terça-feira, 29 de agosto de 2023

 





 

AUTOESTIMA NO TRABALHO:

EXISTE RELAÇÃO COM A PREVENÇÃO DE ACIDENTE?

 



É comprovado que fatores externos e internos influenciam completamente a qualidade e produtividade de um funcionário, incluindo o ambiente, relação entre os colegas e a autoestima no trabalho, tudo isso pode culminar em um acidente de trabalho.

Afinal, a mente comanda o corpo, portanto, um corpo controlado por uma mente cansada, insegura ou insatisfeita possui seu funcionamento prejudicado.

Por isso é primordial que os funcionários estejam bem consigo, mas como é possível contribuir para esse resultado?

 

O que é autoestima?

Para solucionar um problema, é necessário entender todas as partes que o compõe, no caso da autoestima no trabalho, é preciso compreender o que é autoestima e como ela se comporta em um ambiente profissional.

Em conceito, a autoestima é uma avaliação ou percepção que um indivíduo possui de si próprio, que pode ser positiva ou negativa.

Desenvolver uma boa autoestima é um processo gradual, que exige comprometimento, afinal, é um processo individual.

No ambiente de trabalho, a autoestima pode ser considerada uma das necessidades que os trabalhadores possuem, sendo essencial para a produtividade e saúde mental dos trabalhadores.

É completamente comum que hajam pequenas variações na autoestima, afinal, não é todo dia que o indivíduo estará bem consigo, mas, o ideal é que essas sejam exceções, e não a maioria, tornando a autoestima uma característica permanente da personalidade.

 

A relação da autoestima com o trabalho:

A autoestima elevada garante mais confiança no serviço prestado, segurança para a tomada de iniciativas, aumenta perceptivelmente a produtividade do funcionário, enquanto contribui para a saúde mental do trabalhador.

O tornando mais tranquilo ao assumir responsabilidades, aumenta sua satisfação com seu trabalho, devido à redução da insegurança intelectual, além de motivar o desemprenho das respectivas funções e estimular o cuidado pessoal, com seu trabalho e sua saúde.

É importante observar o nível de autoestima dos indivíduos, devido à possibilidade da sua baixa desencadear outros problemas relacionados a saúde mental, como a depressão, ansiedade e outros que interferem diretamente na qualidade do serviço prestado.

Alguns dos fatores que estão presentes na baixa autoestima são a timidez em excesso, o medo da rejeição, a procrastinação, preguiça, hábito de comparação com os outros componentes da equipe, pessimismo, dificuldade de reconhecer as conquistas e a necessidade de ser reconhecido.

 

Como elevar a autoestima de um trabalhador?

Após identificados os sintomas da baixa autoestima, existem algumas ações que podem contribuir para o seu progresso.

O fator mais essencial para isso é o ambiente de trabalho, que influencia diretamente como o trabalhador enxerga o seu serviço e a si mesmo, afinal, não há como se manter produtivo em um ambiente desestimulante.

Envolvendo desde a qualidade estrutural do ambiente de trabalho, como o conforto das cadeiras, a praticidade da configuração dos móveis, a adequação dos dispositivos tecnológicos.

Até as questões de segurança, como possuir uma jornada de trabalho adequada, utilizar todos os equipamentos de segurança exigidos e ser exposto ao mínimo de risco necessário.

Além disso, o isolamento é extremamente prejudicial para a saúde mental dos indivíduos, portanto, o ideal é que hajam áreas de convivência para que os funcionários da empresa socializem e possam ter um momento de descontração e descanso.

É igualmente importante propagar o respeito entre os colegas e não a competitividade, afinal, a competição ou comparação entre os profissionais pode tornar o ambiente de trabalho desagradável.

Outra alternativa é estimular a prática de exercícios entre os funcionários, trazendo benefícios para diversas áreas da vida pessoal dos colaboradores, devido a sua ação na saúde mental e física dos indivíduos.

A maioria dos trabalhadores precisa estar sentados durante o período do serviço, o que a longo prazo pode prejudicar a saúde e mobilidade, caso não seja praticado nenhum exercício físico nos momentos vagos.

Esse momento de atividade física pode se tornar um momento de lazer, relaxamento e autocuidado, contribuindo expressivamente para o aumento da autoestima.

Por fim, é interessante manter um bom diálogo entre os colaboradores, composto por compreender o momento de ouvir o outro e de falar também.

Discussões saudáveis, também são interessantes para o aprimoramento do trabalho e desempenho dos funcionários, que compartilhem suas experiências, contribuindo para o aprimoramento de ambos.

A boa comunicação é a chave para o entendimento geral da equipe, que precisa receber as informações claramente, evitando possíveis desmotivações causadas pela falta de informação.

 

 

 

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MELHORES MANEIRAS DE EVITAR ACIDENTES DE TRABALHO

 



Saúde e Segurança do trabalho

Segundo o Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho do Ministério Público, no ano de 2017 foram registrados 574 mil acidentes de trabalho dos quais, aproximadamente, 2 mil resultaram em mortes acidentárias. O pior é que este número pode não refletir a realidade.
Como muitos casos não são notificados, ele tende a ser ainda maior!

 



Os riscos ocupacionais, incluindo acidentes e doenças ocupacionais, marcam um dos grandes problemas encontrados na SST – Saúde e Segurança do Trabalhador. Seja por negligência, por pouco investimento no setor, por más condições estruturais ou pelo não cumprimento de protocolos importantes, todas acabam gerando graves danos à saúde ou à integridade física do profissional.
Entretanto, engana-se quem acha que é apenas o trabalhador quem sofre com os prejuízos gerados pelos acidentes. Estes acidentes afetam diretamente a economia da empresa gerando custos com absenteísmo, queda na produtividade, impacto direto no lucro mensal, aumento no FAP, entre outros diversos impactos negativos para o negócio. Portanto, manter um ambiente livre de riscos ocupacionais é de interesse mútuo, tanto do empregador, quanto do empregado.

 

Então, qual a melhor forma de prever os riscos acidentários ocupacionais?

A melhor maneira de combater esses riscos é elaborar ações preventivas de segurança através da identificação dos riscos em que cada empresa está exposta. Mesmo com as peculiaridades operacionais de cada setor, é possível mapear tais riscos ocupacionais a partir da atividade fim exercida pela empresa.
O pontapé inicial para este mapeamento é analisar cada área da empresa através das seguintes perspectivas: exposição à riscos químicos, físicos, biológicos, ergonômicos ou acidentais. A partir destas análises, cria-se uma subdivisão das áreas da empresa em: áreas com riscos operacional, comportamental ou ambiental. E, com isto em mãos, cabe ao RH ou ao time de SST criar políticas estratégicas de combate aos riscos laborais.

 

De responsabilidade da CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – esse mapeamento é feito da seguinte maneira:

Riscos Físicos: mapeamento de risco para os funcionários expostos à ruído, calor, frio, pressões, umidade, radiações (ionizantes ou não) e vibrações.

Riscos Químicos: mapeamento de risco para os funcionários expostos a poeiras, fumo, gases, vapores, névoas, neblinas, substâncias compostas ou produtos químicos em geral.

Riscos Biológicos: mapeamento de risco para os funcionários expostos à fungos, vírus, parasitas, bactérias, protozoários e bacilos.

Riscos Ergonômicos: mapeamento de risco para os funcionários expostos à esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, exigência de postura inadequada, controle rígido de produtividade, imposição de ritmos excessivos, trabalho em turno e noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e repetitividade e outras situações causadoras de stress físico e/ou psíquico.

Riscos de Acidentes: mapeamento de risco para os funcionários expostos à arranjo físico inadequado, iluminação inadequada, probabilidade de incêndio e explosão, eletricidade, máquinas e equipamentos sem proteção, armazenamento inadequado, quedas e animais peçonhentos.

 

Além do mapeamento, outros modos de prevenção de acidentes são:

·       Participar efetivamente das Semanas Internas de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT);

·       Realizar todos os treinamentos de segurança ofertados pela empresa; ou cobrar, caso eles não ocorram;

·       Utilizar sempre os EPI’s conforme determinação da Norma Regulamentadora nº 6;

·       Prezar pela manutenção dos EPIS e sinalizar caso eles não estejam em boas condições;

·       Se atentar às sinalizações do mapeamento de risco;

·       Fiscalizar equipamentos e instrumentos de trabalho sempre antes de utilizá-los;

·       Manter ambiente de trabalho limpo e organizado;

·       Sugerir melhorias ou necessidades de reparações, quando necessárias.;

·       Ficar atento aos erros dos colegas de trabalho e sinalizar quando eles estiverem expostos à possíveis riscos;

·       Reporte acidentes no imediato momento;

·       Informou-se sobre a CIPA e sua atuação;

·       Não trabalhe sob efeito de álcool e outras drogas;

·       Se possível, não exceda a carga horária da sua jornada de trabalho.

 

A melhor forma de evitar acidentes e doenças de trabalho é elaborando e seguindo campanhas de prevenção!
Fique atento às possíveis situações de risco.

 

 

 

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