quinta-feira, 11 de maio de 2023

 




 

ENTENDA O QUE É A EXPOSIÇÃO A AGENTES NOCIVOS

 



Por sua própria natureza, as atividades profissionais e locais de trabalho oferecem alguns riscos ao trabalhador. A exposição a agentes nocivos pode se relacionar a condições do ambiente incluindo aspectos físicos, químicos e biológicos ou, até mesmo, à organização das rotinas de trabalho e fatores ergonômicos. 

Atualmente, porém, as atividades profissionais são orientadas por uma série de Normas Regulamentadoras que contribuem com a redução ou eliminação desses riscos. Assim, a empresa consegue proporcionar um ambiente de trabalho menos nocivo e, consequentemente, evitar danos à saúde física e mental do trabalhador.

Continue a leitura para entender melhor como se dá essa exposição e quais as principais formas de evitá-la!

 

O que é a exposição a agentes nocivos?

Os agentes nocivos são quaisquer elementos que geram condições de trabalho que prejudicam a saúde ou a integridade física e mental dos trabalhadores. A empresa é responsável por identificar esses elementos para, então, administrar a exposição dos colaboradores a eles.

Muitas vezes, o trabalhador pode se expor a algum agente nocivo desde que dentro de limites estabelecidos e por um tempo determinado. Além disso, a exposição implica em benefícios específicos, como a aposentadoria especial, destinada a colaboradores que têm uma exposição permanente a riscos. 

Por isso, a atuação da empresa passa pela gestão das jornadas de trabalho e pelo uso de estratégias de saúde e segurança no trabalho - SST, que ajudam a conter ou eliminar esses riscos. Tudo isso deve ser guiado pelas normas regulamentadoras.

 

Quais são os principais agentes nocivos?

Em geral, os agentes nocivos à integridade física e mental do trabalhador podem ser classificados em riscos ambientais, mecânicos e ergonômicos.

 

Veja!

 

Riscos ambientais

Além de tratar dos limites de tolerância para a exposição a atividades insalubres, os anexos da NR15 estabelecem os agentes ambientais considerados nocivos à saúde e à segurança do trabalhador.

São eles:

Físicos: aqueles representados por agentes existentes no ambiente de trabalho, incluindo ruídos, vibrações, pressões anormais, calor, frio, radiações, umidade;

Químicos: são representados por substâncias que podem contaminar o ambiente e comprometer a saúde física ou mental do trabalhador, como poeiras, névoas, fumos, gases, vapores, compostos e produtos químicos;

Biológicos: são representados por microorganismos, incluindo bactérias, fungos, parasitas, vírus, protozoários e outros.

 

Riscos mecânicos

O trabalhador também está sujeito a agentes mecânicos causadores de acidentes de trabalho, como aqueles relacionados à infraestrutura, aos procedimentos operacionais e ao estado de ferramentas e máquinas, elevando os riscos de quedas, cortes, choques etc.

São exemplos:

·       arranjo físico inadequado;

·       utilização de máquinas e equipamentos sem proteção;

·       uso de ferramentas impróprias ou defeituosas;

·       instalações elétricas malfeitas;

·       probabilidade de incêndio, explosão ou desmoronamento;

·       iluminação excessiva ou insuficiente;

·       armazenamento incorreto de produtos, entre outros aspectos.

 

Riscos ergonômicos

São aqueles relacionados à execução de tarefas e à organização do trabalho, com impactos físicos e também mentais.

Alguns exemplos são:

·       mobiliário inadequado;

·       esforço físico intenso;

·       controle muito rígido da produtividade;

·       execução de tarefas repetitivas;

·       imposição de ritmos excessivos de trabalho;

·       situações causadoras de estresse.

 

Como evitar a exposição a agentes nocivos?

A exposição a agentes nocivos pode ser minimizada ou eliminada por meio da atuação da equipe de SST. Atualmente, as diversas normas regulamentadoras tornam essa preocupação uma obrigatoriedade para as empresas, que ficam sujeitas a multas e outras sanções em caso de negligência com a saúde e a segurança dos trabalhadores.

 

Mapeamento de riscos

O primeiro passo para qualquer ação da equipe de segurança do trabalho é mapear os riscos existentes no ambiente e na própria atividade a ser executada pelo colaborador.

 

Existem muitos documentos que guiam esse mapeamento, sendo que todos têm em comum:

·       a visualização didática dos agentes nocivos;

·       a gestão mais eficiente de riscos;

·       o estabelecimento das medidas preventivas mais adequadas, que normalmente passam por ações coletivas e individuais.

 

Os principais documentos de SST são:

·       o Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR, que substitui o antigo Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA);

·       o Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO);

·       a Análise Preliminar de Risco (APR);

·       a Análise Ergonômica Preliminar (AEP);

·       o Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade (LTIP);

·       o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO).

 

Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC’s

Todos os dispositivos e medidas incorporadas no ambiente de trabalho para reduzir os riscos de um grupo de trabalhadores são chamados de equipamentos de proteção coletiva - EPC’s.

Alguns exemplos são:

·       sinalizadores de segurança (placas, cartazes, fitas zebradas etc.);

·       chuveiros de segurança;

·       exaustores;

·       extintores de incêndio;

·       redes de proteção;

·       kits de primeiros socorros;

·       lava-olhos.

 

A incorporação de EPC’s deve ser sempre acompanhada de treinamentos e capacitações dos colaboradores.

 

Equipamentos de Proteção Individual - EPI’s

Além dos EPC’s, cada tarefa realizada pelo trabalhador exige equipamentos de proteção individual - EPI’s adequados para os riscos daquela situação.

São exemplos:

·       capacetes de segurança;

·       abafadores de ruídos ou protetores auriculares;

·       óculos de proteção;

·       máscaras;

·       luvas de segurança;

·       botas e sapatos;

·       cintos, cinturões e sistemas de paraquedas;

·       aventais, macacões e outras vestimentas de segurança.

 

Para garantir que os EPI’s realmente contribuam com a integridade física do trabalhador, é fundamental que eles tenham qualidade e estejam sempre nas condições adequadas de uso, isto é, com a manutenção em dia, em boas condições de armazenamento e com certificados de aprovação válidos. 

Além disso, é fundamental que aconteçam treinamentos e capacitações, bem como a conscientização dos colaboradores a respeito da importância do uso constante e adequado dos EPI’s. Como você viu, a exposição a agentes nocivos é uma das principais causas de danos à saúde e à segurança do trabalhador. Por isso, é fundamental seguir as NR’s para minimizar ou eliminar essa exposição, e o uso de EPI’s se destaca como uma das principais medidas preventivas.

 

 



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4 R’s DA SUSTENTABILIDADE:

O QUE É E QUAL A IMPORTÂNCIA

 



É inegável que os avanços tecnológicos e industriais trazem inúmeros benefícios e comodidades à vida da sociedade atual. Entretanto, a exploração do meio ambiente tem um preço: o esgotamento dos recursos não renováveis. Pensando nisso, é fundamental buscar formas práticas de tornar as atividades mais sustentáveis. Uma solução para isso é compreender e implementar os 4 R’s da sustentabilidade.

Quer saber mais sobre os 4 R’s e sua importância para o meio ambiente e para o trabalho na indústria? Então continue a leitura!


As consequências do descarte incorreto de resíduos


Segundo pesquisa realizada pela Abrelpe - Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, dos 27,7 milhões de toneladas de resíduos recicláveis produzidos anualmente no Brasil, grande parte é descartada incorretamente e apenas 4% são destinados à reciclagem.

Esse número coloca o Brasil muito atrás nos índices de reciclagem, principalmente quando comparado a países de mesmo grau de desenvolvimento econômico, como Chile, Argentina, Turquia e África do Sul, cujo índice de reciclagem é de 16%, conforme dados coletados pela ISWA (International Solid Waste Association).

O alto índice de descarte incorreto de resíduos no Brasil traz não somente impactos ambientais negativos, como também um grande impacto econômico, uma vez que os resíduos recicláveis que vão para os lixões deixam de gerar uma receita de cerca de R$ 14 bilhões de reais anualmente para aqueles que trabalham com essa atividade.

Os 4 Rs da sustentabilidade

Pensando em reduzir as consequências geradas pelo descarte incorreto de resíduos, existem algumas medidas que podem ser implementadas: os 4 R’s da sustentabilidade.

Tratam-se de 4 ações que visam mudar a forma de enxergar o descarte de resíduos e promover novos usos para o que seria descartado.

 

Confira a seguir!

 

1. Repensar

O primeiro passo é realmente mudar a forma de pensar em relação às atitudes de consumo, passando a levar em consideração o meio ambiente. Repensar os hábitos de consumo e mudar simples atitudes rotineiras pode ter um grande impacto positivo a longo prazo.

Para colocar esse passo em prática, por exemplo, é possível repensar a compra de materiais, optando pelos produtos ecológicos ou de empresas comprometidas em adotar práticas sustentáveis, reduzindo o impacto no meio ambiente.

 

2. Reduzir

Seja em casa ou no ambiente de trabalho, é sempre possível reduzir o consumo de papel, de água ou de energia, certo? A prática de reduzir a utilização de recursos, elimina o desperdício e ajuda na economia.

Ao apagar as luzes em um ambiente que não está sendo ocupado ou reduzir a quantidade de água utilizada na limpeza, você pagará valores menores nas contas de água e de luz e ajudará a economizar recursos.

 

3. Reutilizar

Em vez de descartar um objeto quebrado, que tal levá-lo para o conserto? Muito desperdício pode ser evitado quando reutilizamos objetos que teriam como destino o lixo. Itens de decoração ou, até mesmo, itens funcionais como mesas, aparadores e estantes podem ser bem aproveitados quando reutilizamos objetos que seriam jogados fora.

 

4. Reciclar

Por fim, a reciclagem de materiais pode dar uma cara totalmente nova a materiais que não teriam uso e, inclusive, render dinheiro, seja na venda dos produtos reciclados, seja na economia gerada.

Papéis reciclados podem ser utilizados no escritório, garrafas PET podem virar bolsas, brinquedos e até camas para animais de estimação. Muitos itens podem ganhar uma nova função e ajudar a manter um ambiente sustentável.

Como você viu, os 4 R’s da sustentabilidade trazem inúmeros benefícios não só para a preservação ambiental, como também para a economia. Com ações simples e práticas, é possível garantir o reaproveitamento de materiais que seriam descartados e deixar de gerar grandes quantidades de resíduos que poluiriam o meio ambiente.

 

 



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