terça-feira, 15 de julho de 2025

 



 

SÍNDROME DE ASPERGER: ENTENDA TUDO SOBRE ESSE TRANSTORNO

 

 



A Síndrome de Asperger é um distúrbio neurobiológico que integra o Transtorno do Espectro Autista (TEA), sendo considerada uma manifestação mais leve do autismo.

Em resumo, as pessoas diagnosticadas com essa síndrome apresentam alterações no desenvolvimento que afetam a maneira como elas interagem, se comunicam e expressam sentimentos e emoções.

A partir de agora, convidamos você a compreender melhor a Síndrome de Asperger, suas principais características, além de estratégias para apoiar aqueles que vivem com o transtorno. Vamos juntos?

 

O que é síndrome de Asperger?

A Síndrome de Asperger  é um transtorno neurobiológico que se enquadra dentro da categoria transtornos do neurodesenvolvimento.

Trata-se, portanto, de uma condição que impacta os processos iniciais do desenvolvimento cerebral, afetando as funções cognitivas, comportamentais e de comunicação.

 

Diferença entre síndrome de Asperger e autismo

É bastante comum que ambos os conceitos sejam apresentados de forma intercambiada. Afinal, a síndrome de Asperger é uma variação dentro do espectro autista.

O TEA, em geral, é um transtorno do desenvolvimento do cérebro que pode se manifestar de diferentes formas e com variados níveis de intensidade. A síndrome de Asperger, por sua vez, é considerada uma forma mais branda de autismo.

Neste caso, os desafios em áreas como comunicação, interação social e comportamento também estão presentes, porém, de modo muito mais leve.

Outra diferença significativa é que, no Asperger há uma maior preservação das habilidades cognitivas e linguísticas. Inclusive, há estudos que apontam a relação entre essa síndrome e a superdotação.

 

Quais os principais sintomas da síndrome de Asperger

Falar sobre os sintomas da síndrome de Asperger é, acima de tudo, entender como funciona a mente das pessoas diagnosticadas com essa condição.

Embora os sintomas variem de pessoa para pessoa, existem alguns padrões considerados comuns, tais como:

·       Dificuldade para interagir, iniciar e manter conversas, e entender ordens sociais (como piadas, sarcasmo e expressões faciais);

·       Comportamentos repetitivos, inclusive em relação à rotina;

·       Interesses intensos e altamente focados;

·       Dificuldade para compreender e expressar as próprias emoções, assim como lidar com as emoções de outras pessoas;

·       Hipersensibilidade a estímulos como sons, luzes e texturas.

 

Desafios e dificuldades comuns

Os sintomas mencionados acima também podem trazer desafios emocionais, que impactam a saúde mental do indivíduo.

A dificuldade em lidar com mudanças e interações sociais, bem como de gerenciar os próprios sentimentos, pode gerar altos níveis de ansiedade.

Além disso, o preconceito que ainda permeia o Transtorno do Espectro Autista (TEA) tende a dificultar a inclusão dessas pessoas em diferentes esferas da sociedade, como escola e mercado de trabalho.

Esse estigma, muitas vezes baseado na falta de informação ou compreensão, costuma resultar em barreiras sociais, prejudicando a adaptação e a participação plena dessas pessoas na vida comunitária.

 

Como é feito o diagnóstico da síndrome de Asperger

O diagnóstico da síndrome de Asperger, assim como de outros tipos de autismo, não é um processo tão simples e pode levar certo tempo.

Ao contrário de condições de origem física, em que exames de imagem ou testes laboratoriais podem ser utilizados, a investigação da síndrome de Asperger é baseada em observações clínicas e no histórico de desenvolvimento do paciente.

 

As principais etapas envolvidas são:

·       Perguntas detalhadas sobre o comportamento do paciente, suas interações sociais, comunicação e padrões de interesse;

·       Consideração de relatos dos pais, professores e outros responsáveis que convivem diretamente com a pessoa;

·       Análise de como o paciente se comporta em situações cotidianas, especialmente nas interações sociais;

·       Uso de ferramentas de avaliação padronizadas.

Entre os profissionais que estão aptos a confirmar o diagnóstico, destacam-se pediatras, psicólogos infantis e neuropsicólogos.

 

Causas e fatores de risco da síndrome de Asperger

Uma das complexidades em torno desse transtorno é que a sua causa exata ainda está em investigação.

Porém, os estudos mais recentes sugerem que tanto fatores genéticos quanto os ambientais desempenham papéis importantes no desenvolvimento da condição.

 

Qual é o tratamento da síndrome de Asperger?

A síndrome de Asperger não tem cura. Mas, com um tratamento multidisciplinar adequado, que olhe para a saúde integral, é possível ajudar os pacientes a melhorarem suas habilidades sociais, emocionais e comportamentais.

Em geral, adota-se uma abordagem individualizada, que envolve a colaboração de diferentes profissionais, como psicólogos, psiquiatras, fonoaudiólogos e pedagogos. Tudo dependerá da necessidade de cada pessoa.

 

Como apoiar pessoas com síndrome de Asperger

Se você chegou até aqui, é sinal de que já deu o primeiro passo para apoiar pessoas com síndrome de Asperger: buscar conhecimento sobre o transtorno.

A compreensão das necessidades específicas dessas pessoas é fundamental para criar ambientes cada vez mais acolhedores e respeitosos.

Se você convive com alguém que possui a síndrome de Asperger e deseja ir além, aqui estão algumas sugestões:

·       Ajude a criar um ambiente estruturado e previsível, com rotinas claras, para ajudar a reduzir a ansiedade.

·       Seja paciente e compreensivo com os desafios sociais e de comunicação que podem surgir.

·       Realize doações para entidades que apoiam a causa, contribuindo para a conscientização e o apoio às pessoas com Asperger.

·       Compartilhe informações com seus familiares, amigos, colegas e educadores sobre a condição, a fim de construir uma rede de apoio;

·       Apoie no gerenciamento da ansiedade e do estresse, oferecendo estratégias de relaxamento e incentivando a busca por ajuda profissional, se necessário.

·       Celebre os sucessos e conquistas, reconhecendo cada pequeno progresso!

 

Considerações finais

Entender as características da Síndrome de Asperger, dificuldades e formas de apoio é o caminho para a construção de uma sociedade mais inclusiva e empática.

Ao se aprofundar nesse tema, você se torna parte de um movimento que busca quebrar barreiras e promover o respeito e a compreensão.

Esperamos que as informações apresentadas até aqui tenham contribuído para o seu entendimento sobre essa condição e, acima de tudo, para a redução dos estigmas que ainda cercam o TEA.

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ENTENDA A SUBSTITUIÇÃO DO PPRA PARA O PGR

 

 


 

Durante muito tempo, o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA foi um instrumento essencial da segurança do trabalho, com foco na identificação e controle de riscos ambientais que poderiam comprometer a saúde e integridade física dos colaboradores.

Contudo, com o avanço das Normas Regulamentadoras (NR), especialmente a NR-1, o PPRA foi oficialmente substituído pelo PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos, marcando, assim, um passo importante rumo a um ambiente de trabalho mais seguro, moderno e preventivo.

Por conta disso, preparamos este conteúdo para você entender o que era o PPRA, por que ele foi substituído, o que muda com o PGR e como essa transição impacta empresas e trabalhadores.

 

O que era o PPRA?

O PPRA, ou Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, era um programa exigido pela NR-9 com o objetivo de antecipar, reconhecer, avaliar e controlar os riscos ambientais — físicos, químicos e biológicos — existentes nos ambientes de trabalho.

 

Fundamento legal: NR-9 (Norma Regulamentadora 9)

O PPRA foi instituído pela Norma Regulamentadora 9 (NR-9) – Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e Biológicos. Esta fazia parte do conjunto de Normas Regulamentadoras criadas pelo Ministério do Trabalho para promover a saúde e segurança no ambiente profissional.

 

Principais objetivos e diretrizes do PPRA

O principal objetivo do PPRA era preservar a saúde e integridade dos colaboradores, por meio da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos ambientais existentes ou que possam surgir no ambiente de trabalho.

Ele fazia parte de um conjunto maior de ações voltadas à SST (Segurança e Saúde do Trabalho), integrando-se, por exemplo, com o PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional).

 

Principais elementos do PPRA

O PPRA continha elementos básicos, como:

·       planejamento anual com metas e prioridades para antecipação e reconhecimento dos riscos;

·       estratégias de avaliação dos riscos, estabelecendo prioridades;

·       implantação de medidas de controle após avaliar a exposição dos trabalhadores aos riscos;

·       monitoramento periódico dos riscos;

·       registro e divulgação dos dados coletados.

 

Era comum que o PPRA fosse elaborado com apoio técnico de engenheiros de segurança e profissionais da área de SST, com foco em cumprir a legislação e garantir a integridade dos trabalhadores.

 

Substituição do PPRA pelo PGR

A substituição do PPRA pelo PGR ocorreu em 2022, com a revisão da NR-1, que passou a estabelecer novas diretrizes para o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO).

A proposta atual é mais abrangente, moderna e adaptada às realidades atuais do mundo corporativo.

 

O que é o PGR?

PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos) é uma ferramenta que busca não apenas identificar e controlar riscos, mas também integrá-los à cultura organizacional. Ele é parte essencial do GRO e tem um enfoque mais estratégico e preventivo que o antigo PPRA.

 

Base legal: NR-1 (Norma Regulamentadora 1) e o GRO

O PGR é amparado pela NR-1 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais. A partir dela, criou-se o conceito de GRO, que traz uma visão mais ampla e integrada da segurança do trabalho, envolvendo todos os riscos e não apenas os ambientais, como era o caso do PPRA.

 

Objetivos e benefícios do PGR

Entre os principais objetivos do PGR estão:

·       proteger a saúde e segurança dos colaboradores de forma proativa;

·       promover uma cultura de prevenção nas empresas;

·       facilitar a tomada de decisão com base em dados e avaliações contínuas.

Os benefícios do PGR vão além da conformidade legal: ele fortalece a cultura organizacional, reduz acidentes, melhora o clima interno e potencializa a produtividade.

 

Principais mudanças do PPRA para o PGR

A transição do PPRA para o PGR trouxe mudanças significativas:

·       Abrangência dos riscos: o PPRA focava apenas nos riscos ambientais; o PGR considera todos os riscos ocupacionais.

·       Integração com outras normas: o PGR se conecta com outras Normas Regulamentadoras, como a NR-7 (PCMSO) e a NR-17 (ergonomia), promovendo uma gestão mais integrada.

·       Plano de ação contínuo: o PGR exige monitoramento constante e atualização periódica, com planos de ação práticos e efetivos.

·       Documentação atualizada: o PGR exige relatórios mais detalhados e atualizações baseadas em indicadores reais de risco.

 

Impactos da mudança para empresas e trabalhadores

A adoção do PGR representa uma evolução no cuidado com a segurança do trabalho. Para as empresas, os impactos são positivos, desde que estejam dispostas a implementar uma gestão de riscos mais estratégica.

 

Dessa forma, os principais impactos são:

Maior controle de riscos: o monitoramento mais completo permite prevenir acidentes com mais eficiência.

Engajamento de equipes: ao envolver colaboradores em processos de segurança, cria-se uma cultura organizacional mais forte.

Redução de passivos trabalhistas: uma empresa em conformidade com o PGR reduz significativamente o risco de autuações e processos judiciais.

Valorização da saúde mental: o PGR permite que o bem-estar integral do trabalhador seja considerado, inclusive com a análise de riscos psicossociais.

Uso adequado de EPI’s: os Equipamentos de Proteção Individual continuam sendo fundamentais para a proteção dos trabalhadores, e o PGR reforça a importância de fornecê-los corretamente, orientar seu uso e fiscalizar sua aplicação.

Para os trabalhadores, a mudança representa um avanço importante. O novo modelo amplia a proteção, proporciona ambientes mais saudáveis e valoriza o bem-estar físico, mental e emocional.

 

Conclusão

A substituição do PPRA pelo PGR marca uma nova fase nas práticas de segurança do trabalho no Brasil. Enquanto o PPRA tinha um escopo mais limitado e técnico, o PGR chega com uma abordagem moderna, integrada e estratégica, alinhada às melhores práticas de SST e às exigências do mundo contemporâneo.

 

Suas principais diferenças:

·       O PPRA era focado em riscos ambientais e amparado pela NR-9;

·       O PGR considera todos os riscos ocupacionais, baseado na NR-1 e no conceito de GRO;

·       O PGR é mais completo, exige análise contínua e está conectado com a estratégia empresarial.

 

Nesse novo cenário, é essencial que as empresas se atualizem e se adaptem às novas Normas Regulamentadoras, investindo na capacitação das equipes de SST e na implementação de práticas modernas de gestão de riscos.

 

 

 

 

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