sexta-feira, 15 de agosto de 2025

 



 

NÃO DEIXE A PRESSA COMPROMETER A SEGURANÇA

 

 

A Pressa faz parte da vida moderna, e o torna uma verdadeira correria. É trabalho, filhos, casa e muitas outras tarefas que nos fazem sentir a falta de tempo constantemente.

É um ritmo de vida frenético e que pode ser muito prejudicial se não for bem administrado.

A sensação de estar sempre atrasado é muito comum, mas é preciso cuidado, pois a pressa é um dos principais fatores que levam a acidentes e incidentes, tanto no trabalho quanto no trânsito ou até mesmo em casa.

É importante entender que a pressa não é uma solução e pode ser uma grande causa de problemas.

Neste artigo, abordaremos os problemas que podem ser causados pela pressa, assim como algumas estratégias que podem ajudar a reduzir a pressa e melhorar a qualidade de vida.

Continue lendo e não perca a oportunidade de aprender como a pressa pode afetar sua vida e como preveni-la pode lhe trazer mais qualidade e bem-estar.

 

Diferenças entre a Pressa e a Prevenção

 


A pressa e a prevenção são duas atitudes opostas que podem influenciar significativamente nossas vidas.

Enquanto a pressa pode causar estresse, ansiedade e danos à saúde, a prevenção pode proporcionar paz de espírito, bem-estar e um estilo de vida mais saudável.

A pressa muitas vezes leva a decisões precipitadas, erros e acidentes. Por outro lado, a prevenção envolve uma abordagem cuidadosa e deliberada para lidar com os desafios e riscos da vida.

Ao invés de tomar decisões impulsivas, a prevenção nos encoraja a pesar as opções, analisar as possíveis consequências e tomar medidas cuidadosas e conscientes.

Enquanto a pressa pode levar a procrastinação, a prevenção nos incentiva a agir com antecedência.

Em vez de esperar até que um problema se torne grande demais para ser resolvido, a prevenção nos encoraja a tomar medidas preventivas antes que as coisas saiam do controle.

Isso pode incluir a criação de um plano de ação, estabelecendo metas realistas e desenvolvendo hábitos saudáveis para evitar problemas futuros.

A pressa muitas vezes leva a um estilo de vida caótico, onde o tempo é escasso e o estresse é constante.

Por outro lado, a prevenção nos permite desacelerar, concentrar em nossas prioridades e aproveitar melhor o nosso tempo.

Com uma abordagem preventiva, podemos ser mais eficientes, produtivos e ainda ter tempo para relaxar e desfrutar da vida.

Enquanto ter pressa muitas vezes leva a uma falta de comunicação e conexão com os outros, a prevenção nos encoraja a estabelecer relacionamentos saudáveis e significativos.

Em vez de correr de uma tarefa para outra, a prevenção nos incentiva a dedicar tempo e esforço para construir relações pessoais e profissionais mais fortes.

Isso pode incluir a comunicação aberta e honesta, o estabelecimento de limites saudáveis e a demonstração de empatia e compaixão.

Em última análise, a pressa e a prevenção são duas maneiras diferentes de abordar a vida.

Enquanto a pressa pode trazer resultados imediatos, muitas vezes vem com um custo emocional e físico e até financeiro.

Por outro lado, a prevenção nos permite enfrentar os desafios da vida de forma mais cuidadosa, deliberada e sustentável, proporcionando-nos uma vida mais feliz e saudável a longo prazo.

 

Os Perigos da Pressa

 


Acidentes de trânsito: A pressa é um dos principais fatores que levam a acidentes de trânsito, pois o motorista acaba desrespeitando regras de trânsito e dirigindo de forma imprudente para chegar mais rápido ao seu destino. Além disso, a pressa também aumenta a probabilidade de distração ao volante, diminuindo a capacidade de reação em situações de risco.

Acidentes de trabalho: A pressa no ambiente de trabalho pode levar a acidentes graves, como quedas, cortes, queimaduras, entre outros. Quando se está com pressa, é comum não prestar atenção aos detalhes e não tomar as medidas necessárias para evitar acidentes.

Problemas de saúde: O estresse causado pela pressa pode desencadear uma série de problemas de saúde, como hipertensão, problemas cardíacos, ansiedade, depressão, entre outros. Além disso, a falta de tempo para se alimentar corretamente e fazer exercícios pode comprometer a saúde física e mental.

Relacionamentos interpessoais: A pressa também pode prejudicar os relacionamentos interpessoais, pois muitas vezes as pessoas são ríspidas e impacientes com as outras por causa da falta de tempo. Isso pode levar a conflitos, brigas e até mesmo o rompimento de amizades e relacionamentos.

Baixa produtividade: Quando se está com pressa, é comum que as tarefas sejam feitas de forma apressada e sem atenção aos detalhes, o que pode levar a erros e retrabalho. Além disso, a pressa pode levar à procrastinação, pois muitas vezes as pessoas deixam de fazer o que é importante para fazer o que é urgente.

Falta de qualidade: A pressa também pode comprometer a qualidade do trabalho, dos produtos e dos serviços. Quando se está com pressa, é comum que a atenção aos detalhes seja menor e que os processos sejam feitos de forma apressada, comprometendo a qualidade final.

Estresse: A pressa é um dos principais fatores que levam ao estresse, pois as pessoas se sentem sobrecarregadas e pressionadas pelo tempo o tempo todo. O estresse pode levar a problemas de saúde física e mental, além de comprometer a qualidade de vida das pessoas.

Perda de oportunidades: A pressa também pode levar à perda de oportunidades, pois muitas vezes as pessoas não conseguem aproveitar as oportunidades que surgem por causa da falta de tempo. Além disso, a pressa pode levar a decisões impulsivas e mal pensadas, que podem prejudicar a carreira e os negócios.

 

Dicas Para Prevenir a Pressa

 


Organização: A organização é fundamental para prevenir a pressa. Ter um planejamento diário ou semanal, com horários definidos para cada tarefa, ajuda a evitar a sensação de estar sempre correndo atrás do tempo. Isso também ajuda a identificar as tarefas que são realmente importantes e priorizá-las.

Antecedência: Deixar as coisas para a última hora é um dos maiores fatores que contribuem para a pressa. Por isso, é importante antecipar as tarefas e compromissos. Assim, é possível fazer tudo com calma e evitar a correria de última hora.

Estabeleça limites: Estabelecer limites é fundamental para prevenir a pressa. É preciso aprender a dizer “não” quando necessário, e definir um tempo para cada tarefa. Isso ajuda a manter o foco e evita a sobrecarga de trabalho.

Pratique a meditação: A meditação é uma excelente técnica para combater a pressa. Ela ajuda a acalmar a mente e reduzir o estresse, tornando mais fácil lidar com as tarefas diárias com tranquilidade.

Reduza as distrações: As distrações são uma das maiores inimigas da produtividade. Para prevenir a pressa, é importante reduzir as distrações, seja desligando o celular durante o trabalho ou evitando redes sociais durante as horas de trabalho.

Planeje suas atividades com antecedência: Planejar as atividades do dia seguinte ou da semana é uma ótima forma de prevenir a pressa. Isso ajuda a identificar as tarefas mais importantes e definir um tempo para cada uma delas, evitando a sensação de sobrecarga.

Mantenha o foco: Manter o foco é fundamental para prevenir a pressa. Quando estamos focados em uma tarefa, é mais fácil fazer tudo com calma e evitar a correria. Para isso, é importante eliminar distrações e criar um ambiente propício para a concentração.

Aprenda a delegar tarefas: Delegar tarefas é fundamental para prevenir a pressa. Muitas vezes, tentamos fazer tudo sozinhos, o que pode ser muito estressante e gerar uma sensação de sobrecarga. Aprender a delegar tarefas pode ajudar a manter o equilíbrio e evitar a correria.

 

Conclusão

A pressa é uma realidade na vida moderna, mas é possível evitar seus efeitos negativos adotando algumas mudanças de comportamento.

É importante aprender a planejar e organizar o tempo, estabelecer prioridades, adotar hábitos saudáveis, delegar tarefas e ter paciência e flexibilidade.

 

 

 


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RAZÕES PARA INDICAR USO DE EPI

 

Quando não for possível eliminar ou controlar os riscos no ambiente de trabalho por meio da adoção de EPC, medidas administrativas ou outra medida adotada, é então necessário indicar uso de EPI – Equipamento de Proteção Individual para atenuar os riscos que o trabalhador está exposto.

 

E quais as situações que irão mostrar que é preciso indicar uso do EPI?

Continue lendo esse artigo e conheça situações que indicam que é necessário indicar uso de EPI.

Quando o agente de risco for identificado por meio de avaliação quantitativa.

 


Se há uso de produtos químicos, os quais possuam agentes agressivos à saúde do trabalhador ou há muita poeira no ambiente, por exemplo, estes agentes possuem limites de tolerância, portanto, é obrigatório uma avaliação quantitativa no local para saber se o agente está dentro do limite permitido.

A NR 09 determina algumas condições para fazer avaliação quantitativa dos riscos, e essas condições podemos encontrar o subitem 9.4.2 da NR 09, que traz o seguinte texto:

“A avaliação quantitativa das exposições ocupacionais aos agentes físicos, químicos e biológicos, quando necessária, deverá ser realizada para:

a) comprovar o controle da exposição ocupacional aos agentes identificados;

b) dimensionar a exposição ocupacional dos grupos de trabalhadores;

c) subsidiar o equacionamento das medidas de prevenção”.

 

Segundo o texto da NR 09, mencionado acima, a avaliação quantitativa serve para comprovar o controle da exposição do trabalhador aos agentes identificados.

Dimensionar a quantidade, ou seja, quantificar a presença do agente no local de trabalho.

E com base no resultado da avaliação quantitativa, irá subsidiar o equacionamento. Resumindo, irá definir as medidas de prevenção e proteção do trabalhador.

 

Limite de Tolerância e Nível de Ação

 


Vale ressaltar que, independentemente das medidas de prevenção ou proteção adotadas, a ideia é trabalhar com Limite de Tolerância (LT) e Nível de Ação (NA).

 

Segundo NR 15, subitem 15.1.5, limite de tolerância é:

 

“Entende-se por “Limite de Tolerância”, para os fins desta Norma, a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará danos à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral”.

 

Em outras palavras, limite de tolerância é a quantidade de agente agressivo, identificado na avaliação e que numa jornada de trabalho de 8 horas diárias não seja prejudicial à saúde do trabalhador, durante sua vida laboral.

O “Nível de Ação”, é utilizado na higiene ocupacional para definir o valor acima do qual as medidas de controle devem ser adotadas, sejam elas coletivas, individuais ou administrativas, visando a proteção do trabalhador.

Por exemplo: o limite de tolerância do ruído para uma jornada de trabalho de 8 horas é 85 Decibel (dB), enquanto que o nível de ação é 80 Decibel (dB).

As medidas adotadas a partir do nível de ação servem para evitar que o limite de tolerância seja ultrapassado.

Quando as medidas coletiva, administrativa e individual adotadas para proteção do trabalhador forem ineficazes, este passa a ter direito ao adicional de insalubridade.

 

Vale ressaltar que o trabalhador perde o direito ao adicional de insalubridade, uma vez que o empregador eliminar sua exposição aos agentes agressivos, seja pela implementação do EPC – Equipamento de Proteção Coletiva, adoção de medidas administrativa e por último, indicação do uso de EPI.

 

Plano de ação

 


O subitem 1.5.5.2.1 do novo texto da NR 01, diz que:

 

“A organização deve elaborar plano de ação, indicando as medidas de prevenção a serem introduzidas, aprimoradas ou mantidas”.

 

De acordo com o texto acima, extraído do novo texto da NR 01, a empresa deverá ter um plano de ação e esse plano deve conter medidas de controle, e em último caso, indicar uso de EPI é uma medida de controle.

 

Reclamação dos trabalhadores.

 


Se algum trabalhador apresentar alguma reclamação, como por exemplo, irritação da pele devido uso de algum tipo de produto químico, pode ser motivo para indicar uso de EPI

Para isso, a primeira ação que pode ser tomada é consultar a FISPQ do produto e verificar se sua composição pode causar algum tipo de alergia ou irritação na pele.

Se confirmado, indicar uso de EPI para aquela atividade é uma opção de controle do agente agressor ao trabalhador.

 

Observando a FISPQ

 


Como mencionado acima, consultar a Ficha de Segurança dos Produtos Químicos – FISPQ é indispensável para adoção de medidas de controle contra agentes químicos.

Portanto, verifique a FISPQ dos produtos químicos utilizados em sua empresa para saber qual a composição desses produtos e se há agentes agressivos à saúde do trabalhador e que possam gerar o pagamento de insalubridade.

Entendo que na maioria das vezes o setor de compras ou setor de qualidade fazem a troca de matéria prima com base no custo e/ou qualidade e nem sempre se preocupam com os riscos que determinado produto irá gerar no processo produtivo.

Daí a importância de o profissional de segurança conversar com o pessoal do setor de compras e orientá-los a consultar o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT antes de efetuar a compra, ou sempre solicitar FISPQ ao vendedor e repassar ao SESMT para avaliação prévia.

Pois a redução de custo na produção de determinado produto, poderá custar o dobro ou triplo do valor para a segurança, o que acaba gerando prejuízo à empresa.

É importante ressaltar que de imediato, indicar uso de EPI é uma opção, mas é importante saber que precisa ser feita uma avaliação mais aprofundada em busca de outra medida, como por exemplo, mudar o tipo de produto no processo de produção, quando possível.

 

 

 

 

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