quinta-feira, 14 de maio de 2020







A IMPORTÂNCIA DE UMA BOA COMUNICAÇÃO
PARA TÉCNICOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO


Comunicar-se bem já é algo fundamental em nossa vida pessoal, imagina na profissional, quando decisões são tomadas e futuros são definidos com base em diversos pontos de comunicação.

Muitas pessoas costumam utilizar a frase “você não entendeu o que eu quis dizer”, quando na realidade a responsabilidade de entendimento da mensagem é sempre do seu emissor, ou seja, se o outro não entendeu o que você disse, a culpa é sua!

Repense e comunique-se de uma forma mais compreensível para que o receptor de sua mensagem consiga compreender sua ideia principal.

“Você não entendeu o que eu quis dizer” é terceirizar a responsabilidade pela falha na comunicação ao invés de assumi-la. O emissor da mensagem deve sempre se fazer entender e a responsabilidade da boa comunicação é dele.

Comunicação na área de SST

Na área de Segurança do Trabalho a (boa) comunicação se torna ainda mais importante pelo fato de lidarmos com diversas camadas dentro da hierarquia de uma mesma organização, logo, devemos estar atentos à forma como nos comunicamos com cada uma dessas camadas.

Por exemplo, quando vamos aplicar um DDS para pedreiros, serventes e ajudantes em uma construção civil, abordaremos determinados assuntos de uma forma específica.

Precisamos evitar o uso de termos muito técnicos ou de especificidades normativas (a não ser que seja imprescindível). Tentar se fazer entender é fundamental, pois estamos lidando com a segurança alheia, logo, qualquer falha na emissão da sua mensagem pode custar uma vida.

Quando vamos falar dos mesmos assuntos com um engenheiro e/ou com a diretoria, devemos utilizar outra linguagem. Aqui sim podemos desfilar termos técnicos e vocabulário mais rebuscado (caso seja sua intenção).

Devemos transmitir as mesmas ideias, porém, de formas diferentes. Devemos sempre respeitar o público receptor da mensagem, suas especificidades e particularidades. Ficou claro?

Não se corrompa à Língua Portuguesa das redes sociais

Outro ponto chave na comunicação corporativa é sua parte escrita e o hábito das redes sociais. Escrevemos muito errado na internet e muitas vezes levamos isso (sem perceber) para o trabalho.

É aquela questão do hábito que comentei mais acima, fazemos algumas coisas sem nem perceber, porém, que não passam despercebidas por outras pessoas.

Enviamos e-mails importantes repletos de “vc, blza, qndo” dentre muitas outras formas “internéticas” de se expressar.

Comunicados corporativos com expressões do tipo “kkkkkkk” ou “rsrsrsrs” são inaceitáveis (pode não parecer, mas são!) Isso akaba fzdo com q a gnt naum veja erros q naum tem nd dms qndo falamos com amgs pelo zapzap ‘mais’ saum orríveis dentro da comunicassão de uma empreza.

Hoje em dia a quantidade de decisões baseadas na escrita para um técnico em Segurança do Trabalho é enorme e alguns materiais atingem muitas pessoas, logo, se for mal redigido vai ter muita gente ciente desta sua falta de habilidade, inclusive gente importante na empresa com poder de decisão, como, por exemplo, aquele gerente que odeia ter na sua equipe um colaborador incapaz de redigir uma redação sem que a mesma necessite de revisão.

Para isso, uma sugestão: escreva certo na internet! Crie o hábito de não se corromper à Língua Portuguesa das redes sociais, escreva da forma correta e não tenha hábitos ruins relacionados à escrita.

Digite corretamente no WhatsApp, no chat do Facebook ou no direct do Instagram, seja lá com quem você conversa. Isso vai fazer com que você se habitue a escrever sempre da forma certa, independente do canal utilizado.
Não é fácil, mas vale a pena. Hábito é hábito, quando é ruim ele acaba sendo replicado e utilizado sempre que possível (de forma inconsciente) para poupar esforço do cérebro.

O contrário também ocorre, quando é um bom hábito ele se torna frequente pelo mesmo motivo, portanto, já que nosso cérebro precisa poupar esforço (ele vai fazer isso você querendo ou não) que seja por meio de hábitos positivos que não vão lhe prejudicar no trabalho.

Treine seu cérebro para escrever da forma correta. Acredite, é questão de treino!

Aprimore seus conhecimentos gra

Outra atitude péssima é enviar um relatório ou e-mail repleto de erros de gramática. Não dá! Ninguém precisa ser o professor Pasquale, mas saber a diferença entre “por que” e “porque” não vai fazer mal (com L) a ninguém.
Muito pelo contrário, dominando a escrita você tem boa oportunidade de se tornar referência na elaboração de materiais (avisos, memorandos, relatórios, documentos, dentre outros), o que será extremamente positivo para seu crescimento.

Já imaginou, sempre que houver a necessidade de criação de algum documento com o mínimo de importância, solicitarem sua colaboração para revisar a redação? Ponto para você!

Para isso, a sugestão é: pesquise pelos termos que geram mais dúvidas e que são muito usados (mais acima dei exemplos de por que/porque, mas/mais, agente/a gente, dentre MUITOS outros).

Pesquise a empregabilidade de cada um e busque alternativas. Quando tiver dúvida, insira outra palavra (substituindo a que te causou dúvida) e mantenha o contexto da sua mensagem.

Só para exemplificar: dia desses fui pesquisar a diferença entre ONDE e AONDE, para verificar qual dos dois era mais adequado dentro do contexto da minha comunicação.

Quantas pessoas você acha que sabem que existe diferença entre ONDE e AONDE? Pouquíssimas, porém, existe sim uma diferença e eu me preocupei em buscar esta informação para otimizar minha comunicação.

Você pode fazer isso sempre que for necessário e com o passar do tempo já vai ter aprendido bastante coisa importante para utilizar em seu cotidiano.

Outra sugestão é: LEIA MUITO. Mas muito MESMO! Não necessariamente algo específico da sua área profissional, isso já é obrigação sua para adquirir conhecimento técnico.

Para ampliar o vocabulário é melhor que seja uma leitura agradável e prazerosa, que não se torne cansativo.

Eu, por exemplo, quando não estou lendo nada sobre Segurança do Trabalho, gosto de ler biografias (a do Steve Jobs é fabulosa) e autoconhecimento (“O poder do hábito” e “O velho e o menino” são ótimos!).

E de vez em quando leio alguma ficção que tenha ligação com a realidade (“O caçador de pipas” está no meu top 3 de livros que já li).

Cada um sabe de si e vai saber buscar as melhores alternativas.

O mais importante é buscar conhecimento e ampliar o vocabulário, afinal de contas, a área de Segurança do Trabalho vai exigir, cada vez mais, o desenvolvimento desta habilidade: comunicação.

O WORKSHOP vai rolar nos dias 5, 6 e 7 de maio. Para participar é só garantir sua inscrição através do link abaixo, beleza? Nos vemos lá. Um grande abraço!


Fonte








PORQUE IMPLEMENTAR 5S NA MINHA EMPRESA






A princípio, o bom ambiente de trabalho é um dos principais fatores para a realização eficaz das atividades diárias de uma empresa. Assim, é fundamental que o local de trabalho seja limpo, organizado e eficiente. Esses resultados podem ser alcançados com a metodologia 5S.

Contudo, a metodologia 5S é uma ferramenta utilizada no pensamento Lean, que visa eliminar etapas que não agregam valor ao produto final e tornar o processo enxuto. Vale ressaltar, que o 5S pode ser aplicado em pequenas e grandes empresas, desde escritórios até fábricas.

Além disso, essa metodologia possui inúmeros benefícios e com um auxílio profissional, pode ser facilmente implantada em uma empresa, seja ela de pequeno ou grande porte. Nesse sentido, vamos entender um pouco melhor sobre esse método a seguir.


O que é 5S?


Primeiramente, o 5S surgiu no Japão pós segundos guerra, com o objetivo de auxiliar o país a se reerguer, tendo em vista que nesse período seria fundamental um desenvolvimento rápido e com mínimo desperdício de recursos.


Dessa forma, essa metodologia promove um ambiente de trabalho sustentável e eficiente por meio de cinco termos em japonês que se traduzem em:


  • Seiri – Senso de Utilização;


  • Seiton – Senso de Organização;


  • Seiso – Senso de Limpeza;


  • Seiketsu – Senso de Padronização e Saúde;


  • Shitsuke – Senso de Disciplina.



Nesse sentido, implementar esse mecanismo em sua empresa pode trazer inúmeros benefícios, que vão desde a maior facilidade em manter o local de trabalho arrumado até o aumento do lucro por conta de menores perdas decorrentes da desorganização.


Vamos nos aprofundar mais em cada etapa do 5S:


5S – Seiri – senso de Utilização



 Com a metodologia 5S, evite desperdícios



Nesse sentido, o termo se refere ao senso de utilização, que nada mais é do que analisar e decidir quais materiais e/ou etapas de produção são fundamentais para chegar ao produto final.


Além disso, são descartados os materiais que não possuem um papel relevante na produção, já que manter esses produtos desnecessários aumentam o custo de controle de estoques e são potenciais objetos de distração.


Portanto, é necessário achar um balanceamento entre os dois tipos de materiais, visto que é muito difícil uma eliminação total dos elementos irrelevantes.


Como o seiri é feito?


Para implementar tal etapa é necessário se perguntar:

  • Quantas ferramentas são necessárias nessa área?


  • As máquinas/peças estão devidamente classificadas?


  • O ambiente está livre de potenciais produtos nocivos?


  • Há materiais sendo desperdiçados?


  • A periodicidade da manutenção dos equipamentos é adequada?



5S – Seiton – Senso de Organização



 Utilize a metodologia 5S para manter seu ambiente de trabalho organizado


Consiste em organizar as ferramentas e os materiais de modo que qualquer funcionário consiga localizar-se e entender o processo facilmente.


Nesse sentido, o objetivo desse processo é organizar e alocar os recursos de forma inteligente. Assim, a produção será mais ágil por conta do fácil acesso aos recursos.


Além disso, essa etapa facilita a limpeza do local, diminui o estresse dos trabalhadores e reduz custos por conta do maior controle sobre os recursos.


Como o seiton é feito


Do mesmo modo, para implantar o Seiton, deve-se deixar as ferramentas mais utilizadas em locais visíveis e em compartimentos que permitam a fácil retirada destas.


Nesse sentido, as ferramentas mais utilizadas devem estar alocadas próximas às máquinas nas quais são empregadas.


Por outro lado, as pouco utilizadas devem ficar em armários devidamente etiquetados, para que não atrapalhem na busca pelas ferramentas mais manuseadas e ainda sim sejam facilmente localizadas.


5S – Seisou – Senso de Limpeza




Mantenha o local e as ferramentas de trabalho limpas com a metodologia 5S


Essa etapa foca na limpeza do local de trabalho e dos equipamentos usados.


Para sua implementação, deve-se estabelecer um padrão de limpeza na empresa a fim de manter as ferramentas sempre limpas e evitar uma degradação mais acelerada delas, além de evitar  desperdício de tempo com limpeza pesada.


Assim, os benefícios mais relevantes desse processo são a redução dos acidentes de trabalho, diminuição da manutenção por conta da má conservação e aumento da produtividade, derivada do maior bem estar dos funcionários.


Como o seisou é feito?


Nesse processo, são montadas pequenas equipes para limpar cada área da fábrica ou escritório. Em seguida, são realizadas inspeções de máquinas e compartimentos afim de detectar quais pontos pecaram na higienização.


Feito isso, são definidos métodos de limpeza de acordo com cada material e geralmente desmonta-se a máquina (se houver), para checar se esta opera dentro das especificações.


Seja como for, em alguns casos, uma empresa terceirizada tenha que ser contratada. Nesse sentido, deve-se balancear os custos e o tempo que seria aplicado naquela atividade, para ver o que compensa mais.


5S – Seiketsu – Senso de Padronização e Saúde


Saúde é um fator fundamental em qualquer ambiente de trabalho


Antes de tudo, esse processo é voltado para o lado humano da empresa. Logo, nele são levados em conta a saúde física e mental dos trabalhadores e tem como objetivo proporcionar a melhor vivência entre o local de trabalho e o funcionário e assegurar que as etapas anteriores sejam cumpridas.


Além disso, ele visa enraizar normas e valores que permitam a manutenção do local e do bem-estar do trabalhador.


A higiene pessoal e a do ambiente de trabalho são fundamentais para que o Seiketsu seja concretizado. Esses fatores são importantes pois permitem a realização segura das atividades diárias.


Para que tais exigências sejam cumpridas, deve-se atentar também às condições ergonômicas do local, tais como a presença de ruídos, goteiras, fios expostos, locais mal sinalizados e etc.


Como o seiketsu é feito?


Algumas perguntas podem ser feitas para iniciar e estruturar esse processo:


  • Qual a fonte de sujeira desse setor?


  • Qual o nível de ruído nesse setor?


  • Existe algum perigo aparente para os funcionários?


  • A temperatura do ambiente é adequada?


  • É necessário algum equipamento de segurança nessa tarefa?



5S – Shitsuke – Senso de Disciplina




Organize e planeje suas atividades com o 5S



Por fim, a quinta e última etapa consiste na autodisciplina, a qual será essencial para assegurar que os passos anteriores sejam mantidos após a realização do 5S.


Nesse processo se estabelece o que é preciso para que os funcionários mudem sua mentalidade acerca da limpeza, organização, bens essenciais e etc.


Como o shitsuke é feito?


A implementação dessa etapa é feita por meio de novas normas e rotinas. O cumprimento destas deve ser cobrado de todos os funcionários da empresa, desde estagiários até os cargos mais altos.


Nesse sentido, deve-se colocar fotos em murais de como o local deve ser mantido, como forma de modelo a ser seguido. Além disso, é interessante também criar listas de afazeres para cada departamento, e as colocar em local visível, para que assim as tarefas sejam sempre lembradas.


No geral, essa etapa é mais ampla e depende muito de como cada empresa funciona internamente, isto é, deve-se implementar um método de acordo com o perfil dos funcionários.


Dessa forma, caso estes forem mais organizados, pode-se mandar e-mails semanais com as tarefas de cada semana. No entanto, se estes forem menos responsáveis, pode-se colocar um mural com um bom padrão visual para relembrá-los de suas tarefas.


Resultados esperados do 5S


Após a implementação do 5S, espera-se primeiramente uma mudança comportamental dos trabalhadores, que por sua vez vão aparentar maior satisfação ao chegar no local de trabalho limpo e organizado.


Além disso, é esperado um menor desgaste de máquinas e portanto menores custos com manutenção. Somado a isso, há também uma redução expressiva do tempo de produção, já que o tempo perdido procurando materiais e ferramentas é suprimido.


O 5S promove também a maior segurança e saúde dos trabalhadores por conta da maior limpeza e das regras ergonômicas implantadas.


Em síntese, o 5S promove uma melhoria na qualidade de vida dos funcionários no local de trabalho, reduz o tempo de produção e aumenta os lucros da empresa.











NR 37 - SEGURANÇA E SAÚDE
EM PLATAFORMAS DE PETRÓLEO



Após quase uma década de debates, uma nova NR passou a integrar a legislação. O anúncio foi feito em 21 de dezembro de 2018, quando o Ministério do Trabalho (MTE) publicou a Portaria nº 1.186 – que aprova a criação da Norma Regulamentadora 37 (NR 37): Segurança e Saúde em Plataformas de Petróleo.




O texto, que entrará em vigor em dezembro de 2019, estabelece os requisitos mínimos de SST para atividades a bordo de plataformas de exploração e produção de petróleo e gás. Essa era uma preocupação antiga do MTE, que, em 2010, publicou o Anexo II da NR 30 (Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário), com algumas regras a serem seguidas. Mas como o ambiente petroleiro é repleto de fatores de risco únicos, optou-se por publicar uma NR específica sobre o assunto. Os detalhes estão sendo deliberados desde 2013, quando as possíveis obrigações legais começaram a ser discutidas pelo grupo de trabalho responsável.


Mas agora que a redação final foi publicada, quem fará o acompanhamento da implantação será a Comissão Nacional Tripartite Temática (CNTT). A aprovação do texto, porém, não exime as empresas de cumprirem as demais NR's e disposições legais sobre SST e convenções coletivas de trabalho.


Já as plataformas estrangeiras que se localizam nas águas jurisdicionais brasileiras, e que possuem previsão de operação temporária – de até seis meses –, devem atender às regras internacionais. Elas devem ser certificadas e reconhecidas pela Autoridade Marítima brasileira, com delegação de competência para tal.


Implantação da NR 37


As empresas terão até o final de dezembro de 2019 para se adaptarem às novas regras, mas já existem algumas diretrizes estabelecidas para que a transição seja mais tranquila para todos:


Plataforma de operação já em funcionamento e aquelas que porventura iniciem as atividades em até cinco anos após a data de publicação da Portaria são dispensadas, parcial ou totalmente, do atendimento aos subitens da Portaria



Quando a NR necessitar modificações estruturais incompatíveis tecnicamente com as áreas disponíveis ou que possam influenciar na segurança da plataforma, é preciso apresentar o projeto técnico ou solução alternativa, com justificativa, para avaliação da Superintendência Regional do Trabalho (SRTb).


A análise do projeto técnico alternativo será feita pela SRTb. A aprovação é realizada em um processo tripartite, em que todas as três representações devem concordar com o proposto.


A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), em curso ou em processo eleitoral no início da vigência da NR 37, deve atender ao item 37.10 da NR somente ao final dos seus respectivos mandatos.


Para que a NR 37 seja efetiva na prática, é preciso que todos se comprometam com os artigos presentes na legislação. As empresas devem garantir os requisitos de SST exigidos e os empregados devem colaborar com isso, comunicando imediatamente situações de risco.


Programas de prevenção


As empresas que realizam trabalhos em plataformas de extração de petróleo devem, obrigatoriamente, possuir um Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT). O tamanho, porém, varia de acordo com o porte da companhia. Se o serviço for apenas em terra, deve ser dimensionado de acordo com a NR 4 (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho). Em alto mar, deve assegurar um técnico de segurança do trabalho para cada grupo de 50 trabalhadores.




As regras para a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes em Plataformas (CIPLAT) são parecidas, sendo necessário redimensioná-la por plataforma – de acordo com as descritas na NR 5 (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes). A duração do mandato será de dois anos, permitida uma reeleição.



Treinamentos obrigatórios


Com a implementação da NR 37, alguns treinamentos passarão a ser obrigatórios, agregados ao programa de capacitação em segurança e saúde do trabalho da plataforma. De acordo com o texto final, o operador da instalação deve fornecer os seguintes treinamentos.

Orientações gerais por ocasião de cada embarque (briefing de segurança da plataforma).


  • Treinamento antes do primeiro embarque.


  • Treinamento eventual.


  • Treinamento básico.


  • Treinamento avançado.


  • Reciclagens dos treinamentos.


  • Diálogo Diário de Segurança – DDS.


  • PPRA e PCMSO



Os dois programas seguem obrigatórios para as plataformas, com poucas mudanças com relação ao que já é feito. O Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais (PPRA) deve seguir os preceitos da NR 9 (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) e o disposto na portaria aprovada:


a) as metodologias para avaliação de riscos ambientais preconizadas na legislação brasileira, sendo que, na sua ausência, podem ser adotadas outras já consagradas internacionalmente ou estabelecidas em acordo ou convenção coletiva de trabalho, desde que mais rigorosas do que os critérios técnico-legais estabelecidos.


b) os riscos gerados pelas prestadoras de serviços a bordo da plataforma, especialmente durante o comissionamento, a manutenção, a modificação, a reparação, a ampliação, as paradas programadas da plataforma e o descomissionamento.


c) a relação entre os limites de tolerância e o tempo de exposição ocupacional para turnos prolongados de trabalho a bordo.


Já o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) deve ser feito de acordo com a NR 7, com algumas especificidades para o ambiente petrolífero. Para plataformas desabitadas, por exemplo, a operadora pode elaborar PCMSO único. A realizações de exames e vacinações deve ser feita previamente ao embarque, de acordo com os riscos reconhecidos pelo PPRA da plataforma.



Para maiores informações consulte a NR 37 completa



Faça download no link abaixo:













NR  21 - TRABALHOS A CÉU ABERTO




A Norma Regulamentadora 21 determina que nos trabalhos realizados a céu aberto, é obrigatória a existência de abrigos, ainda que rústicos, capazes de proteger os trabalhadores contra intempéries.


Nosso planeta tem passado por várias mudanças climáticas, que causam alterações em suas estações e tornam as temperaturas extremas e em fora de época. Todas essas modificações interferem para um trabalhador em céu aberto, e faz com que ele esteja exposto a sofrer alguns danos prejudiciais a sua saúde.




Alguns danos que podem ser causados


O pior que esses danos podem causar é a radiação solar, que pode gerar o câncer de pele. Este consiste em um aumento incontrolável de células anormais. Se não forem verificadas, essas células cancerosas poderão se espalhar da pele para outros tecidos e órgãos.


Sabendo dos males que podem ser causados devido à radiação solar, existem diversas maneiras de se prevenir o câncer de pele, entre elas a principal é a redução da exposição solar, pois evita danos à pele. Sendo assim, é importante proteger a pele do sol sempre que possível e usar chapéus, camisas de manga longa, saias longas ou calças.


Segundo a NR 21, podemos ainda ter alguns cuidados como:


  • Evitar exposição solar entre as 10 e 16 horas, quando o sol é mais forte;


  • Usar protetor solar com FPS mínimo de 30. Aplicar o protetor pelo menos 30 minutos antes de se expor ao sol, reaplicando-o constantemente;


  • Aplicar o protetor solar mesmo nos meses de inverno, segundo a NR 21;


  • Utilize óculos escuros com proteção Ultravioleta.



Esta Norma Regulamentadora nos deixa como prevenção nos trabalhos a céu aberto que: é obrigatória a existência de abrigos, ainda que rústicos capazes de proteger os trabalhadores contra intempéries. Caso esteja calor é de total importância manter a hidratação e uma alimentação adequada para que não aconteça desidratação dos funcionários e uma dieta balanceada, rica em água e nutrientes, pois com o esforço físico se perde muitos nutrientes importantes para garantir a saúde do trabalhador.




No que diz respeito à moradia na Norma Regulamentadora 21, é preciso:


  • Capacidade dimensionada de acordo com o número de moradores;


  • Ventilação e luz direta suficiente;


  • As paredes caídas e os pisos construídos de material impermeável.



É de obrigatoriedade de a empresa oferecer alojamento adequado caso a obra seja de longo período. Essas condições devem conter boas condições sanitárias, de pernoite e refeitório.

Com o crescimento da área de construção civil em nosso país é comum ocorrer grande rotatividade de funcionários, sendo assim, existem vários riscos e se torna importante manter uma boa prática de saúde ocupacional.

De acordo com a Norma Regulamentadora 21, devemos saber que as práticas de saúde podem ser compostas em uma SIPAT ou em algum tipo de campanha que tenha relação com uma boa alimentação, proteção à exposição solar, hidratação com muita água e boa noite de sono.

Os funcionários que exercem esse tipo de trabalho correm grandes riscos, pois é considerado um trabalho perigoso devido ao grande esforço físico exigido, além de ser necessária a atenção aos que são os verdadeiros profissionais que criam o crescimento das cidades em suas construções, escavações e demais atividades.



Finalizando

Percebemos a série de problemas que pode afetar um trabalhador que atua em céu aberto, segundo a Norma Regulamentadora 21. Vendo as precauções que podem ser tomadas podemos proporcionar uma melhoria significativa no ambiente de trabalho que mantenha o bem-estar do trabalhador.




Para maiores informações consulte a NR 21 completa

Faça download no link abaixo


https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-21.pdf




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