terça-feira, 26 de setembro de 2023

 





 

POR QUE A FERMENTAÇÃO RUMINAL DE VACAS PODE SER UM PERIGO DE EXPLOSÃO?

 



A FERMENTAÇÃO RUMINAL é um processo natural que faz parte das vidas das vacas e outros animais ruminantes.

Esses animais possuem o estômago dividido em quatro partes e o processo de ruminar, ou seja, ficar mastigando por um longo tempo os seus alimentos, faz com que os nutrientes dos vegetais sejam aproveitados com qualidade.

No entanto, o PROCESSO DIGESTIVO DOS RUMINANTES é mais complexo do que dos animais carnívoros, o que ocasiona emissão de gases nocivos à atmosfera, colaborando com o efeito estufa do planeta.

Esses gases também são passíveis de provocar explosões e sérios problemas, pois, contém metano, que é 23 vezes mais poderoso do que o dióxido de carbono.

Nesse post apresentamos os problemas que a FERMENTAÇÃO RUMINAL pode causar e como reduzir esses riscos. Continue lendo e saiba mais sobre o assunto!

 

Como a FERMENTAÇÃO RUMINAL de vacas aumenta o risco de explosão?

Segundo dados do INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE, em nosso país existem 214,7 milhões de cabeças de gado, responsáveis por uma alta quantidade de metano emitido na atmosfera.

Para se ter ideia, uma vaca emite anualmente através das flatulências o gás metano que correspondente a um automóvel queimando 21.400 litros de gasolina. 

Essa quantidade de gás é muito perigosa, especialmente quando em ambientes fechados. Inclusive, acidentes podem acontecer, como foi o caso registrado na Alemanha.

Na cidade de Rasdorf, região central daquele país, uma carga de eletricidade estática em contato com o gás metano provocou a explosão em um galpão onde 90 vacas eram mantidas, ferindo uma delas e emitindo um jato de fogo que quase ocasionou um incêndio no ambiente.

 

A influência das raças

 



Segundo um estudo realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a raça mestiça Jersolando emite entre 9% e 13% menos gases metano do que a Holandesa.

 

O Jersolando é originário do cruzamento entre as raças Holandesa e Jersey.

No entanto, não são apenas as vacas as causadoras da emissão desses gases na atmosfera, portanto é necessária atenção para as criações de:

·       carneiros,

·       búfalos,

·       cabras.

 

Esses animais, quando em ambientes confinados, podem causar acidentes como o registrado na Alemanha e intoxicar animais e pessoas que venham a respirar o gás metano.

 

Os perigos do metano

O metano é um gás inflamável perigoso que, além de colaborar para o efeito estufa, é explosivo, como já visto anteriormente.

 

Esse gás possui um limite inferior de explosividade, conhecido como %LEL.

Quando a concentração de gás está abaixo ou acima do %LEL não existem riscos de explosão e incêndio, o que torna o ambiente seguro.

Conhecer e monitorar esses valores exige que o ambiente esteja sendo constantemente acompanhado por equipamentos que façam a medição, acionando alarmes nos casos que apresentem perigo.

 

Como reduzir os riscos?

A redução desses riscos se dá a partir de algumas ações, como:

Ventilação natural

 



Voltando aos ambientes confinados, é fundamental que exista uma ventilação natural nesses locais, evitando a concentração de gases que possibilitem acidentes envolvendo explosões e intoxicações.

 

Detector de gás

A instalação de detectores de gás é a maneira mais segura para avaliar a PRESENÇA DO METANO em ambientes como galpões e espaços fechados que tenham a geração de metano a partir da FERMENTAÇÃO RUMINAL.

Controlar e monitorar o metano nos ambientes rurais pode fazer toda a diferença na saúde humana e dos próprios animais, portanto, vale a atenção para esse assunto, além do que é a forma mais efetiva e fácil de saber qual a condição do ar de determinado local.

Uma maneira utilizada para estudar as emissões de animais ruminantes é através de detectores de gases por mira a laser. 

 Os equipamentos de detecção a laser fornecem uma alta precisão e medição a baixos níveis (ppm*m), permitindo que o usuário do equipamento esteja a uma distância segura. 

A performance desse tipo de equipamento é tão alta que pode detectar níveis de metano concentrações de até 0,5 ppm a uma distância de 500 metros.

O detector de metano por Mira a Laser, como o LaserMethane, pode estar calibrado apenas para o gás metano, evitando assim interferência de outros gases que possam estar presentes na atmosfera.

 

 

 


 

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OPERAÇÕES EM TANQUES: 

QUAIS SÃO OS PERIGOS E COMO EVITÁ-LOS?

 



A operação em tanques é uma questão que traz muita preocupação para todas as indústrias e fábricas que contam com esse equipamento.

Para regular e diminuir esses riscos, devem ser seguidas as orientações da NBR 14973, que prevê diferentes procedimentos para controlar os perigos.

  

Quais são os perigos de operações em tanques?

Um compartimento cheio de óleo ou gás é um risco óbvio de incêndio nas circunstâncias propícias.

Para ocorrer uma explosão em tanques, é preciso haver a presença de três elementos: o combustível, o oxigênio e uma fonte de ignição.

Vale ressaltar que a atmosfera tem cerca de 20,9% de O₂, por isso, uma prática comum para controlar o risco de combustão é fazer a remoção do máximo de ar existente dentro desse reservatório.

 

Para isso, utiliza-se um gás inerte, como o dióxido de carbono ou nitrogênio.

Além dessa medida, a NBR 14973 também prevê a retirada do lastro de combustível, uma vez que o tanque deve conter o mínimo de produto possível no início dessa operação.

Dessa forma, o lastro tem que ser retirado por equipamento específico, que precisa ser compatível com a classificação de risco da área, além de estar conectado ao sistema de ligação equipotencial e aterrado.

Durante todo esse procedimento, deve-se manter o monitoramento constante da atmosfera para prevenir acidentes.

 

O que é a inertização?

Trata-se do processo descrito acima, de remoção do ar do reservatório para evitar a explosão em tanques.

Para fazer a inertização com nitrogênio, deve-se ter um cilindro cheio desse gás, com 9 m³ para cada 5 m³ do tanque. Também é importante que todas as conexões estejam vedadas, exceto a do respiro e da própria injeção.

Após ajustar a saída do regulador para 0,5 kgf/cm², é preciso abrir a válvula lentamente e aguardar a sua descarga. 

O mesmo processo pode ser feito com carbono sólido, por meio do gelo seco. Nesses casos, a NBR 14973 recomenda o uso de 9 kg para cada 5 m³ do tanque.

O gelo seco deve ser raspado ou triturado e inserido nos bocais do reservatório, com todas as outras conexões fechadas, exceto a de respiro.

No final do processo, independentemente do escolhido, é essencial garantir que não haja concentração de oxigênio do tanque.

 

O que é desgaseificação?

 



A desgaseificação é outro processo previsto pela NBR 14973 para diminuir o risco de explosão em tanques e pode substituir a inertização.

Ela pode ser feita por ventilação ou com a utilização de água para modificar a atmosfera no interior do reservatório para valores iguais ou inferiores a 10% do LIE.

 

Devem ser realizadas medições de explosividade nos seguintes pontos:

·       fundo,

·       meio,

·       parte superior,

·       na descarga,

·       na boca de visita.

 

Remoção do tanque e dos outros componentes do SISTEMA DE ARMAZENAMENTO SUBTERRÂNEO DE COMBUSTÍVEIS - SASC

Outra medida prevista pela NBR 14973 é a remoção do tanque e dos outros componentes do SASC, que deve ocorrer após a desgaseificação ou inertização.

Nela, os responsáveis devem se certificar que durante o trabalho da retirada do reservatório da cava a sua explosividade seja igual ou inferior a 10% do LIE após a desgaseificação.

 

No caso da inertização, o nível de oxigênio deve estar em 0%.

O acesso ao seu interior deve ser feito na abertura da primeira calota, o que permite a remoção dos resíduos de forma eficiente.

 

Deve-se, ainda, sempre seguir os critérios de segurança para entrar:

·       Utilizar EPI’s, como luva, capacete, óculos, roupa de algodão e bota,

·       Não pode haver vapores de combustíveis no tanque,

·       Limite mínimo da concentração do oxigênio entre 19,5% e 23,5%.

 

Como escolher a melhor tecnologia para evitar explosões em tanques?

 



Tão importante quanto realizar os procedimentos de desgaseificação ou inertização, é monitorar os elementos que podem causar uma explosão em tanques através do monitoramento do oxigênio e dos gases inflamáveis com a tecnologia correta de detecção de gás.

 

Os mais indicados são: 

Sensor infravermelho

O sensor infravermelho de duplo range é essencial para essa aplicação pelas suas características únicas, como:

·       Detecta o gás em alta %vol, bem como %LEL, o que os sensores IR individuais não podem,

·       As faixas automáticas alternam entre medição de %vol e %LEL, portanto, sempre operam com o parâmetro correto,

·       Não é inibido por altas concentrações de hidrocarbonetos,

·       Não necessita de oxigênio para operar confiavelmente,

·       Não é contaminado com a presença de H2S, silicones e outros compostos que danificam sensores catalíticos tradicionais.

 

Sensor de oxigênio

O sensor de oxigênio é indispensável para essa operação, monitorando quando:

·       os níveis de oxigênio estão baixos o suficiente para ser seguro para carregar o combustível,

·       a concentração de oxigênio é alta o suficiente para a equipe entrar com segurança.

 

Uma ótima opção para fazer o monitoramento de gases e se prevenir de explosões em tanques é o Gas-Pro TK, detector com sensor com range duplo IR e bomba incorporada com capacidade de 30m de amostragem. Entre em contato conosco para saber mais e adquirir o seu!

 

 

 

 

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