quinta-feira, 8 de junho de 2023

 





 

RUÍDO, SAIBA SEUS DANOS E MANEIRAS DE PREVENÇÃO

 



A presença de ruído no ambiente laboral pode ser responsável por causar doenças ocupacionais — como perda de audição, hipertensão, estresse psicológico, entre outras — em milhares de trabalhadores todos os anos.

Sendo assim, as empresas devem cumprir com as exigências estabelecidas pelas Normas Regulamentadoras para que possam proporcionar um local de trabalho seguro aos seus colaboradores. Assim, é possível implementar algumas medidas preventivas como uso de EPI’s adequados, análises de risco e treinamentos.

Neste conteúdo mostraremos o que é ruído — em termos de segurança e saúde no trabalho —, quais danos ele pode causar e as melhores práticas de prevenção. Continue a leitura para saber sobre o assunto!

 

O que é ruído?

 

Ruído é o resultado da mistura de tons e sons com frequências que se diferem entre si, a ponto de impossibilitar o poder de discriminação de frequência do sistema auditivo. Em outras palavras, é a sensação sonora indesejável e incômoda.

O ruído no ambiente laboral é um verdadeiro perigo à saúde dos empregados, mas infelizmente poucas organizações levam esse risco em consideração, pelo fato de parecer algo inofensivo durante a jornada de trabalho. Contudo, o ruído não apenas incomoda, como também pode causar doenças ocupacionais e até mesmo aumentar as possibilidades de acidentes.

 

Quais danos o ruído causa à saúde?

 

A exposição aos ruídos, seja em volume excessivo, seja durante longos períodos, pode causar graves e crônicos sintomas como:

 

·       redução da audição;

·       surdez;

·       irritação;

·       cansaço;

·       depressão;

·       dores de cabeça;

·       aumento da pressão arterial;

·       taquicardia;

·       problemas no aparelho digestivo;

·       infarto;

·       hipertensão;

·       redução da capacidade de aprender;

·       redução da produtividade.

 

É importante lembrar que as consequências dependem do tempo de exposição ao ruído e de sua intensidade. ​

Como fazer prevenção contra danos causados pelo ruído?

Existem diversas medidas de prevenção contra o ruído que as empresas podem implementar para proporcionar um local de trabalho mais seguro e confortável aos seus empregados.

 

Realização de um PCA

 

PCA é o Programa de Conservação Auditiva. Para realizá-lo é preciso do auxílio de um profissional de segurança e saúde laboral, que analisará os processos operacionais da organização e identificará o que precisa ser mudado e o que está funcionando adequadamente.

Com base nos dados levantados, o especialista poderá sugerir ações para otimizar a rotina da empresa e reduzir os riscos à audição dos funcionários.

 

Monitoramento da exposição de ruído

 

Monitorar os níveis de ruído é uma atividade que precisa ser realizada regularmente nas empresas, pois somente assim é possível ter controle sobre os perigos do local de trabalho.

É muito importante identificar o nível de ruído com extrema precisão, principalmente nos ambientes em que os trabalhadores estão expostos a ruídos superiores a 85 decibéis e por oito ou mais horas de trabalho.

 

Implementação de controles de engenharia de segurança

 

Os controles de engenharia têm a finalidade de reestruturar equipamentos para reduzir ou eliminar fontes de ruído, além de construir barreiras para impedir que os sons incômodos afetem os trabalhadores.

 

Fornecimento de EPI’s adequados

 

Fornecer equipamentos de proteção individual aos empregados gratuitamente e em perfeitas condições de uso, com base nas necessidades de suas atividades laborais, é uma obrigação legal estabelecida pelas Normas Regulamentadoras.

No caso de colaboradores expostos a ruídos, a organização deve fornecer EPI’s como dispositivos de proteção auditiva como abafadores e protetores auriculares.

 

Realização de avaliação audiométrica regularmente

 

A audiometria é uma avaliação crucial para um programa de prevenção de perda auditiva bem-sucedido. É a única maneira de analisar e mensurar se a perda auditiva ocupacional está acontecendo nos empregados.

Esse exame pode ser realizado pelo médico da organização ou ser terceirizado por uma empresa de medicina do trabalho.

 

Treinamento, motivação e educação dos funcionários

 

É importante que a empresa tenha um programa de treinamento e conscientização de seus empregados, com a finalidade de promover conhecimento sobre os danos causados pelo ruído, uso adequado dos EPI’s, medidas preventivas e o propósito dos exames de audiometria.

Como você pôde ver, o ruído é prejudicial e deve ser levado a sério pelos empregadores para que seus funcionários tenham menos riscos de doenças ocupacionais.

 





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FATOR DE SEGURANÇA

 



A primeira dúvida, bem recorrente, é sobre o valor do Fator de Segurança. Por que existem tantos FS diferentes?

Isso se deve às propriedades de cada material. É por isso que temos no mercado, por exemplo, cintas que oferecem um FS de 7.1, outras 5.1 e assim por diante. Cada tipo de cinta é produzido com uma composição diferente, que oferece um FS próprio e proporcional às suas propriedades.

 



Nos primórdios das primeiras normas europeias criadas sobre cintas sintéticas para movimentação, há muito tempo antes de termos as normas brasileiras, o fator de segurança estabelecido na época já chegou a ser superior a 10:1.

Isso porque, na época, as fibras sintéticas de poliéster não eram tão desenvolvidas tecnologicamente quanto as de hoje, que podem ofertar com segurança um FS menor (de 7:1).

Por exemplo, para as fibras sintéticas mais recentemente desenvolvidas, como a aramida e o polietileno de alto módulo (HMPE), podemos trabalhar com um FS ainda menor, de 5:1, pois estas fibras, além de oferecerem maior resistência, também possuem menor elasticidade.

Podemos dizer que o FS da cinta é a sua capacidade de suportar uma CMT superior ao seu limite?

A capacidade nominal da cinta ou Carga Máxima de Trabalho (CMT) — deve ser sempre respeitada, independente do fator de segurança do equipamento de movimentação.

O fator de segurança existe para garantir que a cinta irá suportar os esforços dinâmicos que ocorrem durante a movimentação de carga; estes sim, serão sempre maiores do que a carga nominal, caso contrário não haveria sequer a movimentação: o material ficaria estático!

Por exemplo: vamos imaginar uma carga de 1.000 kg estática, parada no solo. Se aplicarmos uma força de exatamente 1.000 kg puxando-a para cima, este esforço não será suficiente para colocá-la em movimento.

A partir daí você já pode notar que a cinta precisa ser capaz de suportar esforços superiores ao peso da carga, apenas para conseguir tirá-la do solo. Mas o usuário não precisa se preocupar: é para isso que o fator de segurança existe. Basta respeitar os limites das cargas efetivas, que a operação de movimentação ocorrerá de forma segura.

 

Cargas efetivas? Qual a diferença da carga efetiva para a carga nominal da cinta?

 

Carga efetiva é aquela que considera o Fator de Uso, ou seja, levando em consideração a forma ou método que a cinta será aplicada na carga e utilizada na movimentação. Por exemplo, uma cinta de capacidade nominal (CMT) de 1.000 kg, se utilizada para elevação na forma Cesto, formando um ângulo β de 45º, terá uma carga efetiva (ou CMTE) de 1.400 kg.

 



Já neste mesmo exemplo, se não tivermos este ângulo, a CMTE seria de 2.000 kg. É o que chamamos de Cesto Paralelo, onde a CMTE tem o dobro da CMT, ou seja, o Fator de Uso é de 2 vezes.

Agora, se esta mesma cinta for utilizada na forma Enforcada, teria CMTE de 800 kg, pois o Fator de Uso cai para 0,8.

Então, o Fator de Segurança não tem nada a ver com as cargas efetivas (CMTE)?

Sim, é exatamente isso que precisa ficar claro. A capacidade da cinta deve ser sempre respeitada e deve ser levada em consideração ao se projetar uma movimentação. É uma decisão que precisa ser tomada: como será utilizada a cinta e qual será a CMTE resultante desta forma de uso.

Já o Fator de Segurança deve ser ignorado e jamais fazer parte de qualquer tipo de cálculo ou projeção em uma movimentação de cargas. Ele serve para que a cinta seja utilizada com segurança, para suportar os esforços dinâmicos na movimentação.

 

Quais seriam estes esforços dinâmicos?

 

São esforços como o vento, possíveis esbarrões que a carga sofra no caminho, e principalmente o esforço contra a gravidade.

No içamento, por mais que uma carga tenha um peso de 1.000kg, ela precisará de um esforço de 1.520kg para poder ser elevada, isto supondo uma movimentação ocorrendo a uma velocidade de 3 m/min.

Quanto maior a velocidade do içamento, maior será o esforço necessário. É por isso que a capacidade efetiva da cinta (CMTE) precisa ser sempre respeitada: se não for, os esforços que ocorrerão serão superiores ao limite coberto pelo Fator de Segurança e o rompimento da cinta poderá ocorrer.

 



A partir daí, você já entendeu porque o FS jamais deve ser entendido como “permissão para erguer uma carga mais pesada que a CMTE”.

Agora, quando a carga já foi erguida a certa altura e ali é mantida suspensa, o esforço aplicado cai novamente para os 1.000 kg, porque para manter a carga estática (parada) basta empregar uma força idêntica ao peso dela. “Os vetores se anulam”, como dizem os professores de Física. Mas antes desse momento, o Fator de Segurança entrou em atuação, para garantir que a cinta absorva o impacto da freada.

Caso o operador do guindaste não tenha muita experiência e habilidade, conduzirá a movimentação levantando e parando a carga várias vezes. Toda vez que ele faz isso, o FS segura o tranco, impedindo que a cinta se rompa.

O ideal é que o operador conduza a movimentação com o mínimo de interrupções, pois sabe que estas oscilações podem acionar até 70% da capacidade da cinta. Em uma parada repentina (quicar a carga) este esforço pode chegar em até 500%!

 

O esforço é igual na descida, ou de fato é menor?




Muitos supõem que o FS não atua na descida da carga, já que a gravidade estaria trabalhando a favor. Porém, na descida o esforço da cinta é ainda mais necessário do que na subida.

Neste caso temos duas forças tracionando a cinta na mesma direção: o peso da carga e a força da gravidade; são dois vetores que se somam.

Utilizando o mesmo exemplo acima (velocidade de 3 m/min) esta carga de 1.000kg necessitará de um esforço de 1.920 kg durante o arreamento.


 

 

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