segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

 




A NOVA NBR 14608/2021 PARA FORMAÇÃO DE BOMBEIRO CIVIL

 



Diante do crescente número de incêndios e acidentes dos mais diversos, percebeu-se a urgente necessidade de mudanças na formação de bombeiro civil, culminando com a nova NBR 14608/2021.

O intuito dessa nova versão, assim como a de 2007, é dar diretrizes, requisitos e procedimentos para o treinamento e atuação dos bombeiros civis que, por sua vez, têm a missão de proteger a vida e o patrimônio das pessoas, porém, agora, de forma mais detalhada e com um nível de exigência maior, compatível com a responsabilidade da profissão.

Desse modo, se você procura um curso de formação de bombeiro civil, é essencial buscar por instituições que estejam de acordo com a NBR 14608/2021, como os oferecidos pelas MA’S, referência em cursos profissionais. Do contrário, a formação de bombeiro civil não estará em conformidade com a norma que regula essa profissão.

 

NOVA NBR 14608/2021 – APERFEIÇOAMENTO DE UMA IMPORTANTE PROFISSÃO

 

De acordo com o exposto pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT, o bombeiro civil é o “profissional capacitado para atuação em serviços de prevenção e de atendimento de emergências em edificações, plantas e/ou instalações privadas ou públicas, de acordo com a legislação vigente” (ABNT NBR 14608:2021, p. 2).

 

Levando-se em consideração a relevância dessa profissão, a NBR 14608/2021 traz aperfeiçoamentos e modificações relativamente à sua versão anterior.

 

Vejamos alguns tópicos:

 

1 – Classes

 

Visando a padronização da atividade, antes inexistente de modo específico, a normativa cria classes diferentes dentro da corporação, exigindo em cada uma delas formação e habilidades específicas. Assim, bombeiros de Classe 1 devem ter conhecimentos das unidades de competência de 1 a 3; Classe 2, de 1 a 6 e de Classe 3, até 7.

Essas unidades de competência vão desde procedimentos básicos, variados atendimentos emergenciais, resgate técnico em altura, espaço confinado, até chegar níveis mais exigentes, como combate a incêndios envolvendo transporte de produtos perigosos em área externas.

 

2 – Composição

 

A versão anterior quantificava o efetivo de acordo com o grau de risco da atividade em uma edificação. Agora, cabe à empresa definir esse número, bem como adquirir os equipamentos adequados à sua atividade.

 

3 – Capacitação e Formação

 

Talvez esse tenha sido o tópico com maiores alterações, visto que:

 

·       A escolaridade mínima que antes era de no mínimo o Ensino Fundamental para realizar o curso de formação de bombeiro civil, passou agora a ser o Ensino Médio completo, no mínimo;

·       A capacitação era dada de forma genérica. Entretanto, a nova NBR 14608/2021 trata de especializações. Assim, só pode atuar com produtos perigosos quem recebeu treinamento específico para tal, do mesmo modo no setor florestal, resgate técnico, viaturas e demais áreas, respectivamente;

·       Devido à implementação das especializações, a atualização em cada uma delas tem de ser realizada a cada 2 anos, e não mais anualmente, como era antes a “reciclagem”;

·       Relativamente às horas de formação, a carga mínima de 210 horas foi ampliada para 306 horas, equivalente à Classe 1. Quando somadas as horas de formação, diferentes para cada um dos níveis, chegamos a 573 para a Classe 3;

 

Vale ressaltar que tal certificação só é concedida ao bombeiro que realizar o treinamento em escola com Campo de Treinamento Prático, de acordo com a NBR 14277/2021.

 

FORMAÇÃO DO BOMBEIRO CIVIL – PROFISSIONALISMO É ESSENCIAL

 

Tornar-se um bom profissional não depende só de vontade. Um bom centro de formação é essencial para atingir tal objetivo.

É primordial observar se o curso oferecido respeita, de fato, as horas estabelecidas na NBR 14608/2021. Afinal, é bem difícil um curso que certifica como bombeiro civil Classe 3, que tem 573 horas de duração, ser concluído em 1 ano, ainda mais se as aulas ocorrem apenas 1 dia na semana, aos sábados por exemplo.

Separe um tempo e faça as contas, multiplicando a quantidade de horas por dia pelo número de dias contratados. Você receberá pelo o que está pagando?

 

Vejamos um exemplo de um curso considerado como Nível 3, onde tem carga horária de no mínimo 573 horas:

 

·       Se as aulas ocorrem apenas aos sábados com carga horária de 8 horas por dia, por exemplo, seriam necessários 72 sábados, que totalizam 18 meses. Basta multiplicar 72 sábados X 8 horas por dia = 576 horas.

 

Desta forma, para que um curso de bombeiro civil nível 3 acabe em um ano ou menos, seria necessário que as aulas acontecessem de segunda à sexta-feira (todos os dias), em meio período, ou todos os sábados e domingos do mês.

Observe se a instituição que oferece o curso incluí estágio (voluntário e gratuito), cujas horas não podem ser somadas à formação, pois cada conteúdo possui carga horária especificada na própria legislação.

Empresa que oferece o curso de Bombeiro Civil nível III com carga horária de 573h/a e 18 meses de duração. O nosso curso está totalmente adequado às atualizações da ABNT NBR 14608/2021, ABNT NBR 16877/2020 e com pista de treinamento prático conforme ABNT NBR 14277/2021.

 

 

 

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O QUE É E QUAL A FUNÇÃO DO MAPA DE RISCO DE UMA EMPRESA?

 



Pensar sobre os riscos de segurança no ambiente de trabalho visando evitar acidentes. Essa parece ser uma preocupação óbvia nos dias atuais, mas nem sempre foi assim. Antes da década de 90, por exemplo, não havia a obrigatoriedade nas empresas de elaboração do Mapa de Risco.

Ao que tudo indica, essa estratégia começou a ser utilizada na década de 60 por operários italianos, numa iniciativa do movimento sindical local. No Brasil, os primeiros relatos do uso dos mapas de risco são da década de 80, mas somente na década de 90 ele se tornou obrigatório.

 

O que é um Mapa de Risco?

 

A ideia do Mapa de Risco é representar, de forma qualitativa, quais são os riscos de acidentes existentes no local de trabalho. Independentemente do tamanho de uma empresa, algumas de suas áreas são mais propensas a acidentes de certo tipo do que outras.

Por meio de uma representação gráfica, todos os colaboradores têm acesso a uma visão geral de quais áreas são mais perigosas e quais delas requerem o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), de acordo com a planta da empresa. No Brasil, o Mapa de Risco é um item obrigatório de segurança desde 1992.

Suas especificações técnicas estão descritas na portaria DNSST 5, de 17 de agosto, texto que alterou a NR 9 e estabeleceu a obrigatoriedade de sua elaboração nas empresas. Cabe à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), juntamente com os demais trabalhadores, analisar as instalações e indicar quais são os perigos relacionados a cada uma das áreas.

Caso a empresa não tenha uma CIPA constituída, essa função deverá ser realizada por um profissional de segurança do trabalho.

 

Qual é a função do Mapa de Risco?

 

Como já mencionamos, a ideia do Mapa de Risco é mostrar aos trabalhadores e aos visitantes de uma empresa, de forma didática e clara, quais são as áreas de uma companhia que apresentam riscos à segurança do trabalhador e quais tipos de riscos são esses.

Com isso, a empresa consegue reduzir o número de acidentes de trabalho e pode preparar melhor seus trabalhadores, oferecendo a eles EPIs e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC’s) quando necessário.

Por todas essas características, o Mapa de Risco deve ser colocado em um local visível e de fácil acesso a todos. É considerado uma falta o fato de elaborar um Mapa de Risco e deixá-lo guardado dentro de uma pasta, por exemplo. Seu propósito é ser exposto em uma área de grande circulação de maneira que todos os funcionários estejam cientes do seu conteúdo.

 

Como elaborar o Mapa de Risco?

 

Cabe à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), juntamente com os demais trabalhadores, analisar as instalações e indicar quais são os perigos relacionados a cada uma das áreas. Caso a empresa não tenha uma CIPA constituída, essa função deverá ser realizada por um profissional de segurança do trabalho.

 

Para a elaboração do Mapa de Risco, é preciso levar em consideração alguns fatores importantes:

 

Conheça os processos no local em questão: ao analisar um ambiente, é preciso compreender quais são os tipos de trabalho desenvolvidos no local. Por exemplo, uma sala com uma porta e uma janela que abrigue cinco computadores terá uma avaliação diferente da mesma sala se nela forem manuseados produtos químicos. Cada sala deve ser analisada individualmente.

Identifique quais são os agentes de risco: produtos químicos, poeira, barulho excessivo, más condições de luminosidade, todos esses são fatores de risco à saúde e que precisam ser contemplados no Mapa de Risco. O trabalhador deve saber, antes de entrar no recinto, quais são os riscos que o esperam.

Identifique quais medidas precisam ser tomadas: identificar os riscos e não agir para minimizá-los tem pouca serventia. Utilize essas informações para descobrir quais são os EPI’s e EPC’s necessários para aumentar a prevenção no local e reduzir os riscos à saúde e à segurança do trabalhador.

Observe indicadores de saúde: nem sempre os riscos de um ambiente estão aparentes. Alguns deles se manifestam com o tempo e é preciso analisar o histórico de saúde dos trabalhadores para compreendê-los. Por isso, observe esses indicadores, cruze dados e tome medidas, se necessário, para minimizar esses problemas.

 

Representação por círculos e cores

 

A forma padronizada de representar os riscos de um ambiente é por meio de círculos coloridos. O tamanho do círculo indica o grau de risco enquanto as cores indicam os tipos de risco presentes no ambiente.

 

Quanto ao grau de risco, os círculos podem ser:

 

Pequeno: com cerca de 2,5 cm de diâmetro, eles indicam risco pequeno ou risco médio já protegido;

Médio: com cerca de 5 cm de diâmetro, eles indicam risco que gera relativo incômodo, mas passível de ser controlado;

 


Grande: com cerca de 10 cm de diâmetro, eles indicam risco que pode matar, mutilar, gerar doenças e que não contam com mecanismos de redução, neutralização ou controle.

Já os tipos de risco são representados por cores. São cinco grupos: verde (riscos físicos), vermelho (riscos químicos), marrom (riscos biológicos), amarelo (riscos ergonômicos) e azul (riscos de acidentes). Confira o detalhamento deles na tabela abaixo:

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Percebeu qual é a importância de ter um Mapa de Risco na sua empresa? Se a sua companhia ainda não conta com essa ferramenta, além de estar em desacordo com a legislação, ainda oferece riscos para os seus trabalhadores. Consulte a equipe de especialistas do e protege e saiba como regularizar a situação.

 

 

 

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