sexta-feira, 7 de julho de 2023

 





 

RISCOS BIOLÓGICOS -  COMO IDENTIFICAR E PREVENI-LOS?

 


Os profissionais de segurança do trabalho precisam conhecer os riscos biológicos para desenvolver estratégias efetivas de prevenção. No passado, o tema era mais ligado a atividades específicas, como os serviços de saúde, laboratório e coleta de lixo, mas hoje se tornou uma preocupação de qualquer empresa.

Com a pandemia da Covid-19, fábricas, comércios, prestadoras de serviços e demais negócios têm uma série de novas regras para cumprir. Por isso, evitar a transmissão de doenças se tornou uma prioridade, e os profissionais de segurança do trabalho devem ter atenção.

Para entender o que são os riscos biológicos e receber dicas de como controlar esses agentes, continue a leitura. Esclarecemos as principais dúvidas a seguir!

 

O que são riscos biológicos?

Os riscos biológicos são a probabilidade de exposição a vírus e seres vivos microscópicos, que, em contato com outros organismos, podem causar doenças. Hospitais, necrotérios, laboratórios e coleta de lixo urbano são alguns exemplos de onde há probabilidade de exposição a esses agentes.

Por serem mais específicos que os riscos químicos e físicos, nem sempre os riscos biológicos estavam no radar das empresas. Porém, com a Covid-19, não só as organizações passaram a se preocupar com o tema, como o poder público realiza uma fiscalização mais intensa das medidas de saúde e segurança.

 

Qual a sua diferença para os riscos químicos?

Um ponto importante é não confundir os riscos biológicos e químicos. Conforme a NR-9, os riscos químicos são “substâncias, compostos ou produtos”, como “poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores”. Logo, não abrangem microrganismos vivos e vírus.

Ao lado desses, temos os riscos físicos, que são as formas de energia, como “ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes”.

 

Quais são os tipos de risco biológico?

Os tipos de risco biológico incluem praticamente todos os seres microscópicos que podem causar doenças. A NR-9 cita como exemplo “bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários e vírus”.

Já a NR-32 inclui a cultura de células, toxinas e príons. As culturas seriam células isoladas nos laboratórios; as toxinas são substâncias liberadas por microrganismos, como a causadora do tétano. Por fim, os príons são partículas de proteínas anormais e infecciosas, que podem causar doenças raras ligadas ao sistema nervoso.

 

De que forma eles podem afetar os colaboradores?

A transmissão dos agentes biológicos pode ser direta ou indireta. Na primeira, o contágio acontece sem nenhum veículo intermediário, como a transmissão pelo ar ou por gotículas expelidas pela boca. Na segunda, há um vetor, como água, alimento e superfícies.

 

Como devem ser evitados?

Os cuidados com os agentes biológicos seguem justamente essas duas linhas. É preciso adotar medidas preventivas, tanto no contato direto como nos possíveis veículos de transmissão e contágio. Confira quais são elas a seguir:

 

Defina as normas de segurança

A prevenção passa por adotar protocolos com base na legislação e procedimentos de segurança. Aliás, eles não estão restritos às situações em que existe o trabalho insalubre. Por exemplo, uma empresa que nada tem a ver com manuseio de agentes biológicos pode ter um refeitório e adotar normas sobre a higiene com os alimentos.

 

Adote os equipamentos de proteção individual - EPI’s

Os EPI’s são outra medida indispensável. Aqui, a empresa está obrigada a fornecer e fiscalizar os equipamentos, devendo promover medidas para que os colaboradores sigam as normas, como treinamentos, Diálogos Diários de Segurança - DDS e punição por infrações.

 

Ofereça treinamentos

Nesse contexto, as medidas de educação merecem destaque. As qualificações têm o objetivo de preparar e conscientizar os colaboradores, especialmente sobre os riscos de comportamentos inseguros e protocolos de higiene ocupacional, saúde e segurança.

 

Monitore de perto

A empresa também deve ter meios para gerir os riscos ocupacionais, monitorando os agentes biológicos e vetores de transmissão. Não à toa, a maturidade dos processos depende da tecnologia de segurança do trabalho, que traz os recursos para acompanhar os riscos e medidas preventivas de perto.

 

Como são as bonificações por tempo de exposição?

Um último ponto são os cuidados com a legislação sobre insalubridade, uma vez que os riscos biológicos geram direito ao adicional. No anexo XIV da NR-15, vemos que a exposição pode ser de grau máximo ou médio.

Grau máximo: concede o adicional de 40%. O direito está ligado ao manuseio ou contato com os microorganismos presentes no trabalho relacionado a pacientes com doenças infecto-contagiosas, lixo urbano e esgotos, entre outros.

Grau médio: concede o adicional de 20%. Nesse caso, a atividade do trabalhador não diz respeito ao manuseio ou contato direto com causadores de doenças infectocontagiosas, mas há o risco. É o caso de laboratórios biomédicos, cemitérios, resíduos de animais deteriorados, atendimento ao paciente em hospitais e serviços de saúde, entre outros.

Nos riscos biológicos, o tempo de exposição não afeta o recebimento dos adicionais e a aposentadoria especial, bastando o trabalho em contato permanente. A empresa deve ficar atenta à documentação sobre as condições dos profissionais, como laudo técnico e PPP.

O ideal é sempre monitorar os ambientes de trabalho e implementar medidas preventivas. Ao agir antes de ter problemas, você protege a saúde dos colaboradores, eliminando consequências negativas à imagem da empresa, bem como resultados financeiros indesejados, como multas e indenizações. Por isso, é importante investir em tecnologia para ter visibilidade, acompanhar e controlar os ambientes de trabalho.

 

 



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AUTOESTIMA NO TRABALHO -

EXISTE RELAÇÃO COM A PREVENÇÃO DE ACIDENTE?

 



É comprovado que fatores externos e internos influenciam completamente a qualidade e produtividade de um funcionário, incluindo o ambiente, relação entre os colegas e a autoestima no trabalho, tudo isso pode culminar em um acidente de trabalho.

Afinal, a mente comanda o corpo, portanto, um corpo controlado por uma mente cansada, insegura ou insatisfeita possui seu funcionamento prejudicado.

Por isso é primordial que os funcionários estejam bem consigo, mas como é possível contribuir para esse resultado?

 

O que é autoestima?

 

Para solucionar um problema, é necessário entender todas as partes que o compõe, no caso da autoestima no trabalho, é preciso compreender o que é autoestima e como ela se comporta em um ambiente profissional.

Em conceito, a autoestima é uma avaliação ou percepção que um indivíduo possui de si próprio, que pode ser positiva ou negativa.

Desenvolver uma boa autoestima é um processo gradual, que exige comprometimento, afinal, é um processo individual.

No ambiente de trabalho, a autoestima pode ser considerada uma das necessidades que os trabalhadores possuem, sendo essencial para a produtividade e saúde mental dos trabalhadores.

É completamente comum que hajam pequenas variações na autoestima, afinal, não é todo dia que o indivíduo estará bem consigo, mas, o ideal é que essas sejam exceções, e não a maioria, tornando a autoestima uma característica permanente da personalidade.


A relação da autoestima com o trabalho:

A autoestima elevada garante mais confiança no serviço prestado, segurança para a tomada de iniciativas, aumenta perceptivelmente a produtividade do funcionário, enquanto contribui para a saúde mental do trabalhador.

O tornando mais tranquilo ao assumir responsabilidades, aumenta sua satisfação com seu trabalho, devido à redução da insegurança intelectual, além de motivar o desemprenho das respectivas funções e estimular o cuidado pessoal, com seu trabalho e sua saúde.

É importante observar o nível de autoestima dos indivíduos, devido à possibilidade da sua baixa desencadear outros problemas relacionados a saúde mental, como a depressão, ansiedade e outros que interferem diretamente na qualidade do serviço prestado.

Alguns dos fatores que estão presentes na baixa autoestima são a timidez em excesso, o medo da rejeição, a procrastinação, preguiça, hábito de comparação com os outros componentes da equipe, pessimismo, dificuldade de reconhecer as conquistas e a necessidade de ser reconhecido.

 

Como elevar a autoestima de um trabalhador?

Após identificados os sintomas da baixa autoestima, existem algumas ações que podem contribuir para o seu progresso.

O fator mais essencial para isso é o ambiente de trabalho, que influencia diretamente como o trabalhador enxerga o seu serviço e a si mesmo, afinal, não há como se manter produtivo em um ambiente desestimulante.

Envolvendo desde a qualidade estrutural do ambiente de trabalho, como o conforto das cadeiras, a praticidade da configuração dos móveis, a adequação dos dispositivos tecnológicos.

Até as questões de segurança, como possuir uma jornada de trabalho adequada, utilizar todos os equipamentos de segurança exigidos e ser exposto ao mínimo de risco necessário.

Além disso, o isolamento é extremamente prejudicial para a saúde mental dos indivíduos, portanto, o ideal é que hajam áreas de convivência para que os funcionários da empresa socializem e possam ter um momento de descontração e descanso.

É igualmente importante propagar o respeito entre os colegas e não a competitividade, afinal, a competição ou comparação entre os profissionais pode tornar o ambiente de trabalho desagradável.

Outra alternativa é estimular a prática de exercícios entre os funcionários, trazendo benefícios para diversas áreas da vida pessoal dos colaboradores, devido a sua ação na saúde mental e física dos indivíduos.

A maioria dos trabalhadores precisa estar sentados durante o período do serviço, o que a longo prazo pode prejudicar a saúde e mobilidade, caso não seja praticado nenhum exercício físico nos momentos vagos.

Esse momento de atividade física pode se tornar um momento de lazer, relaxamento e autocuidado, contribuindo expressivamente para o aumento da autoestima.

Por fim, é interessante manter um bom diálogo entre os colaboradores, composto por compreender o momento de ouvir o outro e de falar também.

Discussões saudáveis, também são interessantes para o aprimoramento do trabalho e desempenho dos funcionários, que compartilhem suas experiências, contribuindo para o aprimoramento de ambos.

A boa comunicação é a chave para o entendimento geral da equipe, que precisa receber as informações claramente, evitando possíveis desmotivações causadas pela falta de informação.

 

 



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