terça-feira, 26 de dezembro de 2023

 





 

SAIBA MAIS SOBRE OS EFEITOS DA RADIAÇÃO NO CORPO HUMANO

 



A elevação da classificação do acidente nuclear na usina de Fukushima Daiichi para o nível sete, o mais alto possível, aumentou a preocupação com os possíveis efeitos da radioatividade na saúde da população.

Uma zona de evacuação de 20 quilômetros afetando 70 mil pessoas foi estabelecida ao redor da usina nuclear, e está sendo estendida a outras cinco comunidades fora da delimitação original.

Pessoas vivendo a menos de 30 quilômetros de Fukushima foram aconselhadas a deixar a área ou a ficar dentro de casa.

Especialistas acreditam que a ação rápida das autoridades japonesas pode ter minimizado os riscos para a saúde humana, mas há preocupação com o nível de radiação a que os funcionários da usina foram expostos e com a possível contaminação de água e alimentos.

 

Quais são os efeitos imediatos da exposição à radioatividade?

Exposição a níveis moderados de radiação - acima de um gray (a medida padrão da dose absorvida pelo corpo) - podem resultar em náusea e vômitos, seguidos de diarreia, dores de cabeça e febre.

Depois da primeira série de sintomas, pode haver breve período sem qualquer problema aparente, mas algumas semanas depois, os sintomas podem voltar ainda mais fortes.

Com níveis mais altos de radiação, todos esses sintomas podem ser imediatamente aparentes, assim como lesões - possivelmente fatais - aos órgãos internos.

Normalmente, a exposição a uma dose de quatro grays mataria cerca de metade dos adultos saudáveis.

Em comparação, o tratamento com radiação contra câncer geralmente utiliza várias doses entre um e sete grays de cada vez, mas as doses são altamente controladas e normalmente dirigidas a uma área específica do corpo.

 

E os efeitos de longo prazo?

Câncer é o maior risco de longo prazo. Normalmente quando as células do corpo atingem sua "data de validade", elas cometem suicídio. O câncer aparece quando as células perdem esta habilidade e efetivamente se tornam imortais, continuando a se dividir e se multiplicar de forma descontrolada.

O corpo tem vários processos para garantir que as células não se tornem cancerosas, mas os danos causados por exposição à radiação podem atrapalhar esses processos de controle, fazendo com que o câncer se torne muito mais provável.

O fracasso em consertar de forma efetiva os danos causados pela radiação também podem gerar mutações genéticas não apenas associadas ao câncer, mas que também podem ser passadas para os filhos, levando a deformidades em futuras gerações. Entre os problemas que podem surgir daí estão mudanças no tamanho da cabeça e do cérebro, má formação dos olhos, problemas de crescimento e de aprendizado.

 

As crianças são mais vulneráveis a problemas causados pela radioatividade?

Potencialmente sim, porque como elas estão crescendo mais rapidamente, mais células estão se dividindo, e as chances de mais coisas darem errado se torna maior.

Após o acidente nuclear em Chernobyl, na Ucrânia, em 1986, a Organização Mundial de Saúde notou um aumento significativo na incidência de câncer de tireoide em crianças das redondezas.

Isso aconteceu porque materiais radioativos liberados no acidente continham altos níveis de iodo radioativo, uma substância que se acumula na tireoide.

 

Que risco Fukushima Daichii representa para a população atualmente?

As autoridades japonesas mediram um nível de radiação de 400 milisieverts por hora na usina. Um sievert é equivalente a um gray, mas costuma ser usado para medir quantidades menores de radiação e para estimar riscos de longo prazo.

Há mil milisieverts (mSv) em um sievert e as pessoas são normalmente expostas a cerca de 2 mSv de radiação por ano por fontes naturais.

O especialista em radiação da Universidade de Manchester, na Grã-Bretanha, Richard Wakeford diz que a exposição a uma dose de 400 milisieverts - o equivalente a algo entre 50 e 100 tomografias computadorizadas - não seria suficiente para causar problemas de saúde imediatos. O dobro dessa dose seria necessário para causar enjoos.

No entanto, a dose já causaria uma queda na produção de células vermelhas e provavelmente aumentaria as chances de um câncer fatal em 2-4%. Normalmente, o risco de ter um câncer fatal durante a toda a vida no Japão é de 20-25%.

Wakeford frisou que apenas os funcionários que trabalham na usina de Fukushima teriam sido expostos a essa dose, mas provavelmente cada um deles teria sido exposto à radiação por curtos períodos de tempo.

O nível de exposição para a população em geral, mesmo para quem vivia perto da usina, não deve ter sido tão alta. O risco seria próximo do zero para quem vive mais longe do local.

 

Como as autoridades japonesas podem minimizar os riscos à saúde?

Segundo Wakeford, com a ação rápida das autoridades, a maioria da população não deve enfrentar problemas sérios de saúde.

Ele diz que nessas circunstâncias, os únicos com risco de sofrer efeitos mais graves são os funcionários da usina nuclear e dos serviços de emergência que atuaram no local e foram expostos a altos níveis de radiação.

A prioridade, além de retirar pessoas de áreas com maior risco de contaminação, deveria ser evitar que as pessoas comam alimentos contaminados, de acordo com o especialista.

A distribuição de pílulas de iodo - que impedem a absorção de iodo radioativo pelo corpo - também ajudaria a minimizar o risco de câncer de tireoide na população.

 

Há indícios de que alimentos foram contaminados?

Sim. O Ministério da Saúde do Japão pediu que alguns moradores das proximidades da usina parem de beber água encanada depois que amostras apresentaram altos níveis de iodo radioativo, aproximadamente três vezes maiores que o nível normal.

Iodo radioativo também foi encontrado no suprimento de água de Tóquio, em níveis duas vezes maiores que o considerado seguro para bebês, mas ainda dentro da margem de segurança para adultos.

Níveis elevados de radiação foram detectados em amostras de leite e espinafre, algumas vezes em localidades distantes da zona de exclusão de 20 quilômetros ao redor da usina de Fukushima.

No entanto, nada indica que esses níveis de radiação representem alguma ameaça imediata à saúde humana.

O nível de radioatividade encontrado no espinafre, por exemplo, se consumido durante um ano, seria equivalente à dose de radiação de uma única tomografia computadorizada.

O consumo da água contaminada por um ano traria um pequeno risco adicional de câncer, mas, na prática, nada além do risco trazido pela exposição aos níveis normais de radiação no ambiente.

 

E a contaminação da água do mar?

Níveis de iodo radioativo 131 no mar, próximo à usina de Fukushima, chegaram a mais de 3 mil vezes o limite legal.

Autoridades japonesas admitiram que a situação é preocupante, mas afirmaram que não há ameaça imediata à saúde humana. O especialista em contaminação nuclear Richard Wakeford diz que é necessário garantir que peixes contaminados não sejam consumidos.

Apesar disso, ele enfatizou que o iodo radioativo será diluído pelas correntes marinhas e terá praticamente desaparecido em três meses.

 

Como a situação de Fukushima se compara à de Chernobyl?

Apesar de a Comissão de Segurança Nuclear do Japão ter elevado a classificação do acidente de cinco para sete, o nível máximo e comparável ao de Chernobyl, autoridades dizem que o vazamento de material radioativo em Fukushima é hoje de cerca de 10% daquele verificado no desastre de 1986.

O especialista Gerry Thomas, que estudou os efeitos do acidente em Chernobyl, diz que é muito improvável que a situação no Japão se transforme em algo remotamente comparável a Chernobyl.

"Em Chernobyl, você teve uma explosão que deixou exposto o núcleo do reator, o que significa que havia muita radiação entrando na atmosfera."

Segundo Thomas, apesar de o desastre de Chernobyl ter causado muitos casos de câncer, as únicas pessoas afetadas foram as que viviam perto da usina e que eram jovens na época do desastre.

 

E se a situação se agravar?

Se houver uma fusão nuclear ou um grande incêndio na usina, além de ventos desfavoráveis, especialistas dizem que o material radioativo poderia chegar até Tóquio, a 241 quilômetros de distância.

No entanto, mesmo em uma situação como esta, o nível de radiação deve ser baixo e medidas simples, como ficar dentro de casa com as janelas fechadas, devem ser suficientes para neutralizar o risco.

 

 

 

 

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BENEFÍCIOS DA ENTREGA DE EPI’S POR BIOMETRIA NA SUA EMPRESA

 



A entrega de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) por biometria é uma prática que traz diversos benefícios para a segurança e saúde dos colaboradores.

 

O que é a biometria?

A biometria de entrega de EPI - Equipamento de Proteção Individual é um sistema que utiliza tecnologia biométrica para facilitar a distribuição e controle dos equipamentos de proteção individual aos funcionários de uma empresa.

Esse sistema utiliza a leitura das características físicas únicas de cada indivíduo, como impressão digital, palma da mão, íris ou rosto, para identificar os funcionários e liberar o acesso aos EPI’s. Dessa forma, a empresa tem um controle mais preciso sobre a distribuição e uso desses equipamentos, garantindo que cada funcionário receba o equipamento correto e que seja devidamente utilizado.

A biometria de entrega de EPI também pode ser integrada a sistemas de gerenciamento de estoque, permitindo o controle automático do estoque de EPI’s e a solicitação de reposição quando necessário. Isso contribui para a redução de perdas e o melhor gerenciamento dos recursos da empresa.

Além disso, esse sistema também pode oferecer maior segurança e controle nas auditorias e inspeções de segurança do trabalho, pois é possível rastrear quais equipamentos foram entregues a cada funcionário e se estão sendo utilizados corretamente.

No geral, a biometria de entrega de EPI traz mais eficiência e segurança para o controle e distribuição desses equipamentos, garantindo a proteção dos trabalhadores e o cumprimento das normas de segurança do trabalho.

 

Legislação e permissão para entrega de EPI’s por biometria

A NR-6 permite a entrega eletrônica de EPI’s, desde que todas as informações sejam controladas, registradas e possam ser extraídas para fiscalização.

Ela diz que a empresa precisa registrar o seu fornecimento ao empregado podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico, inclusive, por sistema biométrico.

 

Vantagens da entrega de EPI’s por biometria

A entrega de Equipamentos de Proteção Individual - EPI’s por meio da biometria é de grande importância por diversos motivos:

Autenticação: A biometria permite autenticar a identidade do usuário de forma rápida e precisa, evitando fraudes e garantindo que os EPI’s sejam entregues à pessoa correta. Isso garante que os EPI’s não sejam desviados, perdidos ou mal utilizados.

Controle de acesso: A biometria pode ser utilizada para controlar o acesso às áreas de distribuição dos EPIs, garantindo que apenas as pessoas autorizadas possam retirá-los. Isso evita que pessoas não autorizadas obtenham EPIs indevidamente.

Registro de entregas: A biometria permite registrar todas as entregas de EPIs, incluindo a identidade da pessoa que recebeu e a data e hora da entrega. Isso proporciona um controle mais efetivo e transparente, facilitando a gestão do estoque de EPIs e permitindo identificar eventuais falhas ou inconsistências. O processo de verificação biométrica é rápido e eficiente. Reduz o tempo gasto na entrega dos EPIs. O sistema integrado permite um controle mais preciso do estoque de EPIs. Evita falta ou excesso de equipamentos.

Rastreabilidade: A utilização da biometria permite rastrear a utilização dos EPI’s, uma vez que é possível relacionar o usuário ao EPI entregue. Isso possibilita uma maior segurança, pois é possível identificar eventuais problemas no uso dos equipamentos ou mesmo a necessidade de reposição. Os registros biométricos permitem rastrear quem recebeu quais EPI’s e quando. Facilita auditorias e conformidade com regulamentações

Monitoramento e fiscalização: com a utilização da biometria, é possível realizar monitoramento e fiscalização mais efetivos, garantindo que os EPI’s estejam sendo utilizados corretamente e em conformidade com as normas de segurança e saúde ocupacional. Isso contribui para a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais.

Em resumo, a entrega de EPI’s por biometria proporciona maior segurança, controle e eficiência na gestão desses equipamentos, garantindo sua correta utilização e contribuindo para a saúde e segurança dos trabalhadores.

 

Como sistematizar a entrega de EPI’s por Biometria?

 

Aquisição do Sistema Biométrico:

Adquira um sistema biométrico confiável que possa capturar e armazenar dados biométricos, como impressões digitais ou reconhecimento facial.

Certifique-se de que o sistema esteja em conformidade com as regulamentações de privacidade e segurança.

 

Cadastro dos Colaboradores:

Registre os dados biométricos de cada colaborador no sistema.

Associe esses dados aos registros individuais de EPI’s.

 

Integração com o Controle de Estoque:

Conecte o sistema biométrico ao controle de estoque dos EPI’s.

Crie um banco de dados que relacione cada colaborador aos EPIs necessários para sua função.

 

Processo de Entrega:

Quando um colaborador precisa receber um EPI, ele se apresenta ao local designado.

O sistema biométrico verifica sua identidade (por meio da leitura da biometria).

O colaborador recebe os EPI’s apropriados.

 

Registro e Notificações:

Registre a entrega no sistema, incluindo data, hora, colaborador e EPI’s fornecidos.

Envie notificações automáticas para o setor responsável ou para o próprio colaborador confirmando a entrega.

 

Auditoria e Relatórios:

Regularmente, verifique os registros para garantir que todas as entregas tenham sido feitas corretamente.

Gere relatórios para fins de auditoria e conformidade.

 

Treinamento dos Colaboradores:

Eduque os colaboradores sobre o novo processo.

Explique como a biometria será usada para a entrega dos EPI’s.

Lembre-se sempre de seguir as regulamentações locais e garantir a privacidade dos dados biométricos dos colaboradores. A sistematização da entrega por biometria pode melhorar significativamente a eficiência e a segurança desse processo fundamental em ambientes de trabalho.

 

 



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