segunda-feira, 4 de setembro de 2023

 





 

CENÁRIOS DE EMERGÊNCIA: SUA EMPRESA ESTÁ PRONTA PARA LIDAR COM ELES?

 


Não existe local nem momento para ocorrer os cenários de emergência. A natureza de uma emergência é imprevisível e pode alterar seu escopo e impacto. Para proteger vidas, meio ambiente e propriedades, é fundamental estar preparado e planejar com antecedência. A forma como uma empresa se prepara para as situações emergenciais pode fazer toda a diferença nos resultados finais.

Dessa forma, é fundamental compreender os riscos, antecipar o que pode dar errado e implementar boas práticas para resolver esses problemas da maneira mais eficaz possível. Pensando nisso, confira neste artigo mais detalhes sobre quais são os cenários de emergência e como sua empresa pode se preparar para lidar com eles da melhor forma possível.

 

Quais são os cenários de emergência que podem surgir no seu negócio?

É crucial ficar de olho no ambiente e nas atividades em andamento para descobrir que tipo de emergência pode ocorrer no trabalho. Entre os mais comuns, podemos citar dois tipos: o primeiro são as emergências laborais, em que a empresa não é completamente afetada e ocorrem por causa do colaborador. Sendo assim, podemos listar casos como, desmaios, amputações, cortes, entre outros.

A segunda são as emergências ambientais, que ocorrem de forma mais ampliada, afetando a empresa e os demais.  Portanto, ela não tem nada a ver com o trabalho, mas sim com o ambiente em que está localizada, como inundações, desabamentos, descargas atmosféricas, incêndios de grande porte, etc. Seja qual for a emergência, ambiental ou laboral, é preciso que a empresa saiba como agir para evitar estragos maiores.

 

Como lidar com cenários de emergência na empresa?

Agora que você já sabe melhor quais são os principais tipos de cenários de emergência, chegou a hora de saber o que fazer para lidar com eles. Assim, você poderá agir de forma mais eficiente e preparada em situações desafiadoras, diminuindo os riscos potenciais ao ocorrer uma emergência.

1. Identifique riscos possíveis

Para entender a melhor maneira de lidar com situações de emergência no local de trabalho, você deve primeiro entender que tipo de cenários adversos podem ocorrer. Com base nesse diagnóstico, você poderá determinar quais ações são necessárias para preparar a organização e a equipe. Nesse sentido, você poderá fazê-lo consultando tanto o mapa de riscos como o PGR (Planejamento de Gestão de Riscos).

 2. Treine colaboradores para momentos de crise

A empresa é responsável pela preparação para eventuais emergências no local de trabalho, nesse sentido, é fundamental investir no treinamento dos funcionários. Com isso, mesmo que o colaborador não seja formado na área de saúde, o conhecimento dos procedimentos de primeiros socorros pode ser uma forma de salvar vidas dos outros colaboradores em momentos emergenciais.

Portanto, é essencial oferecer treinamentos e cursos para a equipe sobre como gerir uma situação emergencial com potencial de risco para a vida, tanto sua quanto do outro. Você pode, por exemplo, mostrá-los sobre como responder a primeiros socorros ou como agir em situações de emergência específicas.

Também é fundamental prepará-los para a evacuação da empresa em caso de acidentes, problemas ou outras adversidades dentro da organização. Por fim, vale ressaltar que segundo a NR 1, no item 1.4.4, é preciso que o colaborador ao fazer parte da empresa, ou caso mude para um cargo de risco, esteja ciente de todas as informações necessárias sobre os procedimentos que devem ser seguidos em situações emergenciais.

3. Desenvolvimento de um plano de ação

Com certeza, uma das melhores maneiras de lidar com emergências é elaborar um plano que leve em consideração as circunstâncias prováveis. O plano de resposta a emergências deve ser um documento escrito que forneça instruções claras sobre o que fazer em cada um dos cenários de emergência definidos.

Todas as condições e interações dos processos devem ser consideradas em uma análise minuciosa na definição dos cenários. O plano deve incluir as etapas de evacuação como se fosse uma crise, e deve ser escrita de forma simples e objetiva, para não gerar dúvidas nos colaboradores ao ler o material.

4. Envolva os líderes

É fundamental que haja líderes e gestores capacitados para lidar com a situação emergencial. Por isso, desenvolver nos líderes a capacidade de reconhecer o que pode dar errado e falar abertamente sobre riscos e situações de emergência é algo essencial.

5. Não esqueça das Normas Regulamentadoras

Por fim, quando o assunto é manter o cuidado de saúde e segurança dos trabalhadores na sua empresa, as Normas Reguladoras possuem diretrizes importantes a serem seguidas. Em se tratando de planos de emergência, vale destacar que isso passou a ser uma exigência das organizações, conforme a NR 01, após uma revisão da norma nos últimos anos.

 

 



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APRENDA COMO E QUANDO DESCARTAR EPI’S DA MANEIRA CORRETA!

 


 

Os EPI’s são instrumentos extremamente importantes e quase indispensáveis quando pensamos em segurança no trabalho. Seu papel na proteção contra agentes contaminantes, exposição a produtos tóxicos e possíveis acidentes faz com que esses equipamentos estejam presentes no dia a dia de muitos profissionais. Mas como fazer os descartes de EPI de maneira adequada?

Como qualquer produto, eles são de uso temporário e, portanto, devem ser descartados quando não forem mais adequados para uso. Aprender como e quando fazer o descarte da maneira correta é fundamental para proteger não apenas os indivíduos que poderiam entrar em contato de maneira inadequada com esse material, mas também para o meio ambiente, evitando a contaminação da água e do solo.

Quer saber mais sobre esse tema tão importante para garantir a segurança dos trabalhadores? Então fica aqui com a gente e confira tudo!

 

O que são EPI’s

Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são materiais que vão ter como função garantir a segurança e a saúde de trabalhadores. Seu uso é muitas vezes indispensável, seja em áreas da saúde, engenharia ou construção civil.

Ao utilizar um EPI, é fundamental seguir as instruções de uso e manutenção fornecidas pelo fabricante. Além disso, é importante trocá-los regularmente para garantir que eles estejam em boas condições e protejam adequadamente o usuário.

 

Alguns exemplos de EPI’s incluem:

Luvas: dependendo do tipo, podem proteger as mãos de materiais abrasivos, tóxicos, de sangue contaminado e também de altas temperaturas.

Protetores Auriculares: ajudam a reduzir os ruídos recebidos pelo ouvido, sendo muito utilizado em locais de trabalho em que há exposição a sons altos e por muito tempo. Seu uso é importante para evitar que ocorra perda gradativa da audição.

Capacetes: muito usado em construção civil, protegem a cabeça do trabalhador contra queda de objetos ou de ferramentas.

Cinturões de segurança: são essenciais para evitar que o trabalhador sofra uma queda quando exposto a um trabalho em altura elevada.

 

Classificação

Os EPI’s são divididos em 3 classes, de acordo com a norma NBR 10004 da ABNT. São elas:

Classe 1 —> são os resíduos perigosos, ou seja, aqueles que podem ser contaminados durante o uso, seja por elementos tóxicos, químicos ou patógenos, como vírus e bactérias. São considerados perigosos por oferecerem risco de contaminarem o meio ambiente e riscos biológicos à população.

Classe 2A —> resíduos considerados não inertes, que apesar de não estarem contaminados, podem reagir com o meio ambiente e causar danos a este.

Classe 2B —> resíduos chamados de inertes, são aqueles que não causam qualquer dano ao meio ambiente ou à sociedade.

 

Quando fazer o descarte

Como foi dito anteriormente, os EPIs são equipamentos temporários. Tão importante quanto frisar a necessidade do seu uso para os trabalhadores, é saber quando fazer o descarte da maneira correta.

 

Expiração do prazo de validade

Alguns EPIs, como máscaras cirúrgicas e luvas, possuem um prazo de validade estabelecido pelo fabricante, que deve ser respeitado para garantir a eficácia e a segurança do equipamento.

 

Deterioração

Se o equipamento estiver danificado, rasgado, com buracos ou com outros problemas que possam comprometer a sua proteção, ele deve ser descartado.

 

Contaminação

Em caso de contaminação do EPI, ele deve ser descartado imediatamente. Isso é importante para evitar a propagação de doenças ou outros riscos à saúde.

 

Perda de peças

Se alguma peça do equipamento foi perdida durante o manuseio, e isso vai comprometer a segurança do seu uso, ele deve ser descartado.

 

Fim da utilização

Quando o EPI deixa de ser necessário para a atividade que está sendo realizada, ele deve ser descartado. Por exemplo, se um trabalhador está utilizando luvas de látex para manipular produtos químicos e termina a tarefa, as luvas devem ser descartadas.

 

Como fazer o descarte corretamente

Antes de mais nada, é importante lembrar que cada tipo de EPI tem suas próprias instruções de uso e descarte indicadas pelo fabricante, que devem ser seguidas de acordo com cada item.

Além disso, é fundamental seguir as normas e regulamentações municipais e estaduais de descarte específicas para cada tipo de EPI e para cada região. Em geral, os EPI’s devem ser descartados de modo a evitar a exposição de pessoas e do meio ambiente a possíveis riscos.

 

Armazenar em locais adequados até o momento do descarte

Os EPI’s devem ser armazenados em locais secos, limpos e ventilados, de modo a evitar a degradação ou contaminação dos itens e das pessoas que ainda vão entrar em contato com eles.

 

Verificar se existem locais específicos para o descarte na sua empresa ou instituição

Muitas vezes, esses locais são identificados com placas ou sinalizações específicas e devem ser utilizados exclusivamente para o descarte de EPI. Numa sala cirúrgica, por exemplo, todo material perfurocortante deve ser descartado em caixas amarelas específicas para isso, e com sinalização adequada.

 

Verificar postos de coleta

Se não houver um procedimento específico para o descarte de EPI em sua empresa ou instituição, verifique se existem postos de coleta de resíduos especializados na sua região. Nesses locais, é possível descartar EPIs de maneira adequada e segura.

 

Onde descartar cada tipo de EPI?

É importante lembrar que o descarte correto de EPI também inclui a destinação adequada dos itens após o seu descarte. Dependendo do tipo de equipamento e do material de que são feitos, os itens podem ser encaminhados para diferentes destinações, como reciclagem, reutilização ou destinação final.

 

Alguns exemplos de destinação dos EPI’s incluem:

Reciclagem: muitos EPI’s, como luvas de látex ou máscaras cirúrgicas, podem ser reciclados e transformados em outros produtos. Por exemplo, as luvas de látex podem ser transformadas em produtos químicos ou em borracha. A reciclagem desses materiais é importante para reduzir o consumo de recursos naturais e diminuir o impacto ambiental. Pode ser o caso da classe 2A e B.

Reutilização: alguns EPI’s podem ser reutilizados após o seu descarte, desde que cumpram os critérios de qualidade e segurança. Por exemplo, alguns tipos de aventais ou botas podem ser reutilizados após o seu descarte, desde que estejam em bom estado e não apresentem danos ou contaminação. A reutilização de EPI’s é importante para economizar recursos e diminuir o impacto ambiental. Também pode ser o caso dos equipamentos classe 2A e B.

Destinação final: para aqueles equipamentos que são descartados após um único uso e não podem ser reciclados ou reutilizados, são encaminhados para a destinação final, onde são tratados de maneira adequada para garantir a proteção do meio ambiente. É o caso dos equipamentos classe 1, que devem ter indicado no momento do descarte que são dessa classe.

Por fim, é importante lembrar que o descarte correto de EPI é uma responsabilidade de todos. Ao seguir essas recomendações, você poderá contribuir para a segurança e a saúde da população e para a proteção do meio ambiente.

 

 




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