terça-feira, 7 de julho de 2020







RETORNO AO TRABALHO
DURANTE E APÓS A PANDEMIA DA COVID-19



Estamos sendo inundados com informações, algumas pertinentes e muito importantes, outras mais oportunistas e sem muita credibilidade com relação ao Coronavírus, à COVID-19, como se comportar, novas práticas e hábitos, distanciamento social, uso de máscaras, luvas, higienização mais frequente e mais eficaz, enfim, muitas alterações no nosso dia-a-dia enquanto ficamos em casa.

Mas é na hora de retornarmos ao nosso trabalho? O que precisamos fazer para nos prevenirmos, mas também respeitarmos nosso colega preservando nossa saúde e a dele? E você, como empresário, o que deve promover em sua empresa para tentar garantir essa segurança para seus colaboradores?

Se tiver interesse nesse assunto e quiser saber como estruturar um programa para o retorno ao trabalho durante a após a pandemia, continue a leitura.

Comunicação

Muitas empresas têm essa área bem estruturada, outras nem tanto e algumas dedicam pouco ou nenhum tempo e esforço para esse assunto.

Em virtude dessa situação ser inédita para muitos e ser muito nova e dinâmica, é de crucial importância que seja estabelecido um canal bidirecional específico para o assunto com informações atualizadas.

Por ser bidirecional, deve, também, prover um suporte para quem tem dúvidas ou necessite de informações mais específicas, ou seja, o processo de Comunicação deve ser estabelecido ou revisado dentro da organização.

Compromissos e responsabilidades

Normalmente as organizações dedicam tempo e esforço para estabelecer e documentar claramente as responsabilidades dos colaboradores no que diz respeito aos processos operacionais e os compromissos com os resultados a serem obtidos como produto desses processos.

No caso do Programa de Retorno ao Trabalho o que estamos querendo estabelecer, documentar e divulgar são os compromissos de cada colaborador com a preservação da vida, com a sua segurança e com a sua saúde e de seu colega e as responsabilidades de cada papel dentro da empresa pois só com o engajamento de todos essa difícil situação será superada.

Protocolos

Normalmente para realizar nossas atividades profissionais rotineiras, seguimos processos e procedimentos operacionais. Aqui, quando falamos em protocolos, estamos adicionando outros cuidados e procedimentos visando a prevenção e a não contaminação.

Entendemos que existam a princípio 3 tipos de protocolos, quais sejam:

  • Protocolo Interno: que visa práticas a serem adicionadas para as atividades internas, ou seja, entre colaboradores da organização dentro do estabelecimento da empresa;


  • Protocolo Externo: é constituído de medidas a serem observadas e seguidas em atividades externas tais como vendas, entregas, entre outros. Como boa prática, também podemos colocar nesse item orientações sobre atitudes, hábitos e comportamentos que o colaborador deve ter na sua vida pessoal para se prevenir e proteger sua família com relação à contaminação;


  • Protocolo Misto: quando a atividade coloca frente a frente pessoas da organização e pessoas de fora da mesma (atendimento ao público, contato com terceiros, fornecedores, etc).


Esses protocolos englobam procedimentos e práticas que abrangem medidas coletivas e individuais, cuidados com a higiene pessoal e do ambiente de trabalho (mesas, cadeiras, máquinas e equipamentos, entre outros), distanciamento mínimo entre os colaboradores, uso adequado de EPI's e EPC's, procedimentos a serem seguidos em caso de suspeita de contaminação, etc.

Treinamento

Como falamos no início desse post, a comunicação é um fator de crucial importância na estratégia de superação dessa pandemia.

Por esse motivo, o treinamento também assume um papel importantíssimo, pois além de disseminar informações operacionais, que englobam o uso de EPI’s e EPC’s, por exemplo, que foram bastante modificadas em virtude da situação, para possibilitar ao colaborador exercer suas atividades com a maior segurança possível, também é responsável por atualizar e repassar conhecimento sobre o desenrolar da pandemia.

Acompanhamento

Para que possamos extrair o melhor benefício possível das alterações realizadas nos processos, é importantíssimo que realizemos periodicamente o acompanhamento dos resultados oriundos dessas alterações.

Para isso é importante o estabelecimento de indicadores, de metas para os mesmos, forma e periodicidade de coleta de dados, análise e, se necessário, implementação de correções para que os objetivos sejam alcançados.

Feito isso, entendemos que teremos um programa eficaz e devidamente gerenciado, objetivando a segurança e a saúde dos colaboradores e um retorno ao trabalho tranquilo e saudável.

Fonte











RELAÇÃO  ENTRE  SEGURANÇA
 DO  TRABALHO  E  A  SUSTENTABILIDADE



Principais finalidades da segurança do trabalho está a promoção de uma cultura empresarial que foque na saúde e integridade física dos funcionários. É importante que a sustentabilidade esteja alinhada com as práticas a serem implementadas, já que isso pode trazer grandes efeitos.

Durante anos, a sociedade se baseou em um modelo de desenvolvimento que não levava em consideração os impactos causados ao meio ambiente, à saúde e ao conforto dos trabalhadores. Contudo, por se tratar de um tema extremamente importante, até porque nos afeta diretamente, segurança do trabalho e sustentabilidade são assuntos que precisam ser cada vez mais debatidos e esclarecidos entre as pessoas e as empresas.

Por esse motivo, preparamos um conteúdo abordando o conceito de sustentabilidade, o atual panorama da segurança do trabalho e de que forma esses contextos se relacionam. Acompanhe!


O que é sustentabilidade


Cabe destacar, inicialmente, que o assunto sustentabilidade começou a ser discutido pela sociedade em meados da década de 70, na Primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, na Suécia.

A sustentabilidade nada mais é do que um conjunto de medidas que visam atender às necessidades da geração atual sem comprometer a qualidade de vida e o desenvolvimento das futuras gerações.

Importante ressaltar que a sustentabilidade vai muito além da causa ecológica, pois, além do meio ambiente, ela trata de aspectos sociais e econômicos.


Qual a importância da segurança do trabalho


O Brasil, infelizmente, é um dos países que mais registram ocorrências de acidentes de trabalho, figurando na quarta colocação no ranking mundial. Desse modo, anualmente, milhares de colaboradores sofrem com a falta de segurança nos ambientes ocupacionais e acabam sendo vitimados devido à perda do controle dos riscos.


Considerando esse cenário, percebemos facilmente o quão importante e valioso é a promoção de medidas preventivas que visam a garantia da saúde e do conforto humano no trabalho, como:


  • utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC’s);


  • investimento no setor de Segurança do Trabalho;


  • criação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA);


  • conscientização dos colaboradores por meio de uma cultura interna de segurança do trabalho;


  • realização correta da análise e do mapeamento dos riscos;


  • atenção ao cumprimento das normas regulamentadoras específicas para a área de atuação da empresa (essencialmente as que se relacionam aos ambientes insalubres e à descrição de EPIs), entre outros.


Como as duas áreas se relacionam


Engana-se quem acha que as práticas de sustentabilidade refletem apenas em benefícios para o meio ambiente e a natureza. O bem-estar humano e a qualidade de vida da sociedade também colhem os frutos.

Nesse contexto, como a segurança do trabalho tem o intuito de preservar a saúde humana e proteger o trabalhador contra os riscos ocupacionais, ela, com a sustentabilidade, também impacta o bem-estar social, proporcionando cada vez mais o desempenho de tarefas com qualidade, segurança e conforto.

Ao promover a qualidade de vida da equipe, as companhias impactam não somente a produtividade e seus resultados, mas também a vida dos funcionários, que se tornam mais motivados, o que auxilia na construção de uma sociedade sustentável, capaz de administrar os problemas gerados pelo crescimento econômico.


Quais os benefícios da segurança do trabalho e da sustentabilidade, entre os principais benefícios dessas ações, podemos citar:


  • prevenção de acidentes: tendo em vista que a conscientização consegue diminuir muito os riscos de que os funcionários se acidentem no ambiente laboral. Por exemplo, ao manipularem produtos químicos que possam afetar sua saúde;


  • valorização da imagem da empresa: tendo em vista que essa preocupação com os colaboradores de uma forma mais ampla e por conseguinte, sustentável, vai proporcionar uma imagem positiva no mercado;


  • motivação e engajamento da equipe: os funcionários conseguem visualizar a importância que a empresa dá ao seu time e ao ambiente externo, o que faz com que eles se sintam mais motivados e produtivos.


Como precisa ser um plano que alinhe segurança do trabalho e sustentabilidade. Essa não é uma tarefa simples, já que o programa precisa gerar boas condições para a equipe. Entre as práticas que podem ser implementadas, destacamos:


  • desenvolver e ministrar, de forma constante e periódica, treinamentos que atualizem os colaboradores sobre as políticas, práticas e processos da organização;


  • disponibilizar e orientar sobre o uso adequado dos EPIs;


  • desenvolver boas medidas que assegurem a prevenção de doenças laborais;


  • promover campanhas de prevenção de acidentes;


  • incentivar a boa alimentação e a prática de exercícios físicos;


  • oferecer acompanhamento psicológico, entre outras estratégias.


  • fazer o pagamento de insalubridade e periculosidade de acordo com as atividades desenvolvidas por cada empregado e os requisitos presentes em lei.


Como realizar um plano eficiente. Existem alguns fatores que devem ser observados no momento da elaboração de um bom plano. Conheça alguns deles:


  • identifique os erros: quando uma atividade é executada de forma diversa do esperado, o funcionário pode se expor a certos riscos desnecessários. Então, é preciso montar uma orientação sobre como proceder com eficácia;


  • faça uma boa gestão dos riscos: entender e mapear os riscos que ocorrem em cada função desempenhada dentro da empresa simplifica a reestruturação dos processos e a procura por novas maneiras de execução;


  • analise a gravidade do perigo da atividade: entender qual é o nível de gravidade de cada atividade ou situação de risco também é necessário para implementar medidas realmente eficazes;


  • avalie e entenda a exposição: verifique qual é o período em que o colaborador fica exposto às situações que geram ameaças;


  • analise as probabilidades de ocorrência de um acidente: averigue de forma minuciosa as chances do acidente gerar sequelas nocivas à saúde e ao meio ambiente, considerando todos os pontos anteriormente apontados.


Após compreender todos os aspectos, é necessário ter em mente que cada organização deve construir seu próprio plano de segurança do trabalho e sustentabilidade, conforme o seu desenvolvimento no mercado, atividades exercidas e seus principais riscos.

Por esse motivo, o ideal é contar com a ajuda de uma empresa especializada em gestão de riscos, que presta consultoria, assessoria, treinamento e assistência técnica pericial em saúde ocupacional, segurança do trabalho e meio ambiente.

Por meio de experiência no assunto e uma equipe altamente qualificada, é possível usufruir de vários benefícios importantes para os resultados do negócio.

Portanto, agora que você já sabe como a segurança do trabalho e a sustentabilidade se relacionam, fica mais simples perceber como é importante uma empresa investir em ambientes ocupacionais seguros e práticas de produção/desenvolvimento classificadas como sustentáveis. Vale ressaltar ainda que essas medidas jamais devem ser encaradas como uma despesa, mas sim como um investimento, que seguramente dará retorno.


Fonte








AS  PRINCIPAIS  SIGLAS  DA  SEGURANÇA 
DO  TRABALHO  E  SAÚDE  OCUPACIONAL




A segurança do trabalho é um conjunto de ações e medidas adotadas com o intuito de minimizar a ocorrência de acidentes e doenças ocupacionais, proporcionando proteção e integridade ao trabalhador no ambiente laboral.

Ela atua de diversas formas dentro da empresa, sempre buscando adequar o ambiente ocupacional ao colaborador. Para isso, são elaboradas ações administrativas, médicas e técnicas.

A importância e relevante de conhecer as siglas de segurança do trabalho

Quando falamos de segurança do trabalho, não estamos nos referindo apenas às leis e normas que regulamentam a forma como as companhias trabalham. Estamos também tratando de meios para que a sua empresa gere mais qualidade de vida aos trabalhadores e tenha um desenvolvimento propício.

Isso reflete em maior comprometimento dos colaboradores e estabelecimento de uma relação de confiança entre as partes. Por isso, conhecer todos os termos dessa área é tão relevante para os empresários.

Ao conhecer as siglas sobre a segurança do trabalho, evita-se a falta de entendimento ao ser abordado por um assunto que envolva alguma delas. Também é possível evitar a falta de compreensão sobre o que fazer na empresa, de modo que tudo seja realizado em conformidade com as normas, livrando a companhia de multas.

A seguir, apresentaremos algumas das principais siglas presentes na legislação e em textos sobre a segurança do trabalho.

Confira a seguir.

NR’s - Normas Regulamentadoras

Trata-se de uma série de regulamentos e requisitos relacionados à segurança e à medicina do trabalho. As NR’s são obrigatórias para empresas privadas e públicas, bem como para órgãos governamentais que empreguem profissionais regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.

No ano de 1978, graças à Portaria nº 3.214, foram aprovadas 28 normas. Porém, atualmente, há 37 NR’s aprovadas e sancionadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Trata-se de uma comissão paritária, formada por representantes dos colaboradores (eleitos por voto secreto) e dos empregadores (nomeados pelo empregador), que atua na promoção da saúde e da segurança de todas as pessoas que trabalham e circulam nas dependências da empresa.

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes é instituída pela NR 05. Essa regulamentação determina que todas as organizações com uma equipe de mais de 20 profissionais devem ter a CIPA, independentemente do nível de risco que a empresa ofereça ao trabalhador.

Os negócios que apresentam menos de 20 funcionários precisam designar um responsável para cumprir os critérios devidos da CIPA, o que abrange também a CLT.

Obrigações da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Além de elaborar e acompanhar ações efetivas para garantir condições seguras de trabalho, uma das principais tarefas da CIPA é promover a Semana Interna de Prevenção de Acidentes - SIPAT, além de realizar treinamentos a fim de conscientizar e orientar os colaboradores em relação à prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. Ainda, deve difundir e atualizar toda a organização sobre mudanças referentes aos assuntos segurança laboral e saúde ocupacional.

AET - Análise Ergonômica do Trabalho

Permite observar, identificar, rastrear e avaliar corretamente os procedimentos e equipamentos utilizados pelos colaboradores no local de trabalho.

Para isso, são analisados os riscos ergonômicos existentes nos diversos equipamentos e máquinas, na realização das tarefas e na maneira como elas são executadas. Também se avalia o ambiente laboral em si, averiguando os níveis de ruído, temperatura, luminosidade e outros aspectos que podem prejudicar ou até causar doenças nos colaboradores.

A Análise Ergonômica do Trabalho faz parte da NR 17 do Ministério do Trabalho e Previdência Social - MTPS, que define critérios para a adequação das obrigações laborais às qualidades psicofisiológicas dos funcionários. Dessa forma, proporciona mais conforto, segurança e desempenho eficiente das atividades.

EPI - Equipamento de Proteção Individual

É todo produto ou acessório de uso individual que tem como função tentar garantir a proteção contra acidentes capazes de impactar a segurança e a saúde do colaborador no ambiente de trabalho. 

Conheça, abaixo, os tipos de EPIs mais comuns nas empresas:

  • capacete;


  • óculos;


  • luvas;


  • mangas;


  • protetor facial;


  • protetor auricular;


  • respirador;


  • calçados;


  • macacão;


  • avental;


  • proteção do tronco;


  • cinturão, entre outros.


EPC - Equipamento de Proteção Coletiva

Podem ser itens fixos ou móveis, inseridos no ambiente de trabalho para a segurança coletiva de toda a organização. 

Entre os principais equipamentos, estão:


  • cones;


  • fitas e placas de sinalização;


  • plataformas;


  • linhas de vida;


  • alarmes;


  • dispositivos de bloqueio;


  • barreiras contra radiação;


  • corrimão;


  • exaustores, entre outros.


Uma das vantagens dos Equipamentos de Proteção Coletiva é que, por serem bem posicionados, são mais eficientes e não incomodam os colaboradores. Outro aspecto importante é que os EPC’s também resguardam a integridade física de terceiros presentes na empresa, como visitantes e funcionários de outros departamentos.

ASO - Atestado de Saúde Ocupacional

O Atestado de Saúde Ocupacional é um documento regulamentado pela NR 07 que serve para comprovar a aptidão ou a inaptidão de um profissional para realizar uma determinada tarefa. Ele é emitido por um médico do trabalho, logo após examinar o candidato à vaga.

Os ASO’s mais comuns são:


  • periódico;


  • retorno ao trabalho;


  • mudança de função;


  • admissional;


  • demissional.


São emitidas duas vias, uma para o colaborador examinado e outra que é arquivada na empresa, podendo servir para fins de auditoria/fiscalização posteriormente.

Importância do ASO

O Atestado de Saúde Ocupacional é essencial para garantir que o profissional esteja apto a executar as funções para as quais ele está sendo contratado, além de identificar possíveis enfermidades logo no início, evitando problemas crônicos.

O documento também traz uma descrição de saúde detalhada do profissional, devido aos exames periódicos, mantendo tanto a empresa quanto as funcionárias cientes dos procedimentos médicos realizados, debilidades ou doenças que possam aparecer no futuro.

LER - Lesão por Esforço Repetitivo

É uma espécie de disfunção que pode aparecer no sistema nervoso ou no sistema muscular e esquelético. Ela pode se originar de diversas causas relacionadas às funções desempenhadas pelo colaborador. Os exemplos mais comuns são esforços ou tarefas repetitivas, bem como posições corporais desconfortáveis por muito tempo.

FAP - Fator Acidentário de Prevenção

Segundo a Secretaria de Previdência, o Fator Acidentário de Prevenção é um multiplicador, atualmente calculado por estabelecimento, que varia de 0,5000 a 2,0000, a ser aplicado sobre as alíquotas de 1%, 2% ou 3% da tarifação coletiva por subclasse econômica, incidentes sobre a folha de salários das empresas para custear aposentadorias especiais e benefícios decorrentes de acidentes de trabalho (GILRAT - Grau de Incidência de Incapacidade Laborativa Decorrente dos Riscos do Ambiente de Trabalho).

O FAP surgiu por meio da Lei 10.666, de 2003, porém, em 2010, foi normalizado pelo Regulamento da Previdência Social (Decreto 7.331/2010).

O que é considerado nos cálculos do FAP

O Fator Acidentário de Prevenção varia anualmente. Seu cálculo é feito conforme o desempenho da organização nos últimos dois anos. Pela metodologia do FAP, as empresas que registrarem maior número de acidentes ou doenças ocupacionais pagam mais. Por outro lado, o FAP aumenta a bonificação das empresas que registram acidentalidade menor. No caso de nenhum evento de acidente de trabalho, a organização é bonificada com a redução de 50% da alíquota. 

Entre os índices utilizados pela Previdência para calcular o FAP, estão:

  • comprovativos de concessão de benefícios acidentários;


  • expectativa de vida do brasileiro;


  • informações dos colaboradores registrados no Cadastro Nacional de Informação Social (CNIS) do MPS;


  • declarações dos Comunicados de Acidentes de Trabalho (CAT’s).


PPRA - Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais

É uma das siglas de segurança do trabalho mais conhecidas. Ele é um programa obrigatório que faz parte da legislação trabalhista elaborada ainda na década de 90, mas hoje é regulamentado pela NR 9. O programa busca transformar o ambiente de trabalho em um espaço mais seguro para qualquer colaborador, levando em conta que os ambientes laborais podem ser muito diferentes.
Afinal, de escritórios tranquilos a indústrias em que os colaboradores devem lidar com diversos modelos de maquinário, há riscos à saúde e até mesmo à vida.

PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

A lei que trata do PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional foi criada no início dos anos 90. Dentro das normas regulamentadoras de saúde e segurança do trabalho, ela faz parte da NR 07, tendo como objetivo a promoção e a preservação da saúde do conjunto dos trabalhadores de uma empresa.

Será tratada como prevenção qualquer informação coletada por meio dos exames periódicos que integram o PCMSO e que mostrem a chance de risco para algum funcionário, de tal forma que a organização se envolva na saúde dos seus colaboradores, a fim de apoiá-los no caso de alguma necessidade ligada a seu estado de saúde.

LTCAT - Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho

É um documento criado pela Previdência Social, e não pelo Ministério do Trabalho. Como o próprio nome já diz, esse é um laudo técnico muito importante que tem a finalidade de atestar se há ou não agentes nocivos presentes no ambiente de trabalho, concluindo se existe chance de uma aposentadoria especial ou não.

SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho

É um grupo de profissionais (engenheiros, médicos, enfermeiros e técnicos) que fica dentro das organizações para proteger a integridade física dos funcionários. Ele foi criado devido ao aumento de acidentes que os colaboradores sofriam no local de trabalho.

Porém, ele também tem a função de alertar e dar instruções para os trabalhadores sobre o aparecimento de novas patologias e informações sobre alguma enfermidade. Também deve impedir que acidentes de trabalho menores ocorram e prejudiquem a organização.

PPR - Programa de Proteção Respiratória

Algumas atividades desenvolvidas na empresa podem emitir partículas que oferecem riscos à saúde dos profissionais, caso sejam inaladas. O Programa de Proteção Respiratória trata exatamente disso. Ele nada mais é que um conjunto de procedimentos que devem ser utilizados, a fim de preservar a saúde da equipe nesse cenário.

Normalmente, os principais riscos respiratórios são partículas de elementos tóxicos ou de poeira, como carvão e fumo metálico. Assim, caso haja algum risco para a saúde do colaborador nesse aspecto, é primordial criar e implementar o PPR na organização.

PPAAD’s - Programas de Prevenção ao Abuso de Álcool e Drogas

Esses programas são utilizados por organizações que querem evitar o consumo de substâncias psicoativas em situações profissionais, além de reconhecer e interferir de forma precoce em casos de risco. Eles também têm o objetivo de ajudar no tratamento da dependência química e levar informação aos funcionários.

Consequentemente, é possível diminuir acidentes de trabalho, reduzir o custeio de saúde e otimizar a imagem da empresa no mercado, desenvolvendo e implementando um PPAAD.

RAT - Risco Ambiental do Trabalho

Essa é a nova denominação para o SAT - Seguro Acidente do Trabalho. É um tipo de contribuição previdenciária que o empregador paga para cobrir os custos da Previdência com colaboradores vítimas de doenças ocupacionais ou acidentes de trabalho. O seu intuito é onerar mais e empresa que explora atividades de maior risco à integridade física e à saúde do colaborador.

É uma medida de justiça tributária: deverá também contribuir com uma alíquota maior, para custear o pagamento desses benefícios, o empregador que mais onera a Previdência Social pela concessão de aposentadoria por invalidez, auxílio-doença e aposentadoria especial.

PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos

É um programa que tem como finalidade principal a identificação e a análise das atividades da companhia, para evitar que aconteçam acidentes ambientais.

Para isso, o dia a dia empresarial é monitorado e, dessa forma, consegue-se prevenir os acidentes que poderiam causar danos aos colaboradores, à população em geral e à natureza.

PCMAT - Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho

Regulamentado pela NR 18, o PCMAT - Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho é um programa que estabelece alguns procedimentos para que sejam tomadas medidas preventivas e de controle no meio ambiente de trabalho.

Trata-se de um programa que é exclusivo da indústria da construção civil.

SIPAT - Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho

É uma semana em que a empresa se dedica a fazer eventos para a prevenção de acidentes de trabalho.

São convidados palestrantes das mais diversas áreas, como médicos, especialistas em segurança do trabalho, engenheiros, entre outros, para ministrar aulas e atividades educativas com os trabalhadores.

PPP - Perfil Profissiográfico Previdenciário

O PPP - Perfil Profissiográfico Previdenciário nada mais é do que um formulário, cujos campos precisam ser preenchidos com informações sobre os colaboradores.

Entre as informações que fazem parte do formulário, temos os itens aos quais o colaborador está exposto ao realizar o seu trabalho, como agentes químicos.

APR - Análise Preliminar de Risco

Essencialmente, a APR - Análise Preliminar de Risco, consiste em um estudo prévio e detalhado acerca das etapas de realização de determinada atividade ou de um processo, com vista à identificação de eventuais riscos envolvidos no trabalho e das medidas mais adequadas para prevenção de acidentes.

Como a APR - Análise Preliminar de Risco, tem finalidade preventiva, ela deve ser realizada no início de um projeto de uma nova tarefa ou na implementação de um processo, sobretudo nas atividades em que as normas regulamentadoras estabelecem sua obrigatoriedade, por exemplo, nos trabalhos em alturas, em espaços confinados, em instalações e serviços de eletricidade, na construção civil, nos trabalhos com inflamáveis, máquinas e equipamentos etc.

As siglas da segurança do trabalho e saúde ocupacional mencionadas ao longo deste post tenham ajudado a esclarecer um pouco mais sobre a importância do assunto para a sua empresa!

Para entender melhor sobre o assunto e saber como lidar com a segurança do trabalho sem cometer erros, é interessante que você conte com auxílio profissional.


Fonte


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