terça-feira, 28 de dezembro de 2021

 



 

Respirador Semifacial

 


Respiradores Semifaciais com 1 e 2 vias e os principais filtros de utilização

 

O respirador semifacial é utilizado para a proteção respiratória, quando o trabalhador precisa permanecer em um local onde há contaminantes que podem ser inalados. Para fornecer a proteção, o respirador conta com filtros, que impedem a passagem dessas substâncias.

 

Entre os modelos existentes de respiradores semifaciais, há respiradores com uma ou duas vias.

 

Respirador Semifacial com 1 via Mig 21 –

Destra Brasil

 

Respirador Semifacial com 2 vias Mig 22 –

Destra Brasil

 

O respirador semifacial de uma via, possui uma entrada para encaixe do filtro químico e nas laterais tem as válvulas de exalação, o respirador de duas vias possui dois encaixes para filtros químicos e na parte central uma válvula de exalação. As válvulas de exalação possuem um dispositivo que atuam com uma cobertura (tampa).

 

A válvula de exalação é importante para o respirador, pois permite a saída do ar quente e úmido, tornando mais confortável a utilização proporcionando uma respiração mais agradável e também uma maior vida útil ao filtro químico.

 

·       Filtros utilizados no respirador

·       Filtros Químicos

 

Com o objetivo de proteger o usuário, são utilizados filtros nos respiradores semifaciais para impedir que as substâncias prejudiciais entrem em contato com as áreas mucosas e vias aéreas da pessoa. Para cada tipo de vapor, gás ou material existe um tipo de filtro apropriado.

 

Exemplo de um filtro químico

Filtros GMA (VO) – Vapores Orgânicos

 

Os vapores orgânicos contêm nas suas moléculas, no mínimo, átomos de carbono, hidrogênio. Como por exemplo, o álcool etílico, acetato de butila, éter etílico e benzeno. Para proteger as vias aéreas, o trabalhador deve utilizar filtros do tipo GMA, que são apropriados para filtrar vapores orgânicos.

 

Filtros GMB (GA) – Gases Ácidos

 

Os gases ácidos são formados por substâncias que ao se dissolverem na água, formam os ácidos, fazendo com que o seu pH fique menor que 7. O cloro, ácido nítrico, ácido fosfórico e óxidos nitrosos, são alguns exemplos de substâncias ácidas. Os filtros indicados para esse tipo de substância são os do tipo GMB, que impedem a inalação desses gases.

 

Filtros GMC (VO/GA) – Vapores orgânicos e gases ácidos

 

Os filtros do tipo GMC são apropriados para a proteção tanto contra vapores orgânicos, como também contra gases ácidos. Como por exemplo: ácido tricloroacético, ácido 2-cloropropiônico.

 

Filtros GMD (Amônia e Metilamina)

 

A amônia e metilamina são substâncias com caráter alcalino, ou seja, ao se dissolverem na água, seu pH fica maior que 7. Para proteger o trabalhador que irá usar o respirador, deve-se utilizar filtros GMD, que são indicados para substâncias como essas.


Filtros Mecânicos

 

Os filtros mecânicos são classificados em P1(s), para proteção contra poeiras e/ou névoas, e P2(s) que além da proteção citada, também é indicado para proteger o usuário contra fumos metálicos.

 

É considerada poeira, o material sólido quebrado, moído ou triturado, e que possui partículas suspensas no ar. Enquanto que a névoa se forma através de partículas líquidas suspensas, e pode se formar através de processos como pulverização, nebulização ou borbulhamento.

 

Já os fumos metálicos se formam quando um metal é fundido, vaporizado e se resfria rapidamente, criando partículas suspensas. Por isso, é importante o uso do modelo correto de respirador semifacial com filtro mecânico, para que a segurança do trabalhador seja garantida.

Filtro Mecânico

 

Tampa do Filtro Mecânico

 

A tampa do filtro mecânico serve exatamente para fixar o filtro mecânico sobre o filtro químico.

Modelo de tampa para

filtro mecânico

 



Gostou do conteúdo? Conte para gente nos comentários e não deixe de compartilhar nas redes sociais. 

 

Siga o Blog e Deixe seu comentário e compartilhe este artigo em suas redes sociais para que mais pessoas se informem sobre o tema.

 


 



 

Luvas de Segurança

 

 


Você sabe como identificar a norma técnica em uma luva de segurança?

 

Os Equipamentos de Proteção Individuais (EPI’s) são necessários para garantir a segurança dos trabalhadores quando os procedimentos não são suficientes contra os riscos presentes no ambiente de trabalho. Entre os itens de segurança que compõem os EPI’s estão as luvas de segurança.

 

As luvas de segurança estão disponíveis no mercado em diversos modelos, se diversificando de acordo com a necessidade e exigências de cada área de ocupação, atendendo trabalhos profissionais e domésticos. Por fornecerem proteção às mãos, áreas do corpo bem suscetíveis aos acidentes de trabalho, as luvas de seguranças ganham uma importância imprescindível e passam por rígidas regulamentações.

 

Conforme a norma regulamentadora NR 6, todos os EPI’s devem possuir o Certificado de Aprovação (CA) emitido pelo Ministério de Trabalho e com as luvas de segurança não é diferente. Este certificado fornece ao EPI a garantia de qualidade e segurança, e valida a proteção que o equipamento fornece.

 

Para cada tipo e modelo de luva existem normas específicas que são identificadas de acordo com as suas características.

 

Norma EN 420 – contra Exigências Gerais.

 

Esta norma define requisitos gerais para as luvas de segurança. Entre estas exigências está a identificação do fabricante, informações acerca da composição, embalagem, manutenção, preservação e tamanhos disponíveis das luvas de segurança.

 

Norma EN 388 – contra Riscos Mecânicos.

 

Esta norma regulamenta luvas de segurança utilizadas em ambientes que oferecem riscos mecânicos ao trabalhador. Este modelo de luva oferece resistência à abrasão, cortes, rasgos e perfurações. Cada um desses itens possui classificações do nível de desempenho. Esses níveis são indicados por algarismos e estas classificações são representadas por pictogramas impressos nas luvas de segurança, ou presentes em suas etiquetas internas. Cada item de proteção: abrasão, cortes, rasgos e perfurações são representados no pictograma nessa ordem, respectivamente.

 

Após a atualização da norma EN 388:2016, foi acrescentado um novo ensaio de corte (TDM 100) em que é utilizado outro teste que comprove a resistência da luva. Agora o pictograma da luva de proteção possui os itens de proteção a corte (Coup Test), que já havia antes da mudança, e o corte (TDM 100). Além desse novo item, a proteção contra impactos também foi acrescentada em luvas de proteção de riscos mecânicos. E esta proteção também é impressa no pictograma da luva.

 

Norma EN 374 – contra Riscos Químicos e/ou Microrganismos.

 

Esta norma determina requisitos para luvas de segurança utilizadas para proteger o funcionário do contato de agentes químicos e/ou microrganismos. Este modelo de luva é classificado de acordo com o tempo de permeação do produto, ou seja, por quanto tempo a luva de segurança resiste ao contato com o agente. Além do tempo de permeação, os pictogramas gravados na luva podem trazer a classificação da quantidade e tipos de produtos que a luva de segurança oferece resistência.

 

Norma EN 511 – contra o Frio.

 

Esta norma regulamenta as luvas de segurança utilizadas para proteger o trabalhador da exposição e/ou contato com frio. Esse modelo de luva também deve possuir impermeabilização à água. E é classificado de acordo com a sua resistência ao frio por convecção, resistência ao frio de contato e a penetração da água.

 

Todos os modelos de luva possuem diversas classificações e níveis de proteção representados por pictogramas gravados nas luvas de segurança ou em sua etiqueta interna. De acordo com cada especificação e segmento onde a luva de segurança se enquadra, existem diversos tipos de pictograma.

 

 

Gostou do conteúdo? Conte para gente nos comentários e não deixe de compartilhar nas redes sociais. 

 

Siga o Blog e Deixe seu comentário e compartilhe este artigo em suas redes sociais para que mais pessoas se informem sobre o tema.

 


 



Acidentes de Trabalho

mais Comuns

 





Saiba quais são os principais tipos de acidentes de trabalho

 

Os acidentes de trabalho são considerados assim, quando ocorrem durante o exercício da atividade profissional e causam algum dano ou lesão no trabalhador. Esta situação, além de prejudicar o colaborador, também faz com que dias de trabalho sejam perdidos, causando prejuízos em diversas áreas.

 

Existem diversos fatores que contribuem para que os acidentes de trabalho aconteçam, como a utilização inadequada dos Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs), a falta de instruções corretas, imprudência ou até mesmo a falta de conhecimento técnico.

 

Por essas razões, é importante conhecer os principais tipos de acidentes de trabalho e suas causas, para que as medidas de segurança e prevenção possam ser tomadas de maneira correta, evitando assim que os acidentes aconteçam.

 

Queda de altura

 

A queda de altura está entre os tipos de acidentes mais comuns, pois o trabalho em altura não se restringe à apenas uma área específica, diversos ramos utilizam esse tipo de trabalho.

 

A imprudência e o mau uso dos EPIs estão entres as principais causas desse tipo de acidente. Muitas vezes os procedimentos corretos são ignorados quando a tarefa a ser realizada é julgada simples e rápida, subestimando o risco do serviço.

 

Equipamento de Segurança

 

Para evitar que a queda de altura aconteça, é importante o uso de equipamentos de segurança, como:

 

·       Ancoragem;

·       Cinto de Segurança;

·       Conectores;

·       Cordas e Cabos;

·       Escadas;

·       Absorvedor de Energia;

·       Travaqueda;

·       Talabarte.

·       Cortes

 

Mais comuns nas indústrias metalúrgica e alimentícia, os cortes e perfurações são acidentes de trabalho normalmente causados por falta de atenção e distração no manuseio de equipamentos cortantes. Instruções incorretas e treinamentos inadequados também são fatores de risco desse tipo de acidente.

 

Equipamento de Segurança

 

Como forma de proteção, deve-se utilizar equipamentos de segurança, como:

 

·       Luvas de Proteção;

·       Aventais;

·       Mangotes.

·       Choques Elétricos

 

Devido ao amplo uso da eletricidade na maioria dos processos industriais, o risco desse tipo de acidente de trabalho não se restringe apenas a colaboradores que trabalham diretamente em contato com a rede elétrica. Os acidentes envolvendo energia elétrica podem acontecer em quase todos os ambientes de trabalho.

 

Equipamento de Segurança

 

Acidentes com choques elétricos podem se tornar graves dependendo da tensão e do tempo de exposição à corrente elétrica.

 

Assim, os equipamentos de segurança tornam-se essenciais, como:

 

·       Luva isolante;

·       Botina de Segurança;

·       Capacete;

·       Manga Isolante.

·       Contusões

 

Em áreas de trabalho onde há esforço físico, os acidentes que envolvem contusões são mais comuns. Normalmente, esses serviços são caracterizados por tarefas que exigem movimentação constante e uso de força. Pausas programadas e moderação ao realizar tarefas que exigem força podem auxiliar na prevenção desse tipo de acidente de trabalho.

 

Equipamento de Segurança

 

Os equipamentos de proteção também podem auxiliar na prevenção de acidentes de trabalho, como:

 

·       Calçado específico para o tipo de exercício;

·       Luvas de proteção.

·       Fraturas

 

A maioria dos acidentes de trabalho envolvendo luxações, entorses e fraturas, além de vitimizar o colaborador, também tem como consequência um longo tempo de afastamento. E a principal causa desse tipo de acidente é a prevenção e uso incorreto dos EPIs.

 

Equipamento de Segurança

 

Com intuito de evitar lesões e fraturas, é importante a utilização correta de equipamentos de segurança, como:

 

·       Luvas de Proteção;

·       Avental;

·       Botas.

·       Amputação

 

Os acidentes de trabalho que envolvem amputação podem ocorrer devido a falhas em equipamentos e maquinários, ou por não estarem protegidos. Assim, é importante lembrar que os equipamentos e maquinários também precisam ter manutenção e verificação constantes.

 

Equipamento de Segurança

 

Porém, os equipamentos de segurança ainda são essenciais para a proteção do colaborador, como:

 

·       Luvas de Malha de Aço;

·       Botina de Couro;

·       Capacete de Proteção.

 

 

Fonte: Site Volk.

 


Gostou do conteúdo? Conte para gente nos comentários e não deixe de compartilhar nas redes sociais. 

 

Siga o Blog e Deixe seu comentário e compartilhe este artigo em suas redes sociais para que mais pessoas se informem sobre o tema.

 

 


 


 

Trabalho em Altura NR 35: Conheça as Principais Regras

 

 



A NR 35 é a norma regulamentadora que estabelece as regras exigidas para o trabalho em altura e que assegura a proteção do colaborador. É considerado trabalho em altura, toda atividade realizada acima de dois metros, onde haja risco de queda.

 

Em um primeiro momento, o trabalho em altura deve ser evitado, caso haja alternativas para realizar a atividade necessária. Se não houver outra opção, o trabalho em altura deve ser realizado com Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva (EPI’s e EPC’s).

 

Os equipamentos de proteção devem ser selecionados, preparados e utilizados por profissionais previamente treinados e autorizados para o trabalho em altura. Limpeza e pintura de faixadas de prédios e manutenção de rede elétrica são alguns exemplos desse tipo de atividade.

 

Responsabilidades e obrigações da empresa

 

Entre as responsabilidades atribuídas à empresa está a de garantir a implementação das regras estabelecidas pela NR 35; a realização da Análise de Risco (AR) e, caso necessário, a emissão da Permissão de Trabalho (PT) e desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras que envolvem o trabalho em altura.

 

Também é obrigação do empregador assegurar a realização da avaliação prévia do ambiente de trabalho; fiscalizar o cumprimento das medidas de proteção estabelecidas na NR 35 por parte das empresas contratadas e garantir aos funcionários acesso às informações atualizadas sobre as atividades em altura.

 

A empresa deve garantir que o trabalho em altura só se inicie depois de as medidas de proteção serem cumpridas e deve assegurar a suspensão dos trabalhos quando verificar situação de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível.

 

Além disso, o empregador deve estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura; assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão e garantir a organização e o arquivamento de toda a documentação sobre a NR 35.

 

Responsabilidades do trabalhador

 

Os trabalhadores devem cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador; colaborar com o empregador na implementação das regras estabelecidas pela norma 35 e zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho.

 

Além disso, o colaborador também deve interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatar evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que irá tomar as medidas cabíveis.

 

Planejamento

 

Todas as atividades relacionadas ao trabalho em altura devem ser planejadas, organizadas e executadas por um trabalhador capacitado e autorizado. O planejamento do trabalho em altura deve conter medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir outra alternativa para realizar a tarefa necessária.

 

O planejamento ainda deve abranger as medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, quando não for possível evitar a realização do trabalho de outra forma e também medidas que minimizem as consequências da queda, quando este risco não puder ser eliminado totalmente.

 

Capacitação e treinamento

 

 

O trabalhador deve realizar um curso de capacitação, com no mínimo oito horas, orientado por um profissional da área que cumpre as etapas e abrange o conteúdo exigidos por essa norma regulamentadora. Esse programa de capacitação deve ser promovido pelo empregador e deve conter treinamentos inicial (antes de iniciar as atividades em altura), periódico e eventual.

 

O conteúdo do curso deve abranger: normas e regulamentos do trabalho em altura; análise de risco e condições impeditivas; riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle; sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva.

 

O curso de capacitação também deve conter instruções sobre os equipamentos de proteção individual para trabalho em altura; acidentes típicos do trabalho em altura e condutas em situações de emergência, incluindo resgate e de primeiros socorros.

 

A NR 35 (Norma Regulamentadora 35) estabelece regras e procedimentos que visam garantir a segurança do trabalhador. Por isso o seu cumprimento é essencial e obrigatório, protegendo a integridade física do colaborador. E essa norma também protege a empresa de transtornos como: afastamentos de funcionários, acidentes de trabalho e implicações trabalhistas.

 

 

Gostou do conteúdo? Conte para gente nos comentários e não deixe de compartilhar nas redes sociais. 

 

Siga o Blog e Deixe seu comentário e compartilhe este artigo em suas redes sociais para que mais pessoas se informem sobre o tema.

 

 


    COMO CUIDAR DO DEPÓSITO DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO EM OBRAS   Manter um depósito de materiais bem organizado é fundamental para gar...