segunda-feira, 21 de novembro de 2022

 




 

PLANO DE EMERGÊNCIA:

FINALIDADE, VANTAGENS E COMO ELABORAR

 



O principal objetivo de um plano de emergência é, mesmo em situações adversas, garantir a segurança dos colaboradores e minimizar os danos causados por possíveis acidentes.

Mas não basta elaborar um plano, é preciso implementar as medidas de prevenção e treinar a todos para que saibam quais atitudes tomar durante uma emergência.

Quer saber mais sobre o plano de emergência e suas características? Continue a leitura!

 

O que é um plano de emergência?

 

Algumas áreas de trabalho oferecem riscos ocupacionais para os colaboradores, seja por conta do local ou das atividades propriamente ditas.

Trabalhos em altura, siderúrgica, etc, são exemplos de ocupações que podem trazer riscos implícitos e explícitos.

Nesse cenário, a determinação de quais serão as medidas adotadas mediante um evento perigoso, tanto durante quanto depois, devem ser formatadas em um documento que chamamos de plano de emergência.

Nesse plano, deve ser levado em conta as possibilidades de riscos existentes e preparar todos os colaboradores para uma eventual emergência.

Logo, o plano de emergência visa não apenas a capacitação e preparo dos trabalhadores, mas também a destinação de recursos para minimizar os riscos.

Dessa forma, os riscos maiores são evitados e os acidentes graves e fatalidades também têm seu índice reduzido e, em alguns casos, zerado.

Em geral, os incêndios são as ocorrências que mais trazem preocupação para as empresas brasileiras. Por isso, é muito comum que existam planos de emergência focados no seu controle e prevenção.

Entretanto, os demais riscos não podem ser em hipótese alguma ignorados.
 

 

Qual a finalidade do plano de emergência dentro das empresas?

 

Como dissemos anteriormente, o plano de emergência é um documento que tem como principal objetivo guardar a segurança dos colaboradores. 

Mas além disso, também deve trazer os detalhes dos riscos existentes e quais são os procedimentos básicos a serem seguidos em caso de emergência.

 

O que um plano de emergência deve conter?

 

Algumas informações obrigatórias devem constar no plano de emergência, como por exemplo a apresentação de uma planta de risco. Ela tem como objetivo facilitar o acesso ao ambiente para as equipes de emergência.

A planta deve estar sempre à vista, preferencialmente na entrada do ambiente de trabalho.

 

Além disso, outras informações devem constar, como:

 

Ø Tipo de construção;

Ø Natureza da ocupação;

Ø Pessoas que ocupam o espaço, total, por setor, área e andar (em caso de prédios);

Ø Informações de funcionamento;

Ø Se existem pessoas com necessidades especiais;

Ø Quais os recursos humanos e materiais disponíveis.

 

Quem pode elaborar o plano de emergência?

 

Algumas organizações internas podem ser responsáveis pela elaboração do plano de emergência. 


Entre elas a Comissão Interna de Prevenção a Acidentes de Trabalho - CIPA e o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT.


A complexidade do plano pode variar de acordo com o tamanho da empresa. É possível que nem todos os detalhes se façam necessários. No entanto, a recomendação geral é de que ele seja criado e repassado para os colaboradores.

Para elaborar o PAE, o profissional deve ser plenamente capacitado e possuir formação acadêmica ou curso técnico na área. Entretanto, a equipe como um todo deve trabalhar para tornar as diretrizes de segurança parte da rotina.

 

O plano de emergência exige ainda um centro de coordenação de emergência que deve realizar as seguintes atividades:

 

Ø Detecção e análise de risco;

Ø Planejamento e coordenação de ações pré, durante e pós-acidente;

Ø Sinalização do ambiente;

Ø Comunicação com a equipe socorrista exterior.

 

Como elaborar um plano de emergência de uma empresa?

Como dissemos, a complexidade de um plano de emergência e, por consequência, o processo de elaboração podem variar. 

No entanto, em linhas gerais, ele pode seguir as etapas abaixo!

 

Detecção e análise de riscos

 

Qualquer plano deve tomar como ponto de partida o reconhecimento de quais são os riscos que existem na organização. Isto permite a identificação dos possíveis tipos de emergências.

A cada risco detectado, é preciso estabelecer quais serão as ações para mitigar o problema caso alguma eventualidade ocorra.

 

Estabelecimento dos recursos

 

Após a identificação e análise dos riscos, é o momento de definir quais recursos serão necessários para implantar as medidas de prevenção. 

Esses recursos podem incluir mudanças nas instalações, equipamentos de proteção coletiva e individual, além de ferramentas.

 

Transposição do plano de emergência para uma planta baixa

 

Áreas de escape, pontos mais sensíveis, saídas de emergência, localização dos brigadistas, são exemplos de informações que devem constar da planta baixa do local. Todos eles devem estar pontuados de forma clara.

E durante o treinamento, todo o pessoal deve ser instruído e conhecer esses pontos que são fundamentais para as manobras de emergência.

 

Acionamento do plano de emergência

 

Depois de elaborado e com todos os colaboradores instruídos, é importante definir como será feito o acionamento do plano de emergência caso alguma situação aconteça.

Esse passo é fundamental para garantir que nenhum colaborador fique sem saber o que está acontecendo ou sem saber o que fazer.

 

Vantagens do plano de emergência


Diversas empresas são obrigadas a desenvolverem um plano de emergência, em decorrência de suas atividades, especialmente as do ramo industrial. Porém, a elaboração do plano também oferece vantagens como:

 

Preservação das vidas dos colaboradores

 

Este é de longe o principal motivo por trás do desenvolvimento de um plano de emergência. Afinal, o capital humano uma vez perdido não pode ser reposto. 


Redução de danos

 

Além da mitigação de riscos ao capital humano, um plano de emergência também diminui as perdas econômicas, uma vez que também age na prevenção de acidentes e destruição de estrutura.

 

Atendimento à legislação

 

A lei brasileira obriga as empresas a elaborarem um plano de emergência e cumprimento de demais diretrizes estabelecidas nas várias normas regulamentadoras.

 

Conclusão

 

O plano de emergência é um passo fundamental para que o trabalho seja feito em segurança, além de evitar ações trabalhistas e embargos legais. Mantenha esse passo sempre atualizado e evite problemas.

 

 

 

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MITIGAÇÃO DE RISCOS:

O QUE É E COMO APLICAR UM PLANO?

 



Você sabe o que é um plano de mitigação de riscos? Essa é uma ferramenta importante para o gerenciamento eficiente de um negócio.

Sem exceção, empresas de diversos tamanhos e ramos precisam lidar com os riscos quase que diariamente. Isso é quase que inerente à cultura empresarial.

O grande x da questão é que esses riscos precisam ser mantidos sob controle para que não tragam prejuízos à imagens, finanças e demais aspectos da corporação. E é neste cenário que um plano de mitigação de riscos faz toda a diferença.

Neste artigo você vai saber mais sobre o que é mitigar riscos, a importância disso para empresa e como elaborar o plano de contingência. Boa leitura!

 

O que é mitigação de riscos?

 

Chamamos de mitigação de riscos as estratégias usadas por empresas para apontar potenciais riscos, sejam operacionais ou processuais, que surgem graças às tomadas de decisões e que atuam para minimizá-las.

Em outras palavras, a mitigação de riscos é um processo preventivo que preza pela saúde da empresa.

Afinal, quando sabemos quais são as principais ameaças, é mais simples prever e limitar os impactos dela através de ações certeiras.

 

Benefícios de mitigar riscos

 

O sucesso do negócio passa por saber quais os riscos relacionados às suas atividades. A análise de risco auxilia trazendo benefícios como:

 

Redução de falhas em processos

 

Como a mitigação de riscos identifica os pontos fracos da operação, a tendência é que exista uma redução nas falhas em processos.

Isso acontece por meio da automatização das tarefas, que elimina uma série de gargalos na produção, capacitação e avaliação da equipe e modernização dos processos.

 

Melhor alinhamento dos setores internos

 

O bom trabalho de equipe exige que todos os times estejam na mesma página e seguindo a mesma direção.

E para isso é necessário que haja uma boa comunicação, metas bem claras e definidas, além de muito comprometimento e parceria entre os demais colaboradores e lideranças de cada setor.

 

Melhor atenção sobre setores estratégicos do negócio

 

A mitigação de riscos também faz parte das boas gestões estratégicas. Isso permite um olhar mais técnico sobre setores fundamentais como o comercial, marketing, tecnologia, financeiro, Recursos Humanos e operacional.

 

Como funciona a mitigação de riscos?

 

O processo de mitigação de risco funciona como uma bússola que aponta para os locais mais frágeis da organização.

Com essa bússola em mãos é possível se dirigir até essas fragilidades e aplicar as técnicas e recursos necessários para minimizá-las e, se possível, neutralizá-las totalmente.

 

Quais os principais riscos empresariais?

 

Quando falamos sobre gestão de negócios e mitigação de riscos, é importante saber quais são os principais riscos operacionais. 

Afinal, eles podem afetar as empresas em diversos âmbitos, como na produtividade, confiança no mercado e até nas finanças.

A parte boa é que a maioria desses riscos podem ser mitigados através do conhecimento da empresa e do planejamento estratégico. Mas para isso é preciso saber exatamente a que riscos a empresa está exposta. 

 

Riscos operacionais

 

São considerados como riscos operacionais aqueles que acontecem como consequência de falhas nos processos internos e externos, sejam em sistemas ou advindos de pessoas. 

Eles são específicos para cada ramo de negócio. Por exemplo, se em um restaurante um determinado alimento estraga por falta de armazenamento adequado, dizemos que é um risco operacional.

Existem maneiras de mitigar essas ameaças.  Um mapeamento de processos, pode apontar esses falhas e, a partir daí, técnicas de mitigação de riscos podem ser aplicadas

 

Riscos regulatórios

 

Os riscos regulatórios, como o próprio nome diz, tem a ver com a situação da empresa junto aos órgãos reguladores. 

Se a certificação de produtos e processos não for feita corretamente, podem significar riscos ao bom funcionamento da empresa.

O não cumprimento das leis trabalhistas também se encaixa aqui, assim como o da Lei Geral de Proteção de Dados.

 

Risco fiscal

 

O risco fiscal em relação com o não cumprimento das obrigações legais de declarações de impostos. 

A entrega de dados errados, fora do prazo, não emissão de notas fiscais de acordo como determinado na lei, pode levar a uma acusação de sonegação e fraude fiscal contra a empresa.

Um bom planejamento tributário é fundamental para evitar esse tipo de situação e manter a empresa regular junto às entidades competentes.

 

Riscos ambientais

 

Os riscos ambientais dizem respeito ao ambiente de trabalho propriamente dito e aos riscos ocupacionais que ele pode oferecer aos trabalhadores.

A NR9 determina o estabelecimento de um Programa de Prevenção de Riscos ambientais que deve ser posto em prática em todos os estabelecimentos

 

Nele são previstas ações como: 

 

·       Limpeza do ambiente de trabalho;

·       Fornecimento e fiscalização do uso adequado dos equipamentos de proteção individual e coletiva; 

·       Promoção da capacitação dos colaboradores;

·       Kits de primeiros socorros;

·       Planos de emergência, etc.

 

Riscos de conformidade

 

Estão ligados a práticas ilegais, falta de documentação e podem causar prejuízos de intensidade distinta.

 

Como elaborar e aplicar um plano de mitigação de riscos?

 

O processo varia de acordo com o tipo de empresa, seu ramo de atuação e, até mesmo, a cultura organizacional. 

 

Mas de modo geral, o plano para a mitigação de riscos pode ser feito através de etapas como:

 

·       Diagnóstico: avaliação das áreas em risco;

·       Mapeamento: identificação de cada tipo de risco;

·       Definição das prioridades: quais pontos serão alocados recursos para mitigação e quais riscos não serão priorizados;

·       Elaboração do plano de contenção: aqui é aplicada a mitigação de risco na prática.

 

·       Após a implementação do plano de mitigação de riscos, ainda é preciso fazer o acompanhamento de perto para medir a sua efetividade.

 

Conclusão

 

Os riscos empresariais nunca serão completamente extintos. Mas é fundamental que cada empresa trabalhe para fazer um plano de mitigação de riscos eficiente e que colabore para a saúde do negócio.

Para tanto, é importante investir em ferramentas que auxiliem nesse processo e tragam resultados postivos.

 

 

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