segunda-feira, 10 de abril de 2023

 




 

INVENTÁRIO DE RISCOS: 

TUDO QUE O TST PRECISA SABER

 



Apesar de não trazer um modelo pronto de PGR, a NR-01 traz a estrutura do inventário de riscos, como podemos observar em seu item 1.5.7.3.2. Então, vamos ver o que a NR exige que o inventário possua, estruturalmente falando.


Caracterização dos processos e ambientes de trabalho


Aqui, deve-se caracterizar o que a empresa faz, como um todo (como são os processos), e os ambientes existentes na empresa. O que significa “caracterizar”? Meio óbvio, mas, significa dar as características, evidenciar, informar os processos de trabalho e seus ambientes, de modo que conste no inventário uma visão geral do que vem pela frente.

 

Caracterização das atividades

 

Assim como fizemos com os processos e os ambientes de trabalho, é necessário caracterizar as atividades que são realizadas dentro desses ambientes, o que os funcionários fazem, como são suas atividades de trabalho. Precisamos fazer esta caracterização justamente para identificarmos a existência de perigos e riscos.

 

Perigos e Riscos

 

Descrição de perigos e de possíveis lesões ou agravos à saúde dos trabalhadores, com a identificação das fontes ou circunstâncias, descrição de riscos gerados pelos perigos, com a indicação dos grupos de trabalhadores sujeitos a esses riscos, e a descrição das medidas de prevenção implementadas.

 

Análise preliminar

 

Dados da análise preliminar ou do monitoramento das exposições a agentes físicos, químicos e biológicos e os resultados da avaliação de ergonomia nos termos da NR-17. Ou seja, os agentes que podem ser quantificados devem ser informados nesta etapa, com sua devida análise quantitativa.

 

Matriz de Riscos

 

A NR-01 não usa o termo “matriz”, mas aqui é o momento onde indicamos sua elaboração. A norma pede avaliação dos riscos, incluindo sua classificação, e isso é possível mediante a matriz de riscos. Vamos obter a classificação do risco cruzando seus níveis de probabilidade e severidade.

Como comentei antes, a NR-01 não entrega um modelo pronto de PGR, até porque cada empresa vai ter suas particularidades e fica complicado ter um modelo pronto que atenda a todas. Mas ela dá as diretrizes, a estrutura que o documento deve ter, o que já é uma mão na roda na hora de fazer sua elaboração, concorda?

 

 

 

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4 DICAS PARA UM DDS EXCELENTE

 



O Diálogo Diário de Segurança, chamado carinhosamente de DDS, é uma das principais ferramentas da Segurança do Trabalho na busca por evitar acidentes.

Utilizado com frequência (ou pelo menos deveria, pois chama-se “diário”) requer algumas habilidades específicas para que possa cumprir seu papel, afinal, não é tão fácil prender a atenção do pessoal durante 10 ou 15 minutos todo santo dia.

Eu sei que em algumas situações não há disponibilidade para o diálogo ser diário, e acaba rolando o “DSS” (Diálogo Semanal de Segurança), mas isso não diminui a importância desta ferramenta. Aliás, pelo contrário, pois o diálogo passa a ser mais “raro” e precisamos otimizar aquele tempo.

Justamente por precisarmos ser mais assertivos é que precisamos trabalhar com todas as armas a fim de reter a atenção do nosso público, o que não é nada fácil. Mas calma que é exatamente por isso que trouxemos este conteúdo, fica com a gente e acompanha as dicas que trouxemos. Vamos lá?

 

1. Utilize local adequado

 

DDS é um tipo de treinamento onde os colaboradores devem prestar a máxima atenção possível no conteúdo ministrado. É ideal que seja feito no “habitat natural” da equipe, em seu setor de trabalho. Caso não seja possível, utilize uma sala ou recinto que comporte o pessoal. Por se tratar de um treinamento importante e muito curto, evite locais com ar condicionado ligado, slides e luz apagada, visto que os trabalhadores podem dar mais importância ao sono que vai chegar do que ao conteúdo ministrado.

É claro que, em algumas situações, pode ser interessante levar um conteúdo diferente com slides ou vídeos, pontualmente e sincronizado com o tema abordado, mas se for recorrente, o tiro pode sair pela culatra.

 

2. Fale para o seu público

 

Utilize linguagem condizente com o público que está lhe assistindo. Se são engenheiros (só um exemplo) pode usar um vocabulário mais robusto e rebuscado. Se são pedreiros em uma obra, a abordagem será outra. O mais importante é que seu público entenda a mensagem que está sendo passada naquele momento. É isso que vai fazer total diferença no trabalho a ser executado. Eles precisam entender e compreender o que está sendo dito, senão, é tempo perdido e trabalho jogado fora. Comunicação assertiva é responsabilidade do emissor.  

 

3. Postura

 

Evite imprimir temas prontos para fazer leitura. É normal imprimir temas de DDS, porém, utilize como base. Estude o que você imprimiu e fale com propriedade sobre o assunto. Leia apenas em último caso. Uma notícia, uma história ou algo que foge do seu entendimento, mas que seja fundamental que o pessoal tome conhecimento. Evite falar olhando para cima, para baixo ou pro nada. Olho no olho passa confiança e credibilidade, “encare” os colaboradores cobrando atenção deles naquele momento apenas com o olhar, desta forma você inibe seu público a fazer outra coisa que não seja te olhar também, chamando atenção para si.

 

4. Incentive a participação dos colaboradores

 

Alguns vão querer participar mais, outros menos, mas é importante deixá-los falar para que sintam que possuem voz ativa. Deixe-os contar casos e dar exemplos. Assim, você vai acabar aprendendo muito com eles também, afinal, não somos o Google para saber de tudo. O nome da ferramenta é “diálogo” e não “monólogo”. Traga o pessoal pra palestrar, faça-os falar e expor suas fraquezas e necessidades. Uma boa sugestão é fazer com alguns também ministrem DDS de vez em quando, sob sua supervisão. Lembre-se: quem ensina precisa aprender antes, portanto, esta participação vai otimizar o aprendizado deles também. Além disso, a tendência é que com o DDS sendo ministrado por um trabalhador, os outros prestem atenção também, justamente por ser algo que foge da rotina.

 

Finalizando…

 

Ouvimos falar sobre DDS desde a época do curso técnico, não é verdade? Mas o que vejo, de um modo geral, é que as empresas utilizam esta ferramenta apenas para cumprimento de protocolo. Passam uma lista de presença e não dão tanta importância com o resultado, o que vale é “provar que o DDS aconteceu”.

Então, já que precisamos utilizar a ferramenta, vamos tentar otimizar seu aproveitamento, indo além do procedimento padrão de recolher assinaturas. Vamos tentar fazer com que este momento sirva, de fato, para contribuir com a saúde e segurança dos trabalhadores. Vale a pena e o resultado pode ser gratificante!

 



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