quarta-feira, 29 de setembro de 2021

 



 

Melhores Práticas de SST exigem envolvimento geral, alta gestão e procedimentos bem definidos

 


Práticas que visam evitar acidentes não são simples de serem identificadas. A busca pela prevenção esbarra na falta de procedimentos, protocolos ou na ausência de informação disponível para tomada de decisão ou formulação de práticas padronizadas e Planos de Ação. Por isso, é fundamental manter as Boas Práticas em SST (Saúde e Segurança do Trabalho) arquivadas e disponíveis.

 

No texto de hoje, você vai aprender com a ERPLAN sobre a melhor maneira para implementar Boas Práticas em SST no ambiente de sua empresa, a partir dos seguintes pilares:

 

·       Práticas de administração;

 

·       Práticas de Segurança;

 

·       Práticas de Engenharia e

 

·       Práticas de Fiscalização. 

 

·       Práticas de Administração

 

·       Gestão e Administração

 

É evidente que o primeiro passo para evitar riscos é fazer uma boa administração. São características de uma boa gestão: regularidade do processo produtivo, boa manutenção, material disponível, regras e procedimentos bem definidos, treinamento adequado, correção de desvios de comportamento, vistorias periódicas, investigação de acidentes e planos de ação para evitar erros.

 

Faltar com a perícia na hora de administrar esses processos leva a deterioração de materiais e equipamentos, mina a eficiência dos processos e, em última instância, expõe os trabalhadores aos riscos que poderiam ser controlados. E tudo que não se quer no ambiente de trabalho é que colaboradores estejam sujeitos a riscos incontroláveis ou imprevistos.

 


Ações de administração exigem um sistema gerencial robusto e municiado de informações passíveis de serem aferidas ou rastreadas. A opção por uma ferramenta de Sistema de Gestão Integrada (SGI) possibilita que se encontre informações em tempo real e com possibilidade de rastreio.


 

Análise do Risco

 

A Análise de Risco consiste na substituição da ação por intuição por ações pautadas em dados. Mais do que encontrar uma estratégia, é preciso incorporar a análise à cultura organizacional da empresa, transformando o risco em tema primário na mente de gestores.

 

Disciplina

 

A elaboração de planos de ação de nada vale se não houver disciplina para que seus passos sejam seguidos. Assim, é considerado normativo que haja medidas disciplinares com o objetivo de se instaurar cultura de autodisciplina, fazendo com que as atividades de trabalho cotidiano passem a seguir a ótica do controle de comportamentos de risco.

 

Práticas de Segurança

 

Cultura de Comportamentos Seguros

 

Este é um dos pilares mais complexos de serem implementados na estrutura de qualquer empreendimento. Isso porque a Cultura de Comportamentos Seguros exige esforço integral do quadro de funcionários, desde a direção de alto nível até aqueles que estão na “linha de frente”, no chão de fábrica ou em uma mina.

 

A mudança no comportamento tradicionalmente permissivo do brasileiro implica em um processo abrangente de treinamento e reeducação dos trabalhadores. Assim, é fundamental que as ações estejam interligadas entre os setores que tomam as decisões e aqueles que as colocam as ações de segurança definitivamente em prática no dia a dia.

 

Barreiras

 

Toda atividade que ocorre no ambiente laboral carrega consigo um potencial de acidentes. Isso, entretanto, não implica em um risco iminente. Assim, para se expor a uma atividade, é necessário encontrar barreiras que permitam que aquela parte do processo seja executada em um contexto em que acidentes sejam improváveis, embora possíveis.

 

Tais barreiras podem ser:

 

·       Bloqueios: Medidas de engenharia que impedem o risco, tais como cadeados, dispositivos de travamentos ou separação;

 

·       Mecanismos de inibição de comportamentos errados: Como equipamentos de vigilância como radares e câmeras ou

 

·       Medidas de gerenciamento administrativo: Protocolos de ação e procedimentos de segurança que exigem atuação de gestores. 

 

Práticas de Engenharia

 

Ações de engenharia podem ser implementadas em diversas vertentes, tais quais:

 

·       Engenharia de Processo: Processos elaborados de acordo com as condições previstas nas Normas Regulamentadoras (como as NR-06 e NR-12) certamente contêm menor potencial de risco do que aqueles desenvolvidos sem metodologia. Sempre que se afasta um trabalhador de uma potencial fonte de risco, diminui-se consideravelmente a possibilidade de acidentes e seguir as NR’s é determinante para atingir esse objetivo.

 

·       Engenharia de novos projetos: A inclusão de uma nova área, linha produtiva ou setor no ambiente da empresa não pode ocorrer de maneira acrítica e instantânea. Levar os trabalhadores a um ambiente sem antes fazer uma vistoria completa a fim de se encontrar situações de risco é decisivo para o aumento da incidência de acidentes. Por isso, assegure-se de que o novo ambiente é seguro com auxílio da equipe de Saúde e Segurança do Trabalho.

 

·       Engenharia dos Sistemas de segurança: Manter o sistema de emergência como hidrantes, combate ao fogo, rotas de fuga e protocolos de emergência em funcionamento é fundamental.

 

·       Engenharia para eliminação de riscos: Contar com serviços de uma equipe especializada em Engenharia de Segurança do Trabalho é fundamental para se adotar processos que exponham os trabalhadores a menos riscos.

 

Práticas de Fiscalização

 

Quando se fala em fiscalização, pensa-se apenas naquela feita pelo poder público, no papel do Ministério Público do Trabalho, do INSS ou demais instituições do Estado com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Entretanto, o processo é mais complexo do que parece e pode ser divido em três etapas:

 

·       Inspeção periódica: Este é o processo responsável por identificar deteriorações em equipamentos, sinalizações ou barreiras no ambiente de trabalho. A partir da Inspeção de Segurança, agentes de acidente são combatidos a partir da coleta de indicadores.

 

·       Auditoria Interna: É fundamental contar com uma equipe interna de auditoria para conferir o andamento da implementação das práticas de segurança periodicamente. Não se deve deixar de fora do processo de fiscalização aqueles trabalhadores que não pertencem oficialmente ao quadro de funcionários e operam como terceirizados no ambiente da empresa.

 

·       Fiscalização externa: Agora sim, somente nesta etapa do processo de fiscalização estão envolvidas organizações do Estado acompanhadas por sindicatos de trabalho e ações do Ministério Público do Trabalho. Tendo seguido os passos citados acima, a chance de sanções serem aplicadas caem drasticamente.

 

Afinal, quais são as boas práticas de segurança?

 

Assim como todos os processos contidos no funcionamento de uma empresa, a Gestão de Segurança deve ser feita de maneira adequada à realidade da empresa. Esse é um processo coordenado integralmente pela alta gestão a partir da análise de indicativos coletados ao longo dos processos supracitados e, assim, os seguintes passos podem ser incorporados às rotinas de segurança:

 

·       Áreas a serem inspecionadas obrigatória e periodicamente nas Inspeções de segurança;

 

·       Procedimento para acompanhamento dos riscos prioritários;

 

·       Protocolos de ações a serem desenvolvidos como práticas-padrão;

 

·       Quais procedimentos operacionais devem ser periodicamente reciclados;

 

·       Procedimento para orientação de novos funcionários;

 

·       Feedback de desempenho periódico aos trabalhadores e

 

Periodicidade das reuniões da CIPA.

 

Mesmo tendo em mente quais são as áreas e procedimentos a serem adotados, nem sempre é natural a elaboração de procedimentos a serem inseridos na rotina como um padrão de comportamento. Por isso, sempre que um insight surge, é imprescindível arquivá-lo e disponibilizá-lo para consulta de gestores, trabalhadores e da equipe responsável por SST.

 

 

 

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Gestão de segurança do trabalho: entenda a importância para as empresas

 

 

 


 

Garantir a segurança dos seus colaboradores nas atividades cotidianas é fundamental para permitir que os trabalhadores possam atuar com eficiência e tranquilidade ao mesmo tempo. Afinal, acidentes são inadmissíveis, principalmente por negligência. A gestão de segurança do trabalho, assim, cumpre um papel fundamental nas empresas.

 

Ela é responsável por verificar os principais riscos aos quais os funcionários estão submetidos, elaborar planos de ação para minimizá-los e fiscalizar as condutas internas no dia a dia.

 

Vamos mostrar, neste artigo, a importância dessa função e tirar as suas dúvidas sobre o tema. Boa leitura!

 

Redução de custos

 

Quando a gestão de segurança do trabalho realiza as suas ações de forma consistente, é possível ter uma redução de custos significativa em diversas partes do processo produtivo. Em primeiro lugar, como há uma maior segurança por parte dos colaboradores em suas ações, minimiza-se o índice de erros no local.

 

Além disso, quando um colaborador passa por um acidente de trabalho, ele pode ser imediatamente afastado e, com isso, a empresa arca com:

 

·       custos judiciais, em caso de ação trabalhista;

 

·       indenizações legais previstas em lei;

 

·       contratação de profissional temporário para substituição daquele que passou por problemas.

 

Melhora da qualidade de vida dos colaboradores

 

Trabalhar constantemente sob pressão pode ser altamente prejudicial para a saúde do colaborador. Para aqueles que trabalham em condições de risco, é fundamental ter medidas que garantam maior proteção e minimizem possíveis chances de acidentes e, até mesmo, de óbitos.

 

Imagine, por exemplo, para quem realiza trabalho em altura, como é sentir-se inseguro em suas práticas e, consequentemente, correr o risco de ter eventuais problemas em suas atividades. O trabalhador ficará tenso, nervoso e desatento e, consequentemente, haverá mais chances de eventuais questões que possam levar a acidentes.

 

Assim, há uma correlação muito contundente entre qualidade de vida e segurança ocupacional. Quando o profissional está seguro de suas atividades, ele tem benefícios, tais como:

 

·       maior tranquilidade; minimização de riscos de queda de imunidade devido ao estresse e, consequentemente, redução dos riscos de doenças infecciosas;

 

·       redução de chances de desordens psicológicas, como crises de ansiedade, síndrome do pânico, depressão, entre outras, que podem gerar afastamento;

 

·       redução dos acidentes de trabalho, já que a pessoa estará menos estressada e mais focada em suas atividades, entre outros.

 

Aumento de produtividade

 

Maior qualidade de vida e maior sensação de segurança fazem com que o engajamento do trabalhador em sua atividade seja potencializado. Com isso, ele consegue realizar as suas funções com maior calma, mas, ao mesmo tempo, mais focado, elevando a produtividade.

 

Desse modo, além de colaboradores mais satisfeitos, a empresa ganha com redução de atrasos, cumprimento de prazos e maior satisfação dos seus clientes finais. E isso só é possível com uma gestão de segurança do trabalho eficiente.

 

Atendimento à legislação vigente

 

Outro ponto fundamental para adoção de uma gestão de segurança do trabalho é o cumprimento da legislação vigente. Afinal, há uma série de normas importantes adotadas para garantir maior proteção dos trabalhadores e, consequentemente, da empresa.

 

Exemplos são as Normas Regulamentadoras (NR’s), que atuam como dispositivos complementares ao capítulo V da Consolidação das Leis Trabalhistas, sendo obrigações para as empresas.

 

Um profissional especializado, assim, será responsável por realizar todas as adequações para as normas vigentes e a verificação de seu cumprimento no dia a dia da organização. Com isso, são evitadas as sanções em caso de descumprimento do dispositivo legal.

 

A gestão de segurança do trabalho precisa, assim, ser implementada com excelência. Uma parte importante de suas funções está relacionada aos cuidados com os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), que permitem, assim, a proteção dos seus colaboradores. Mas, para isso, é fundamental que eles sejam de um fornecedor de qualidade.

 

 

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