segunda-feira, 3 de junho de 2024

 





 

PARA QUE SERVE O TALABARTE DE POSICIONAMENTO?

 



O Talabarte de Posicionamento é um importante item de segurança utilizado em Trabalho em Altura. Em conjunto com outros itens, se torna indispensável para evitar a queda do trabalhador que atua acima de dois metros do nível inferior e deve ser fornecido pela empresa.

Atualmente, existem diversos modelos diferentes no mercado, o que implica em muitas dúvidas e inseguranças no momento da compra ou da utilização. Lembrando que o uso de um equipamento errado pode acarretar em problemas sérios para aquele trabalhador.

Por isso, toda a atenção é necessária neste momento. Entender para que serve o talabarte de posicionamento é primordial para a segurança do trabalho e neste artigo iremos falar bastante sobre o tema. Então se essa é a sua dúvida, fique de olho!

No artigo de hoje, abordaremos o que é o talabarte, para que serve e muito mais. Será que ele é considerado um EPI? Tenha uma boa leitura.

 

O que é o Talabarte de Posicionamento?

Como o próprio nome já indica, o talabarte de posicionamento serve para que o profissional consiga se posicionar corretamente durante suas atividades para ter suas duas mãos livres. Isso possibilita que ele esteja seguro e possa desenvolver o seu trabalho em altura.

Mas antes de falarmos mais sobre este produto em específico, precisamos entender melhor sobre os talabartes no geral. Este equipamento é utilizado em conexão ao cinto paraquedista, que conecta o usuário ao ponto de ancoragem e o travaquedas. 

O talabarte de posicionamento não é considerado um EPI, unicamente porque não possui Certificado de Aprovação - CA.

No entanto, é um item obrigatório como todos os EPI’s, e também deve ser fornecido gratuitamente pelo empregador aos funcionários.

Existem diversos tipos no mercado, dentre eles o talabarte de posicionamento.

 

Veja abaixo os modelos existentes e suas características:

 

Talabarte Duplo

O talabarte duplo, por sua vez, contém duas alças, formando um Y. Funciona como o modelo anterior, mas permite ancoragem dupla em pontos alternados. Dessa forma, os usuários podem se mover horizontal e verticalmente com mais facilidade.

A forma em “Y” proporciona maior segurança ao trabalhador durante as atividades de propulsão vertical ou horizontal. Através das duas alças, o usuário pode superar obstáculos, evitando o risco de queda enquanto está em conexão com o sistema de ancoragem 

 

Talabarte de Posicionamento

Por último, e não menos importante, está o talabarte de posicionamento, que estamos vendo neste artigo. Este modelo por si só não impede quedas, e por isso deve ser utilizado em conjunto com outro talabarte. No entanto, também possui suas vantagens.

Este modelo é ideal para aqueles trabalhadores que precisam de um bom posicionamento, seguro e prático, que permita que eles fiquem com as duas mãos livres para realizar a atividade pretendida com conforto. 

 

Talabarte x Travaquedas

Enquanto o talabarte é o item que faz a conexão entre o cinto de segurança e o ponto de ancoragem, podemos dizer que o travaquedas é um item mecânico de travamento. Ou seja, tem como principal missão reter uma queda caso isso ocorra. 

Geralmente utilizado para trabalhos que exijam o uso de andaimes ou escadas; serviços de limpeza; pintura e manutenção de fachadas de edifícios; torres de informação; coberturas; e entre várias outras atividades que envolvem a suspensão de funcionários.

Portanto, um travaquedas é um acessório de segurança que pode ser fixado na corda ou no cabo de aço. Ele deve ser preso a uma linha de vida e, sempre que for atingido, é ativado para impedir automaticamente que o usuário se mova e/ou caia.

 

Tipos de Travaquedas

Travaquedas deslizante: O dispositivo antiqueda deslizante é um modelo que deve ser fixado a uma linha de vida, seja corda ou arame, e deve ser colocado verticalmente. O movimento de deslocamento do trabalhador será realizado na linha de ancoragem, seja um modelo rígido ou um modelo flexível.

Cabos de ancoragem rígidos são cabos de ancoragem constituídos por trilhos de aço ou cabos de aço. O cabo de ancoragem flexível pode ser feito de corda ou cabo de aço feito de material sintético.

Portanto, os travaquedas deslizantes são os modelos normalmente usados ​​para andaimes ou cadeiras suspensas; escadas de marinheiro; ou em qualquer lugar onde seja necessário acesso a escadas e acima de 2m do solo.

Travaquedas retrátil: Os travaquedas retráteis são modelos que geralmente consistem em cabos de aço ou poliéster. O dispositivo é retraído ou estendido por meio de uma mola, e será acionado quando necessário de acordo com o movimento vertical do funcionário.

O sistema inicia da mesma forma: quando é submetido a um choque, como uma queda, o produto começa a funcionar. Desta forma, o movimento de queda do usuário é interrompido, evitando um acidente potencialmente fatal.

Portanto, o travaquedas telescópico é indicado para operações que envolvam movimentação vertical ou horizontal acima de 2m do solo; atividades com carrinhos; carga e descarga de caminhões; etc.

 

Qual a importância e como utilizar o Talabarte de Posicionamento?

O talabarte é um recurso essencial no trabalho em altura e, assim como os equipamentos de proteção individual, como o cinto de segurança, garante a proteção contra acidentes de trabalho causados ​​por quedas ou posicionamento inadequado. Por exemplo, as atividades subterrâneas ou em andaimes, telhados e torres, têm este risco associado.

Portanto, sua importância está na manutenção da integridade física dos trabalhadores. Assim, além de pagar indenizações ou multas pelo descumprimento das regras, os empregadores evitam a perda de produtividade. 

O produto deve ser fixado acima do ponto de conexão das costas ou tórax, para que a distância de queda livre seja menor, proporcionando maior segurança e conforto ao trabalhador. No caso do talabarte de posicionamento, a ancoragem deve ser feita para que o trabalhador tenha a posição mais confortável para realizar suas atividades.

Além disso, o ponto de fixação do talabarte deve ser escolhido com cuidado ele deve ser capaz de suportar a tração necessária em caso de queda. Por fim, trabalhadores e empresas devem estar sempre atentos à qualidade da trava e sempre utilizar todos os itens de segurança necessários para a segurança do trabalho.

 

 

 

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COMO FUNCIONA A CADEIRA SUSPENSA PARA O TRABALHO EM ALTURA?

 



A cadeira suspensa para o trabalho em altura é um equipamento fundamental para a rotina de muitos trabalhadores que atuam em diferentes áreas. Isso porque, utilizada em conjunto com os EPI’s, ela oferece não somente proteção, como também conforto.

Como você já deve estar cansado de saber, todo trabalho em altura é uma atividade arriscada para o trabalhador, que precisa fazer uso de uma série de equipamentos para sua segurança. No entanto, os acidentes ainda são numerosos ano após ano.

Seja pela utilização dos equipamentos errados, produtos de má qualidade, ou mesmo por uma falta de responsabilidade (do empregador ou do trabalhador), está ainda é considerada a atividade com maior número de registros de acidentes de trabalho no Brasil. 

Por isso, toda informação é bem-vinda e deve ser repassada. Através de DDS ou nos treinamentos oferecidos à equipe, você poderá utilizar este conteúdo sobre a cadeira suspensa para o Trabalho em Altura para compartilhar com sua equipe.

 

 

NR 35 e o Trabalho em Altura

Todo trabalho em altura envolve riscos. Além de obter os equipamentos de segurança necessários, os usuários também devem entender por que o EPI é usado, quais riscos ele protegerá e como executar adequadamente as tarefas diárias para evitar ameaças à segurança e à saúde do trabalhador.

Qualquer atividade realizada acima de 2,00 m do nível inferior é considerada trabalho em altura se houver risco de queda. Isso significa que sempre que a empresa necessitar deste tipo de atividade, deverá cumprir rigorosamente a NR 35.

Lembre-se, é dever da empresa garantir a segurança do trabalho. Especialmente na conscientização sobre prevenção de acidentes e fornecimento de EPI e EPC necessários, como a cadeira suspensa para o Trabalho em Altura, por exemplo. 

Os empregadores também são responsáveis ​​por promover programas de treinamento para os funcionários, além de adotar todo um Sistema de Proteção Contra Quedas. 

 

 

Este sistema deverá:

·       ser adequado à atividade a ser realizada;

·       conter os equipamentos de acordo com uma Análise de Risco ampla; 

·       ser determinado por um trabalhador especializado em segurança do trabalho; 

·       ser resistente a ponto de suportar a força máxima aplicável prevista em queda; 

·       fabricado seguindo as normas técnicas nacionais ou internacionais (quando houver);  

·       ter todos os seus elementos compatíveis e submetidos a uma inspeção severa.

 

Importante ressaltar que este sistema deverá conter tanto um Sistema de Proteção Coletiva Contra QuedasSPCQ; quanto o Sistema de Proteção Coletiva Contra QuedasSPCQ.

Segundo a Norma Regulamentadora, o SPIQ é constituído dos seguintes elementos: um sistema de ancoragem; um elemento de ligação; e a série de equipamentos de proteção individual necessários para a proteção. Os equipamentos do SPCQ não constam discriminados na NR 35.

 



Equipamentos para Trabalho em Altura

Como você viu acima, para que haja segurança no trabalho em altura é necessário que a empresa realize um Sistema de Proteção Contra Quedas – individual e coletivo. Nestes sistemas deverão conter diversos tipos de equipamentos utilizados para a proteção.

Como o risco de queda não pode ser eliminado por completo, é feita a utilização destes equipamentos a fim de amenizar o agente. Por isso, estes produtos devem ser escolhidos com a maior cautela e responsabilidade. Vamos ver abaixo quais os principais tipos. 

 

EPI’s para Trabalho em Altura

Sabemos que os EPI’s são vitais na vida dos trabalhadores. Trabalhar em altura não é exceção! A aquisição de Equipamentos de Proteção Individual deve ser feita pelo empregador, além dos acessórios necessários para cada atividade específica e do sistema de ancoragem projetado para evitar quedas em altura.

Além disso, o empregador também é responsável por inspecionar regularmente os equipamentos que serão utilizados. Tudo isso para garantir que os EPI’s e demais sistemas de segurança estejam 100% instalados para garantir a proteção do usuário.

Os sistemas de ancoragem devem ser definidos por uma análise de risco. Tal como acontece com os equipamentos de proteção individual e coletiva, e todas as demais medidas necessárias para proteger os trabalhadores dos riscos existentes na atividade.

 


Abaixo, listamos os principais EPI’s utilizados para o trabalho em altura!

·       Cinto de Segurança;

·       Capacete de Segurança com Jugular;

·       Óculos de Proteção;

·       Botinas de Segurança;

·       Luvas de Proteção;

·       Respirador.

 

Lembrando que estes EPI’s são os mais comuns utilizados nesta atividade, no entanto, a lista completa e verdadeira de equipamentos irá depender da Análise de Riscos que é feita com o PGR. O mesmo vale para os EPC’s que veremos abaixo. 

 

 

EPC’s outros itens para Trabalho em Altura

Diferentemente dos EPI’s, quando em uso, os EPC’s podem oferecer proteção a mais de um trabalhador. São complementares aos EPI’s, ou seja, um não substitui o outro. É aqui que entra a cadeira suspensa para trabalho em altura, por exemplo.

 

Veja abaixo uma lista dos EPC’s mais comuns de serem encontrados nessas ocasiões, além de outros itens que não entram nessa classificação, mas ainda assim são importantes:

·       Cadeira Suspensa para o Trabalho em Altura; 

·       Conectores;

·       Cordas;

·       Escadas;

·       Polia;

·       Talabarte de Segurança: Y e Simples;

·       Trava Queda;

·       Trava Queda Retrátil.

 

Da mesma forma que mencionamos acima, frisamos: esta não é uma lista definitiva de equipamentos ou itens de segurança para o trabalhador em altura. É apenas uma lista com os produtos mais comuns. 

 

Cadeira Suspensa para o Trabalho em Altura

A cadeira suspensa para o trabalho em altura é um equipamento simples, mas ao mesmo tempo atende a todos os requisitos estabelecidos nas normas regulamentadoras. Oferece ao usuário muito conforto e segurança para realizar suas atividades no trabalho em altura.

Este produto foi projetado para permitir que os profissionais realizem atividades a uma distância de mais de 2 metros do solo. Entre essas atividades, podemos incluir a pintura de exteriores de edifícios, limpeza de janelas, reparo de estruturas elevadas, limpeza de fachadas, e muitas outras atividades semelhantes.

É preciso sempre que o trabalhador necessite ficar suspenso pela parte externa de uma estrutura para realizar algum tipo de atividade, e que não seja possível a colocação de um andaime. Ao utilizar a cadeira suspensa para o trabalho em altura, o profissional poderá realizar sua tarefa bem sentado e protegido.

Claro que, além da cadeirinha, será necessário uma série de outros EPI’s, EPC’s e itens de proteção que vimos acima. O conjunto dos produtos, mais o conhecimento e a responsabilidade do trabalhador, é que irão fornecer a ele a segurança necessária. 

 

NR 18

Se tratando da cadeira suspensa para o trabalho em altura, a NR 18 tem informações cruciais para o empregador e o trabalhador entenderem melhor a determinação. Essa é a NR responsável pelas Condições de Segurança do Trabalho na Indústria da Construção.

Segundo o item 18.12.43, sempre que não for possível ou viável a instalação de um andaime ou plataforma de trabalho, será permitida a utilização da cadeirinha, desde que a mesma contenha gravada em sua estrutura a razão social do fabricante/importador, o CNPJ e o número de identificação.

 

Além disso, este produto deverá: 

·       ser sustentada por meio de cabo de aço ou cabo de fibra sintética;

·       compor um sistema com dispositivos de subida e descida, que contenham uma  dupla trava de segurança (isso quando a sustentação for através de cabo de aço);

·       possuir sistema dotado com dispositivo de descida com dupla trava de segurança, (quando a sustentação for através de cabo de fibra sintética);

·       conter o cinto de segurança para fixar o trabalhador na cadeira suspensa.


Lembrando que, assim como qualquer outro Equipamento de Proteção, a Cadeira Suspensa para Trabalho em Altura deve obrigatoriamente atender aos requisitos, métodos de ensaios, marcação, manual de instrução e embalagem segundo as normas técnicas vigentes.

 

 



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