sexta-feira, 6 de outubro de 2023

 





 

5 RAZÕES PARA CONTAR COM UMA BOA GESTÃO DE SST NA SUA EMPRESA

 


Se há funcionários na empresa, já existe uma necessidade de cuidar do bem-estar e da segurança deles. Alguns negócios, naturalmente, apresentam atividades de maior risco. Por isso, existe uma pressão enorme para cumprir princípios e regras da gestão de SST (Saúde e Segurança do trabalho), a fim de apresentar conformidade com as leis.

Por essa razão, vale a pena estudar e entender o que fundamenta essa gestão e como é possível otimizar essa prática em sua empresa.

Saiba mais sobre a gestão de SST, as razões para buscar a eficiência nessa atividade e outros aspectos.

 

Do que se trata a gestão de SST?

O que se chama de gestão de SST é, na verdade, o conjunto de estratégias e práticas que cuidam da saúde e da segurança dos colaboradores. Isso independentemente do tipo de trabalho. Tendo um funcionário na casa, já é preciso se preocupar com esse fator.

Contudo, é evidente que trabalhos arriscados devem ter uma gestão mais elaborada. É preciso analisar os riscos, revisar as políticas e garantir auditoria para sempre melhorar nesse quesito.

Ademais, é necessário o empenho dos diretores e líderes, reconhecimento das condições, gestão das metas, avaliação dos impactos, monitoramento com indicadores e muito mais.

O principal foco da SST é reduzir os riscos de acidentes e problemas de saúde. Nesse sentido, a companhia deve organizar os mecanismos e as ações para assegurar que os colaboradores sejam protegidos.

 

5 razões para fazer uma gestão de SST

 

Vamos conferir, agora, as principais razões para fazer uma boa gestão de SST.

 

1. Manter a credibilidade da empresa

Cuidar da segurança dos colaboradores é uma forma de reforçar a credibilidade e a reputação da empresa. Afinal, ela será vista como um lugar seguro e confiável para trabalhar, o que também pode gerar uma boa sensação nos clientes e nos parceiros de negócio.

Ou seja, não somente será mais fácil atrair bons talentos, como também será possível desenvolver negociações e processos de comunicação com outras empresas.

A companhia será conhecida pelo seu cuidado com o lado humano interno e poderá vender isso como valor para o mercado, de modo a se destacar na concorrência.

 

2. Aumentar produtividade

Se acidentes e riscos não são frequentes, então existe maior probabilidade de aumento de produtividade. Até porque as operações não serão constantemente interrompidas por gargalos e problemas típicos de um dia a dia que envolve esse tipo de contingência. Então, será mais fácil manter tudo em ordem, com altos índices de produtividade.

Imagine, por exemplo, uma empresa do setor logístico. Se a gestão de segurança está em dia, é viável garantir a eficiência produtiva necessária para cumprir todos os prazos e entregar tudo conforme o planejado. Ou seja, não haverá grandes imprevistos nem sustos.

O contrário disso é o caos que ocorre quando um acidente se concretiza. A empresa é surpreendida pela falta de gestão de SST, falta de visão das políticas e terá que empreender esforços para recuperar a normalidade e melhorar as condições dos trabalhadores.

 

3. Reduzir custos

Também podemos mencionar a redução considerável de gastos e despesas sérias. Acidentes geralmente envolvem muitos custos, pois requerem esforços para recuperar as operações, para cuidar da saúde dos funcionários e, até, para gerenciar possíveis danos. Isso sem contar indenizações e multas.

Se a empresa reforça sua gestão de SST, ela consegue se desviar desses gastos, mantendo tudo em dia, organizado devidamente. Assim, o orçamento será mantido consistente, bem como o planejamento, o que garante o foco nas áreas que precisam de mais atenção.

 

4. Enriquecer da cultura organizacional

O cuidado com a saúde e segurança dos colaboradores pode facilmente se tornar um pilar cultural da empresa. Nesse caso, a gestão que cuida do bem-estar e pensa em integrar os funcionários a uma gestão saudável e inteligente consegue estruturar uma cultura de foco no lado humano, sem negligência.

Isso é bom, pois é replicável, mesmo se a empresa crescer e mudar muito. Mesmo com a escalabilidade, é possível ainda manter esses princípios como fundamentos, o que é importante para que a empresa sempre preze por esse cuidado. Se houver 500 ou 5000 funcionários, as práticas de cuidado, monitoramento e fiscalização se manterão consistentes.

Por sua vez, essa cultura mais forte com foco em segurança reforça outros aspectos que mencionamos, como a credibilidade e a reputação. Uma empresa que preza por esse ambiente seguro, com foco na qualidade de vida de quem passa muito tempo lá, destaca-se entre a concorrência e transmite seriedade a todos.

 

5. Estabelecer conformidade com as leis

Outro dos grandes aspectos que demonstram por que é importante gerir bem a SST é a conformidade (ou o compliance) com as leis da área. É um aspecto um tanto burocrático, mas que é fundamental. Afinal, uma empresa que segue as normas é uma que se mantém segura contra multas, indenizações, diminuindo os riscos de acidentes.

As leis funcionam como mecanismos externos de controle. Quando tudo está estruturado, a empresa consegue andar na linha e reduz as chances de ser surpreendida negativamente com alguma ocorrência.

 

O que fazer para melhorar a gestão de SST

A gestão de SST depende de um esforço conjunto. Primeiro, é preciso alinhar os líderes e garantir o comprometimento de todos.

Depois, é preciso, como falamos, reconhecer os riscos, identificar os problemas e saber como avaliá-los. Assim, a empresa consegue combater questões reais, e não apenas problemas supostos.

Em seguida, defina os objetivos e metas. Organize os princípios e as políticas para garantir visibilidade e amplitude da gestão de SST.

Depois, é a hora de planejar e implementar. Cuide também do monitoramento para assegurar uma proteção completa.

Vale a pena também revisar as práticas e políticas para que a melhora seja global e completa.

Outra dica importante é a adoção de uma ferramenta específica para a gestão de segurança, como a SOC. Assim, é possível automatizar a gestão e facilitar os processos, evitando riscos e erros.

A gestão de SST envolve cuidados para reforçar a proteção e a segurança dos colaboradores em todos os aspectos. Isso inclui monitorar adequadamente os riscos e as ameaças, bem como entender como a empresa deve crescer com essa gestão como parte da cultura.

 



 

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DISPOSITIVO TRAVA QUEDAS: ENTENDA MAIS SOBRE O ASSUNTO!

 


Dispositivo trava quedas é um Equipamento de Proteção Individual famoso. Isso porque, de modo semelhante ao capacete de construção civil, esse EPI sempre é utilizado em momentos em que o trabalhador precisa lidar com altura.

Então, mesmo para quem não é familiarizado com o universo do segurança do trabalho, de alguma forma já viu o travaquedas — limpadores de janelas de prédios, esportes radicais com altura (rapel, bungee jumping), construtores da engenharia civil e até pequenas reformas.

No entanto, é preciso prestar atenção a alguns casos e contextos para garantir o uso correto do equipamento. Por isso, selecionamos as principais informações sobre o assunto. Assim, após a leitura deste artigo, você saberá o que, de fato, é o dispositivo trava quedas e os seus tipos, qual a diferença com o talabarte de segurança. Ainda, conhecerá sobre o Sistema de Proteção Contra Quedas.

 


O que é o dispositivo trava quedas?

O dispositivo trava quedas é um EPI fundamental para quem lida com o perigo da altura. O nome deixa claro a função desse dispositivo mecânico de travamento. Ele é responsável por ligar o cinto de segurança e o ponto de ancoragem utilizado para prevenir a queda do trabalhador. A empresa, segundo a NR 6, tem obrigação de fornecer o material de excelência. Afinal, nesses casos, qualquer deslize pode ser fatal.

A mecânica de travamento desse EPI facilita o trabalho, garantindo a proteção do funcionário, que deve utilizá-lo a partir de dois metros de altura do solo. Por isso, atividades como limpeza e pintura externa de prédios, manutenção de torres de sinal e telhados, ou qualquer tipo de tarefa que exija a suspensão do trabalhador devem utilizar o travaquedas.

Imagine, por exemplo, a manutenção do telhado inclinado de um prédio de 12 metros de altura. Mesmo que se tenha algum tipo de guarda-corpo, é necessário a utilização do travaquedas. Infelizmente, muitos dos equipamentos e normas de segurança apareceram como resultado de experiências fatais.

Basta observar a arquitetura de construções do século passado, como algumas pontes de ferro, que tinham um guarda-corpo baixíssimo. Por isso, as normas para garantir a manutenção da vida do trabalhador são pensadas com base em estudos, mas também em casos trágicos passados.

A manutenção periódica é outra forma de garantir a eficiência do equipamento. Para isso, o item 7.R da ABNT deixa explícito a orientação. O travaquedas necessita ser enviado para revisão — para o fabricante ou empresa indicada por ele. O período entre cada inspeção deve ser no máximo de até 12 meses.

 

Qual a diferença entre o travaqueda e talabarte de segurança?

São dois EPI’s que auxiliam, de modo essencial, no trabalho desenvolvido em altura. No entanto, a sua utilização é separada na medida em que tem funções diferentes para a proteção do trabalhador. Para o travaquedas, o seu mecanismo é o de impedir, diretamente, que o trabalhador caia no chão.

Então, a sua composição com cordas, cabos, fitas sintéticas, sistema de frenagem e molas são acessórios que são colocados sobre o corpo do trabalhador e não irão ser manipulados por ele durante o serviço. É como um macacão para evitar abelhas, basta colocar. Não há interferência do trabalhador para que esses EPI’s funcionem.

De outro modo, é o talabarte de segurança. Nele, o trabalhador deve manipular para que consiga se deslocar, de forma segura, durante a pintura de um prédio, por exemplo. O talabarte de segurança tem em sua composição fibras sintéticas, fitas ou cordas e ganchos de aço. Então, o gancho será deslocado, de um lado para outro, para que o funcionário consiga proceder com o seu trabalho, garantido a preservação da saúde.

 

Quais os tipos de trava queda?

Agora que já explicamos as diferenças entre o talabarte de segurança e o travaquedas, além de detalhar a função desse último item, continuaremos com os tipos de trava queda: o deslizante e o retrátil. Acompanhe logo abaixo esses indicativos de normas regulamentadoras.

 

Deslizante

Nesse caso, ele é acoplado à linha de vida que deve estar na posição vertical. Dessa forma, ele deve fazer os movimentos de deslocamento na linha de ancoragem, na opção de formato rígido ou flexível. Se for uma linha de ancoragem rígida, o trilho é composto por cabo de aço. A outra, a flexível, é composta pela corda de material sintético, ou cabo de aço.

Dessa forma, o uso do travaquedas deslizante é indicado para andaimes e cadeiras suspensas, escada tipo marinheiro e trabalho em fachada de prédios. Além disso, outros casos em que seja necessário a utilização de escada, excedendo a altura de dois metros, que falamos anteriormente.

 

Retrátil



O travaquedas retrátil é feito de cabo de aço ou fita enrolada, que se retrai ou estende, facilitado por uma mola. A locomoção é vertical ou horizontal e tem seu travamento em caso de impacto. Por isso, esse tipo de EPI é indicado para carga e descarga de caminhão, atividades com auxílio de troles e trabalhos que exijam as duas modalidades, horizontal e vertical, de movimentação.

 


Você conhece o Sistema de Proteção Contra Quedas - SPCQ

O Sistema de Proteção Contra Quedas, também conhecido como SPCQ, objetiva a eliminação do risco de queda, como o nome já indica. Para isso, o sistema se divide em proteção individual e proteção coletiva. Logo, a depender de como o colaborador exerça a atividade, serão aplicadas orientações para garantir a proteção nas operações em altura.

Ao estruturar esses sistemas, fica mais fácil que todos obedeçam às regras, com o conhecimento atualizado sobre as melhores maneiras de utilizar os equipamentos. Além disso, treinamentos sazonais podem acontecer para que, tanto o empregador, quanto o trabalhador, construam o melhor sistema de proteção.

O dispositivo trava quedas já salvou muitas vidas. O melhor caminho para assegurar a saúde do trabalhador é a compra de um equipamento de qualidade, que pode ser do tipo deslizante ou retrátil. Além disso, lembre-se da manutenção periódica. Dessa forma, a cultura de proteção e segurança da empresa é fortificada, gerando mais produtividade e respeitabilidade.

Quer contar algum caso específico sobre o dispositivo travaquedas ou tem alguma dúvida? Então deixe agora o seu comentário!

 

 



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