segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

 




 

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E DA COLETA SELETIVA NAS EMPRESAS

 



O destino final dos resíduos domésticos, industriais e de construção civil é um dos agravantes da degradação do meio ambiente.

Muito se fala na implantação de projetos para redução do volume de resíduo gerado dentro das empresas.

A coleta seletiva é uma alternativa que permite diminuir a quantidade de lixo produzido e o reaproveitamento de diversos materiais já transformados, ajudando a preserva a natureza.

A participação da sociedade é de suma importância para desenvolvimento de projetos de Educação Ambiental. Já em relação as organizações, a participação dos funcionários se mostrou eficiente para a implantação da coleta seletiva.

A educação ambiental visa desenvolver uma filosofia de ética, moral e respeito à natureza e aos homens. É uma importante ferramenta que mobiliza a comunidade para mudanças de hábitos.

A conscientização da população é um fator importante para que as políticas ambientais alcancem sucesso.

 

Educação Ambiental aplicada na gestão de resíduos dentro das organizações

 

A educação ambiental é um processo informativo e formativo dentro das organizações, que tem como finalidade despertar a preocupação dos colaboradores em relação ao meio ambiente. A linguagem utilizada deve ser de fácil entendimento para os colaboradores.

A partir da Educação Ambiental nas empresas serão construídos valores sociais, atitudes e competências voltadas para a conservação da natureza.

Organizações que cumprem o que determina a Política Nacional de Resíduos Sólidos, do Ministério do Meio Ambiente, utiliza a Educação Ambiental como um instrumento para resolver os problemas associados aos resíduos sólidos, desde a geração, coleta, transporte até a disposição no destino final.

Ressaltamos que implantar projetos de redução de resíduos deve ser entendido pela empresa não apenas como algo obrigatório, mas relevante para os negócios, meio ambiente e para a sociedade.

 

Os princípios da Educação Ambiental para a gestão de Resíduos

O resíduo pode ser considerado como qualquer material que a empresa não considere com valor para conservá-lo. O descarte inadequado de resíduos pode causar grande impacto ao meio ambiente.

Parte dos resíduos gerados dentro das empresas ainda possui valor comercial, se manejado e tratado de maneira adequada.

A educação ambiental apresenta três princípios básicos para os resíduos: reduzir, reutilizar e reciclar (conceito dos três R’s).

Esses conceitos visam diminuir o desperdício a partir do princípio que a empresa aprenda a reduzir o resíduo gerado, reutilizar sempre que possível os materiais antes de descartá-los e, por último a reciclagem.

Toda ação que visa reduzir os resíduos e os impactos que causam ao meio ambiente devem ser planejados e bem gerenciados para que não prejudique o crescimento econômico da empresa.

Com a consultoria em Gestão de Resíduos da Verde Ghaia a suja empresa irá contribuir para um ambiente mais sustentável.

 

A Educação Ambiental auxilia as empresas na implantação do Sistema de Gestão Ambiental

A implantação da ISO 14001 favorece não apenas um ambiente mais sustentável, mas também as empresas certificadas, os fornecedores, os clientes e os órgãos ambientais, ou seja, todas as partes interessadas se beneficiam.

Através da disseminação da política e objetivos ambientais, a empresa conscientiza seus colaboradores da importância das boas práticas ambientais.

A nova versão ISO 14001 foca o uso eficiente dos recursos naturais, gestão adequada dos resíduos, emissões de gases, entre outros.

 

COLETA SELETIVA E 5S

 

A coleta seletiva de lixo é de extrema importância para as empresas e para a população, pois além de gerar renda para catadores que sobrevivem dessa atividade, também gera economia para as empresas e diminui a poluição do meio ambiente.

Através da coleta seletiva vemos uma aplicação da educação ambiental, uma vez que é necessária a conscientização dos funcionários para a separação correta dos resíduos.

Cada tipo de resíduo tem um processo próprio de reciclagem, se misturados a sua reciclagem torna muito cara ou inviável.

Por este motivo, a Política Nacional de Resíduos Sólidos estabeleceu que a coleta seletiva permita a segregação entre resíduos recicláveis secos e rejeitos.

O 5s é uma das ferramentas do pensamento Lean que ajuda a criar a cultura da disciplina, identificar problemas e gerar oportunidades para melhorias. A proposta do 5s é reduzir o desperdício de recursos.

A educação ambiental e a prática do 5s funcionam a partir do momento que os colaboradores de uma empresa internalizam o conceito e os colocam em prática.

Nas empresas, a metodologia dos 5s permite desenvolver uma melhoria contínua na destinação dos materiais.

 

É dividida em 5 palavras de origem japonesa: seiri, seiton, seiso, seiketsu e shitsuke.

 

·       Seiri – Senso de Utilização: Nesta fase questionamos se “Nós precisamos disso? ”.

·       Seiton – Senso de Organização

·       Seiso – Senso de Limpeza

·       Seiketsu – Senso de Padronização

·       Shitsuke – Senso de disciplina

 

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Os resíduos da construção civil também causam muito impacto ambiental quando o descarte é feito incorretamente.

Os descartes de resíduos de construção muitas vezes são feitos em lixões a céu aberto (terrenos baldios, margens de mananciais, calçadas e terrenos), levando assim ao desperdício de recurso.

A construção civil consome um grande volume dos recursos naturais e, também, é responsável pela geração considerável de resíduos sólidos. Contudo, esse setor pode ser considerado como uma ferramenta para o desenvolvimento sustentável, já que pela diversidade dos produtos por ela consumidos o setor pode atuar como receptor de resíduos gerados por outras indústrias.

A aplicação da educação ambiental dentro desse setor mostra que não dependemos apenas de recursos criados, mas da mão de obra que será capacitada para trabalhar com a preocupação da reutilização e conservação da matéria prima.

 

As vantagens da coleta seletiva na empresa

 

Quando analisamos desde a geração do resíduo até a disposição ambientalmente adequada vemos que a Educação Ambiental é um instrumento fundamental para integrar valores e participação dos funcionários, objetivando a promoção da conscientização deles a respeito da crise ambiental e do papel que cada um desempenha enquanto responsável pelos problemas da empresa.

Também, vemos que através da Educação Ambiental, os colaboradores participam mais das alternativas de solução para o resíduo.

A implantação da coleta seletiva contribui para inúmeros benefícios à sua empresa. Vejamos alguns:

 

·       Diminuição do consumo de matérias primas virgens;

·       Contribui para redução da poluição do solo, água e ar;

·       Gera receita para os pequenos e microempresários;

·       Gera receita com a comercialização dos recicláveis;

·       Estimula a concorrência, uma vez que os produtos gerados a partir dos reciclados são comercializados em paralelo àqueles gerados a partir de matérias-primas virgens.

 

 

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CAIXA DE FERRAMENTAS: CHECKLIST PARA AVALIAÇÃO ERGONÔMICA PRELIMINAR (AEP)

 


Entre as novidades da nova NR-17, aparece a demanda da Avaliação Ergonômica Preliminar (AEP). Todas as empresas, de qualquer porte ou risco, deverão fazê-la. Há lógica nesse encaminhamento, especialmente porque, com uma AEP bem-feita, já se pode propor soluções para uma série de situações em que há má condição ergonômica evidente, sem a necessidade de dedicar tempo a uma análise ergonômica completa que chegaria à mesma conclusão.

Outro ponto positivo é que se eliminou a prática de se cobrar análise ergonômica para tudo (muitas vezes banalizando-a e destinando-a a ser engavetada) e criou-se uma forma rápida de se ter uma visão das condições de não-conformidade ergonômica mais evidentes.

Desde que a Comissão Tripartite formou consenso da importância dessa ferramenta, a Ergo já começou a criar um checklist de AEP, que apresentamos ao público em novembro de 2020. Esse checklist está disponível para download gratuito ao final desta página. Nós também o incluímos no Guia Prático de Ergonomia, último lançamento da Ergo Editora.

No entanto, antes de apresentar a ferramenta sugerida por nós, é importante esclarecer a base teórica que dá origem ao checklist, para que o usuário compreenda como utilizar o método.

Desde o livro Índice TOR-TOM (2012), consideramos que existem 18 possíveis fatores de exigência ergonômica em qualquer trabalho: (Quadro 1).

Quadro 1: Os 18 Fatores que comprometem a condição de ergonomia de uma atividade (quanto mais fatores tiver a atividade, pior será considerada sua condição ergonômica)

 

1 – Postura básica de trabalho inadequada

2 –Força e esforço intensos

3 – Alta repetitividade sem os devidos tempos de recuperação

4 – Levantamento manual de pesos acima dos limites conhecidos

5 – Desvios posturais sabidamente críticos

6 – Contrações musculares estáticas sem a possibilidade de tempos de alívio

7 – Sobrecarga mental

8 – Alto dispêndio energético

9 – Calor

10 – Frio

11 – Vibração de corpo inteiro

12 – Vibração de ferramentas energizadas;

13 – Emanações: gases, poeiras e aerodispersoides

14 – Roupas constritivas

15 – Espaços restritos (não confundir com confinados)

16- Iluminação deficiente

17 – Ruído intenso

18 – Risco de acidente pela própria condição de execução do trabalho 

 

A partir desses 18 fatores de exigência ergonômica no trabalho, podemos definir, para cada um deles, qual seria aquele limite definido como “inaceitável”, em poderíamos dizer que, definitivamente, trata-se de um trabalho de alta ou altíssima exigência ergonômica.

Por exemplo: no caso de um levantamento manual de pesos, um limite bem definido na literatura é o de 25 kg pela equação do NIOSH e Comunidade Europeia. Mesmo nas melhores condições, o levantamento de uma carga de 30 kg por qualquer trabalhador já se caracteriza como acima do limite da equação do NIOSH, portanto, uma situação de alta exigência.

Isso não quer dizer que um levantamento de 15 kg, por exemplo, também não seja de alta exigência ergonômica – mas essa conclusão ainda dependerá da análise de outros fatores: altura vertical e distância horizontal da carga, frequência de levantamento etc. Já o limite de 25 kg nos dá um resultado “rápido”, que nos permite classificar como de alta exigência qualquer levantamento de carga acima dele.

Dessa forma, ao invés de o profissional de ergonomia precisar realizar todas as medições necessárias para o cálculo do limite de peso recomendado pela equação do NIOSH e ainda incluir essa documentação no escopo de uma Análise Ergonômica do Trabalho completa, apenas para provar que se trata de uma condição inadequada, o critério de “desqualificação” já nos permite evidenciar uma má condição ergonômica e propor um plano de ação claro para a questão: nesse caso, diminuir o peso da carga.

Com base na definição de critérios de desqualificação para os fatores do Quadro 1, a Ergo elaborou 13 pontos de verificação destinados a atividades industriais e outros 5 pontos para postos de trabalho informatizados, formando assim o checklist para AEP.

 

Tendo essa base conceitual, é importante ao leitor atentar-se a outras observações importantes:

 

– Esses 18 fatores não influenciam na condição ergonômica na mesma proporção;

– Eles são considerados, em princípio, como exigências e não necessariamente como riscos; portanto, no exemplo dado, o levantamento de uma carga de 30 kg não necessariamente trará lesão ao trabalhador, pois não dispomos de todas as informações sobre a atividade, no entanto, já é caracterizada uma má condição ergonômica que deve ser corrigida;

– No entanto, se existirem na forma caracterizada no Checklist, fica explícito que aquela condição de trabalho “não passa” em nenhuma análise racional sobre condição de trabalho e tem que ser corrigida com prioridade;

– Porém, a inexistência dos fatores relacionados no Checklist não significa que a condição ergonômica esteja boa, mas quer dizer que o processo produtivo, em princípio, pode “rodar”, pois não há condições ergonômicas muito erradas.

 

Agora, com a compreensão sobre de onde vêm os critérios presentes em nosso checklist de AEP e como ele é utilizado, o leitor poderá aplicá-lo de forma rápida a todos os postos de trabalho da empresa. No entanto, não basta apenas aplicar o checklist de AEP – é preciso também dar o correto encaminhamento para essa avaliação, com a elaboração de planos de ação.

Como esse encaminhamento não é bem definido pela NR-17, muitas pessoas podem achar que, com a nova Norma, bastaria agora simplesmente fazer a AEP para todos os postos. Mas a AET (Análise Ergonômica do Trabalho) não deixou de existir! Então, e agora? Quando devemos utilizar a AEP e quando devemos fazer a AET? E o que fazer com esses resultados?

Foi para esclarecer essa questão que, junto ao checklist, também desenvolvemos um Fluxograma para encaminhamento dos resultados da AEP, que acompanha o material para download ao final desta página. Esse fluxograma deve sempre ser utilizado juntamente ao checklist.

A seguir, apresentaremos quatro exemplos de uso do checklist de Avaliação Ergonômica Preliminar em atividades simples e qual seria o encaminhamento adequado em cada um deles.

Exemplo 1 – Quando há uma não conformidade crítica bem evidente e a solução é relativamente simples

 

Veja a seguir a ilustração da atividade de embalagem de bobina metálica (Figura 1A):

 

Preencha o formulário no final do artigo para fazer o download do nosso Checklist de AEP (Avaliação Ergonômica Preliminar). Esperamos que faça um bom uso!

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Hozana Zapata Ramirez

Fisioterapeuta do trabalho e Ergonomista - SP,

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Figura 1A – Embalagem de bobina metálica com pallet no nível do piso.

Fonte: Os princípios da ergonomia aplicada ao trabalho em 40 lições – Lição 4 (Ergo Editora, 2022)

 

Essa atividade, por ser realizada no nível do piso, seria penalizada no checklist de AEP no item 2 (“Tronco encurvado para frente…”). Mesmo em situações de demanda de trabalho não constante, haveria a penalização, uma vez que, em cada ciclo de 4 minutos, o trabalhador permanece mais que 50% do tempo encurvado.

As consequências são desconforto, fadiga e aumento da pressão nos discos da coluna vertebral, que podem vir a caracterizar risco para a integridade dos discos intervertebrais. Assim, o analista anotaria a observação final: condição de trabalho não aprovada, com a justificativa escrita no item 2 do checklist.

 

Encaminhamento:

 

A solução da questão ergonômica encontrada demanda apenas uma melhoria de baixo investimento: a construção de suporte metálico de 55 cm de altura para que toda a embalagem da bobina seja feita com o tronco na vertical, conforme mostra a Figura 1B. Observe que, nesse caso, não foi e provavelmente não será necessária análise ergonômica, pois ficou bem evidente pela melhoria que a posição de trabalho agora está satisfatória.

 

Figura 1B – Embalagem de bobina metálica com pallet sobre plataforma de 55 cm.
Fonte:
Os princípios da ergonomia aplicada ao trabalho em 40 lições – Lição 4 (Ergo Editora, 2022)

 

Após a correção, seria feita a foto da nova condição de trabalho e seria atualizado o checklist, com a observação final: condição de trabalho aprovada. 

Exemplo 2 – Quando há uma não conformidade crítica bem evidente e a solução é complexa

 

Figura 2 – atividade de levantamento de cargas
pesadas em altura desfavorável em um armazém

 

O profissional de ergonomia detectou, na área de logística, a necessidade de movimentar caixas bem pesadas, inclusive uma delas pesando 29 kg, colocando-a e retirando-a da posição longe do corpo. Essa situação é anotada no item 8 do checklist de AEP (“Levantamento de peso superior a 25 kg”). Ao final do checklist seria anotado: condição de trabalho não aprovada.

 

Encaminhamento:

 

A solução não é simples. Ela exige análise detalhada do peso das diversas caixas, verificação do número de itens que superam o peso máximo estabelecido, a frequência, a existência ou não da possibilidade de essas cargas serem arrastadas ao invés de levantadas e, para a solução, pode ser necessário ter que renegociar contratos com fornecedores. Nessa situação, a AEP terá detectado bem a questão, mas para uma solução consistente será necessário fazer uma AET – Análise Ergonômica do Trabalho.

 

Exemplo 3 – Posto de trabalho informatizado fora dos padrões de conformidade Analise a Figura 3, que se trata de um posto de trabalho informatizado em um bloco cirúrgico hospitalar, em que a trabalhadora não possui espaço para as pernas, o monitor fica em altura elevada e há pouco espaço para o uso adequado de teclado e mouse.

 

Figura 3

 

Ela mostra bem um posto de trabalho improvisado, portanto detectado no item 1 do Checklist de AEP para postos de trabalho informatizados. O analista deverá ao final do checklist: condição de trabalho não aprovada.

 

Encaminhamento:

Como conduzir a situação? Pode ser que uma solução de baixo investimento possa resolver. Se esse for o caso, conclui-se o processo.

Mas também pode ser que a condição ergonomicamente inadequada esteja relacionada à falta absoluta de espaços e a layouts incorretos devido à limitação física de espaço em um bloco cirúrgico. Sendo assim, torna-se necessário fazer Análise Ergonômica do Trabalho. Nessa AET, além do profissional de ergonomia e dos trabalhadores envolvidos, pode ser necessária a participação de um arquiteto de interiores acostumado com demandas desse tipo.

 

Exemplo 4 – Quando a AEP não detecta exigências ergonômicas evidentes, mas ainda pode haver problemas

 

Figura 4 – Posto de trabalho de costura industrial

 

Costuras industriais estão presentes em confecções, em facções, em fabricantes de bancos de veículos e outras tantas empresas. Há diversas gradações de complexidade, podendo haver máquinas que exigem posturas em desvio e outras em que há necessidade de pinça pulpar fazendo força.

Nesse universo, há empresas com postos de trabalho bem estruturados, como o mostrado na foto, com bancada da máquina de costura de altura regulável por mecanismo elétrico e cadeira de boa qualidade ergonômica. Mas há também empresas com postos de trabalho primitivos, que não passariam no checklist, especialmente no item 4.

 

Encaminhamento:

 

A AEP feita da posição de trabalho mostrada na Figura 4 não evidenciou nenhum dos 13 itens do checklist e então a condição de trabalho foi classificada como condição aceitável. Na documentação, o profissional de ergonomia colocaria a foto e o checklist mostrando todas as 13 respostas como não. E colocaria a observação final: condição de trabalho aceitável.

Mas é fundamental lembrar que atividades repetitivas, como no caso de costuras, têm que ser acompanhadas pelos profissionais de ergonomia da empresa, especialmente para verificar quanto ao aparecimento de queixas entre os trabalhadores.

Na existência de queixas, apesar de a AEP não ter detectado qualquer ponto fora da conformidade, pode ser necessário investigar a carga de trabalho, a razoabilidade da produção cobrada, horas extras, ritmos forçados e mesmo esforço manual em pinça fazendo força. Assim, seguindo o fluxograma, na existência de queixas, para a investigação detalhada dos motivos, deveria ser feita uma análise ergonômica da atividade (AET), que resultaria em recomendações bem mais complexas do que simples melhorias.

 

Recomendações importantes ao analista:

 

Antes de começar a aplicar o Checklist de Avaliação Ergonômica Preliminar aqui sugerido, gaste algum tempo andando pela área de forma a entender o processo produtivo. Procure conhecer os principais produtos, incluindo aqueles que, pelo peso maior ou maior produtividade, podem resultar em esforços maiores ou processos mais acelerados. Identifique o modo de produção praticado quando ocorrem falhas em equipamentos. Também procure conhecer como são feitas as atividades periféricas.

Documente a condição de trabalho inadequada com fotografia, na qual apareça o trabalhador executando a atividade de alta exigência.

Oriente a empresa quanto às medidas de correção, classificando-as da seguinte forma: (a) situação passível de melhorias de baixo investimento ou pequenas melhorias; (b) solução conhecida, sendo necessário replicá-la naquele posto; (c) situação cuja melhoria necessita de estudo em maior profundidade. Para essas últimas, é indicada uma boa Análise Ergonômica do Trabalho.

Não deve o analista definir sozinho a solução, a não ser que tenha grande experiência com as questões encontradas. As melhores soluções são aquele resultado de um consenso entre o analista, o gerente, o engenheiro ou técnico do processo e um trabalhador experiente.

Agora você já entendeu como utilizá-lo, já pode preencher o formulário abaixo para fazer o download do nosso Checklist de AEP (Avaliação Ergonômica Preliminar). Esperamos que faça um bom uso!

 

 

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