quinta-feira, 27 de abril de 2023

 





 

RUÍDO  

CONHEÇA OS DANOS QUE CAUSA À SAÚDE

 

 

Pode ser tentador pensar que o ruído não é um sério problema de saúde, afinal, é apenas ruído. Não vai nos matar…certo? Bem, talvez.

O ruído está presente em nossas vidas diariamente e para muitas pessoas este se faz presente 24 horas por dia, sete dias por semana. É o caso de pessoas que moram próximas à aeroportos, vias de trafego constante e intenso, independente de dia e horário, etc.

O que a maioria das pessoas não sabem é que, dependendo de sua intensidade e tempo de exposição, são prejudicais à saúde e podem provocar doenças graves, como as cardiovasculares, por exemplo.

 

Mas afinal, o que é ruído?

 



Uma definição aceitável é que ruído é qualquer som indesejável, desagradável e que perturba, tanto de forma física como de forma psicológica àquele que o ouve.

Varia na sua composição naquilo que se refere à frequência, intensidade e duração.

Podemos conceituá-lo como som ou a mistura de sons que são capazes de causar danos à saúde de quem o percebe.

Ou seja, é um som ou um conjunto de sons desagradáveis ao ouvido dos indivíduos.

 

O ruído pode ser produzido por muitas fontes, como por exemplo:

 

·       Motor em funcionamento;

·       Máquina em funcionamento;

·       Turbina de avião;

·       Buzina;

·       Alarme, etc.

·       Tipos de ruído

·       Basicamente há três tipos de ruído e estes são:

·       Intermitente;

·       Contínuo e;

·       Impacto.

 

Diferença entre os tipos de ruído

 



Segundo a NR 15 Anexo I, “entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente, para os fins de aplicação de Limites de Tolerância, o ruído que não seja de impacto”.

Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB) com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação “A” e circuito de resposta lenta (SLOW). As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

 

“Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder os limites de tolerância fixados no Quadro deste anexo”, conforme imagem abaixo:

 



Ruído contínuo é o produzido continuamente. Pode ser causado por máquinas que funcionam de forma ininterruptas (sem parar) durante toda uma jornada de trabalho.

Ruído intermitente é um nível de ruído que aumenta e diminui rapidamente. Para exemplificar podemos citar a passagem de um metro ou trem.

Outro exemplo é o trabalhador que faz uso de alguma máquina ruidosa durante alguns períodos de sua jornada de trabalho.

Ruído de impacto, segundo anexo II da NR 15 “é aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo”.

Podemos citar como exemplo de ruído de impacto, aquele provocado por bate estacas, pois o ruído da batida é inferior a 1 (um) segundo e o intervalo entre uma batida e outra é superior a 1 (um) segundo.

Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor de nível de pressão sonora operando no circuito linear e circuito de resposta para impacto. As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

O limite de tolerância para ruído de impacto será de 130 dB (linear). Nos intervalos entre os picos, o ruído existente deverá ser avaliado como ruído contínuo.

Em caso de não se dispor de medidor do nível de pressão sonora com circuito de resposta para impacto, será válida a leitura feita no circuito de resposta rápida (FAST) e circuito de compensação “C”.

Neste caso, o limite de tolerância será de 120 dB(C).

 

Quando o som passa a ser prejudicial à saúde?

 



O som deixa de ser considerado som quando este se torna desagradável. A partir daí este passa a ser considerado ruído e é prejudicial à saúde.

Especialistas dizem que o som acima de 80 decibéis – dB (que é a unidade utilizada para medir a intensidade de um som), já é prejudicial.

O anexo I da NR 15, que trata dos limites de tolerância e tempo de exposição do trabalhador ao ruído contínuo ou intermitente, diz que para uma jornada de trabalho de 8 horas, o nível de ruído não pode exceder 85 decibéis – dB.

Se o trabalhador estiver exposto a níveis de ruído superior a 85 decibéis – dB, o tempo de exposição deve ser reduzido, conforme mostra a imagem do anexo I da NR 15, acima.

 

Exame audiômetro

 

O exame audiômetro é utilizado para identificar possíveis perdas auditivas antes do trabalhador ser contratado, durante o período de seu contrato com empregador e após o trabalhador se desligar da empresa.

 



O exame audiômetro deve ser realizado antes da contratação do empregado (Exame Admissional), seis meses após contrato de trabalho e na sequência a cada 12 meses ou conforme definido no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO pelo médico coordenador (Exame Periódico) e no término do contrato de trabalho (Exame demissional)

O exame de audiometria é benéfico tanto para a empresa quanto para o empregado, pois identifica no ato da contratação do empregado se este apresenta perdas auditivas ou se está apresentando perda após contrato de trabalho, possibilitando medidas preventivas.

 

Danos provocados a saúde

 

Alguns efeitos negativos para os seres humanos, provocados pelo ruído são:

 

·       Estresse;

·       Depressão;

·       Insônia;

·       Agressividade;

·       Perda de atenção;

·       Perda de memória;

·       Dor de cabeça;

·       Cansaço;

·       Gastrite;

·       Problemas cardiovasculares;

·       Queda de rendimento no trabalho;

·       Zumbido;

·       Perda de audição temporária ou permanente;

·       Surdez;

·       Impotência sexual, etc.

 

Como se proteger?

 



·       Em local de trabalho ruidoso devemos utilizar protetores auditivos, que podem ser do tipo pulg de inserção ou tipo concha/abafador;

·       Seguir as orientações do empregador quanto a guarda, conservação e uso do Equipamento de Proteção Individual – EPI;

·       Escutar música no aparelho portátil com um volume baixo e não o utilizar por um período muito longo;

·       Evitar ficar perto das caixas acústicas de shows e casas noturnas e etc.

 

 



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MÁQUINAS PESADAS

11 DICAS DE SEGURANÇA

 

 

Os trabalhos que necessitam do uso de máquinas pesadas para serem executados, devem ter os cuidados relacionados à segurança redobrado.

Um simples descuido durante execução de algum trabalho que envolva o uso de máquinas pesadas pode causar acidentes graves, como fraturas, lacerações, amputações, perda de vida humana, além dos danos materiais e financeiros causados pelo acidente.

É de extrema importância que o operador verifique as condições do equipamento antes de iniciar o trabalho de operação.

 



Este deve conhecer bem o funcionamento da máquina, sua capacidade de carga, elevação, riscos no entorno da atividade, características do terreno onde irá trabalhar e também as características do material a ser transportado, se for o caso, etc.

Este artigo destaca abaixo algumas dicas e cuidados a serem observados para prevenir acidentes do trabalho envolvendo máquinas pesadas.

Continue lendo e saiba mais sobre segurança nos trabalhos com máquinas pesadas.

 

1º – Pontos cegos

 

Os operadores de equipamentos pesados ​​precisam ter 100% de certeza de que ninguém está atrás deles ou em seus pontos cegos ao se mover, mesmo que isso envolva sair da máquina e verificar.

Se a visão for limitada, mantenha um observador em uma posição visível e segura para guiá-lo e direcioná-lo.

Informe sobre os pontos cegos às pessoas que o rodeiam durante o dia de e exija que eles façam contato visual antes de chegar nas proximidades do equipamento.

É de extrema importância que todos que dividem espaço de trabalho com máquinas pesadas, façam uso de coletes de refletivos, facilitando sua visibilidade pelo operador.

 

2º – Comunicação

 



Sempre esteja em constante comunicação com as pessoas que trabalham ao seu redor.

Um rádio bidirecional é a melhor forma de comunicação.

Se essa opção não estiver disponível, use sinais manuais pré-definidos e que seja de conhecimento de todos, facilitando a compreensão e a prevenção.

A comunicação com os operadores deve ser abordada em todas as reuniões de segurança e reforçada pelo superior imediato no local.

 

3º – Cintos de segurança

 

Cintos de segurança não são apenas uma sugestão. Eles podem salvar sua vida.

No caso de o equipamento começar a inclinar ou rolar, o cinto de segurança provavelmente irá mantê-lo vivo.

Se o equipamento começar a inclinar ou rolar, você pode instintivamente ser forçado a pular para fora da cabine. Infelizmente, essa é a pior coisa que você poderia fazer.

O equipamento pode tombar para o outro lado e cair enquanto você faz a sua fuga ou você pode ser pego ou atirado para fora quando ele rola e se machucar seriamente.

Usar o cinto de segurança em equipamentos pesados ​​é tão importante quanto em um veículo a motor em movimento.

Não há desculpa, mas preguiça de não o usar o tempo todo.

Não apenas salvará sua vida em caso de capotamento, mas também o manterá firme em seu assento ao operar em terrenos acidentados, economizando energia e reduzindo a probabilidade de incidentes ou acidentes ao longo dia.

 

4º – Montagem e Desmontagem

 

Nunca entre ou saia do equipamento em movimento ou em operação.

Certifique-se de desligar completamente o equipamento, engatar o freio de estacionamento e liberar qualquer pressão dos controles hidráulicos.

Certifique-se de levar as chaves consigo para evitar qualquer uso não autorizado.

Quedas são algumas das maiores causas de lesões registradas pela OSHA e outros departamentos de segurança.

Isso inclui entrar e sair da cabine de uma máquina.

Uma boa regra é sempre manter três pontos de contato ao entrar ou sair do seu equipamento.

Nunca pule.

Lembre-se de que a regra dos três pontos exige que três ou quatro pontos de contato sejam mantidos com o veículo o tempo todo – duas mãos e um pé, ou ambos os pés e uma mão.

Se degraus houver defeitos nos degraus, faça ou solicite manutenção, pois isso poderá evitar um acidente com uma lesão grave.

 

5º – Esteja ciente do seu entorno

 



Ao operar equipamentos pesados, você deve ter em mente a área em que está trabalhando e os obstáculos que encontrar.

As linhas elétricas aéreas devem ser desenergizadas ou, se isso não for possível, estabelecer barreiras para evitar o contato com elas.

Se cavar, certifique-se de que todos os serviços públicos subterrâneos, como esgoto, água, gás e eletricidade, tenham sido identificados e claramente sinalizados para evitar danificá-los e criar atrasos e mais trabalho.

Sempre que possível, os trabalhadores devem ser mantidos fora das áreas onde o equipamento pesado está em operação.

Os operadores devem estar cientes de seu raio de giro, especialmente ao trabalhar em espaços mais apertados, para evitar atingir outros trabalhadores, espectadores ou outros veículos ou equipamentos nas proximidades.

Ao deixar buracos nos quais os trabalhadores ou o público possam cair, não deixe de criar barreiras e cercas de neve.

 

6º – Bloqueio / etiquetagem

 

De acordo com a OSHA, os empregadores devem treinar e implementar procedimentos para garantir que, antes que qualquer funcionário realize serviços ou manutenção em uma máquina, está seja bloqueada/etiquetada.

Este procedimento se faz necessário para evitar que a inicialização ou liberação inesperada de energia elétrica ou acionamento da máquina ocorra sem prévia autorização.

Avisos de imagem, bloqueios e etiquetas devem ser usados ​​para evitar incidentes.

 

7º – Limites de carga

 



Esteja ciente dos limites de carga de equipamentos variados ao operar máquinas diferentes ao longo do dia.

Dependendo da configuração e tamanho do equipamento, os limites de carga podem mudar drasticamente.

Ao levantar objetos com uma máquina, certifique-se de que as cargas estejam seguras com os acessórios adequados e sempre verifique se estão em boas condições de funcionamento.

Como na maioria das operações de equipamentos, confirme se todos os trabalhadores estão a uma distância segura ao levantar e mover cargas.

 

8º – Conhecendo seus limites

 

A operação de equipamentos pesados pode ser um trabalho estressante em algumas situações, mesmo para um veterano experiente.

Nunca se coloque em uma situação em que não se sinta à vontade, independentemente de suas instruções.

Saia da cabine e olhe em volta se não tiver certeza sobre o trabalho em uma ladeira ou em torno de riscos.

Ficar calmo e alerta durante todo a execução da atividade permitirá que você seja mais produtivo e se traduza em um ambiente de trabalho positivo para as pessoas ao seu redor.

 

9º – Inspeção geral

 



O equipamento deve ser inspecionado pelo menos uma vez ao dia antes de operar.

Isso envolve andar com uma lista de verificação (Check List) pré-desenvolvida de componentes para verificar o bom funcionamento.

Mangueiras hidráulicas, material rodante, níveis de óleo, pontos de tensão, etc., são todas as áreas que precisam ser inspecionadas e relatadas ao departamento de manutenção / segurança antes da partida da máquina.

O simples fato de ter um check list com itens a serem verificados e essa verificação ser realizada previamente à operação, permite que o operador identifique possíveis danos ou falhas nos sistemas da máquina, evitando acidentes com perdas materiais e físicas.

Lembre-se que o check list é apenas uma orientação geral sobre o que deve ser lembrado.

Acidentes podem acontecer, mas a maioria são incidentes evitáveis.

Realizar reuniões regulares de segurança, procedimentos atualizados e treinamento manterá os incidentes baixos e os dias úteis mais eficientes.

 

10º – Utilize apenas equipamentos para o fim a que se destina

 

Cada equipamento foi projetado para realizar uma tarefa específica.

Escavadeiras não são guindastes e carregadeiras de rodas não foram feitas para transportar trabalhadores na concha ou lança ou usadas como um elevador aéreo.

Escolha o equipamento certo para a tarefa e use-o conforme recomendação do fabricante.

Não sobrecarregue o equipamento.

Esteja atento à carga útil ou capacidade de elevação do equipamento. Isso pode exigir um equipamento maior se o que você tem não for suficiente para fazer o trabalho.

Se levantar o material, certifique-se de que o mesmo está bem apoiado e seguro.

Não tente ir muito rápido ao operar equipamentos, especialmente em encostas.

 

11º – Faça uso dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI

 

Ao executar qualquer atividade, não esqueça de usar os Equipamentos de Proteção Individual – EPI.

Certifique-se de usar o EPI de segurança adequado e verificar se o mesmo não está danificado, diminuindo a probabilidade de você se machucar.

Siga estas dicas de segurança ao trabalhar com equipamentos pesados ​​no canteiro de obras para garantir que você continue produtivo e mantenha um local de trabalho sem acidentes

 

 



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