quarta-feira, 30 de março de 2022

 

 

RISCO ELÉTRICO:

COMO GARANTIR A SEGURANÇA EM CASA?

 


 

O Risco Elétrico é um perigo que está escondido em muitos ambientes. E não só durante as atividades profissionais, não! Dentro da nossa casa também existem diversos focos que podem se tornar perigosos se não forem tomados os cuidados certos. 

 

Diariamente, são diversos casos de acidentes envolvendo choques elétricos no Brasil inteiro. Problemas que, muitas vezes, poderiam ter sido evitados de maneira simples caso houvesse conhecimento de algumas medidas básicas de segurança.

 

Como aqui na Prometal EPIs nós prezamos pela proteção, seja ela em casa ou no trabalho, decidimos escrever este artigo sobre o assunto. Aqui você vai encontrar dicas preciosas para evitar o risco elétrico em casa, além de dados sobre os acidentes envolvendo energia elétrica no Brasil nos últimos anos.

 

Você vai perceber que este é um problema que assola todos os brasileiros e que, infelizmente, os dados vêm piorando ano após ano. No entanto, se aplicarmos as dicas simples do final do artigo, podemos começar a mudar este índice. 

 

Entendendo melhor o Risco Elétrico

 

O risco elétrico pode ser muito prejudicial à nossa saúde, podendo gerar queimaduras, paralisias musculares ou até mesmo levar à morte em certos casos. Isso ocorre porque o nosso corpo não possui nenhuma barreira contracorrentes elétricas, então acabamos sofrendo danos dependendo da intensidade do choque.

 

Por isso, é muito importante ressaltar que um choque elétrico pode ocorrer sempre quando o corpo encosta em:

 

·       Um fio positivo e negativo de um circuito elétrico;

 

·       Um fio energizado e um fio terra;

 

·       Objeto metálico (ou de outro material condutor) que esteja conduzindo corrente elétrica. 

 

A partir daí, ocorre o choque elétrico cuja intensidade irá depender de outros fatores, como: a taxa de fluxo da corrente através do corpo; tempo de duração da corrente; tamanho da área de contato; tensão elétrica; condições da pele; entre outros.

 

É importante ressaltar que um choque elétrico pode levar à morte e, nestes casos, pode ocorrer em questões de segundos.

 

Por isso, todo cuidado é necessário. As mortes com choques elétricos são, geralmente, resultantes de:

 

·       Contração dos músculos peitorais, impedindo a respiração da vítima;

 

·       Paralisia temporária do sistema nervoso central, que pode desenvolver uma parada cardiorrespiratória;

 

·       Paradas cardíacas;

 

·       Destruição dos tecidos, nervos e músculos do coração, devido ao alto calor provocado pela corrente elétrica;

 

·       Queimaduras de 3 e 4 graus. 

 

Lembrando que, mesmo que não cause a morte, o risco elétrico pode causar danos à saúde e segurança física da pessoa, seja ela um trabalhador ou na própria casa.

 

Dicas para evitar o Risco Elétrico em Casa

 

Existem algumas dicas bem simples para fazermos em casa que ajudam e muito contra o risco elétrico.

 

São elas:

 

1.   Procure não ficar descalço enquanto manuseia eletrodomésticos ou equipamentos elétricos. Chinelos com solado de borracha são uma ótima opção para choques de baixa intensidade.

2.   Mantenha equipamentos elétricos longe de áreas úmidas ou que contenham água, como pia, chuveiro, piscina, tanques, etc. 

3.   Não utilize o telefone celular quando estiver conectado à rede elétrica;

4.   Nos casos de chuveiros elétricos, não mexa na graduação de aquecimento enquanto ele estiver ligado e, em caso de manutenções, desligar sempre a rede elétrica e/ou chamar um profissional;

5.   Desligue os equipamentos das tomadas em caso de tempestades com descargas elétricas. Além de evitar curtos circuitos, poderá evitar que queimem;

6.   Faça manutenções e revisões periódicas na rede elétrica da casa, principalmente se for um imóvel antigo. Faça reparos, se preciso;

7.   Não deixe fios soltos ou mal fixados;

8.   Proteja as tomadas elétricas caso tenha crianças em casa;

9.   Evite “gambiarras”, como utilizar diversos Ts ou extensões em uma só tomada. Respeite a capacidade de cada uma;

10.                     Verifique a possibilidade de instalar um Dispositivo Residual (DR) no quadro disjuntor da sua casa. O produto oferece proteção contra incêndio além de evitar certos tipos de choque. 

 

Seguindo cada uma dessas dicas, temos certeza que o risco elétrico será diminuído significativamente dentro de casa. Lembrando que é muito importante que todos tenham conhecimento para que a segurança seja efetiva. Portanto, converse com seus familiares.

 

Estatísticas de Acidentes Elétricos no Brasil

 

Infelizmente, as notícias não são boas quanto ao número de acidentes envolvendo a rede elétrica no Brasil. Há um crescimento considerável ano após ano que preocupa todas as autoridades. Desde 2013, somente no ano passado (2020) é que o número diminuiu.

 

Os dados a seguir fazem parte do Anuário Estatístico Abracopel

 

Veja o crescimento no número de acidentes através do gráfico abaixo.

 



Como você pode ver, o número veio crescendo ano após ano e, em 2020, conseguimos diminuir o índice. De 1662 acidentes em 2019, passamos para 1505 no ano passado. Mesmo com a queda, os números ainda são preocupantes e merecem atenção.

 

Quanto ao ano de 2020, últimos dados aos quais temos acesso, destes 1505, 853 foram provenientes de choques elétricos. E o número de mortes, infelizmente, ficou em 764.

 



Como você pode ver, o Choque Elétrico e o Incêndio por Sobrecarga são os grandes vilões do risco elétrico em casa. Por este motivo, dicas como as que vimos acima são fundamentais de serem tomadas. 

 

Além disso, todo o cuidado e atenção no manuseio de produtos elétricos é de igual importância.

 

Uma última dica para evitar este risco em casa

 

Uma última dica para evitar o risco elétrico em casa é contar sempre com um especialista no assunto para resolver eventuais problemas. Muitos destes acidentes e óbitos que vimos acima poderiam ter sido evitados se houvesse mais cuidado e atenção.

 

É claro que se trata de uma fatalidade e muitas vezes não há o que possa ser feito. No entanto, é possível sim prevenir muitas situações desagradáveis. Portanto, em qualquer sinal de pane elétrica ou circuitos, chame um profissional qualificado.

 

Utilize sempre calçados de borracha, não use as mãos molhadas para ligar eletrônicos e não deixe crianças perto de tomadas desprotegidas. O cuidado deve partir de todos, e por isso toda informação é essencial neste momento.

 

Não vamos deixar com que os números subam novamente. Passe essa informação adiante. Vamos juntos levar a segurança e a proteção para dentro das nossas casas.

 

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FIM DA OBRIGATORIEDADE DE EXAMES OCUPACIONAIS

 

 


 

O Projeto de Lei nº 1.083/21 propõe o fim da obrigatoriedade para os exames médicos admissionais, demissionais e periódicos (quando não há problemas de saúde). Com isso, a Associação Nacional de Medicina do Trabalho emitiu um ofício importante recentemente.

 

Neste documento emitido em 24 de maio, a ANAMT se declara contra o projeto de lei, alegando a inconstitucionalidade e os riscos à saúde dos trabalhadores que a PL trará. Gestantes, pessoas idosas ou com deficiência ou trabalhos insalubres, perigosos ou penosos constam no texto elaborado pela entidade.

 

O que você leitor pensa deste assunto? Você é a favor ou contra os exames médicos profissionais? Deixe a sua opinião nos comentários. Este assunto é muito importante não somente para os trabalhadores, como empresários, estudantes e técnicos em segurança do trabalho.

 

A proposta do projeto de lei está em tramitação na Câmara dos Deputados e, se aprovada, irá alterar a CLT que hoje em dia determina obrigatórios os exames trabalhistas para qualquer atividade. Incluindo quando não existem riscos laborais previamente identificados.

 

Dessa forma, no documento emitido pela ANAMT, a entidade lista os principais riscos à saúde e segurança física dos trabalhadores. Além disso, também reconhece o prejuízo que esse tipo de negligência pode trazer para as companhias e o Estado como um todo.

 

O que diz a ANAMT

 

Confira um trecho emitido pelo documento onde a Associação Nacional de Medicina do Trabalho declara inconstitucional o PL nº 1.083/21: 

 

“A realização dos exames admissionais em todos os trabalhadores além de salvaguardar sua saúde em relação a possível agravo, permite o diagnóstico de doenças pré-existentes, que podem levar à inaptidão para que o trabalhador inicie a atividade; evitando inclusive ações judiciais contra a empresa.

 

Nesse sentido, tanto os exames admissionais e os demais não devem ser realizados apenas no trabalhador idoso, gestante ou lactante; pessoa física com deficiência ou doença crônica e se a função a ser desenvolvida for perigosa, insalubre ou penosa. Os exames ocupacionais são garantias para a saúde do trabalhador e para a defesa da empresa. ”

 

Segundo Ruddy Facci, diretor da ANAMT e profissional da medicina do trabalho, as propostas do projeto de lei não trazem nenhum benefício aos trabalhadores. Isso porque muitas vezes, é só através destes exames que o colaborador tem a chance de identificar previamente algum problema de saúde ou mesmo tirar dúvidas.

 

Veja um trecho da entrevista do diretor à Revista Proteção:

 

“Os exames médicos ocupacionais atuando na atenção primária à saúde darão ao médico do trabalho uma visão holística da saúde do trabalhador, inclusive dos aspectos psicossociais, proporcionando não apenas fazer prevenção de doenças, mas também promoção de saúde.

 

Sem essa visão ampla da saúde do trabalhador, ocupacional e clínica, será muito difícil para o médico do trabalho desenvolver o ‘relatório analítico’, que é uma exigência da nova NR-7, uma vez que doenças crônicas deverão fazer parte deste relatório, com acompanhamento epidemiológico anual”, reflete.

 

Ruddy ainda complementa que os exames médicos trabalhistas podem, inclusive, colaborar com o SUS, já que acaba diminuindo a demanda nas unidades de saúde. O motivo é que o resultado vai além de verificar a aptidão para o trabalho, prevenindo doenças que podem afetar o profissional a qualquer momento. 

 

Os exames são úteis ou não?

 

O projeto de Lei foi escrito pelo deputado Kim Kataguiri (DEM-SP), que defende alegando que: “Foi gerada uma indústria de medicina laboral que se sustenta com exames que, no mais das vezes, são superficiais e desnecessários. Pretendo desburocratizar as relações de trabalho, tornando a contratação de pessoas mais barata e simples”.

 

Por outro lado, Ruddy Facci responde defendendo que todas as atividades médicas, independente da especialidade, precisam de argumentos mais fortes para serem desativadas, e que isso não pode acontecer por boatos, achismos ou exemplos negativos (que são minoria).

 

Veja mais um trecho da entrevista:

 

“A prestação de serviços de Medicina do Trabalho de boa qualidade, tanto nas empresas públicas como privadas, com SESMT próprio ou terceirizado, nos quais os exames médicos e complementares são realizados especificamente em função dos riscos ocupacionais, seguindo um protocolo ético e técnico, não são superficiais. A nova NR-7 foi exaustivamente discutida por uma Comissão Tripartite, e estabelece as diretrizes dos exames médicos ocupacionais”.

 

Ruddy afirma que também é responsabilidade dos órgãos fiscalizadores e dos Conselhos Regionais de Medicina implementarem uma fiscalização mais rígida para averiguar se os exames estão sendo realizados de maneira correta. 

 

A ANAMT não vai parar por aí 

 

Depois de enviar o ofício declarando considerar irregular o Projeto de Lei nº 1.083/21, a ANAMT está colocando em prática outras ações a fim de reforçar sua tese.

 

“Uma delas é a sensibilização de parlamentares, federais e estaduais, no sentido desse entendimento da Medicina do Trabalho, para a não aprovação deste PL, uma vez que não atende à saúde do trabalhador e nem da empresa contratante. Também tem realizado reuniões com parlamentares, buscando esclarecer o risco à saúde dos trabalhadores com a eliminação dos exames ocupacionais. Estamos nos dedicando ainda a lembrar à população que o Brasil, sendo signatário da OIT, deve atender suas portarias e diretrizes no que tange à Saúde e Segurança no Trabalho”, explica Ruddy Facci.

 

E não é só a ANAMT que está se posicionando contra o PL 1083/21. Outras empresas, grupos e entidades médicas já estão emitindo ofícios declarando repúdio ao projeto.

 

Rosylane Rocha, Médica do Trabalho e presidente da ANAMT, juntamente com o deputado Hiran Gonçalves (PP-RR), se reuniram para incluir a Comissão de Seguridade Social e Família no grupo de comissões competentes para apreciar o mérito do PL.

 

Além disso, em 27 de maio deste ano, o CFM - Conselho Federal de Medicina juntamente com a ANAMT deliberaram outro Ofício, destinado ao deputado federal Lucas Gonzalez (Novo-MG) onde se manifestavam sobre o aumento do risco que a não obrigatoriedade dos exames médicos ocupacionais poderá trazer para à saúde dos trabalhadores e, consequentemente, ao Estado brasileiro.

 

Associação Paulista de Medicina do Trabalho também se manifestou

 

A Associação Paulista de Medicina do Trabalho (APMT) também se manifestou quanto ao Projeto de Lei 1083/21. De acordo com uma Carta Pública emitida ao Ministério da Economia, a associação defende que o PL fere a legislação federal bem como as normas internacionais e nacionais, sem contar na política nacional e seus princípios democráticos e bioéticos, que visam à Segurança e Saúde dos Trabalhadores.

 

“Além disso, não há elementos técnicos que sustentem a proposta deste Projeto Lei, o qual trará prejuízo à segurança e saúde dos trabalhadores e cerceia a boa prática da Medicina do Trabalho, especialidade médica reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina. Esperando que o bom senso prevaleça, solicitamos que, em respeito aos trabalhadores brasileiros, este Projeto de Lei não seja aprovado”.



 

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O QUE SÃO RISCOS MECÂNICOS? 

SAIBA COMO PROTEGER O TRABALHADOR!

 


 

O ambiente de trabalho pode oferecer situações perigosas para os trabalhadores, que precisam ser evitadas ou atenuadas para evitar acidentes. Isso porque existem diversos tipos de risco, como os riscos mecânicos, que precisam ser previamente analisados.

 

Através de uma análise de riscos completa e minuciosa, é possível identificar cada um dos agentes e, assim, criar as medidas preventivas de eliminação, controle e/ou atenuação. Por este motivo, conhecer o que são estes riscos, é fator primordial.

 

É impossível criar defesas para algo que se desconhece. Por isso, gostamos de dizer que o conhecimento e a informação são o primeiro passo para uma Segurança do Trabalho eficiente. Se pularmos esse passo, nada mais funcionará direito. 

 

Por isso, no artigo de hoje, traremos um dos riscos que mais causam acidentes no ambiente de trabalho: os riscos mecânicos, ou riscos por acidentes, como também são conhecidos. Se você deseja saber mais sobre isso, fique ligado neste conteúdo!

 

Além disso, iremos mostrar a você quais são os demais agentes de risco que podem ser encontrados em um ambiente de trabalho e quais as principais medidas para atenuá-los. Vamos ao texto? Tenha uma boa leitura!

 

Riscos Presentes no Ambiente de Trabalho

 

De acordo com o Ministério da Economia e a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, os riscos ocupacionais podem ser encontrados com base na NR 9, NR 12 e Portaria no 25/1994.

 

Segundo essas fontes, podemos classificá-los em 5 grupos:

 

·       Riscos Físicos;

 

·       Químicos;

 

·       Biológicos;

 

·       Ergonômicos; e 

 

·       Mecânico. 

 

Estes dois últimos não são obrigatórios no PPRA.

 

Além destas definições, que veremos um pouco mais sobre cada uma abaixo, existe uma diferenciação por cores. O intuito é facilitar a comunicação e a compreensão dos agentes por entre todos os trabalhadores. 

 

Essas cores são referentes à representação do mapa de risco e são: vermelho para riscos químicos; amarelo para riscos ergonômicos; azul para riscos mecânicos (ou de acidente); verde para riscos físicos; e marrom para riscos biológicos. 

 


 

Porém, no início de 2020, houve muitas mudanças nas normas regulamentadoras que se relacionam diretamente com os riscos ocupacionais. Segundo a NR 1 e a Portaria SEPRT nº 915 de 30 de junho de 2019, esses conceitos especificam todos os fatores necessários para um sistema de gestão de Segurança e Saúde do Trabalho eficientes, além de fornecerem orientações para o uso e manutenção dos Equipamentos de Proteção.

 

Depois das mudanças, ficou concluído que uma atividade de risco só pode ser considerada como risco ocupacional quando há a combinação de dois fatores distintos: a probabilidade da ocorrência de um acidente e a gravidade das lesões. 

 

Vamos ver abaixo um pouco mais sobre cada grupo de risco antes de nos aprofundarmos nos riscos mecânicos. 

 

Riscos Físicos

 

Entre os riscos físicos, podemos mencionar: ruídos, variações de temperatura, pressão, umidade, radiações ionizantes e não-ionizantes, vibrações ou qualquer outro tipo de energia que possa colocar o trabalhador em exposição direta. 

 

Para cada um destes elementos, a NR 15 determina um limite de tolerância, como por exemplo no caso dos ruídos, o limite máximo será medido por decibéis, por exemplo. De acordo com esses limites serão determinados os EPI’s necessários.

 

Riscos químicos

 

Determinados por substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória. Aqui podemos mencionar vários tipos de gases, poeiras, fumos, vapores, além de outros que possam ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão. 

 

Para estes riscos, também existe um tempo máximo de exposição determinado pela NR 15, e isso irá depender de acordo com o nível de toxicidade do produto.  

 

Riscos Biológicos

 

Dentro dos riscos biológicos, estão os microorganismos vivos que podem contaminar nossa saúde. Alguns exemplos, são: as bactérias, vírus, fungos, protozoários, etc. Nestes casos, as medidas de proteção como os EPI’s irão depender da patogenicidade do risco dentre outros fatores. 

 

Riscos ergonômicos

 

Dentro dos riscos ergonômicos, podemos citar: má postura durante as atividades; levantamento e transporte de pesos; jornadas prolongadas de turno; trabalho em posturas difíceis dentre outras situações que exijam esforço físico exagerado ou, ainda, que haja certo tipo de estresse físico. 

 

Para avaliar e atenuar esses riscos, deverá ser feito um levantamento através de laudo ergonômico. 

 

Riscos Mecânicos ou Riscos de Acidentes

 

Aqui se enquadram todas as situações perigosas que podem colocar o colaborador frente a um risco de acidente que pode ser queda, cortes choque elétrico, entre outros. Esses riscos são causados por má iluminação; máquinas e equipamentos sem proteção; ferramentas descalibradas; objetos mal armazenados; escorregões; entre outros. 

 

Como neste artigo estamos dando ênfase a este tipo de risco, vamos ver mais sobre ele logo abaixo.

 

O que são os Riscos Mecânicos?

 

Riscos mecânicos são todos os riscos que podem ter relação com a falta de organização, ambientes inadequados, máquinas sem proteção, entre outros.

 

Configuram a lista de acidentes que o trabalhador pode passar geralmente por conta da má manutenção de máquinas ou falta de treinamentos, etc. 

 

Estes riscos geralmente são provenientes de agentes mecânicos muito comuns e presentes em praticamente todos os acidentes de trabalho.

 

Podemos elencar uma lista deles, como por exemplo: 

 

·       Risco de queda;

 

·       Instalações elétricas problemáticas;

 

·       Arranjos físicos deficientes;

 

·       Maquinários e equipamentos sem a proteção;

 

·       Ferramentas malconservadas ou apresentando problemas;

 

·       Incêndios ou explosões;

 

·       Picadas de animais peçonhentos;

 

·       Queda de objetos;

 

·       Etc.

 

Como você pode ver, os agentes causadores dos riscos mecânicos podem estar escondidos em todo ambiente de trabalho. Como se tratam de situações do dia a dia, é necessária muita atenção a fim de contorná-los. 

 

E é para isso que existem as medidas de controle de riscos como os EPI’s e também os treinamentos de equipe, DDS, entre outros.

 

Como prevenir acidentes por riscos mecânicos?

 

Existem duas formas muito práticas e eficientes de prevenir os acidentes de riscos mecânicos: Medidas de Controle de Riscos e Treinamento da Equipe.

 

As Medidas de Controle de Riscos são medidas tomadas a fim de eliminar ou atenuar cada um dos riscos do ambiente de trabalho. Essas medidas serão tomadas em 03 momentos distintos:

 

·       No risco em si;

 

·       No ambiente de trabalho onde o risco se encontra;

 

·       No receptor do risco (no caso, o trabalhador).

 

Para cada uma dessas situações, medidas diferentes são necessárias. Essas medidas devem primeiramente buscar a eliminação completa do risco. Como isso nem sempre é possível, as outras medidas vão sendo aplicadas respectivamente nessa ordem.

 

Por último, são tomadas as medidas no receptor do risco. É aí que entram os EPI’s! Quando todas as demais medidas forem tomadas e ainda assim insuficientes, os EPI’s entram como uma medida de atenuar o impacto do risco sob o trabalhador. Por isso são tão importantes!

 

Outro ponto é o treinamento das equipes. Para evitar riscos mecânicos, é fundamental que todos tenham noção destes riscos e do impacto que eles podem causar na rotina como a geração de um acidente, por exemplo.

 

Para isso, converse com seus colaboradores antes de qualquer atividade, desenvolva Diálogos Diários de Segurança, instrua sobre os equipamentos de proteção que irão utilizar.  A informação é uma grande aliada neste momento.

 

 



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