quarta-feira, 10 de agosto de 2022

 



 

 

 

WCM  - WORLD CLASS MANUFACTURING MELHORA OS PROCESSOS DE UMA EMPRESA

 

 


 

World Class Manufacturing - WCM é um modelo ou sistema que reúne os princípios e práticas para gerir todos os processos operacionais de uma empresa. A partir dele, temos informações lógicas para estruturar as atividades industriais e produzir ambientes de excelência.

A ideia é que, após a implementação do modelo, a empresa alcance o nível da manufatura de classe mundial. Pois, as orientações ajudam a percorrer o gap de competitividade entre o seu negócio e as empresas mais bem-sucedidas do mercado.

Logo abaixo, reunimos os pontos principais para você entender o WCM e ir atrás das melhores práticas para sua empresa. Continue a leitura e tire suas dúvidas!

 

O que é WCM?

 

World Class Manufacturing - WCM funciona como um modelo de trabalho. De forma didática, ele diz o que a sua empresa precisa fazer para ganhar competitividade, em diferentes frentes de atuação. 

Em sua origem, o sistema foi elaborado pelo Dr. Hajime Yamashina a pedido do grupo Fiat. Em meados dos anos 2000, a empresa buscava um modelo de trabalho compatível com suas características, o que já era perseguido por outras empresas ocidentais desde o surgimento do sistema Toyota nos anos 80.

Nesse contexto, o WCM foi elaborado com inspiração nos conceitos do Lean, principalmente com o objetivo de promover a melhoria contínua. No entanto, houve uma mudança significativa nas práticas de detalhamento dos processos de transformação da empresa.

 

Quais são os princípios?

 

A característica mais importante do World Class Manufacturing - WCM é a divisão em pilares técnicos e gerenciais. 

 

Os pilares técnicos representam as áreas essenciais de intervenção na empresa, que juntas sustentam o modelo de trabalho: 

 

ü Segurança; 

ü Desenvolvimento de pessoas; 

ü Controle de qualidade; 

ü Depuração de custos; 

ü Logística e serviços para o consumidor; 

ü Melhoria focada; 

ü Gestão Antecipada de Equipamentos; 

ü Manutenção autônoma; 

ü Manutenção planejada; 

ü Organização do local de trabalho. 

 

Já os pilares gerenciais, são as posturas e comportamentos que orientam a implementação do WCM: 

 

ü Envolvimento da alta administração; 

ü Objetivos claros; 

ü Roadmap do WCM; 

ü Alocação de pessoas qualificadas nas áreas-modelo; 

ü Comprometimento de toda a organização; 

ü Competência organizacional por meio da melhoria contínua; 

ü Tempo e recursos financeiros; 

ü Nível de detalhamento; 

ü Nível de expansão; 

ü Motivação dos operadores. 

 

Perceba que o WCM procura ser bastante didático em relação às atividades. Por isso, além dos princípios mencionados, os pilares técnicos são divididos em 7 passos de implementação, cada um, sendo um modelo replicável para construir uma operação competitiva.

 

Como é o processo de implementação?

 

Em relação aos passos, embora cada pilar técnico tenha seus próximos degraus, o que eles têm em comum, são as suas utilizações para escalar três níveis: 

 

ü Reativo: lidar com problemas e danos atuais; 

ü Preventivo: minimizar riscos e antecipar problemas; 

ü Proativo: agir para promover a melhoria continuamente.

 

Como exemplo, podemos avaliar o pilar da segurança do trabalho, que é considerado o mais importante. Os passos são os seguintes: 

 

ü Objetivo: zero acidentes;

ü Passo 0: atividades de preparação; 

ü Passo 1: analisar acidentes e investigar causas; 

ü Passo 2: planejar contramedidas e expandir; 

ü Passo 3: fixar padrões iniciais de segurança; 

ü Passo 4: qualificar para realizar inspeções gerais; 

ü Passo 5: qualificar para realizar inspeções autônomas; 

ü Passo 6: definir padrões autônomos de segurança; 

ü Passo 7: sistema de segurança implementado. 

 

Aqui, os passos 0 e 1 visam a reação, entendendo o histórico de acidentes. A seguir, são trabalhadas as etapas de prevenção, entre 2 e 5, em que o objetivo é evitar as ocorrências. Por fim, os passos 6 e 7 são proativos, até mesmo, com a ideia dos próprios colaboradores se comprometerem com as práticas de segurança, como uso de EPIs e atenção durante o trabalho.

As técnicas que podem ser utilizadas na implementação dos passos são incontáveis. Tudo dependerá do objetivo e do passo em que o pilar está.

 

Como o conceito ajuda as empresas?

 

Pelo que vimos até aqui, o papel do WCM é oferecer um caminho lógico de desenvolvimento dos pilares técnicos. Ao se aprofundar no tema, você saberá, em cada um dos setores da sua operação, o que precisa ser feito para que eles se tornem mais competitivos.

Aqui podemos contribuir com o pilar mais importante para sua empresa, a segurança, a qual é considerada um requisito para todas as empresas.

Assim, para alcançar o objetivo de zero acidentes, oferecemos uma plataforma inovadora para gestão dos riscos operacionais e ambientais. Com a nossa tecnologia, é possível implementar um programa de gerenciamento de riscos adequado às normas regulamentares, bem como seguir o passo a passo, até ter um sistema de segurança proativo.

Sendo assim, você poderá reunir as ferramentas necessárias para aplicar a World Class Manufacturing -WCM, iniciando pelo pilar da segurança. Depois, poderá continuar o progresso em direção a competitividade das demais áreas da operação, minimizando os riscos operacionais e ambientais.

 

 

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O QUE CARACTERIZA UM AMBIENTE INSALUBRE DE TRABALHO? VEJA 14 FATORES

 

 


 

Mesmo com os gestores empenhados em promover o bem-estar no trabalho, muitas vezes o ambiente insalubre passa despercebido. Isso acontece porque, além do conhecimento sobre a legislação, os gestores precisam adotar métodos adequados de controle e gerenciamento de riscos para identificar perigos à saúde do colaborador.

As boas práticas voltadas para a saúde do colaborador terão influência em diversos indicadores, como satisfação, produtividade e motivação. Além disso, evitam doenças no trabalho e problemas jurídicos para as organizações.

Por isso, é muito importante tirar as dúvidas sobre insalubridade e saber identificar sua presença no ambiente de trabalho da sua empresa. Continue a leitura e conheça os 14 fatores previstos na legislação!

 

A definição de insalubridade no trabalho

 

Esse conceito se baseia no art. 189 da CLT. Na prática, a identificação do ambiente insalubre parte da comparação entre padrões definidos na legislação e regulamentação, com as características presentes nos locais de trabalho.

As atividades insalubres expõem o profissional aos agentes prejudiciais à saúde os quais estão ligados aos fatores químicos, físicos e biológicos encontrados no ambiente de trabalho.

Os agentes físicos seriam as diversas formas de energia, como ruído e vibração; os químicos se relacionam aos compostos que podem ingressar no corpo pela respiração, como poeira e gases; já os biológicos se referem aos microorganismos, bactérias, fungos, vírus e afins.

No entanto, o que caracteriza o ambiente insalubre é a presença acima dos níveis de tolerância, previstos na NR15. Nessa norma regulamentadora, cada anexo corresponde a um grupo de agentes nocivos.

 

Ao todo, são 14 fatores:

 

ü Ruído contínuo ou intermitente;

ü Ruídos de impacto;

ü Exposição ao calor;

ü Radiações ionizantes;

ü Condições hiperbáricas;

ü Radiações não-ionizantes;

ü Vibração;

ü Frio;

ü Umidade;

ü Agentes químicos cuja insalubridade é caracterizada por limite de tolerância e inspeção no local de trabalho;

ü Poeiras minerais;

ü Agentes químicos;

ü Benzeno;

ü Agentes biológicos.

 

Portanto, o laudo do trabalho é um documento essencial. Nele, os engenheiros de segurança e os médicos do trabalho comparam as condições do ambiente com os limites previstos na legislação, determinando a presença do ambiente insalubre e, se for o caso, o nível de exposição.

 

As consequências econômicas e humanas do ambiente insalubre

 

O trabalho em condições insalubres expõe o profissional a riscos de doenças, além de ter efeitos de longo prazo.

Por esse motivo, a legislação traz aposentadoria especial. Com ela, as pessoas que passam anos submetidas a essas condições têm um tempo de serviço abreviado. 

Do lado da empresa, o custo de manter um trabalhador nessas condições é alto. Além do adicional de insalubridade e do índice FAP, todo ambiente desgastante afeta aspectos como motivação, engajamento e produtividade.

Sem contar que doenças ocupacionais e acidentes de trabalho representam um risco jurídico elevado — rescisão indireta do contrato de trabalho, indenizações por danos morais e materiais, suspensão de atividades e multas do Ministério do Trabalho são alguns dos riscos existentes.

Por isso, diante de um ambiente insalubre, a empresa deve mapear todos os riscos e eliminar os agentes nocivos. Se isso não for possível, essas ameaças devem ser monitoradas e seus efeitos combatidos com práticas de segurança, equipamentos de proteção individual, gestão do tempo de trabalho, entre outras medidas.

 

O que fazer para reduzir a insalubridade no ambiente de trabalho

 

As empresas podem implementar uma série de ações para alcançar a melhor situação diante da atividade econômica desempenhada.

Isto é, elas precisam garantir que, mesmo em trabalhos que tenham o ambiente insalubre como natureza, os riscos estejam controlados e o colaborador tenha seu bem-estar preservado.

A seguir, confira algumas dicas do que fazer para proporcionar um melhor ambiente de trabalho aos seus colaboradores.

 

Invista em conhecimento

 

A primeira medida é aumentar o conhecimento da empresa em relação à segurança e saúde do trabalho. Investir em laudos técnicos, conhecer a legislação, treinar os colaboradores, ter diálogos diários de segurança são alguns exemplos.

 

Respeite os limites de tolerância

 

A postura da empresa deve ser a de buscar orientações e direcionamentos, e não a tentar encontrar brechas na lei. Até porque, muitas vezes, não respeitar os limites de tolerância em busca de benefícios imediatos pode trazer consequências graves de médio e longo prazo, além de correr o risco de ter que fechar o ambiente insalubre.

 

Adote a cultura de segurança do trabalho

 

A segurança e saúde do trabalho deve fazer parte dos valores organizacionais para que os próprios colaboradores sejam engajados. 

Frequentemente, a redução de riscos exige a conscientização e Proatividade das equipes, portanto, isso será mais fácil se o bem-estar fizer parte da cultura interna da empresa.

 

Conte com auxílio da tecnologia

 

A tecnologia é fundamental para enxergar todos os fatores relevantes para tomar decisões, fazer controle e melhorar processos. Assim, um bom sistema de gerenciamento de riscos substitui planilhas e permite a gestão de saúde e segurança do trabalho de ponta a ponta.

Isso ocorre porque os gestores precisam trabalhar com a complexidade e grande quantidade de informações relacionadas aos riscos é preciso mapear os perigos do ambiente, acompanhar os planos de ação, responder às mudanças e uma série de outras atividades.

Assim, o melhor caminho para lidar com o ambiente insalubre é apoiar as práticas de saúde e segurança do trabalho com conhecimento e tecnologia. Com isso, você terá clareza sobre os desafios enfrentados e soluções para melhorar o bem-estar dos seus colaboradores.

 

 

 

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