terça-feira, 9 de janeiro de 2024

 




 

PROFISSIONAIS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA

 


A movimentação de cargas é uma atividade essencial na economia. E os profissionais da SST devem estar sempre atentos para fazer a gestão apropriada da NR-11. Neste artigo, explicaremos quem são os profissionais de movimentação de carga, o que fazem e quais equipamentos operam, entre outros. Como dito acima, essa é uma atividade primordial na […]

A movimentação de cargas é uma atividade essencial na economia. E os profissionais da SST devem estar sempre atentos para fazer a gestão apropriada da NR-11. Neste artigo, explicaremos quem são os profissionais de movimentação de carga, o que fazem e quais equipamentos operam, entre outros.

Como dito acima, essa é uma atividade primordial na cadeia produtiva. Porém, também é uma atividade que representa muitos perigos. Então, o operador de equipamentos precisa ter um conhecimento do manuseio seguros dessas ferramentas, dos veículos, dos acessórios e tudo o que envolve a operação. Lembrando que estamos falando de operadores de guindastes, empilhadeiras, plataformas elevatórias, pontes rolantes, etc. Esses profissionais precisam saber avaliar as condições de funcionamento dos equipamentos que serão utilizados (isso deve ser feito antes do início do trabalho). É necessário conhecer em profundidade os painéis de controle, ter domínio e visão da área onde será feita o transporte de cargas, para que tudo ocorra da forma mais segura possível.

Desta forma, fica evidente que a NR-11 traz os requisitos mínimos para que esse profissional possa operar os equipamentos com segurança.

 

Alguns exemplos de operadores típicos que envolvem essa norma, são:

Operador de Docagem – esse profissional tem a função de controlar as atividades tem a função de controlar as ancoragens de embarcações em diques para que recebem manutenção, pintura, limpeza, reparos, etc. Então, esse profissional prepara as amarras das embarcações nos diques, permitindo que fique bem assentado, controla o registro do nível de água, faz orientação de manobras de escoamento de água, facilita as manobras de atracação, fazendo cálculos dos pontos de referência.

Operador de Guindaste – é o profissional que cuida do controle do direcionamento de um guindaste, em trabalhos de mobilidade, de movimento e de manuseio de grandes cargas. Esse profissional opera o equipamento dentro da cabine suspensa dentro do próprio veículo, geralmente obedecendo as orientações de outro profissional, chamado de sinaleiro. Eles se comunicam por meio de rádio e sinais. Os guindastes são muito usados em indústrias como construção civil, portos, aeroportos, terminais de transportes e qualquer situação que envolva mover grandes cargas. E para fazer esse curso, o profissional precisa fazer um curso de qualificação específico para essa função. Com esse curso, ele adquire conhecimento técnico, tornando-se capaz de identificar os componentes do equipamento, obtendo domínio dos movimentos, das sinalizações dos comandos, das normas de segurança do trabalho referente à operação que faz, etc. E além dessa formação técnica, é esperado que esse profissional também tenha algumas habilidades emocionais, como autocontrole, coordenação motora, disciplina e responsabilidade para poder usar o equipamento dentro do que é exigido.

Rigger Sinaleiro – é o profissional que auxilia no trabalho de movimentação de carga, orientando o operador do guindaste com sinais manuais padronizados ou também usando rádio. Ele pode controlar alguns parâmetros importantes como peso, condições de amarração de carga, obedecendo ao Plano de Rigger.  Um profissional envolvido na movimentação de carga sempre será chamado de Rigger, mas hoje em dia é mais utilizado para o profissional que faz a utilização. Por isso é chamado de Rigger Sinaleiro. Ele precisa ter algumas atribuições, como por exemplo, se posicionar em um local favorável, de modo que o operador de guindaste consiga ver os sinais, ele também precisa estar posicionado de modo a ter uma visão completa da carga que está sendo movimentada. Vale lembrar que ele pode, inclusive, orientar o operador do guindaste quando não estiver tendo uma visão plena da carga que está sendo movimentada. Ele vai autorizar a movimentação da carga e também interromper caso perceba alguma coisa errada na situação ou se operador perder contato com ele.

Operador de Empilhadeira – o profissional que conduz a empilhadeira, realizando essas tarefas de movimentação, geralmente dentro de depósitos, armazéns e centros de distribuição. Essa profissão é regulamentada pelo Ministério da Economia e Secretaria, mas é possível que no futuro volte a ser do Ministério do Trabalho. Assim como as outras, é necessário para o exercício dessa função, o operador tenha uma qualificação técnica específica, sendo treinado para o manejo deste veículo, além de ter todo o conhecimento teórico relevante. Esse trabalho deve ser realizado por pessoas que tenham destreza e perícia. Também é necessário que tenham conhecimento sobre os tipos de carga e as técnicas de movimentação, sem falar de todo treinamento teórico e prático envolvido. É fundamental que tenha 18 anos ou mais e alguns definem que precisam ter a carteira nacional de habilitação, mas não é uma regra. Esse operador também precisa ter uma boa percepção visual e auditiva, além de ter as emoções apropriadas para a função.

Operador de Guincho – responsável pela movimentação do guincho, muito usado também na movimentação e elevação de cargas.

Operador de Ponte Rolante – é o profissional que vai operar a ponte rolante no transporte de cargas também, ajustando os comandos, os acessórios da ponte, etc.

 

 

 

 

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INVENTÁRIO DE MÁQUINAS DA NR-12

 


O inventário de máquinas é uma ferramenta essencial para a boa gestão da SST. Agora, como fazer de um jeito prático?

Um inventário nada mais é do que um levantamento de todas as máquinas em uma empresa, com informações: código, tipo, local onde fica, dentre outras.

Comece imaginando a seguinte situação: uma norma regulamentadora dizia que a empresa era obrigada a cumprir determinado requisito. Então essa NR é revisada, e a tal obrigação desaparece.

 

O que você faz?

Opção a) para de fazer imediatamente.

Opção b) continua fazendo do jeito que sempre fez.

Opção c) continua fazendo, mas de um jeito mais simples.

 

Foi isso que aconteceu com o inventário de máquinas na NR-12 Máquinas e equipamentos.

A NR-12 é o regulamento técnico que estabelece as normas de segurança para máquinas e equipamentos. O objetivo deste regulamento é minimizar os riscos de acidentes e doenças ocupacionais decorrentes do uso inadequado desses equipamentos.

 

Vejamos o que a NR-12 anterior falava sobre inventário de máquinas.

 

Como era a NR-12 em 2010?

Na NR-12, se você procurasse as exigências existentes, encontraria o seguinte:

 

12.153. O empregador deve manter inventário atualizado das máquinas e equipamentos com identificação por tipo, capacidade, sistemas de segurança e localização em planta baixa, elaborado por profissional qualificado ou legalmente habilitado.

12.153.1. As informações do inventário devem subsidiar as ações de gestão para aplicação desta Norma. 12.154. Toda a documentação referida nesta norma, inclusive o inventário previsto no item 12.153, deve ficar disponível para o SESMT, CIPA ou Comissão Interna de Prevenção de Acidentes na Mineração – CIPAMIN, sindicatos representantes da categoria profissional e fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego. ”

 

NR-12, versão 2010

Todo esse trecho acima, que está na versão 2010 da NR-12, foi eliminado. O trecho trazia a obrigatoriedade do inventário, com a necessidade de se ter uma planta baixa indicando onde estavam as máquinas e outras exigências.

 

A NR-12 versão 2019 não fala de inventário de máquinas

 

Isso quer dizer que não precisa mais fazer?

Não é obrigado a fazer, mas… como você, Profissional SST, vai fazer a Gestão da NR-12 sem nem saber quais as máquinas têm na empresa?

Então, o inventário é o primeiro passo da Gestão da NR-12, para que você saiba quais máquinas a empresa tem e onde elas estão.

 

Como fazer esse inventário?

Se antes a NR-12 dizia como deveria ser o inventário, agora cada empresa pode fazer o inventário como achar melhor!!! Claro que, para que esse inventário ajude, sendo bem feito e detalhado, pode ajudar muito a SST e outras áreas da empresa.

 

Modelo de inventário de máquinas que atende a NR-12

 

Se o inventário tiver uma planta baixa ajuda, tudo bem. Se uma simples planilha Excel resolve, tudo bem. Faça do jeito que achar melhor, mas faça o inventário de máquinas.

 

Entenda como é o inventário

Um inventário de máquinas nada mais é do que um banco de dados, onde você inclui as informações sobre cada máquina, mas você deve organizar essas informações. Quando são poucas máquinas, é bem fácil de achar onde fica cada uma, qual o modelo, função, fabricante, manuais e informações úteis. Agora, se são muitas, quanto mais organização, melhor.

A ideia da planta baixa também é algo para ajudar. Pense em você com vinte máquinas iguais em um mesmo salão da empresa. Você pode inserir um código para identificar cada uma, mas não é bem mais produtivo ir direto à máquina se a mesma for identificada em planta também, ao invés de ler cada um dos selos de patrimônio?

 

Dicas sobre inventário de máquinas

Fazer esse inventário de máquinas pode ser trabalhoso, mas separei algumas dicas para você que vão ajudá-lo e muito! Confira:

 

Planta baixa para o inventário de máquinas?

Nem sempre você precisa desenhar uma planta baixa para fazer o inventário de máquinas. No Projeto de Prevenção Contra Incêndio - PrPCI ou Plano de Prevenção Contra Incêndio - PPCI, o layout das máquinas é desenhado porque precisa descrever a rota de fuga. Usando essa planta, você pode localizar as máquinas por pontos ou polígonos, escrevendo em arquivo digital (.pdf) ou até mesmo nas pranchas de papel, como ficar melhor para você, lembrando que papel é difícil de atualizar e arquivo digital precisa de cuidado para não ser perdido.

 

Inventário de máquinas no Excel

Como já referi acima, é perfeitamente possível fazer o inventário de máquinas no Excel. A princípio, o Excel foi feito para fazer cálculos, não para ser banco de dados, que é a função do Access no Microsoft Office. Se a empresa tem poucas máquinas, pode fazer, senão procure dividir as planilhas em mais de um arquivo, pois existe a chance de o arquivo ser corrompido. Uma dica valiosa é usar esse banco de dados em nuvem: caso aconteça algo estranho, você pode recuperar versões anteriores e não perder todo o seu trabalho.

 

Bancos de dados mais avançados

Pode ser útil, se você quiser aprender ou já tiver feito algum curso, não fazer seu inventário de máquinas em Excel, mas usando ferramentas de bancos de dados. Existem algumas gratuitas, com programas para gerenciar, ou você pode mexer com programação em Python, usando banco de dados do tipo SQL ou pandas dataframe. Em um cursinho de programação, você pode aprender e usar esses recursos para isso e outras vantagens no dia-a-dia.

 

Onde obter informações para fazer o inventário de máquinas?

Nem sempre eu preciso levantar tudo do inventário de máquinas com a área de segurança do trabalho. Algumas empresas têm setores de patrimônio ou de manutenção geral, que podem ser chamados de “facilities management” (que é um nome em inglês para essa área de gerenciamento de ativos). Se você trocar figurinhas com esse pessoal, pode ser que só precise do acesso compartilhado e esses dados de inventário já existam, ou que você só precise complementar com o que for útil para SST.

 

Faça seu inventário de máquinas

Vimos que o inventário de máquinas é importante e várias dicas para você fazer esse inventário dentro da empresa. A forma com que você faz é livre, mas existem recursos ou formas mais inteligentes de fazer, usando outros programas de computador ou conversando com outros setores da empresa.

 





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