quarta-feira, 30 de agosto de 2023

 





 

MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS SUSPENSAS

 

Atividades de transporte e levantamento de cargas pesadas estão sempre presentes nas operações de montagem. Tão importantes quanto rigorosas, elas exigem muita atenção e experiência para que possam ser executadas com eficiência e segurança.




 

As normas Nr 11 e Nr 18, prescrevem condições para o transporte, movimentação, armazenamento e manuseio de materiais.

O içamento de cargas é uma atividade realizada diariamente, especialmente na construção civil e linhas de montagem. Basta olhar para uma obra e você verá guindaste, grua ou outro equipamento semelhante para elevação de cargas.

 




Esses equipamentos são muito úteis e eficientes, porém com alto risco de acidentes, incluindo tombamento, queda da carga e outros. Por isso, a segurança deve ser a principal preocupação dos trabalhadores envolvidos nessas atividades.

 



Cuidados na movimentação de cargas suspensas.

 

·       Somente pessoas treinadas, habilitadas e autorizadas poderão operar estes equipamentos;

·       Guindastes

·        Pontes Rolantes

·       Empilhadeiras

·       Outras

 

ü Cuidado que devem ser prioridades na operação;

 

·       Antes de utilizar os equipamentos, observe se estão em boas condições (faça um check list);

·       Todos os caminhões e máquinas devem possuir alarme sonoro sincronizado com a marcha-ré;

·       No caso de qualquer irregularidade com o equipamento, comunique imediatamente a supervisão;

·       Posicione e transporte as cargas sempre de forma correta e segura;

·       Nunca exceda a capacidade máxima de carga de seu equipamento;

·       Não permita que colegas “peguem carona” e andem pendurados nas máquinas;

·       Não permita que pessoas fiquem embaixo de cargas suspensas;

·       Utilize os EPI’s necessários de acordo com a área que executa a movimentação de cargas;

·       Acione a sirene ou buzina quando se aproximar de pessoas que estejam trabalhando.

 



ü Mais algumas dicas de segurança para o içamento de cargas

 

·       Mantenha os equipamentos com a manutenção em dia e em perfeito estado de conservação

·       O local de instalação dos equipamentos deve ter estabilidade comprovada através de análise técnica

·       Sempre ter informações como peso, dimensões, centro de gravidade, a respeito da carga a ser içada

·       Os operadores devem ser treinados e possuir certificação para operação dos equipamentos

·       Manter apenas um operador capacitado para orientar o içamento da carga

·       As cargas sempre deverão ser erguidas na vertical, sem arrastar

·       Isolar e sinalizar a área em que ocorrerá a movimentação da carga. Ela jamais poderá passar sobre pessoas

·       Desenergizar e bloquear as redes elétricas próximas à área de içamento da carga para evitar acidentes. Só religar depois do trabalho concluído

·       Utilizar cordas guias para auxiliar a movimentação e posicionamento da carga. Nunca tocar em uma carga que esteja sendo içada

·       Inspecionar todos os acessórios a serem utilizados conforme o tipo de carga antes do içamento

·       Verificar a velocidade do vento antes de iniciar as atividades de içamento. Ele influencia diretamente na movimentação da carga

·       Elaborar e tornar conhecido de todos os envolvidos na movimentação, o plano de rigging que é o planejamento passo a passo do içamento de cargas

·       Verifique o gancho se não está muito aberto e se há trava de segurança

·       Os equipamentos e caminhões devem ter sensor sonoro de marcha ré para alerta

·       Em áreas industriais, a movimentação de carga só pode ser feita após abertura de Permissão de Trabalho

·       Ao ser observado qualquer condição insegura ou anormal no local ou no equipamento, suspenda a operação imediatamente e relate aos responsáveis. Só retome a atividade quando o local ou o equipamento for avaliado e liberado por um profissional habilitado

·       Quais os motivos mais comuns que originam acidentes na movimentação de cargas?

·       A falta de informações e conhecimento dos usuários é o fator principal.

·       Mas há uma infinidade de possíveis causas que originaram acidentes durante uma movimentação de cargas.

 

ü As mais comuns podem ser:

·       Especificação incorreta da cinta

·       Dimensionamento do equipamento de guindar

·       Angulo impróprio de movimentação do equipamento de guindar

·       Definição incorreta do centro de gravidade da carga

·       Abrasão, cortes ou perfurações na cinta

·       Instabilidade na movimentação decorrente de condições climáticas desfavoráveis ou inabilidade do operador do equipamento de guindar

·       Especificação incorreta de manilhas auxiliares à movimentação

·       Uso da cinta em angulação maior que 60°

·       Deslizamento da carga durante a movimentação na forma “enforcado”, a partir de um balanço e não previsão da adequada capacidade de “agarramento” entre cinta e carga

·       Não utilização de cabo guia em longos percursos

·       Rotação acidental da carga ou colisão com outros objetos e/ou pessoas

·       Comando intermitente de içamento ou arreamento (provocando trancos que aumentam o esforço da cinta)

·       Arraste da cinta no chão ou superfície áspera e sob a carga

 

 

 

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IDENTIFICAÇÃO DE PRODUTOS PERIGOSOS

 

A identificação de produtos perigosos para o transporte rodoviário é realizada por meio da simbologia de risco, composta por um painel de segurança, de cor alaranjada, e um rótulo de risco. Estas informações obedecem aos padrões técnicos definidos na legislação do transporte de produtos perigosos.

As informações inseridas no painel de segurança e no rótulo de risco, conforme determina a legislação, abrangem o Número de Risco e o Número da ONU, no Painel de Segurança, e o Símbolo de Risco e a Classe/Subclasse de Risco no Rótulo de Risco, conforme pode ser observado na Figura 2.2-1.

 



NÚMERO DE RISCO

Conforme pode ser observado na Figura 2.2.1, o número de risco é fixado na parte superior do Painel de Segurança e pode ser constituído por até três algarismos (mínimo de dois), que indicam a natureza e a intensidade dos riscos, conforme estabelecido na Resolução n° 420, de 12/02/2004, da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) /Ministério dos Transportes Quadro 2.2.1-1.

 



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 Observações:

1. O risco de violenta reação espontânea, representado pelo algarismo 9, inclui a possibilidade, decorrente da natureza da substância, de um risco de explosão, desintegração ou reação de polimerização, seguindo-se o desprendimento de quantidade considerável de calor ou de gases inflamáveis e/ou tóxicos;

2. Quando o número de risco for precedido pela letra X, isto significa que não deve ser utilizada água no produto, exceto com aprovação de um especialista.

3. A repetição de um número indica, em geral, um aumento da intensidade daquele risco específico;

4. Quando o risco associado a uma substância puder ser adequadamente indicado
por um único algarismo, este será seguido por zero.

 

O número de risco permite determinar imediatamente o risco principal (primeiro algarismo) e os riscos subsidiários do produto (segundo e terceiro algarismos); as diferentes combinações, que formam os diferentes números de risco, estão apresentadas na Quadro 2.2.1-2.

 

 











 

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PFg = Ponto de Fulgor;
(*) Não usar água, exceto com aprovação de um especialista.

 

Nas Figuras 2.2.1-1 a 2.2.1-5 são apresentados exemplos da aplicação da metodologia de identificação dos números de risco.

 



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Conforme mencionado anteriormente, a repetição de um número indica, em geral, o aumento da intensidade daquele risco específico, como mostra a Figura 2.2.1-3.

 



Também, conforme já mencionado, na ausência de risco subsidiário, deve ser colocado como segundo algarismo o zero, conforme pode ser observado na Figura 2.2.1-4.

 



NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO OU NÚMERO DA ONU

Trata-se de um número composto por quatro algarismos, que deve ser fixado na parte inferior do Painel de Segurança, servindo para a identificação de uma determinada substância ou artigo classificado como perigoso.

 

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Nas Figuras 2.2.2-1 e 2.2.2-2 são apresentados exemplos da aplicação do No ONU no Painel de Segurança, a ser utilizado em veículo transportador de produtos perigosos.

 



RÓTULO DE RISCO

Toda embalagem confiada ao transporte rodoviário deve portar o rótulo de risco, cujas dimensões devem ser estabelecidas de acordo com a legislação/ normalização vigente.

O rótulo de risco utilizado no transporte deve ser correspondente à classe ou subclasse de risco do produto. Os números das classes e subclasses são fixados na parte inferior dos rótulos de risco e ou discriminados em campo especifico constante nos documentos fiscais portados pelo condutor do veículo.

Os rótulos de risco têm a forma de um quadrado, colocado num ângulo de 45° (forma de losango), podendo conter símbolos, figuras e/ou expressões emolduradas, referentes à classe/subclasse do produto perigoso.

 

Os rótulos de risco são divididos em duas metades:

A metade superior destina-se a exibir o pictograma, símbolo de identificação do risco. Exceto para as subclasses 1.4, 1.5 e 1.6;

A metade inferior destina-se para exibir o número da classe ou subclasse de risco e grupo de compatibilidade, conforme apropriado, e quando aplicável o texto indicativo da natureza do risco.

Na Figura 2.2.3-1 é mostrada a forma de aplicação do símbolo, texto e número da classe/subclasse no rótulo de risco.

 

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Nas Figuras 2.2.3-2 a 2.2.3-10 são apresentados os rótulos de risco aplicados nas classes/ subclasses de risco de 1 a 9, respectivamente.

 





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Observação:

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O veículo que transporta produtos perigosos, conforme a legislação vigente deve fixar a sua sinalização na frente (painel de segurança, do lado esquerdo do motorista), na traseira (painel de segurança, do lado esquerdo do motorista) e nas laterais (painel de segurança e o rótulo indicativo da classe ou subclasse de risco) colocados do centro para a traseira, em local visível.

Quando a unidade de transporte a granel trafegar vazia, sem ter sido descontaminada, está sujeita às mesmas prescrições que a unidade de transporte carregada devendo, portanto, estar identificada com os rótulos de risco e os painéis de segurança conforme pode ser observado na Figura 2.2.3-11.

 






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Fonte: Manual de Produtos Perigosos (DER Departamento de Estradas de Rodagem) – Secretaria dos Transportes – Governo do Estado de São Paulo/SP

 

 



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