terça-feira, 26 de setembro de 2023

 





 

OPERAÇÕES EM TANQUES: 

QUAIS SÃO OS PERIGOS E COMO EVITÁ-LOS?

 



A operação em tanques é uma questão que traz muita preocupação para todas as indústrias e fábricas que contam com esse equipamento.

Para regular e diminuir esses riscos, devem ser seguidas as orientações da NBR 14973, que prevê diferentes procedimentos para controlar os perigos.

  

Quais são os perigos de operações em tanques?

Um compartimento cheio de óleo ou gás é um risco óbvio de incêndio nas circunstâncias propícias.

Para ocorrer uma explosão em tanques, é preciso haver a presença de três elementos: o combustível, o oxigênio e uma fonte de ignição.

Vale ressaltar que a atmosfera tem cerca de 20,9% de O₂, por isso, uma prática comum para controlar o risco de combustão é fazer a remoção do máximo de ar existente dentro desse reservatório.

 

Para isso, utiliza-se um gás inerte, como o dióxido de carbono ou nitrogênio.

Além dessa medida, a NBR 14973 também prevê a retirada do lastro de combustível, uma vez que o tanque deve conter o mínimo de produto possível no início dessa operação.

Dessa forma, o lastro tem que ser retirado por equipamento específico, que precisa ser compatível com a classificação de risco da área, além de estar conectado ao sistema de ligação equipotencial e aterrado.

Durante todo esse procedimento, deve-se manter o monitoramento constante da atmosfera para prevenir acidentes.

 

O que é a inertização?

Trata-se do processo descrito acima, de remoção do ar do reservatório para evitar a explosão em tanques.

Para fazer a inertização com nitrogênio, deve-se ter um cilindro cheio desse gás, com 9 m³ para cada 5 m³ do tanque. Também é importante que todas as conexões estejam vedadas, exceto a do respiro e da própria injeção.

Após ajustar a saída do regulador para 0,5 kgf/cm², é preciso abrir a válvula lentamente e aguardar a sua descarga. 

O mesmo processo pode ser feito com carbono sólido, por meio do gelo seco. Nesses casos, a NBR 14973 recomenda o uso de 9 kg para cada 5 m³ do tanque.

O gelo seco deve ser raspado ou triturado e inserido nos bocais do reservatório, com todas as outras conexões fechadas, exceto a de respiro.

No final do processo, independentemente do escolhido, é essencial garantir que não haja concentração de oxigênio do tanque.

 

O que é desgaseificação?

 



A desgaseificação é outro processo previsto pela NBR 14973 para diminuir o risco de explosão em tanques e pode substituir a inertização.

Ela pode ser feita por ventilação ou com a utilização de água para modificar a atmosfera no interior do reservatório para valores iguais ou inferiores a 10% do LIE.

 

Devem ser realizadas medições de explosividade nos seguintes pontos:

·       fundo,

·       meio,

·       parte superior,

·       na descarga,

·       na boca de visita.

 

Remoção do tanque e dos outros componentes do SISTEMA DE ARMAZENAMENTO SUBTERRÂNEO DE COMBUSTÍVEIS - SASC

Outra medida prevista pela NBR 14973 é a remoção do tanque e dos outros componentes do SASC, que deve ocorrer após a desgaseificação ou inertização.

Nela, os responsáveis devem se certificar que durante o trabalho da retirada do reservatório da cava a sua explosividade seja igual ou inferior a 10% do LIE após a desgaseificação.

 

No caso da inertização, o nível de oxigênio deve estar em 0%.

O acesso ao seu interior deve ser feito na abertura da primeira calota, o que permite a remoção dos resíduos de forma eficiente.

 

Deve-se, ainda, sempre seguir os critérios de segurança para entrar:

·       Utilizar EPI’s, como luva, capacete, óculos, roupa de algodão e bota,

·       Não pode haver vapores de combustíveis no tanque,

·       Limite mínimo da concentração do oxigênio entre 19,5% e 23,5%.

 

Como escolher a melhor tecnologia para evitar explosões em tanques?

 



Tão importante quanto realizar os procedimentos de desgaseificação ou inertização, é monitorar os elementos que podem causar uma explosão em tanques através do monitoramento do oxigênio e dos gases inflamáveis com a tecnologia correta de detecção de gás.

 

Os mais indicados são: 

Sensor infravermelho

O sensor infravermelho de duplo range é essencial para essa aplicação pelas suas características únicas, como:

·       Detecta o gás em alta %vol, bem como %LEL, o que os sensores IR individuais não podem,

·       As faixas automáticas alternam entre medição de %vol e %LEL, portanto, sempre operam com o parâmetro correto,

·       Não é inibido por altas concentrações de hidrocarbonetos,

·       Não necessita de oxigênio para operar confiavelmente,

·       Não é contaminado com a presença de H2S, silicones e outros compostos que danificam sensores catalíticos tradicionais.

 

Sensor de oxigênio

O sensor de oxigênio é indispensável para essa operação, monitorando quando:

·       os níveis de oxigênio estão baixos o suficiente para ser seguro para carregar o combustível,

·       a concentração de oxigênio é alta o suficiente para a equipe entrar com segurança.

 

Uma ótima opção para fazer o monitoramento de gases e se prevenir de explosões em tanques é o Gas-Pro TK, detector com sensor com range duplo IR e bomba incorporada com capacidade de 30m de amostragem. Entre em contato conosco para saber mais e adquirir o seu!

 

 

 

 

Gostou do conteúdo? Conte para gente nos comentários e não deixe de compartilhar nas redes sociais. 

Siga o Blog e Deixe seu comentário e compartilhe este artigo em suas redes sociais para que mais pessoas se informem sobre o tema.

 

 


Nenhum comentário:

    FICHA DE INSPEÇÃO - COMO FAZER MODELOS   Você sabe o que é ficha de inspeção? Esse documento, aliado na segurança do trabalho, tra...