quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

 




 

A IMPORTÂNCIA DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA NAS INDÚSTRIAS

 

 


 

Os equipamentos de proteção respiratória (EPR) são um conjunto de roupas e dispositivos usados para proteger o sistema respiratório de substâncias perigosas e agentes nocivos, como poeiras, gases, entre outros.

Extremamente importantes nas indústrias, devido aos muitos processos produtivos que geram gases tóxicos, que, se inalados, podem causar danos irreversíveis à saúde do trabalhador, tais como doenças respiratórias, como a asma, bronquite, e câncer de pulmão, seu uso adequado é fundamental para proporcionar mais segurança aos funcionários durante as suas atividades cotidianas.

 

Exigência legal

Além de sua importância, o uso dos equipamentos é uma exigência legal assegurada pela Lei nº 6.514/1977, que trata da Segurança e Saúde no Trabalho.

Nela, consta que as empresas são obrigadas a oferecer o equipamento de proteção individual adequado, a fim de garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável para seus colaboradores, com a adoção de medidas preventivas de acidentes e doenças ocupacionais.

Os EPR podem ser divididos em duas categorias principais: os respiradores e as máscaras de proteção.

Em ambos os casos a empresa é obrigada a fornecê-los de forma gratuita aos trabalhadores, cabendo também garantir a sua correta utilização e conservação por toda equipe por meio de treinamento e capacitação, onde todos devem estar cientes dos riscos e limitações dos equipamentos, que deverão ser periodicamente inspecionados e substituídos quando necessário.

Em caso do não cumprimento, a instituição estará sujeita a sanções administrativas, podendo ser responsabilizada civil e criminalmente por eventuais danos à saúde dos trabalhadores.

Para evitar esse tipo de situação, é fundamental a elaboração e implantação de um PPR (Programa de Proteção Respiratória). Esse programa tem como objetivo identificar os riscos existentes no local de trabalho e avaliar as tarefas e equipamentos adequados necessários para eliminar ou controlar potenciais perigos existentes.

 

Gestão da segurança do trabalho

Desse modo, a corporação, além de garantir um ambiente de trabalho mais seguro, ajudará na maior produtividade de todos os funcionários e redução dos pedidos de afastamento por problemas de saúde.

A eficácia na gestão de segurança no trabalho, bem como sua fiscalização para avaliação de eventuais melhorias e cumprimento da utilização correta dos equipamentos de proteção respiratória pelos empregados, os protegerá de doenças respiratórias e evitará gastos desnecessários com tratamentos médicos.

Além disso, as utilizações dos EPR’s ajudam a indústria a cumprir as exigências legais e normativas, contribuindo para uma gestão responsável e ética dos negócios, visando o bem-estar de todos os funcionários e colaboradores.

 


Fonte: Cipa & Incêndio; Por J.A.Puppio

 



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BEM-ESTAR NO AMBIENTE DE TRABALHO É FATOR DETERMINANTE PARA A ESCOLHA DO TRABALHADOR

 

 


 

O termo bem-estar vem ganhando espaço e cada vez mais importância tanto no cotidiano das pessoas quanto no das empresas, que passaram a se preocupar mais com esse aspecto do ambiente corporativo. Por ser algo particular e ligado à subjetividade de cada um, o desafio da área de desenvolvimento humano com relação a esse tema junto aos colaboradores é enorme e extremamente desafiador.

Antes restrita à vida pessoal, a busca pelo bem-estar tomou conta também do profissional quando os limites entre esses dois mundos ficaram mais tênues, principalmente com a chegada do home office, tendência que veio para ficar no pós-pandemia

Se antes ainda havia alguma diferenciação entre as rotinas pessoal e de trabalho, ela deixou de existir quando o escritório foi montado dentro das casas dos profissionais. À distância, o desafio da área de RH e de gestão de pessoas para reduzir o turnover, gerar engajamento e fortalecer o sentimento de orgulho em pertencer nos colaboradores, fez com que novas pautas entrassem na agenda como o investimento no pacote extra salário, e a preocupação com o bem-estar físico e mental de todo o time.

É importante também levar em consideração os anseios das diferentes gerações que estão presentes hoje nas empresas. Trabalhando todas juntas e misturadas de forma remota, presencial ou híbrida, fica ainda mais complexo conseguir agradá-las. Um levantamento realizado pelo Indeed revela que as preferências no momento de buscar uma vaga de emprego, ou escolher entre uma e outra proposta, acabam tendo critérios diferentes entre as gerações de profissionais.

Ambientes descontraídos são uma preferência para 48% da geração Z, ficando à frente de salários maiores, que somam 33%. Já para os millennials, 47% preferem garantir uma remuneração fixa maior e 34% levam em conta a descontração no ambiente de trabalho. Considerando todos os entrevistados, questionados sobre o dia a dia corporativo, 41% priorizam ambientes descontraídos e saudáveis, mais do que o dobro da média de 2021, que ficou em 19%.

Ou seja, na balança da saúde mental, conciliar vida profissional e pessoal em ambientes que estimulem e valorizem as interações pessoais, passou a ser um fator determinante para a escolha por um ou outro empregador.

Embora seja possível proporcionar bem-estar aos colaboradores, entende-se, por outro lado, que não existe uma receita que entregue o mesmo resultado para todos. Aspectos como o segmento de atuação da empresa, perfil dos profissionais contratados, região em que moram, composição familiar e preferências pessoais podem determinar o sucesso ou o fracasso de um programa.

 

Melhorias sistêmicas

Entre as ações que as empresas podem desenvolver, estão melhorias no pacote de benefícios, fortalecimento da cultura organizacional, fortalecimento das boas práticas prevencionistas, investimento em comunicação clara e direta com os colaboradores e adoção de políticas de transparência.

Essas iniciativas são grandes diferenciais para estabelecer e manter vínculos de proximidade e engajamento entre as equipes, fazendo com que os valores da empresa sejam assimilados e praticados

Para fomentar uma melhoria sistêmica, todas essas ações precisam estar conectadas a um ambiente saudável, colaborativo, pautado pelo diálogo, gestão horizontal, feedback construtivo, entre outras práticas. É necessário que cada empresa encontre o que realmente faz a diferença para o seu cliente interno e, mais importante, o colaborador. E acima de tudo, pratique, sistematicamente, o que diz fazer.

Para medir os resultados dessas ações, as pesquisas de clima e engajamento interno são fundamentais. Os dados coletados podem ser usados na tomada de decisão da área de desenvolvimento humano, para que a equipe pense cada vez mais de forma estratégica e esteja alinhada às expectativas dos colaboradores.

Nesse sentido, a análise de evidências funciona como um termômetro para avaliar os programas e atividades do momento, verificando o que pode ser descartado, o que precisa de melhorias ou mesmo ser apresentado como ideia para desenvolvimento futuro de novos programas e ações.

Ouvir as pessoas, analisar informações e tomar decisões bem embasadas são o melhor caminho para garantir a satisfação plena no ambiente de trabalho. Claro que nem sempre será possível agradar a todos com o mesmo nível de satisfação, mas conhecendo bem o perfil dos colaboradores, suas preferências e levando em consideração as tendências do mercado de trabalho, as chances de sucesso aumentam consideravelmente.

 


Fonte: Cipa & Incêndio; Por Carolina Florence




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