quarta-feira, 4 de junho de 2025

 



 

ROTA DE FUGA - ENTENDA O QUE É E SUA FUNÇÃO EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

 


 

Em qualquer ambiente empresarial, a segurança dos colaboradores e visitantes deve ser uma prioridade absoluta.

Dentre as várias medidas de segurança que uma empresa deve adotar, a implementação de rotas de fuga bem planejadas e sinalizadas se destaca como uma das mais cruciais.

Afinal, a ausência de rotas de fuga adequadas pode resultar em graves consequências, incluindo perdas humanas e materiais.

Portanto, compreender o que são as rotas de fuga, sua importância, e os requisitos normativos associados é fundamental para garantir um ambiente de trabalho seguro e protegido. E é sobre isso que vamos falar neste artigo!

 

O que é uma rota de fuga?

Uma rota de fuga é um caminho pré-definido e seguro que permite a evacuação rápida de um edifício em situações de emergência.

Esses caminhos são cuidadosamente planejados e sinalizados para garantir que todas as pessoas no local possam encontrar a saída mais próxima de forma eficiente e sem pânico.

As rotas de fuga incluem corredores, portas de emergência, escadas e outras passagens que levam a um ponto de segurança fora do edifício. Elas devem ser claramente indicadas por sinalização visível e iluminada, e estar sempre desobstruídas e acessíveis.

A concepção de uma rota de fuga leva em consideração vários fatores, como a capacidade máxima de ocupação do edifício, a localização dos pontos de risco e as características específicas da construção.

Além disso, elas devem ser projetadas para acomodar pessoas com mobilidade reduzida, garantindo que todos, independentemente de suas condições físicas, possam evacuar o prédio com segurança.

 

Qual a importância das rotas de fuga em emergências?

As rotas de fuga desempenham um papel crucial na proteção da vida humana durante emergências. Em situações de risco, como incêndios, vazamentos de substâncias tóxicas ou desastres naturais, o tempo é um fator decisivo.

Rotas de fuga bem planejadas e sinalizadas permitem que os ocupantes de um edifício se evacuem de maneira ordenada e rápida, minimizando o risco de pânico e confusão.

Esse planejamento meticuloso pode fazer a diferença entre a vida e a morte, garantindo que todos tenham uma via clara e segura para escapar do perigo iminente.

Além de proteger vidas, as rotas de fuga são fundamentais para reduzir danos materiais e preservar a integridade da edificação.

Em um cenário de emergência, uma evacuação rápida e eficiente pode impedir que o fogo ou outros elementos de risco se espalhem, facilitando o trabalho das equipes de resgate e bombeiros.

A presença de rotas de fuga bem estabelecidas também demonstra o compromisso da empresa com a segurança e o bem-estar de seus colaboradores e visitantes, fortalecendo a cultura de prevenção e preparação para emergências.

 

Quais as consequências de rotas de fuga inadequadas?

Rotas de fuga inadequadas podem levar a consequências desastrosas, tanto em termos de segurança humana quanto de impactos financeiros e legais, sendo uma das principais consequências o aumento do risco de ferimentos e mortes.

Até porque quando as rotas de fuga não são bem planejadas, sinalizadas ou mantidas, os ocupantes podem ficar confusos e desorientados, resultando em pânico e tumulto.

Esse caos pode dificultar a evacuação rápida e eficiente, aumentando a probabilidade de acidentes e de as pessoas ficarem presas em áreas perigosas. Além dos riscos à vida, rotas de fuga inadequadas podem expor a empresa a sérios problemas legais e financeiros.

Em caso de uma emergência mal gerenciada, pode-se enfrentar processos judiciais por negligência, resultando em multas pesadas e indenizações.

Além disso, a falta de conformidade com as normas e regulamentações de segurança pode levar a sanções administrativas, incluindo a suspensão de atividades e a necessidade de investimentos adicionais para corrigir as deficiências.

 

Quais são as normas e regulamentações para rotas de fuga?

A principal norma que trata desse assunto é a NBR 9077, emitida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Ela especifica os requisitos para saídas de emergência em edifícios, incluindo a largura mínima das saídas, a sinalização adequada e a manutenção regular das rotas de fuga.

 

Além da NBR 9077, outra norma importante é a NBR 13434, que trata da sinalização de segurança contra incêndio e pânico, dividida em três partes:

·       Princípios de projeto;

·       Formas, dimensões e cores;

·       Requisitos e métodos de ensaio​.

 

Isso quer dizer que a sinalização deve ser clara e visível, com indicações precisas para garantir que todos possam encontrar a rota de fuga mais próxima rapidamente.

O Corpo de Bombeiros também tem um papel crucial na regulamentação através das Instruções Técnicas que detalham os procedimentos necessários para a sinalização e aprovação dos projetos de segurança, essenciais para a obtenção do AVCB​.

Em paralelo, a Norma Regulamentadora NR-23 do Ministério do Trabalho aborda a proteção contra incêndios, estabelecendo que os locais de trabalho devem ter saídas em número suficiente e dispostas de forma que permitam uma evacuação rápida e segura.

 

Quais são os principais requisitos para rotas de fuga?

As rotas de fuga devem ser claramente desobstruídas, com sinalização adequada e visível, conforme estabelecido pela NBR 9077, que especifica as dimensões mínimas, a localização das saídas e as características das portas e corredores.

A sinalização deve ser iluminada e indicar claramente as direções para as saídas​​. Além disso, a iluminação de emergência é fundamental para garantir visibilidade em casos de falha de energia elétrica.

A acessibilidade é outro requisito crucial, garantindo que pessoas com mobilidade reduzida possam utilizar as rotas de fuga, incluindo a instalação de rampas, corrimãos e outras adaptações necessárias conforme as normas de acessibilidade.

A manutenção regular é igualmente importante para garantir que estejam sempre desobstruídas e em bom estado de conservação. Por isso, inspeções periódicas devem ser realizadas para identificar e corrigir qualquer obstrução ou danos.

Essas medidas, combinadas com o treinamento dos colaboradores, são essenciais para assegurar a evacuação segura e eficiente em situações de emergência.

E nós da PMC ajudamos a sua empresa a elaborar as rotas de fuga seguindo todos os critérios técnicos para evitar problemas em situações de emergência. Entre em contato conosco e conheça nossos serviços.

 

 

 

 

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6 NBR’S DE PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO PARA FICAR DE OLHO EM SEU PROJETO

 


Quando pensamos em projeto de prevenção contra incêndio logo lembramos das NBR’s de extintores e hidrantes. Porém, um sistema completo de prevenção e combate a incêndios precisa atender a diversas outras Normas Regulamentadoras. Por isso nós listamos as 6 NBR’s de prevenção contra incêndios que você precisa ficar de olho na elaboração e execução do seu projeto.

 

NR 23:

A NR 23 pode ser considerada uma das principais normas de incêndio. Ela estabelece regras e medidas de proteção, combate e extinção de incêndios no ambiente de trabalho, a partir de 6 principais frentes: Identificação e classificação dos riscos de incêndio; Sistemas de detecção e alarme; Extintores e equipamentos de combate a incêndios; Rotas de evacuação; Treinamento de pessoas e Plano de emergência.

Porém, a NR 23 não é necessariamente uma NR de Prevenção de incêndios, já que a seus parâmetros estão mais voltados para situações em que já exista um foco inicial ou avançado de incêndio. Por isso, na hora de elaborar e executar um projeto de prevenção e combate a incêndios, é necessário utilizar a NR23 em conjunto com outras NBR’s.

 

6 NBR’s contra incêndio para um projeto de prevenção ideal:

Agora que já entendemos que a NR 23 sozinha não é completa, precisamos entender que as Normas de prevenção visam evitar o que haja um princípio de incêndio, e caso ele aconteça, suas medidas precisam extinguir e/ou dificultar a propagação das chamas, garantir a evacuação segura das pessoas no local e colaborar com a rapidez e eficiência das equipes de combate e resgate.

 

Então, quais outras normas nos ajudam na execução de um ótimo projeto de prevenção contra o fogo?

 

1. Normas de Portas Corta Fogo e Compartimentação Contrafogo:

Vamos começar a lista com 2 NBR’s, a 11742 e a 11711. Essas duas normas estabelecem regras para a aplicação de portas corta fogo para compartimentação saídas de emergência e outras áreas residenciais e comerciais, além da compartimentação de áreas industriais e galpões com portas e paredes corta fogo.

Além de ficar atento às dimensões e obrigatoriedades no projeto, é fundamental ficar atento à essas duas normas pois elas estabelecem parâmetros rígidos para a construção desses equipamentos preventivos. Ou seja, mesmo se o seu projeto estiver correto, se as portas ou parede corta fogo adquiridas não cumprem as exigências da norma você pode encontrar dificuldades para obter a aprovação da obra pelos bombeiros.

 

2. Normas sobre extintores:

As NBR’s 12692 e 12693 regulamentam a inspeção, manutenção, recarga e os sistemas de proteção por extintores. Essas normas são fundamentais para não cair em equívocos, como, por exemplo, não prever o uso de diferentes tipos de extintores em determinadas áreas, considerando diferentes classes de materiais de risco no local.

 

3. Normas de alarme e detecção de incêndio

Regulamentados pela normativa NRB 9441, os sistemas de detecção e alarme de incêndio são primordiais para que muitos outros preventivos funcionem corretamente, além de serem responsáveis pela antecipação e eficiência da evacuação local.

Desse modo é importante estar atento ao que a norma diz em relação a localização dos painéis, e também dos acionadores manuais que podem evitar grandes perdas em caso de falha do acionamento automático.

 

4. Normas de iluminação de emergência e sinalização de segurança contra incêndio

As normas ABNT NBR 10898 e NBR 13434 são as próximas normas da nossa lista, e abordam as regras de iluminações de emergência e sinalização de emergência respectivamente. Ambas são fundamentais para garantir visibilidade suficiente dentro das edificações em situação de emergência, para orientar para as rotas de fuga, e também indicar de forma clara as saídas.

É preciso atenção para não haver equívocos na diferenciação entre aclareamento e balizamento, nas previsões de pontos de luz nas mudanças de direção, por exemplo, e na manutenção das condições mínimas de iluminação com o uso de geradores.

 

5. Normas de sprinklers

Os sprinklers ou chuveiros automáticos são regulamentados pela NBR 10897, que a cada atualização exclui algum tipo de edificação nas isenções de uso. É preciso ficar atento para saber se o seu projeto necessita e realizar o dimensionamento correto, qual a distância entre chuveiros, e também qual o sistema de bombas, tubulação e pressurização adequada para cada edificação.

 

6. Normas de rede de hidrantes

Para finalizar nossa lista, 2 normas extremamente importantes: Primeiro a ABNT NBR 13714, que regulamenta a implantação dos sistemas de hidrante. Ela exige alguns cuidados como com a localização de registro recalque em passeio público e dos hidrantes próximos às portas, com o diâmetro e vazão da tubulação e dimensionamento correto das bombas de incêndio.

Já a segunda é a NBR 11861, que estabelece as condições mínimas para 5 tipos de mangueiras de incêndio. Ela indica o tipo correto de mangueira para edifícios residenciais, comerciais, industriais e área naval, indicando a pressão, alongamento, torção e outros valores para cada uma delas.  

 

Quaisquer enganos nesses itens podem comprometer todo o seu projeto de prevenção contra incêndio.

Além dessas normas, vale a pena estar sempre de olho na NBR 13523 (Rede de Gás); NBR 5419 (Para-Raios); a NBR 5410 (Instalações Elétricas); as NBR 5580 e 5590 (Tubos de Condução), entre outras. É primordial sempre realizar o estudo detalhado de cada norma, e realizar uma interpretação correta de cada ponto dela para a elaboração e execução de um projeto de prevenção formulado de forma responsável.

Porém, antes de finalizar não podemos esquecer de citar as Instruções Técnicas (IT’s) dos Bombeiros. Todas as normas que citamos e qualquer outra de prevenção e combate a incêndio deve ser aplicada juntamente com o estudo e consulta das IT’s do Corpo de Bombeiros de cada estado. Isso porque elas podem trazer adições ou alterações em algum item das normas por conta de particularidades de cada local. Na dúvida, consulte sempre a IT do seu estado.

 

 

 

 

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