quinta-feira, 1 de setembro de 2022

 





 

DESPERDÍCIO DE ÁGUA NAS EMPRESAS PODEM CHEGAR A 40%

 



De acordo com uma estimativa realizada no ano de 2013 pela GO Associados, o desperdício de água nas empresas pode chegar a 40% da água que distribuem.

 

Uma porcentagem quase quatro vezes maior que a de países como Alemanha e Japão. Tal desperdício tem se mantido nesse nível há aproximadamente dez anos, com certas empresas de saneamento chegando a índices de 80%. Para chegarmos a níveis de perdas semelhantes aos de países desenvolvidos, estima-se que o desperdício de água precisa ser reduzido em ao menos dez pontos percentuais.

A pesquisa ainda revela que a redução do desperdício de água até o ano de 2025 poderia gerar um ganho de cerca de 37 bilhões de reais. O cálculo leva em conta uma redução de pelo menos 50% das perdas, ou seja, caindo da média nacional de 37,4% para 23,2% – a média da Sabesp para contratos com financiamento internacional.

 

O investimento anual no saneamento no Brasil fica em 10 bilhões de reais [pelas empresas]. O controle das perdas é o equivalente a três anos de investimentos. É um impacto grande”, diz Gesner Oliveira, ex-presidente da Sabesp e sócio da Go Associados.

 

Caso as empresas do setor de saneamento conseguissem eliminar as perdas também na parte da energia, o levantamento indica que haveria mais ganhos. Por exemplo, em um dos melhores cenários, com 25% do desperdício reduzido, os lucros poderiam alcançar os 6,25 bilhões de reais. Em outro cenário, o mais cauteloso, com 15%, os lucros ficariam em 3,67 bilhões.

 

Os estados mais e menos eficientes na distribuição da água

 

Entre os estados com maior desperdício de água estão o Amapá e o Acre, onde as perdas chegam a mais de 70%. Já os mais eficientes na distribuição estão o Distrito Federal, o Paraná e o Espírito Santo, com menos de 30% de desperdício. São Paulo e Rio de Janeiro têm níveis entre 30% e 40%. “A eficiência na distribuição de água não ganhou a atenção da classe política, mas esse é um ponto importante para a sustentabilidade. Ao reduzir o nível de perdas, haverá mais água disponível”, conta Oliveira.

 


 

Caso as empresas do setor de saneamento conseguissem eliminar as perdas também na parte da energia, o levantamento indica que haveria mais ganhos.

 

A análise contou com as 52 maiores empresas brasileiras em termos de população atendida, estaduais e municipais. “Com menos perdas, não é preciso fazer muitos investimentos na ampliação da captação. O investimento para reduzir as perdas pode ser menor que um grande aporte de expansão”, diz Fernando Marcato, um dos realizadores do estudo.

 

Solução para as empresas de saneamento

 

Ainda de acordo com a pesquisa, a melhor sugestão para as empresas de saneamento é que procurem reduzir o desperdício de água através da contratação de empresas privadas especializadas, a fim de identificar as melhores formas de evitar essas perdas, além de executar tais soluções e repassar a tecnologia utilizada.

 

 

 

 

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EFEITO ESTUFA

7 PASSOS ESSENCIAIS PARA EMPRESAS DIMINUÍREM AS EMISSÕES DE GASES




 

Efeito Estufa. Um assunto debatido há muitos anos. As empresas têm um papel fundamental na redução das emissões de gases do efeito estufa. Basta seguir alguns passos para ocorrer uma diminuição na emissão de gases.

 

Essa busca por novas posturas empresariais nasceu graças às pressões da sociedade, fazendo com que a gestão de gases seja incorporada às estratégias de negócios. Conheça 7 passos básicos, mas essenciais para diminuir as emissões de gases do efeito estufa!

 

1. Mensurar as emissões de gases do efeito estufa

 

O primeiro passo para uma empresa começar a reduzir suas emissões de gases do efeito estufa é através da mensuração com um diagnóstico detalhado. Através dele, é possível analisar a quantidade total e a evolução das emissões, além dos principais tipos de gases que estão sendo emitidos em operações diretas ou indiretas da empresa.

 

2. Avaliar os riscos envolvidos

 

Para uma gestão de baixo carbono, é primordial entender o grau de exposição aos riscos de emissões dos gases de efeito estufa de cada empresa. Os principais riscos são: regulatórios, físicos, reputacionais e financeiros. Os riscos regulatórios estão relacionados aos acordos internacionais, novos regulamentos e até a própria falta de regulamentação. Os riscos físicos são os impactos de possíveis eventos naturais nos negócios, como alguma mudança de disponibilidade de água ou energia nas operações de fábricas. Os riscos reputacionais, por sua vez, têm a ver com a atenção dos consumidores perante às iniciativas de redução de emissões das empresas. Por fim, os riscos financeiros envolvem custos adicionais ou perdas financeiras em geral.

 



3. Identificar novas oportunidades

 

A avaliação de riscos das emissões dos gases do efeito estufa também permite identificar oportunidades em relação a mudanças climáticas. Isso significa poder detectar um elevado consumo de energia, por exemplo, e consequentemente encontrar oportunidades para melhorar a eficiência energética, a fim de um retorno positivo dos investimentos.

 

4. Desenvolver ou otimizar a gestão de carbono

 

Criar ou melhorar gestão estratégica de carbono é importante para valorizar os negócios ao implementar medidas eficazes de redução de riscos e melhor aproveitamento de novas oportunidades.

 

5. Definir metas a curto e longo prazo

 

É preciso avaliar o potencial de redução das emissões (além da viabilidade técnica e financeira) para que as empresas definam metas coerentes de acordo com esse potencial. Devem ser metas realistas que possam ser alcançadas a curto e a longo prazo.

 

6. Divulgar tanto as ações quanto os resultados

 

O número de empresas que divulgam as emissões de gases do efeito estufa tem crescido nos últimos anos, de acordo com o Centro de Estudos em Sustentabilidade da EAESP-FGV. Não é à toa, já que essa divulgação ajuda a empresa capitalizar ações, oferece transparência e reconhece a importância de iniciativas dos gases. A divulgação pode ser feita por diversos canais de comunicação, como a própria internet (websites) ou através de relatórios de sustentabilidade.

 

7. Alinhar os princípios com acionistas, funcionários e clientes

 

Por fim, engajar outros públicos, como os acionistas da empresa, funcionários e clientes, é outro passo indispensável para que todas as partes envolvidas na organização estejam alinhadas com os seus princípios de gestão!

 



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