segunda-feira, 22 de julho de 2024

 





 

PELE: NOÇÕES FUNDAMENTAIS SOBRE EXPOSIÇÃO DÉRMICA OCUPACIONAL

 

 


 

A pele é o maior órgão do corpo humano e desempenha um papel essencial na proteção contra agentes externos. No entanto, ela também é uma das vias de entrada para substâncias tóxicas presentes no ambiente de trabalho. A exposição da pele a esses agentes pode resultar em efeitos adversos à saúde, como irritações, dermatites, queimaduras químicas, sensibilização e até mesmo doenças sistêmicas. 

Nesse contexto, é fundamental que os profissionais de higiene ocupacional tenham noções básicas sobre a exposição da pele e adotem medidas adequadas de prevenção.  

 

Efeitos na pele 

O contato da pele com produtos químicos pode resultar em irritação, reação alérgica, queimaduras químicas e dermatite alérgica de contato. A dermatite irritante pode ser causada por uma variedade de substâncias, como amônia, ácido clorídrico e hidróxido de sódio. Na maioria dos casos, os sintomas de irritação são observados logo após a exposição, no entanto, alguns produtos químicos produzem um efeito irritante retardado porque os produtos químicos são absorvidos pela pele e, em seguida, sofrem decomposição nas porções aquosas da pele para produzir irritantes.  

A dermatite alérgica de contato, ao contrário da irritação, é causada por substâncias químicas que sensibilizam a pele. Essa condição geralmente é causada pela exposição repetida a uma substância química de concentração relativamente baixa que resulta em uma resposta irritante. Frequentemente, a área sensibilizada da pele é bem definida, fornecendo uma indicação da área da pele que esteve em contato com o contaminante. Uma grande variedade de agentes químicos pode produzir dermatite de contato, como: nitrocompostos aromáticos, difenóis, e muitos outros produtos químicos e metais (por exemplo, cromo hexavalente). 

Existe uma classe de produtos químicos que podem produzir reações alérgicas na pele após exposição à luz solar ou à luz ultravioleta (UV). Esses produtos químicos são chamados de fotossensibilizadores. Compostos aromáticos polinucleares e alcatrões à base de petróleo são exemplos de produtos químicos que podem causar uma resposta irritante. 

 

Absorção pela pele 

Além dos efeitos que os produtos químicos podem ter diretamente na pele, a pele também atua como um caminho para que os produtos químicos sejam absorvidos pelo corpo.  

Várias condições podem afetar a velocidade com que os produtos químicos penetram na pele. Pele fisicamente danificada ou pele danificada por irritação química, sensibilização ou queimadura solar geralmente absorve produtos químicos em uma taxa muito maior do que a pele intacta. Solventes orgânicos que desengorduram e danificam a pele também podem resultar em uma maior taxa de absorção química.  

 

Proteção  

Para gerenciar adequadamente a exposição da pele, é essencial adotar medidas de controle, como o uso de equipamentos de proteção individual (EPI’s) adequados. Além disso, é importante implementar boas práticas de higiene, como lavar as mãos regularmente, especialmente antes das refeições, e tomar banho após a exposição a agentes químicos. 

Ao adotar medidas preventivas e promover a conscientização sobre a exposição da pele no local de trabalho, é possível garantir a segurança e o bem-estar dos trabalhadores, minimizando os riscos relacionados à saúde cutânea. 





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O ÓLEO MINERAL USADO É CANCERÍGENO?

 

 


 

O óleo mineral é um produto muito utilizado em diversas atividades. Alguns profissionais, como mecânicos, têm contato com o óleo mineral usado e há preocupação do trabalhador se o óleo é um produto cancerígeno, além dos possíveis enquadramentos legais de insalubridade e aposentadoria especial que são preocupações dos profissionais de SST.  

 

Óleo mineral usado 

O óleo mineral possui diversas aplicações e usos, porém, ele não é um bem consumível, sendo necessário uma destinação após o uso. A principal aplicação de óleo mineral e fonte do produto usado é em máquinas mecânicas, auxiliando em seu funcionamento. 

Por ser usado em maquinários, o óleo mineral está exposto a situações de altas temperaturas e contaminação, o que pode alterar a sua composição. 

 

Qual o risco do óleo mineral? 

A principal exposição decorre do contato com a pele, porém, o óleo mineral pode apresentar um risco inalatório se for gerada névoa durante o seu manuseio. Portanto, é considerado que a melhor abordagem para controlar o risco de óleos de motor usados seria através de práticas preventivas de trabalho e equipamentos de proteção individual. 

Como a forma de exposição mais comum ser pela pele, o óleo mineral pode causar coceira e queimação na pele, podendo levar a dermatites. Já a sua inalação pode causar irritação no trato respiratório. 

 

O óleo mineral usado é cancerígeno? 

Os óleos minerais não tratados ou levemente tratados são classificados pela Agência Internacional para Pesquisa do câncer como cancerígenos para humanos (categoria 1 da IARC).  Porém, graças a avanços tecnológicos, processos de refino de petróleo reduziram os níveis de impurezas como hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HPA´s) em novos óleos de motor e atualmente os novos óleos minerais não são considerados como causadores do risco de câncer. 

Um óleo mineral ao ser usado pode sofrer contaminação e reações, porém, não há previsão de geração de compostos cancerígenos. Contudo, se já houver compostos cancerígenos na composição do óleo mineral, esse risco irá ser mantido no óleo mineral usado. 

 

 

 

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