sexta-feira, 1 de novembro de 2024

 




 

QUAL A IMPORTÂNCIA DOS PRIMEIROS SOCORROS NO TRÂNSITO?

 


 

De acordo com o anuário da PRF (Polícia Rodoviária Federal), em 2021 foram registrados 64.441 acidentes de trânsito no Brasil, 893 ocorrências a mais do que em 2020. Esses acidentes resultaram em 5.381 mortes e 71.480 feridos, números que revelam os perigos das estradas e rodovias brasileiras, bem como a importância dos primeiros socorros no trânsito.

Matéria amplamente discutida nas autoescolas e obrigatoriedade prevista no CTB (Código de Trânsito Brasileiro), os primeiros socorros diminuem o sofrimento das vítimas de acidentes e ajudam a estabilizar as suas condições de saúde até a chegada das equipes de emergência. Em outras palavras, os procedimentos de primeiros socorros no trânsito salvam vidas. Saiba mais sobre o assunto neste artigo.


O que são primeiros socorros?

Como o próprio nome sugere, são práticas de socorro básicas que ajudam a estabilizar a condição de saúde das vítimas de acidentes de trânsito até a chegada de equipe médica competente.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, deixar de prestar socorro ao condutor envolvido em um acidente, bem como aos passageiros do veículo é considerada infração que varia de grave a gravíssima, dependendo do tipo de omissão. Entre as penalidades previstas na legislação, podemos citar as multas, a suspensão do direito de dirigir e até a detenção.

Vale dizer que os primeiros socorros no trânsito não estão restritos apenas aos envolvidos diretamente no acidente. Portanto, mesmo que você esteja passando no local na hora da ocorrência, deverá prestar socorro às vítimas. E ainda que não saiba o que fazer, o CTB orienta sobre algumas práticas primordiais para garantir a segurança de todos.

 

Sinalização de segurança

Diante de um acidente de trânsito, o primeiro passo é sinalizar o local para evitar a ocorrência de outro acidente. Nesse caso, o ideal é utilizar o triângulo de segurança em uma distância compatível com o limite de velocidade da via. Contudo, na falta deste, utilize galhos de árvore ou qualquer outro item que sirva como obstáculo.

 

 

Providencie o socorro

Sinalizado o local do acidente, é hora de solicitar socorro às vítimas. Para tal, entre em contato com a autoridade competente local, como o SAMU, Corpo de Bombeiros ou Polícia Rodoviária Federal, por exemplo. Na hora de realizar o atendimento telefônico, informe aos atendentes sobre o estado das vítimas e realize os procedimentos solicitados pela equipe.

 

Principais procedimentos de primeiros socorros no trânsito

De fato, ninguém está preparado para se envolver em um acidente, mesmo que indiretamente. Todavia, saiba que a ajuda certa no momento certo pode salvar vidas. E mesmo que você não seja médico, enfermeiro ou profissional da área da saúde, pode contribuir para estabilizar condutores, passageiros e pedestres até a chegada do serviço de emergência.

Na hora de prestar primeiros socorros no trânsito, em primeiro lugar mantenha a calma e certifique-se de estar em um local seguro da via. Além disso, evite tocar nas vítimas, a menos que as equipes de atendimento solicitem. Isso impede o surgimento ou agravamento de lesões físicas, ainda que não aparentes. Além destas, outras ações também podem ser bem úteis, como:

 

Mantenha a vítima consciente

Caso a vítima esteja consciente, converse com ela, em tom calmo e amigável. Diga que o socorro está a caminho, profira palavras otimistas e mantenha-a consciente. Durante a conversa, procure saber o nome da pessoa, onde ela mora, entre outros dados importantes que podem contribuir positivamente para o seu atendimento.

 

Caso seja necessário, inicie a massagem cardíaca

Agora, se a vítima não estiver respirando, pode ser preciso iniciar a massagem cardíaca. A técnica de primeiros socorros serve para reanimar as vítimas no caso de uma parada cardíaca. Apesar de simples, a técnica deve ser realizada por pessoas aptas, mas que não precisam ser necessariamente profissionais de saúde.

No caso de primeiros socorros no trânsito, é preciso ajoelhar-se ao lado da vítima ou colocar-se próximo a ela. Na sequência, a orientação é que se posicione uma mão sobre a outra em cima do osso do peito da pessoa, fazendo cerca de 100 compressões por minuto.

Contudo, caso passe por uma situação de emergência e não saiba o que fazer, busque orientações do SAMU. Por telefone, as equipes de atendimento irão conduzi-lo sobre a aplicação das manobras. Cabe ainda ressaltar que mesmo que você seja capacitado a realizar o procedimento, ele não exclui a necessidade de solicitar socorro médico de emergência.

 

O que não fazer durante os primeiros socorros no trânsito?

Ø Não mexer na vítima, a menos que seja solicitado pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência;

Ø Não medicar a vítima ou oferecer água e comida;

Ø Não retirar capacetes de motociclistas;

Ø Não aplicar torniquetes.

 

 

 

 

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COMO MELHORAR A SEGURANÇA DO TRABALHO EM PORTOS E EMBARCAÇÕES MARÍTIMAS

 



A atividade portuária envolve muitos riscos para quem trabalha na área. Por isso, a segurança do trabalho em portos e embarcações é um tema importante e que possui normas específicas. O desafio é estar sempre atento para diminuir os riscos que podem causar acidentes graves.

Embora o Brasil tenha leis específicas para a segurança do trabalho em portos e embarcações, nem sempre elas são seguidas. Com isso, os trabalhadores ficam expostos a mais riscos do que em um espaço normal em terra, por exemplo.

Neste artigo você vai entender melhor como pode melhorar a segurança do trabalho em portos e embarcações para identificar todos os riscos e criar estratégias contra cada um!

 

Normas regulamentadoras

Antes de entender sobre as medidas de prevenção contra acidentes em portos e embarcações, você deve conhecer a legislação brasileira. Atualmente, estão em vigor a NR 29, dedicada à Segurança e Saúde no Trabalho Portuário, e a NR 30, que trata o mesmo tema para atividades aquaviárias. Ambas as normas determinam principalmente como deve ser executado o trabalho nessas condições e quais são os dispositivos de segurança.

A NR 29, por exemplo, especifica que é responsabilidade do empregador oferecer todas as condições de segurança, saúde e higiene ocupacional. Além disso, deve elaborar o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e fornecer os EPI’s corretos.

Já os trabalhadores, segundo a NR 29, devem seguir todas as orientações legais e utilizar os EPI’s fornecidos. Se houver qualquer falha ou deficiência na operação, o trabalhador deve comunicar ao empregador.

Esses são apenas alguns exemplos do que as normas tratam. De forma geral, elas servem para proteger o trabalhador que está exposto a riscos muito altos. Contudo, quando o trabalho é executado corretamente, esses riscos diminuem ao máximo e todos ficam protegidos.

 

Medidas para a segurança do trabalho em portos e embarcações marítimas

Melhorar a segurança do trabalho em portos e embarcações é uma obrigação constante dos empregadores, conforme você viu acima. Porém, é claro que isso também depende de mobilizar os trabalhadores para que estejam sempre atentos. Confira a seguir algumas dicas para melhorar todo esse processo!

 

Invista em treinamentos profissionais

O ponto mais importante é ter profissionais sempre preparados contra acidentes. E como fazer isso? Através de treinamentos constantes! Eles podem ser feitos através de palestras ou até mesmo pequenos cursos sobre como podem identificar riscos ou agir em situações de acidentes. Desta forma, mesmo que alguma coisa aconteça, eles podem minimizar os danos.

Além disso, lembre-se de que o trabalhador é quem vive diariamente no local de trabalho a realidade ao redor. Portanto, ninguém melhor do que ele para saber identificar quando algo não está correto. Se for bem orientado, irá passar a informação aos responsáveis.

Ainda, é muito importante que cada pessoa atue apenas naquilo para o qual foi preparada. Se o seu trabalhador não tem treinamento para subir no navio, por exemplo, então é melhor que não faça isso.

 

Forneça os EPI’s

A segurança do trabalho em portos e embarcações precisa sempre contar com os equipamentos de proteção corretos.

 

Os chamados EPI’s são fundamentais e variam conforme cada situação.

Lembre-se de que navios e portos são ambientes de muita poluição sonora. Portanto, esse já deve ser um tipo de problema prevenido com EPIs. O mesmo serve para o solo, que normalmente estará molhado e precisa de calçados específicos.

Capacetes, óculos especiais, guindastes com características específicas e muitos outros detalhes também podem ser citados. Quando você conhece as normas regulamentadoras, fica mais fácil se adequar e fornecer todos os EPIs necessários de acordo com o seu contexto.

 

Faça a sinalização adequada

Em áreas portuárias, especialmente, há muitos espaços onde somente determinadas pessoas podem entrar. Isso acontece principalmente porque há máquinas e veículos transitando ou até mesmo riscos no chão próximos da água.

Portanto, você precisa ter atenção à sinalização ao redor. Deixe bem claro quem pode ou não entrar e até mesmo em quais condições. A NR 29, em especial, alerta bastante sobre essa questão e dá algumas orientações sobre como sinalizar o espaço ao redor na zona portuária.

 

Promova a conscientização

Se você pretende contar com o apoio de todos os colaboradores para evitar acidentes, precisa estimular para que cada um faça a sua parte. Através de conteúdo, debates e até mesmo palestras e workshops é possível criar esse envolvimento das equipes.

A segurança do trabalho em portos e embarcações deve ser um assunto frequente na empresa. Se você falar sobre isso apenas uma vez por ano, não espere que os colaboradores entendam essa importância.

 

 

 


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