quarta-feira, 24 de julho de 2024

 





 

O QUE É A ZONA RESPIRATÓRIA DE UM TRABALHADOR?

 

 


 

Um agente químico pode causar riscos de várias formas diferentes, ele pode ser absorvido por via dérmica, por ingestão, ou por via inalatório, por exemplo. E para cada uma dessas vias é necessário que haja a exposição de forma que permita a absorção do agente, e para isso que é importante entender o que é a zona respiratória.  

 

O que é zona respiratória? 

A zona respiratória é uma área importante para o monitoramento pessoal de agentes químicos transportados pelo ar, pois uma das rotas mais fáceis de entrada no corpo de um trabalhador é pelo nariz ou pela boca. Alguns materiais, como o amianto, podem permanecer nos pulmões do trabalhador por toda a vida e causar danos irreversíveis ao seu estado de saúde.  

Essa zona possui um diâmetro de 30cm de área ao redor do nariz e da boca, e é nesse espaço que deve estar um dispositivo de monitoramento pessoal, podendo ser uma amostrador passivo, um tubo ou um cassete, ou até mesmo medidores de leitura instantânea.

 

Podem ser feitas medições fora da zona respiratória? 

Os limites de exposição ocupacional são para as pessoas, dessa forma, para que o resultado da amostragem possa ser efetivamente comparado com o LEO, é necessário que ela seja feita na zona respiratória de um trabalhador. Assim, essa avaliação representará, de forma mais próxima possível, a exposição a que o trabalhador está sujeito em sua jornada de trabalho. 

Mas isso não impede que sejam feitas amostragem de área, elas são avaliações úteis, mas possuem outro objetivo. A amostragem de área é frequentemente usada para ajudar a avaliar a eficácia de um determinado conjunto de controles de risco. Por exemplo, um depósito que usa ventilação ativa como forma de limitar a exposição dos funcionários a fumaça pode ser inspecionado usando amostragem de área para avaliar a eficácia do sistema de ventilação na remoção de fumaça nociva do local de trabalho.  

 




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PNOS, O QUE É E COMO VOCÊ DEVE UTILIZAR

 

 


 

Partículas não especificadas de outra maneira, falando assim até parece complicado, mas PNOS é mais simples do que parece, mas você deve ficar atento a alguns detalhes. 

 

O que é PNOS? 

O PNOS é uma sigla que significa partículas não especificadas de outra maneira, essa outra maneira se refere aos limites dos agentes químicos na ACGIH. Na ACGIH há limite para diversos agentes, porém, nem todos são enquadrados, mas ainda podem trazer riscos aos trabalhadores, e é aí que entra o PNOS. 

 

Para que possa ter o enquadramento, existem algumas regras: 

·      Substâncias que não têm nenhum outro TLV aplicável; 

·      Insolúveis ou fracamente solúveis em água e nos fluidos corpóreos; 

·      Possuem baixa toxicidade (ex. não são, citotóxicas, genotóxicas ou quimicamente reativas com o tecido pulmonar, não são ionizantes, não causam imuno sensibilização ou outros efeitos tóxicos que não sejam de inflamação ou de sobrecarga pulmonar). 

 

O limite PNOS 

A ACGIH acredita que as partículas insolúveis, ou de baixa solubilidade, mesmo que biologicamente inertes, podem causar efeitos adversos e recomenda que as concentrações ambientas sejam mantidas abaixo de 3 mg/m3, para partículas respiráveis, e de 10 mg/m3, para partículas inaláveis, até que seja estabelecido um limite de exposição específico. 

Ficando atento a dois pontos, é necessário que os resultados de uma amostra de PNOS esteja abaixo de ambos os limites, e não um ou o outro. Além disso, antigamente os limites para comparação eram na fração respirável e total, mas houve alteração da fração total para inalável. 

 

Limite para Poeira? 

É muito comum utilizar o limite de PNOS apenas para poeiras, mas esse limite não é específico assim, também é possível enquadrar com PNOS partículas na forma líquida quando dispersas no ar formando névoas. 

Exemplos de líquido que podem enquadrar como PNOS são os óleos sintéticos insolúveis, que se aplicados sob pressão podem ficar dispersos no ar. 

 

 

 

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