terça-feira, 18 de agosto de 2020







SAIBA O QUE É TALABARTE DUPLO
 E QUANDO VOCÊ DEVE UTILIZÁ-LO!




Trabalhos realizados em altura exigem proteção extra para que o trabalhador não corra o risco de sofrer quedas e pôr em risco sua vida e integridade física. Por esse motivo, alguns dispositivos de segurança foram desenvolvidos especialmente para garantir a proteção dessas pessoas contra situações que possam colocá-las em risco.

O talabarte é um dispositivo fundamental que compõe o sistema individual de proteção contra quedas, e é possível encontrar diversos modelos no mercado. Pensando na importância desse tipo de item, neste material, falaremos um pouco mais a respeito do talabarte duplo. Portanto, se você ficou interessado no assunto e quer garantir a segurança dos seus colaboradores, não deixe de conferir este conteúdo até o final.




O que é o talabarte duplo?

O talabarte é um dispositivo de união entre o indivíduo e o ponto de ancoragem que compõe o sistema individual de proteção contra quedas, utilizado durante atividades em altura. Seu objetivo é proteger a vida e a integridade física dos colaboradores contra acidentes que possam ocorrer eventualmente durante a sua jornada de trabalho.

Esse sistema individual é composto por quatro elementos: ancoragem, dispositivos de ancoragem, cinturão de paraquedista e, por fim, talabarte — que pode ser simples, duplo ou de posicionamento.

O talabarte é um elemento fundamental desse sistema. Portanto, deve-se dispensar bastante atenção na hora de escolher o modelo a ser utilizado, uma vez que existem diversos disponíveis no mercado e que exigem cuidados específicos quanto à sua utilização.

Um desses modelos existentes é o chamado talabarte duplo, que é um dispositivo que possui duas “pernas” para serem ancoradas — ao contrário do modelo simples e de posicionamento, que têm apenas uma “perna” —, permitindo que o indivíduo faça a troca de rota de um ponto de ancoragem para o outro, sem que seja necessário soltar-se completamente da estrutura, uma prática que não deve ser realizada!

Qual é a diferença entre o talabarte duplo e os demais?

O talabarte simples, que já mencionamos anteriormente, é utilizado em situações que o trabalhador não necessitará desconectar-se de um ponto de ancoragem para se prender a outro — ou seja, ele estará ligado sempre em uma única rota. Alguns exemplos que podemos citar são os trabalhos em plataformas de trabalho aéreo ou as linhas de vida. 

Por outro lado, o talabarte duplo permite que essa troca de ancoragem seja feita com facilidade e, claro, segurança. O trabalhador ancora um gancho ou mosquetão em um ponto e somente depois é que ele pode soltar o outro e conectá-lo, realizando um trabalho de intercalação entre as pernas. Contudo, é importante ficar atento às especificações de uso do produto, uma vez que a má utilização também pode causar danos ao usuário.

Além da variação de talabartes entre o simples e o duplo, o segundo tipo também tem outras variações no mercado – são os chamados talabartes duplos em “Y” ou em “V”. Esses nomes estão relacionados ao modo de travamento das pernas, que imita a forma das letras. Além disso, outra diferença entre eles está no sistema de amortecimento, sendo obrigatória a sua existência nos modelos em “V” (no Brasil, ela é obrigatória em ambos os tipos, exceto em atividades específicas para trabalhos de posicionamento).

Por fim, diferentemente dos dois tipos citados (simples e duplo), o talabarte de posicionamento não permite que o trabalhador transite em altura. Ou seja, ele é apenas utilizado em uma posição fixa e para facilitar o posicionamento do colaborador em pontos específicos no trabalho em altura. Além disso, esse tipo de talabarte não é considerado um equipamento de segurança contra quedas e, por isso, ele deve ser utilizado em conjunto ao talabarte de retenção contra queda.

Em quais casos a sua utilização é recomendada?

O uso do talabarte duplo é recomendado em todo e qualquer tipo de trabalho que seja realizado em altura e seja necessário o deslocamento do trabalhador de um ponto de ancoragem até outro, como subir escadas tipo marinheiro, limpar janelas ou acessar máquinas elevadas em indústrias.

Sendo assim, é fundamental conhecer o equipamento a fundo para entender quais são os momentos mais adequados para usufruir de suas funcionalidades, de modo a garantir sempre a segurança do colaborador.

Quais são os riscos de não se utilizar o talabarte corretamente?

O conhecimento sobre o uso adequado do talabarte é essencial para assegurar a segurança do colaborador. Isso porque a utilização das duas “pernas” do dispositivo pode gerar uma falsa sensação de maior segurança, quando, na verdade, pode ser muito mais prejudicial para a sua integridade física durante uma situação de queda.

Nos modelos “V”, por exemplo, cada “perna” é projetada para que o absorvedor reflita um impacto de até 6 kN no usuário. Por isso, o único momento em que ele deve utilizar as duas “pernas” é durante a troca de ponto de ancoragem — mas, atenção: é importante que ele esteja ciente do risco que corre ao mantê-las ancoradas ao mesmo tempo e no mesmo ponto e ancoragem.

Já durante o uso do talabarte duplo em “Y”, muitos profissionais costumam utilizar apenas uma das “pernas” ancoradas e a outra presa no cinturão para que ela não atrapalhe durante a execução da sua atividade em altura. No entanto, caso ele sofra uma queda, o talabarte pode causar danos à sua saúde física ou deixá-lo em uma posição ruim para um resgate.

Apesar de parecer um assunto um pouco repetitivo por ser óbvio, é muito importante reforçar a necessidade de sempre pensar na segurança em primeiro lugar. Por esse motivo, não restringindo ao talabarte duplo, antes de utilizar qualquer tipo de EPI (Equipamento de Proteção Individual), procure conhecê-lo bem e entender o seu funcionamento para garantir que tudo está dentro dos conformes e ele seja utilizado da maneira correta. 

Se você ficou interessado em adquirir um talabarte duplo de qualidade, não deixe de entrar em contato conosco para conhecer os melhores modelos para proteger os seus funcionários. Estamos à disposição!


TIPOS DE TALABARTES E COMO UTILIZÁ-LOS

Categoria: Dicas sobre alpinismo industrial, Dicas sobre equipamentos
O talabarte é um importante EPI previsto por lei para garantir a segurança no ambiente de trabalho em altura para os profissionais envolvidos na atividade. Há no mercado 6 tipos de talabartes disponíveis para proteção do usuário e cada um deles é indicado para uma situação específica estabelecida pelos técnicos e engenheiros de segurança.
Não basta apenas saber qual tipo utilizar, é necessário ter conhecimento sobre o uso correto do talabarte para que ele não impeça o acionamento do absorvedor de impacto. Em casos de acidentes, o absorvedor se abre e amortece a queda do trabalhador, evitando danos maiores.

Neste artigo, os tipos de talabartes existentes e mostra como utilizá-los corretamente para que o trabalho em altura seja realizado do modo mais seguro possível.

Lista dos 6 tipos de talabartes


Talabarte simples

É um dos tipos de talabartes mais utilizados pelos profissionais por ter menor peso. É mais fácil de manusear e mais indicado para trabalhos onde não há necessidade de deslocamento. É composto de uma alça feita de couro, nylon ou outros tecidos e possui um gancho com uma trava dupla nas extremidades. Uma fica conectada ao cinto de segurança e a outra se conecta ao ponto de ancoragem.

Junto ao talabarte simples deve ser utilizado um absorvedor de energia. Este serve para distribuir a energia gerada pela queda ao longo do corpo do trabalhador, limitando os impactos a 6kN.


Talabarte duplo

O talabarte duplo, também conhecido como talabarte em Y, tem o mesmo funcionamento do talabarte simples, porém ele possui dois ganchos. Quando utilizados, formam um Y. Ele foi implementado para escalar estruturas, como escada marinheiro e andaimes. A forma mais adequada é utilizar a parte frontal do cinto de segurança para fazer a conexão com o talabarte duplo.

O talabarte em Y confere uma posição mais natural ao profissional, inclusive no momento da queda. Também evita que o equipamento se encaixe embaixo das axilas do profissional (quando utilizado na parte dorsal do cinto). A grande vantagem dos talabartes duplos é a facilidade que o profissional tem para se locomover por uma estrutura horizontalmente, verticalmente ou de um sistema para o outro, com a segurança de estar sempre preso em uma extremidade.

 
Talabarte de posicionamento

O talabarte de posicionamento é diferente dos outros tipos de talabartes, pois não tem como finalidade a proteção contra quedas de altura. Ele serve exclusivamente para instalar o profissional em uma posição adequada e confortável para o desempenho das tarefas. Por isso, não descarta o uso dos talabartes de segurança. Ele deve ser utilizado junto com o talabarte simples ou duplo.

Talabarte em Y com absorvedor de energia

É um talabarte parecido com o talabarte duplo. Porém, já vem acoplado a ele o absorvedor de energia, equipamento essencial para diminuir o impacto das quedas ao trabalhador. A Animaseg (Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção do Trabalho) divulgou que os tipos de talabartes sem absorção de energia não deveriam mais ser utilizados, visto que eram ineficazes para proteção do profissional em caso de queda.
Talabarte de giro

Um dispositivo de giro é aplicado ao talabarte permitindo o ajuste de distância entre o trabalhador e o ponto de ancoragem. O talabarte de giro facilita o deslocamento e a movimentação do profissional ao longo das estruturas.

Talabarte com fita tubular

O talabarte com fita tubular é muito parecido com os tipos simples e duplo. Porém, apresenta duas diferenças em relação a eles: possui uma fita de nylon que tem aspecto tubular e já vem com um absorvedor de energia embutido.




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QUAIS SÃO OS TIPOS DE PROTEÇÃO
FACIAL EPI E QUANDO É OBRIGATÓRIO



Manter a segurança no ambiente de trabalho é um desafio que deve ser compartilhado entre organização, funcionários e demais agentes envolvidos nos processos laborais. Nesse cenário, os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) ocupam um lugar de destaque, sobretudo quando a natureza do ofício requer cuidados especiais, como é o caso da proteção facial EPI. 

Além de preconizados em lei, tais equipamentos são indispensáveis à salvaguarda do trabalhador e ao desempenho adequado da atividade. Mas você sabe quais são os tipos de proteção facial EPI? Então, que tal verificar quando ela é obrigatória? Veja a seguir! 

O que diz a legislação sobre proteção facial EPI?

Você sabia que existe um conjunto de normas que visam garantir a segurança e a saúde do trabalhador? Elas estão previstas no capítulo V da Consolidação das Leis do Trabalho e são regulamentadas, dentre outras, pela NR 6, que dispõe sobre Equipamento de Proteção Individual.

Especificamente a proteção facial EPI deve obrigatoriamente ser utilizada nos casos em que o trabalhador atua em ambientes onde existem riscos relacionados a luminosidade, radiação, impactos ou respingos. Vale ressaltar que a região da face é bastante sensível e que a não utilização de proteção pode acarretar, por exemplo, prejuízos à visão, queimaduras e diversos outros agravos. 

Quais são os principais equipamentos?

Em seu anexo de número I, a Norma Regulamentadora 6 estabelece quais são os Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Em relação a face e olhos, a categoria B do anexo indica que os itens de proteção são máscaras de solda, diferentes protetores faciais e alguns tipos de óculos, os quais são classificados segundo suas aplicações. Na sequência, veja mais detalhes sobre os itens de proteção facial EPI! 


   



Máscara de solda

Equipamento de proteção facial de grande resistência e abrangência. Resguarda a integridade física do trabalhador evitando impactos de partículas volantes e radiação infravermelha e ultravioleta. Além disso, a máscara de solda deve ser utilizada para reduzir os riscos decorrentes de luminosidade intensa, poeiras e respingos de resíduos químicos. Comumente, esse EPI é utilizado nos trabalhos de soldagem.  


      
               
 Óculos de proteção

Similarmente à máscara de solda, a NR 6 estabelece que os óculos devem oferecer:

  • proteção contra impacto de partículas;

  • proteção contra radiação ultravioleta e radiação;

  • proteção contra luminosidade intensa. 


Além disso, em julho de 2014, uma Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego acrescentou os óculos de tela para proteção limitada dos olhos contra o impacto de fragmentos volantes.


      


Protetor facial

A proteção facial EPI objetiva resguardar o trabalhador dos riscos citados anteriormente. Entretanto, o equipamento apresenta maior área de proteção quando comparado aos óculos e fornece o anteparo necessário às situações em que há perigos térmicos. 

Comumente, os modelos disponíveis no mercado são compostos por pontos de fixação na cabeça e um anteparo resistente transparente. Existem também os protetores combinados, conhecidos como kits. Neles, o trabalhador encontrará, em um mesmo equipamento, o protetor facial, o capacete e o protetor auditivo. 

Qual é o melhor EPI?

A escolha deve considerar a atividade laboral, os riscos aos quais o trabalhador é submetido e, claro, a qualidade do material de fabricação do equipamento. É fundamental que o protetor tenha o Certificado de Aprovação, documento emitido por meio de laudo produzido pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O Certificado de Aprovação é responsável por atestar as características do EPI, ou seja, garante que o equipamento passou por teste em laboratório especializado, apresenta a qualidade necessária, está dentro dos padrões exigidos, cumpre com as funções propostas, é seguro e tem a durabilidade desejada. 

Quem deve fornecer os EPI's? 

A legislação vigente estabelece que é dever do empregador fornecer gratuitamente, aos seus funcionários, os dispositivos necessários à proteção de riscos potencialmente ofensivos à saúde e à segurança no trabalho. Tais equipamentos precisam ser compatíveis às particularidades do ofício, ter Certificado de Aprovação e estar em perfeito estado de funcionamento e conservação. 

De acordo com a já mencionada Norma Regulamentadora, a empresa deve fornecê-los sempre que as providências gerais não forem suficientes contra as doenças ocupacionais e riscos de acidentes, nas ocasiões em que as medidas coletivas de proteção estiverem em fase de implementação e nas situações emergenciais. 

Em que atividades a proteção facial EPI é indispensável?

Como você viu, são três as situações em que os EPIs são obrigatórios. Observe agora algumas profissões em que eles são indispensáveis:


  • soldador;

  • serralheiro;

  • trabalhador da construção civil;

  • metalúrgico;

  • mecânico de usinagem;

  • técnico de pintura;

  • técnico de laboratório químico;

  • outras atividades em que existem riscos de desprendimento de partículas, radiação e luminosidade intensa.


Vale destacar que a lei não delimita claramente quais dispositivos protetores deverão ser utilizados em cada atividade. Portanto, além dos critérios mencionados anteriormente, é interessante que a escolha seja pautada no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), já que seu objetivo é justamente antecipar, reconhecer, avaliar e controlar os riscos no ambiente de trabalho. 

Como sensibilizar os funcionários? 

A promoção da saúde e a redução dos riscos de acidentes é uma atribuição compartilhada. Os itens 6.6 e 6.7 da NR 6 tratam das responsabilidades tanto do empregador quanto do empregado. Nesse cenário, para garantir o sucesso, é crucial o esforço conjunto. 

Apesar da previsão em lei, não é raro que a utilização dos EPIs encontre algumas barreiras.

Nesse cenário, algumas medidas podem ser adotadas para garantir a segurança, tais como: 

  • ofertar equipamentos de qualidade;

  • desenvolver um programa de proteção;

  • entregar e fazer revisão periódica dos EPIs;

  • construir uma rotina de fiscalização das atividades;

  • promover campanhas internas de prevenção de acidentes (informativos, palestras, folders, rodas de conversa);

  • definir procedimentos e regras;

  • realizar treinamentos e capacitações;

  • fomentar o protagonismo dos trabalhadores;

  • comemorar os resultados obtidos.



Certamente, após ler este artigo, você descobriu várias coisas interessantes sobre a proteção facial EPI, não é mesmo? Agora já sabe quais são os principais equipamentos, o que diz a lei, quando eles devem ser usados e o que fazer para estimular a utilização desses dispositivos no ambiente de trabalho. Lembre-se de que, para evitar dores de cabeça, o ideal é contar com o auxílio de uma empresa especializada e reconhecida no mercado.




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