quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

 




 

CONHEÇA A RELAÇÃO ENTRE

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

 



 

Segurança e saúde no trabalho andam sempre juntas e estão mais interligadas do que você imagina, atuam juntas diretamente nas condições em que o colaborador exerce suas atividades no ambiente de trabalho.

Essa dinâmica acontece sobretudo porque tanto uma quanto a outra apresentam um objetivo em comum, a proteção de todos e o proporcionamento do bem-estar, são extremamente fundamentais para a qualidade de vida. 

Apesar dessa forte conexão entre as duas, segurança e a saúde são ciências totalmente distintas, ou seja, cada uma possui seus instrumentos de intervenção. Ambas, porém, são igualmente reguladas pelas Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho. 

 

Segurança do Trabalho

 

Segurança do trabalho pode ser entendida como os conjuntos de medidas que são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador, além de proteger a sua vida de possíveis acidentes no ambiente laboral.

A segurança do trabalho tem como foco a identificação, avaliação e o controle das situações de risco, as quais os trabalhadores são expostos nas mais diversas atividades em seu ambiente de trabalho. Por meio do mapeamento dos riscos do local, a equipe encarregada elabora uma série de normas, procedimentos e adaptações físicas no ambiente para que haja a redução dos riscos inerentes em cada atividade.

Além disso, há também o estudo de dados estatísticos sobre os acidentes e doenças visando a adoção de medidas preventivas em cada área. Dentre os maiores objetivos podem ser destacadas três vertentes: redução dos acidentes de trabalho, promoção da saúde ocupacional e redução dos riscos de incêndios. É respaldada nessas três vertentes que a segurança do trabalho desenvolve suas atividades.

 

A segurança, portanto, tem natureza preventiva, desse modo são consideradas medidas de segurança:

·       A preocupação com as instalações, para que não apresentem riscos de acidentes;

·       A orientação sobre os procedimentos adotados para impedir situações de risco;

·       A indicação de práticas seguras, como metodologias mais adequadas e os equipamentos de proteção necessários para cada atividade.

 

Essas atribuições (analisar, orientar e decidir sobre segurança no trabalho), são restritas ao Engenheiro de Segurança do Trabalho e ao técnico em segurança do trabalho.

O principal documento para a elaboração de medidas de segurança da empresa é o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), cuja realização e implementação são obrigatórias de acordo com a Norma Regulamentadora n° 9 (NR 9) da Legislação Trabalhista.

O PPRA é um instrumento valioso para a segurança no ambiente laboral. Isso porque ele traz recomendações para a prevenção dos riscos ambientais existentes em cada função da empresa, incluindo os agentes físicos, químicos e biológicos.

Com este programa em mãos, a empresa consegue reconhecer, avaliar e controlar os riscos por meio da minimização dos agentes causadores, quando possível, ou pela recomendação do uso de Equipamentos de Proteção Coletivos ou Individuais (EPC’s e EPI’s)

Outro mecanismo que auxilia na manutenção da segurança no ambiente de trabalho é a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), constituída por membros representantes dos empregados, eleitos por meio de votação secreta dos colaboradores e, também, por membros representantes dos empregadores.

 

A CIPA deve ser ativa no ambiente de trabalho, com reuniões frequentes — preferencialmente mensais — e atuando na promoção da segurança dos colaboradores. Algumas das atribuições da Comissão são:

 

·       Identificar riscos de processo nas variadas funções da empresa;

·       Elaborar um plano de trabalho com ações preventivas de segurança;

·       Implementar medidas de prevenção de riscos;

·       Avaliar prioridades de ações no ambiente de trabalho;

·       Fazer vistorias periódicas em todos os setores da empresa, com intuito de atualizar o plano de ações preventivas de segurança.

 

Além dessas, uma das atribuições mais importantes da CIPA é realizar anualmente a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT), prevista pela Norma Regulamentadora n.º 5 (NR 5) da Legislação Trabalhista. O principal objetivo da SIPAT é promover a reflexão e a conscientização acerca da segurança no trabalho.

 



 

Saúde no trabalho

 

A Saúde do Trabalhador, por sua vez é o conjunto de ações de vigilância e assistência, visando a promoção, a proteção, a recuperação e a reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos a riscos e agravos advindos dos processos de trabalho, passou a fazer parte das ações desenvolvidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a partir da Constituição Federal de 1988, que, em seu artigo 200, inciso II, define que compete ao SUS executar ações de Saúde do Trabalhador.

 



 

A Vigilância em Saúde do Trabalhador compreende uma atuação contínua e sistemática, ao longo do tempo, no sentido de detectar, conhecer, pesquisar e analisar os fatores determinantes e condicionantes dos agravos à saúde relacionados aos processos e ambientes de trabalho, em seus aspectos tecnológico, social, organizacional e epidemiológico, com a finalidade de planejar, executar e avaliar intervenções sobre esses aspectos, de forma a eliminá-los ou controlá-los.

A saúde no trabalho deve incluir a avaliação da capacidade laborativa do funcionário e suas condições de saúde ao iniciar suas atividades na empresa, assim como ao sair.

 

Esse objetivo é alcançado por meio da realização de:

 

·       Exames ocupacionais admissionais;

·       Exames ocupacionais periódicos;

·       Exames ocupacionais de mudança ou retorno de função;

·       Exames ocupacionais demissionais.

 

Tudo isso está previsto no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), o mais importante instrumento para a manutenção da saúde no trabalho, cuja execução está prevista na Norma Regulamentadora n. º 7 (NR 7) da Legislação Trabalhista.

Assim como o PPRA, o PCMSO é de elaboração e implementação obrigatória para todas as empresas com pelo menos um funcionário, e deve ser atualizado todos os anos. Quem realiza este programa são os Médicos do Trabalho ou outras pessoas capazes de desenvolver o que está previsto na NR 7, de acordo com o SESMT.

Outro importante documento da saúde no trabalho é a Análise Ergonômica, estabelecida pela Norma Regulamentadora n.º 17 (NR 17), que tem como principal objetivo identificar as funções e os objetos do profissional, observando a existência de riscos ergonômicos.

Também consta a avaliação dos níveis de ruídos, de luminosidade e de temperatura do ambiente que podem afetar a saúde dos funcionários — não só física como mental. Isso porque condições adversas podem trazer impactos negativos ao emocional do colaborador, tão graves quanto os impactos físicos.

Cabe ao empregador zelar pela integridade mental de seus funcionários, buscando estabelecer um ambiente que traga apoio e conforto e evitando sentimentos como tristeza, culpa ou incapacidade.

 

A relação entre segurança e saúde no trabalho

 

Segurança e saúde no trabalho atuam juntas e se complementam, buscando garantir um ambiente profissional melhor, mais seguro e mais saudável. E agora que você já sabe quais são as atribuições de cada uma, vamos comentar sobre a dinâmica existente entre elas.

É com a segurança e saúde no trabalho que as empresas garantem uma série de vantagens, tais como:

 

·       Redução dos riscos de acidentes de trabalho;

·       Promoção de um ambiente mais adequado ergonomicamente;

·       Redução dos casos de doenças ocupacionais;

·       Estabelecimento de melhores condições físicas e psicológicas de trabalho para os colaboradores;

·       Aumento da organização da empresa com a elaboração de planos de riscos;

·       Diminuição dos gastos com pagamento de multas ou indenizações devido ao descumprimento de normas trabalhistas;

·       Aumento da qualidade de vida no ambiente de trabalho e, com isso, maior produtividade por parte dos colaboradores.

 

Esses objetivos não podem ser alcançados se não forem obedecidas as Normas Regulamentadoras previstas na Consolidação das Leis de Trabalho (CLT). Atualmente, existem 36 NR’s aprovadas na legislação, sendo que as mais importantes para a segurança e saúde no trabalho são:

 

·       NR5, que prevê a formação de uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA);

·       NR6, que torna obrigatório o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)

·       NR7, que regulamenta o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO);

·       NR9, que regulamenta o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA);

·       NR17, que regulamenta a Análise Ergonômica.

 

O descumprimento das NR’s de segurança e saúde no trabalho por parte do empregador acarreta uma série de consequências — como o pagamento de multas, processos judiciais e, até mesmo, a interdição do imóvel ou paralisação das atividades.

Dentro da empresa cabe a todos o zelo por um ambiente mais seguro e saudável, mas o empregador é totalmente responsável pela adoção de medidas de manutenção da segurança e, também, de preservação da saúde de seus funcionários.

Podemos dizer, por fim, que esses dois fatores se relacionam principalmente porque a preocupação com ambos aspectos é o que garante a qualidade de vida do trabalhador e seu bem-estar dentro da ambiente de trabalho, proporcionando uma série de benefícios à empresa e apesar de serem diferentes e terem cada um os seus devidos mecanismos de intervenção, instrumentos de aplicação e atribuições, ambos estão interligados e não existem um sem o outro dentro de uma empresa.

 

 

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SEGURANÇA NA SOLDAGEM | 07 RISCOS, EPIS E COMO EVITAR ACIDENTES

 



 

A segurança é um ponto crítico para qualquer projeto de soldagem!

 

Hoje vamos conhecer:

 

·       Os 07 principais riscos, um a um, e a forma de evitá-los;

·       Os EPI’s utilizados para o processo de soldagem.

 

A soldagem a arco é uma técnica segura quando as devidas precauções são tomadas. Porém, se elas forem ignoradas, os soldadores enfrentam uma série de riscos que podem ser potencialmente perigosos, incluindo choque elétrico, fumaça e gases, incêndios e explosões.

Para ajudar a manter os soldadores seguros, organizações como a ‘Conferência Americana de Higienistas Industriais Governamentais - ACGIH’ e a ‘Administração de Segurança e Saúde Ocupacional  - OSHA’ dos Estados Unidos oferecem diretrizes de segurança para ajudar a controlar, minimizar ou ajudar colaboradores e trabalhadores a evitar riscos durante soldagens.

 

Os empregadores devem garantir que todos os colaboradores possam cumprir as seguintes diretrizes importantes no local de trabalho:

 

·       Ler e entender as instruções do fabricante para cada equipamento utilizado;

·       Revisar com especial cuidado as folhas de especificações de segurança do material;

·       Seguir as práticas internas de segurança da empresa.

 

Ter consciência dos riscos de soldagem mais comuns e saber como evitá-los garante um ambiente de trabalho seguro e produtivo para todos.

 

Abaixo vamos conhecer os 5 riscos na soldagem e ao final os EPI’s utilizados nos processos.

 

 



 

CHOQUES ELÉTRICOS

 

O choque elétrico é um dos riscos mais sérios enfrentados por um soldador. Ele pode levar a ferimentos graves e até à  morte, seja pelo próprio choque ou por uma eventual queda causada pela reação ao choque.

Um choque elétrico ocorre quando os soldadores tocam dois objetos de metal que possuem uma tensão entre eles, inserindo-se no circuito elétrico.

Por exemplo, se ele possuir um fio desencapado em uma mão e um segundo fio desencapado com outro, a corrente elétrica passará por esse fio e pelo operador de soldagem, causando um choque elétrico.

 

Quanto maior a tensão, maior a corrente e, portanto, maior o risco de choque elétrico resultar em ferimentos ou morte.

 

O tipo mais comum de choque elétrico é o choque de tensão secundária de um circuito de soldagem a arco, que varia de 20 a 100 volts. Tenha em mente que até mesmo um choque de 50 volts ou menos pode ser suficiente para ferir ou matar um operador, dependendo das condições.

Devido a sua constante mudança de polaridade, a tensão de corrente alternada (CA) tem maior probabilidade de parar o coração do que a tensão de corrente contínua (CC). Também é mais provável que a pessoa que segura o fio não o consiga soltar.

Para evitar choque de tensão secundária, os operadores de soldagem devem sempre usar luvas secas e em bom estado, nunca tocar o eletrodo ou partes metálicas do suporte do eletrodo diretamente com a mão (sem proteção).

Jamais use roupas molhadas e certifique-se de isolar-se da peça de trabalho e do solo, mantendo o isolamento seco entre seu corpo e o metal sendo soldado (em caso de pisos de metal ou superfícies molhadas).

Os operadores também devem inspecionar o suporte do eletrodo com frequência, buscando possíveis danos antes de iniciar a soldagem, além de manter o isolamento do cabo de solda e do eletrodo em boas condições – é o isolamento de plástico ou fibra no porta-eletrodo que evita o contato com as partes metálicas eletricamente "quentes" internas.

Certifique-se sempre de reparar ou substituir o isolamento danificado antes de usá-lo.

 

Um choque de tensão primária – ainda mais sério - pode ocorrer quando o soldador tocar eletricamente em peças “quentes” dentro do sistema de distribuição elétrica ao qual ele está conectado. Esta ação pode levar a um choque de 230 ou 460 volts.

Quando não estão em uso, mas ainda estão ligados, a maioria dos equipamentos de soldagem tem uma voltagem que varia de 20 a 100 volts no circuito de soldagem e as tensões dentro do equipamento de soldagem podem variar de 120 volts a mais de 575 volts, o que também representa risco para choque elétrico.

Somente técnicos de reparo qualificados devem tentar reparar equipamentos de solda.

 





 

FUMOS E GASES

 

Não é surpresa que a superexposição a gases e fumos de soldagem possa ser prejudicial à saúde do operador. A fumaça de soldagem contém compostos de óxidos de metal complexos potencialmente prejudiciais, por isso é importante usar sistemas de ventilação e/ou exaustão suficientes para controlar a exposição do operador a estas substâncias.

Os potenciais efeitos negativos estão relacionados com o consumível utilizado. Geralmente na FISPQ (Ficha de Informações de Segurança) do produto há uma sessão “Dados de Perigo e/ou risco para Saúde”.

 

As áreas de soldagem exigem ventilação adequada e exaustão no local da soldagem para manter os fumos e gases fora da zona de respiração e dissipá-los da área geral de operação. As empresas devem fornecer um sistema de ventilação - como um ventilador e um sistema de exaustão ou exaustores fixos/removíveis - para evitar fumaça e gases na área de trabalho.

Todos os operadores de soldagem devem estar cientes de que existem valores limite exposição para as substâncias em gases de solda. Esses limites especificam a quantidade de uma substância em seu ar respirável para a qual os operadores de soldagem podem ser expostos todos os dias em que trabalham ao longo de sua carreira.

 

Os operadores de soldagem devem usar um respirador aprovado, a menos que as avaliações de exposição estejam abaixo dos limites de exposição aplicáveis. Para avaliar o ambiente, um higienista industrial pega uma amostra de ar na zona de respiração do trabalhador para determinar se a exposição está abaixo dos limites de exposição.

 



 

FOGO E EXPLOSÕES

 

A abertura de um arco de solda cria temperaturas extremas e pode representar um perigo significativo de incêndio e explosão se práticas seguras não forem seguidas. O problema não é o arco em si, mas o intenso calor em sua volta e o risco de faíscas e respingos. Estes respingos podem atingir até 35 metros de distância.

Para evitar incêndios, antes de começar a soldar, inspecione a área de trabalho em busca de materiais inflamáveis ​​e remova-os da área.

 

Os materiais inflamáveis ​​são compostos por três categorias: líquido, como gasolina, óleo e tinta; sólido, como madeira, papelão e papel; gás, incluindo acetileno, propano e hidrogénio.

Saiba onde estão os alarmes de incêndio e os extintores e verifique o medidor do extintor para se certificar de que está cheio.

Se um extintor não estiver disponível, certifique-se de ter acesso a mangueiras de incêndio, baldes de areia ou outros equipamentos que apaguem fogo. E saiba a localização da saída de incêndio mais próxima.

Se estiver soldando a menos de 10 metros de materiais inflamáveis, mantenha um colaborador para atuar como “vigilante”, monitorando as faíscas. Além disso, permaneça na área de trabalho por pelo menos 30 minutos após concluir a soldagem, para garantir que não haja incêndios latentes.

Coloque um material resistente ao fogo, como uma folha de metal ou uma manta de couro, sobre os materiais inflamáveis ​​dentro da área de trabalho, caso não consiga removê-los.

 

Em um local elevado, certifique-se de que não haja outros trabalhadores ou materiais inflamáveis ​​abaixo de você, a fim de evitar a queda de faíscas ou respingos sobre eles.

Mesmo altas concentrações de partículas finas de poeira podem causar explosões ou incêndios. Se um incêndio começar, não entre em pânico - e chame o corpo de bombeiros imediatamente.

 

RADIAÇÃO

 

Durante a soldagem são gerados raios ultravioleta e infravermelhos de alta intensidade. A exposição de olhos a essa radiação causará dores muito intensas nas próximas 6 a 24 horas, além da alta luminosidade causar danos visuais à retina.

 

Os raios infravermelhos são absorvidos pelo corpo e convertidos em calor, causam inflamação nas pálpebras e desencadeiam uma série de doenças oculares.

O uso de óculos e máscaras de proteção é essencial para todo e qualquer tipo de soldagem a arco elétrico, permitindo apenas a visualização de raios não nocivos e possibilitando a operação correta e segura do processo.

Óculos e máscaras protegem apenas os soldadores. Para proteção das redondezas e demais pessoas, cortinas e tapumes são as alternativas mais utilizadas.

 

SALPICOS E ESCÓRIA

 

Salpicos durante a soldagem e limpeza de escória podem entrar em contato com os olhos e pele e ocasionar lesões. O uso de óculos protetores, luvas e vestimenta adequados é indispensável para evitar esse acidente.

 



 

LESÕES POR EPI INSUFICIENTE

 

Ainda que relacionemos os EPI’s usados nos processos de soldagem daqui a dois tópicos, vamos falamos um pouco sobre a falta de EPI’s.

O equipamento de proteção individual (EPI) ajuda a manter os operadores de soldagem livres de ferimentos, como queimaduras - a lesão mais comum na soldagem - e exposição a raios luminosos emitidos durante o arco. Utilizar os EPI’s corretos permite liberdade de movimento enquanto ainda fornece proteção adequada contra riscos oriundos da soldagem.

 

Recomenda-se também usar roupas de algodão tratadas com couro e resistente a chamas quando estiver em ambientes de soldagem. Isso ocorre porque materiais sintéticos, como o poliéster ou o nylon, derretem quando expostos ao calor extremo. Os couros de soldagem são especialmente recomendados em aplicações que exigem soldagem vertical ou aérea (sobre cabeça).

Também evite arregaçar mangas das roupas que estiver usando, pois faíscas ou metal quente se depositarão nas dobras e poderão queimar você. Mantenha as calças por cima das botas de trabalho - não as coloque para dentro. Use sempre óculos de segurança com proteções laterais para evitar que faíscas ou outros detritos atinjam os olhos. Botas de couro são a melhor proteção para os pés.

Luvas pesadas e resistentes a chamas devem sempre ser usadas para proteger de queimaduras, cortes e arranhões. Enquanto estiverem secas, eles também devem fornecer proteção contrachoques elétricos. Luvas de couro são sempre uma boa escolha.

Máscaras com proteções laterais também são essenciais para proteger os olhos e o rosto contra a exposição aos raios do arco. Certifique-se de escolher a lente apropriada para o seu processo de soldagem. Para isso, veja as instruções de sua máscara para ajudar a selecionar o nível de escurecimento correto.

Comece com uma lente de filtro mais escura e mude gradualmente para um tom mais claro até ter uma boa visibilidade na poça e na junta de solda, a ponto de estar confortável – sem irritar os olhos.

 

Máscaras também protegem contra faíscas, calor e choque elétrico. A proteção ocular inadequada pode causar desconforto extremo, inchaço ou cegueira temporária, por isso, não corra riscos - use sempre uma máscara durante a soldagem.

Para proteger os ouvidos contra o ruído, use proteção auditiva se estiver trabalhando em uma área com altos níveis de ruído. Isso protege sua audição de danos, bem como evita que metais e outros detritos entrem no canal auditivo. Escolha tampões ou protetores auriculares.

 



 

OUTRAS CONSIDERAÇÕES DE SEGURANÇA

 

Os soldadores também devem estar cientes de outras considerações de segurança dentro do ambiente de trabalho. Por exemplo, aqueles que trabalham em um espaço confinado ou em uma área elevada precisam tomar precauções extras.

Em qualquer situação de soldagem, os operadores devem prestar muita atenção nas informações de segurança dos produtos fornecidas pelo fabricante. É muito importante a leitura do manual e das informações de segurança e riscos que sempre estão presentes nas páginas iniciais dos manuais de operador dos produtos de soldagem.

Ao seguir as práticas listadas acima e usar o bom senso, os operadores podem permanecer seguros e manter a produção em movimento e, o mais importante, sem acidentes.

 



 

EPI’s NA SOLDAGEM

 

Uma série de equipamentos que garantirão a proteção do soldador são recomendados para uso enquanto ele estiver operando:

 

·       Luvas para a proteção das mãos, geralmente feitas com raspas de couro;

·       Avental para proteção do tronco, geralmente em raspa de couro ou aluminizado;

·       Mangas e ombreiras, também feitas de raspas de couro, para os braços e ombros;

·       Touca para proteção da cabeça e do pescoço;

·       Botinas de segurança com biqueira de aço e perneiras com polainas que, ao cobrir o peito dos pés, protegem contra fagulhas ou respingos que possam entrar pelas aberturas existentes nas botinas;

·       Máscaras ou escudos de proteção facial dotados de lentes que filtram as radiações infravermelhas e ultravioleta, além de atenuar a intensidade luminosa. Em alguns processos, como no oxiacetilênica, ao invés de máscara usam-se óculos com lentes escuras;

·       Máscaras providas de filtros (para soldas em locais confinados ou com metais que geram vapores tóxicos, como o chumbo e o mercúrio).

 

As roupas do soldador devem ser de tecido não inflamável e estar sempre limpas, secas e isentas de graxa e óleo para evitar que peguem fogo com facilidade.

Além desses cuidados com a proteção individual, o operador deve ficar sempre atento, afim de evitar erros e/ou provocar acidentes.

 

 

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