sexta-feira, 30 de setembro de 2022

 




 

TESTE DE ESTANQUEIDADE:

O QUE É, POR QUE REALIZAR E O QUE DIZ A NBR 15.571?

 



Além de ser uma exigência do corpo de bombeiros, o teste de estanqueidade serve para garantir a seguridade de uma tubulação de gás. Realizá-lo, regularmente, é a melhor maneira de prevenir incêndios e evitar vazamentos. Esse teste integra a NBR 15.571.

 

O responsável por emitir o laudo do teste de estanqueidade é o engenheiro mecânico. No laudo, deve constar a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). Com isso, o profissional assume a responsabilidade pela segurança do sistema de gás. O teste deve ser feito a cada doze meses, pois, com o tempo, as instalações de gás sofrem com a deterioração, o que pode ocasionar os vazamentos.

 

Por que é importante realizar o teste de estanqueidade?

 

É importante realizá-lo, principalmente, no sistema de gás canalizado. Esse sistema é muito eficiente devido à economia a à funcionalidade que apresenta. Porém, ostenta um risco muito grande em caso de vazamento. Isso porque podem ocorrer pequenos vazamentos imperceptíveis ao olfato humano, gerando desperdícios, ou pior, acidentes trágicos. Como a explosão que ocorreu no Osasco Plaza Shopping.

 

O que diz a NBR 15.571?

 

O objetivo desta norma é estabelecer condições ideais para a realização de estanqueidade utilizando técnicas específicas. Elas são usadas para detectar os possíveis defeitos da tubulação.

 

A NBR 15.571 apresenta alguns tópicos, como:

 

Qualificação pessoal: o procedimento, a execução e a supervisão do ensaio devem ser feitos por um profissional qualificado.

 

Qualificação de procedimento: o procedimento tem que seguir a norma especifica do produto e as evidências de qualificação precisam estar disponíveis ao contratante.

 

Requisitos do procedimento de estanqueidade

 



 

Fonte: ABNT

 

Ø Preparação e limpeza da superfície: dependendo de alguns requisitos, como finalidade do ensaio, processo de fabricação do componente, sensibilidade requerida, uma ou duas técnicas de preparação da superfície podem ser utilizadas.

Ø Análise de contaminantes: deve-se ficar atento em que tipo de material o ensaio será realizado, devido ao teor de contaminantes que certos materiais apresentam.

Ø Ensaio visual: deve ser feito de acordo ABNT NBR 315, antes do teste de estanqueidade.

Ø Iluminação: o ensaio deve ser realizado com uma iluminação de no mínimo 1 000 lux (luz visível) e no máximo 20 lux (fluorescente).

Ø Limpeza Final: após o ensaio, os materiais utilizados devem ser totalmente removidos e descartados corretamente.

Ø Ensaios de formação de bolhas com pressão positiva:

Ø Materiais: Geralmente, o gás usado neste tipo de ensaio é o ar. Mas, gases inertes podem ser utilizados.

Ø Aparelhagem: A escala do vacuômetro deve estar entre 1,0 kgf/cm² a 0 kgf/cm² (pressão relativa). O vacuômetro deve estar calibrado. A calibração precisa ser feita anualmente.

Ø Procedimento: A execução de ser feita com uma sobreposição mínima de 100 mm. A pressão, no mínimo 0,14 kg/cm² abaixo da pressão atmosférica, com tempo mínimo inspeção de 10 s.

 

Ensaios de formação de bolhas com pressão negativa:

 

Ø Materiais: São os mesmos utilizados no ensaio de formação de bolhas com pressão positiva

Ø Aparelhagem: A escala do vacuômetro deve estar entre – 1,0 kgf/cm² a 0 kgf/cm² (pressão relativa). O vacuômetro deve estar calibrado. A calibração precisa ser feita anualmente.

Ø Procedimento: A execução de ser feita com uma sobreposição mínima de 100 mm. A pressão, no mínimo 0,14 kg/cm² abaixo da pressão atmosférica, com tempo mínimo inspeção de 10 s.

 

Ensaio de capilaridade:

 

Ø Materiais: O líquido usado neste ensaio deve ter alto efeito de capilaridade. Pode ser usado a mistura de líquido penetrante colorida ou florescente (óleo diesel ou querosene). Recomenda-se um tempo mínimo de penetração de 24 horas.

Ø Procedimento: Deve ser evitado preparações que possam obstruir as descontinuidades da superfície. Durante o ensaio, a temperatura deve ser acima dos 10 °C, não ultrapassando os 52 °C.

 

Relatório do ensaio:

 

Os resultados devem ser registrados em um sistema que permita a identificação e a rastreabilidade do local ensaiado. Além disso, deve conter: nome do emitente, identificação numérica do relatório, identificação da peça, número e revisão, manômetro utilizado, pressão de ensaio, registro dos defeitos detectados, normas e valores para interpretação, resultado positivo ou negativo do ensaio, datas, assinatura do inspetor responsável, técnica utilizada e consumíveis utilizados.

 

 



 

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OS RISCOS DO TRABALHO EM ALTURAS





Principais riscos do trabalho em alturas

 

Quando se trata de trabalha em alturas, é fundamental ter atenção redobrada. Afinal, qualquer imprevisto ou acidente com o trabalhador, quando este está a muitos metros do chão, tende a ser muito mais grave e prejudicial.
São considerados trabalho em alturas todas as atividades que forem executadas acima de 2 metros do piso, onde exista o risco de queda, que pode ter consequências graves ou até mesmo fatais.





Em primeiro lugar, é fundamental que se observe quais são as atividades a serem cumpridas e como estão as condições do ambiente do trabalho, como por exemplo a possibilidade de exposição a ventanias, chuvas, eventualidade de hipotermia, recomendando-se o uso de barreiras para impedir a exposição, vestimentas adequadas, entre outros, dependendo do caso.

 

Normas de Segurança: a NR35

 

A maioria das eventualidades de acidente de trabalho em altura são decorrentes do não atendimento de normas de saúde e segurança do trabalho, em especial a NR35. Essa norma determina os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, compreendendo a organização, o planejamento e sua execução, buscando garantir a saúde e a segurança dos trabalhadores que estejam envolvidos de forma direta ou indireta com esta atividade.


Segundo consta na NR35, aqueles empregados que não acatarem a legislação trabalhista estarão sujeitos a multas que irão variar de acordo com o tipo de infração.

 

Muitos acidentes que acontecem, poderiam ter sido evitados se medidas preventivas tivessem sido tomadas.

A prevenção é fundamental nos ambientes de trabalho, e a NR35 também trata desse assunto.

 

Entre as medidas previstas na norma regulamentadora citada acima, estão as seguintes:

 

Ø Promover a realização das medidas de proteção adequadas, sendo que a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e individual precisam acatar orientações dos fabricantes, princípios da redução do impacto e dos fatores de queda e normas técnicas vigentes;

Ø Executar a análise de risco antes que a atividade tenha início;

Ø Expedir permissão de trabalho para atividades que não sejam de rotina;

Ø Criar um procedimento operacional para atividades de rotina de trabalho em altura, que terá que ser documentado, conhecido, entendido e divulgado pelos trabalhadores que realizam o trabalho e pelas pessoas nele envolvidas;

Ø Proporcionar a realização de prévia avaliação das condições do local de trabalho para implementar e planejar as ações e medidas de segurança aplicáveis não contempladas no procedimento operacional e na análise de risco;

Ø Elaborar uma sistemática de autorização dos empregados para trabalho em altura;

Ø Garantir a supervisão do trabalho e a organização e arquivamento da documentação característico para disponibilização, quando for necessário, à Inspeção do Trabalho;

Ø Capacitar os trabalhadores por meio de treinamento periódico prático e teórico com carga mínima de 8 horas;

Ø Efetivar exames médicos voltados às patologias que possam originar queda de altura e mal súbito, levando em conta também os fatores psicossociais;

Ø Interromper o trabalho caso ofereça condição de risco não prevista;

Ø Conceder equipe para respostas em caso de emergências para trabalho em altura com os recursos exigidos.

 

 



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