quarta-feira, 12 de julho de 2023

 






 

RUÍDO

CONHEÇA OS DANOS QUE CAUSA À SAÚDE

 


Pode ser tentador pensar que o ruído não é um sério problema de saúde, afinal, é apenas ruído. Não vai nos matar…certo? Bem, talvez.

O ruído está presente em nossas vidas diariamente e para muitas pessoas este se faz presente 24 horas por dia, sete dias por semana. É o caso de pessoas que moram próximas à aeroportos, vias de trafego constante e intenso, independente de dia e horário, etc.

O que a maioria das pessoas não sabem é que, dependendo de sua intensidade e tempo de exposição, são prejudicais à saúde e podem provocar doenças graves, como as cardiovasculares, por exemplo.

 

Mas afinal, o que é ruído?

 



Uma definição aceitável é que ruído é qualquer som indesejável, desagradável e que perturba, tanto de forma física como de forma psicológica àquele que o ouve.

Varia na sua composição naquilo que se refere à frequência, intensidade e duração.

Podemos conceituá-lo como som ou a mistura de sons que são capazes de causar danos à saúde de quem o percebe.

Ou seja, é um som ou um conjunto de sons desagradáveis ao ouvido dos indivíduos.

 

O ruído pode ser produzido por muitas fontes, como por exemplo:

·       Motor em funcionamento;

·       Máquina em funcionamento;

·       Turbina de avião;

·       Buzina;

·       Alarme, etc.

·       Tipos de ruído

·       Basicamente há três tipos de ruído e estes são:

·       Intermitente;

·       Contínuo e;

·       Impacto.

 

Diferença entre os tipos de ruído

 



Segundo a NR 15 Anexo I, 

 

“entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente, para os fins de aplicação de Limites de Tolerância, o ruído que não seja de impacto”.

 

Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB) com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação “A” e circuito de resposta lenta (SLOW). As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

 

“Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder os limites de tolerância fixados no Quadro deste anexo”,

 

conforme imagem abaixo:

 



Ruído contínuo é o produzido continuamente. Pode ser causado por máquinas que funcionam de forma ininterruptas (sem parar) durante toda uma jornada de trabalho.

Ruído intermitente é um nível de ruído que aumenta e diminui rapidamente. Para exemplificar podemos citar a passagem de um metro ou trem.

Outro exemplo é o trabalhador que faz uso de alguma máquina ruidosa durante alguns períodos de sua jornada de trabalho.

 

Ruído de impacto, segundo anexo II da NR 15 

 

“é aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo”.

 

Podemos citar como exemplo de ruído de impacto, aquele provocado por bate estacas, pois o ruído da batida é inferior a 1 (um) segundo e o intervalo entre uma batida e outra é superior a 1 (um) segundo.

Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor de nível de pressão sonora operando no circuito linear e circuito de resposta para impacto. As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

O limite de tolerância para ruído de impacto será de 130 dB (linear). Nos intervalos entre os picos, o ruído existente deverá ser avaliado como ruído contínuo.

Em caso de não se dispor de medidor do nível de pressão sonora com circuito de resposta para impacto, será válida a leitura feita no circuito de resposta rápida (FAST) e circuito de compensação “C”.

Neste caso, o limite de tolerância será de 120 dB (C).

 

Quando o som passa a ser prejudicial à saúde?

 



O som deixa de ser considerado som quando este se torna desagradável. A partir daí este passa a ser considerado ruído e é prejudicial à saúde.

Especialistas dizem que o som acima de 80 decibéis – dB (que é a unidade utilizada para medir a intensidade de um som), já é prejudicial.

O anexo I da NR 15, que trata dos limites de tolerância e tempo de exposição do trabalhador ao ruído contínuo ou intermitente, diz que para uma jornada de trabalho de 8 horas, o nível de ruído não pode exceder 85 decibéis – dB.

Se o trabalhador estiver exposto a níveis de ruído superior a 85 decibéis – dB, o tempo de exposição deve ser reduzido, conforme mostra a imagem do anexo I da NR 15, acima.

 

Exame audiômetro

 

O exame audiômetro é utilizado para identificar possíveis perdas auditivas antes do trabalhador ser contratado, durante o período dede seu contrato com empregador e após o trabalhador se desligar da empresa.

 



O exame audiômetro deve ser realizado antes da contratação do empregado (Exame Admissional), seis meses após contrato de trabalho e na sequência a cada 12 meses ou conforme definido no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO pelo médico coordenador (Exame Periódico) e no término do contrato de trabalho (Exame demissional)

O exame de audiometria é benéfico tanto para a empresa quanto para o empregado, pois identifica no ato da contratação do empregado se este apresenta perdas auditivas ou se está apresentando perda após contrato de trabalho, possibilitando medidas preventivas.

 

Danos provocados a saúde

 

Alguns efeitos negativos para os seres humanos, provocados pelo ruído são:

·       Estresse;

·       Depressão;

·       Insônia;

·       Agressividade;

·       Perda de atenção;

·       Perda de memória;

·       Dor de cabeça;

·       Cansaço;

·       Gastrite;

·       Problemas cardiovasculares;

·       Queda de rendimento no trabalho;

·       Zumbido;

·       Perda de audição temporária ou permanente;

·       Surdez;

·       Impotência sexual, etc.

 

Como se proteger?

 



·       Em local de trabalho ruidoso devemos utilizar protetores auditivos, que podem ser do tipo pulg de inserção ou tipo concha/abafador;

·       Seguir as orientações do empregador quanto a guarda, conservação e uso do Equipamento de Proteção Individual – EPI;

·       Escutar música no aparelho portátil com um volume baixo e não o utilizar por um período muito longo;

·       Evitar ficar perto das caixas acústicas de shows e casas noturnas e etc.

 

Lembre-se que você é a pessoa com maior responsabilidade pela sua segurança e saúde. Portando, faça sua pate! Cuide-se!

 

 

 

 

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SEGURANÇA NO LOCAL DE TRABALHO NÃO DEVE SER PRIORIDADE

 

 

É comum ouvirmos ou lermos em cartazes que segurança no local de trabalho é uma prioridade, mas, em sua opinião, está certo tratarmos o assunto como uma prioridade, ou você considera que não deveríamos tratar como tal?

Se você for como a maioria das pessoas, sua resposta certamente será que devemos considerá-la como uma prioridade sim.

E nesse artigo, eu lhe digo que segurança do trabalho não deve ser tratada como prioridade.

Continue lendo e saiba os motivos pelos quais não devemos priorizar a segurança no local de trabalho.

 

Porque a segurança no local de trabalho não deve ser prioridade?

 



Não é que a segurança não seja importante, mas pensar na segurança como uma prioridade é a abordagem errada. Em vez priorizá-la, devemos valorizá-la.

 

Para entender o porquê, precisamos entender a diferença entre valor prioridade.

 

Prioridade está definido no Dicionário Aurélio como: “condição do que está em primeiro lugar em importância, urgência, necessidade, premência etc”.

Quando aplicadas ao local de trabalho, as prioridades variam frequentemente, e o que é prioridade hoje, deixa de ser amanhã ou até mesmo após algumas horas.

Em um dia, a prioridade pode ser concluir uma fase específica de uma tarefa, enquanto no dia seguinte pode ser fazer o pedido de suprimentos para o próximo serviço.

Valor definição pelo Dicionário Aurélio: “fundamentos éticos que norteiam o comportamento humano”.

O conjunto de valores de uma pessoa substitui qualquer situação específica, independentemente da hora ou do lugar.

Se alguém valoriza tratar os outros com respeito, é provável que o faça em casa, no trabalho ou em qualquer outro lugar.

Para essa pessoa, o respeito é um padrão pelo qual ela vive cada momento de sua vida, portanto, é muito improvável que mude devido às circunstâncias.

No trabalho não é diferente. Se você dá valor à segurança do trabalho, jamais deixará de usar os EPI – Equipamentos de Proteção Individual, independentemente do tipo de serviço e quanto tempo levará para concluí-lo.

Se for prioridade, vai haver situações em que usar o EPI não será prioritário, pois fazer uso do mesmo, dependendo do tipo de EPI, pode ser mais demorado vesti-lo do que executar a tarefa.

Se a segurança no local de trabalho for um valor central, você não deixará de fazer uma análise de risco da atividade, mesmo que a execução desta leve cinco minutos.

Ao contrário, se for prioridade, deixará de fazer em algumas condições ou situações.

Dar valor é colocá-la em prática, independentemente da situação e das condições.

 

Valor vs. Prioridade

 



Se você pensa na segurança como uma prioridade, você pensa nisso como mais importante do que outros fatores, mas isso varia conforme a situação e condições, portanto, prioridade é algo relativo.

Se você pensa na segurança como um valor central, você pensa nisso como um princípio orientador por trás de tudo o que você faz.

A segurança como prioridade trata a segurança como outro item da lista de tarefas pendentes, embora seja um item importante.

A segurança no local de trabalho como um valor fundamental trata a segurança como o item mais importante.

Mais do que isso, a segurança é o ponto em comum por trás de cada escolha e ação.

Pense desta forma, nossas prioridades mudam dependendo da situação, mas nossos valores centrais geralmente não.

Assim, se os resultados de segurança forem ruins, ela se tornará uma prioridade mais alta e se os resultados melhorarem, sua prioridade diminui.

Embora esse ponto filosófico básico seja legítimo, a medida real do sucesso está em como ele é implementado.

Em muitas organizações, tudo o que muda são as palavras. As práticas básicas de segurança no local de trabalho permanecem virtualmente inalteradas e a lacuna entre o que os líderes dizem e fazem aumenta.

Essa lacuna cada vez maior realmente prejudica a segurança. Isso demonstra falta de sinceridade e duplicidade. A segurança é falada, mas não praticada.

É fundamental que os líderes demonstrem o que pregam aos trabalhadores. Se você vai dizer que segurança é um valor, certifique-se de planejar estrategicamente como irá demonstrá-lo.

 

Como tornar segurança no local de trabalho em uma cultura?

 



As culturas de segurança bem-sucedidas têm várias coisas em comum.

Elas têm procedimentos bem escritos e fáceis de entender e seguir em todos os níveis da organização.

Elas têm uma liderança que interage com os funcionários e que resolvem rapidamente os perigos identificados.

E, por último, em uma boa cultura de segurança no local de trabalho, a segurança não é gerenciada de uma lesão a outra, nem o sucesso da cultura é gerenciado pelas taxas de lesões.

A chave é pensar na segurança da maneira certa, não como uma prioridade, mas como um valor e ter atividades e discussões significativas sobre segurança no local de trabalho o tempo todo, não apenas imediatamente após alguém sofrer um ferimento.

Concentrar-se nas atividades que envolvem a identificação e resolução de perigos, em vez de quantas lesões você já teve, é outra maneira de melhorar a cultura de segurança.

 

Estabelecendo a segurança como um valor fundamental

 



Como você estabelece a segurança como um valor central?

 

A boa notícia é que, se sua empresa tem um programa de segurança bem elaborado, você já está no caminho certo para construir uma boa cultura de segurança.

Mas para trazer seu programa um passo mais perto de pensar na segurança como um valor, você deve estar disposto a capacitar seus funcionários para colocar a si mesmos e sua segurança antes da produção e das vendas.

Isso significa capacitar os funcionários a fazerem as coisas certas e não os penalizar por isso quando o fazem.

 

Outra maneira de estabelecer a segurança como um valor central é vê-la como qualquer outro departamento.

 

·       Vendas;

·       Qualidade;

·       Produção;

·       Engenharia, etc.

 

Todos têm um lugar à mesa e a segurança também deve ter.

Em uma organização com um programa de segurança, a segurança faz parte da conversa tanto quanto qualquer outro departamento.

Isso só será eficaz se você puder fazer com que todos compartilhem a mentalidade de que para a segurança no local de trabalho ser um valor fundamental, ela deve ser incorporada a cada processo, programa e decisão.

 

 



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