O
QUE É E QUAL A FUNÇÃO DO MAPA DE RISCO DE UMA EMPRESA?
Pensar sobre os riscos de segurança no ambiente de
trabalho visando evitar acidentes. Essa parece ser uma preocupação óbvia nos
dias atuais, mas nem sempre foi assim. Antes da década de 90, por exemplo, não
havia a obrigatoriedade nas empresas de elaboração do Mapa de Risco.
Ao que tudo indica, essa estratégia começou a ser
utilizada na década de 60 por operários italianos, numa iniciativa do movimento
sindical local. No Brasil, os primeiros relatos do uso dos mapas de risco são
da década de 80, mas somente na década de 90 ele se tornou obrigatório.
O
que é um Mapa de Risco?
A ideia do Mapa de Risco é representar, de forma
qualitativa, quais são os riscos de acidentes existentes no local de trabalho.
Independentemente do tamanho de uma empresa, algumas de suas áreas são mais
propensas a acidentes de certo tipo do que outras.
Por meio de uma representação gráfica, todos os
colaboradores têm acesso a uma visão geral de quais áreas são mais perigosas e
quais delas requerem o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), de
acordo com a planta da empresa. No Brasil, o Mapa de Risco é um item
obrigatório de segurança desde 1992.
Suas especificações técnicas estão descritas
na portaria DNSST 5, de 17 de agosto, texto que alterou a NR 9 e
estabeleceu a obrigatoriedade de sua elaboração nas empresas. Cabe à Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), juntamente com os demais trabalhadores,
analisar as instalações e indicar quais são os perigos relacionados a cada uma
das áreas.
Caso a empresa não tenha uma CIPA constituída, essa
função deverá ser realizada por um profissional de segurança do trabalho.
Qual
é a função do Mapa de Risco?
Como já mencionamos, a ideia do Mapa de Risco é
mostrar aos trabalhadores e aos visitantes de uma empresa, de forma didática e
clara, quais são as áreas de uma companhia que apresentam riscos à segurança do
trabalhador e quais tipos de riscos são esses.
Com isso, a empresa consegue reduzir o número de
acidentes de trabalho e pode preparar melhor seus trabalhadores, oferecendo a
eles EPIs e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC’s) quando necessário.
Por todas essas características, o Mapa de Risco deve
ser colocado em um local visível e de fácil acesso a todos. É considerado uma
falta o fato de elaborar um Mapa de Risco e deixá-lo guardado dentro de uma
pasta, por exemplo. Seu propósito é ser exposto em uma área de grande
circulação de maneira que todos os funcionários estejam cientes do seu
conteúdo.
Como
elaborar o Mapa de Risco?
Cabe à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
(CIPA), juntamente com os demais trabalhadores, analisar as instalações e
indicar quais são os perigos relacionados a cada uma das áreas. Caso a empresa
não tenha uma CIPA constituída, essa função deverá ser realizada por um
profissional de segurança do trabalho.
Para
a elaboração do Mapa de Risco, é preciso levar em consideração alguns fatores
importantes:
Conheça
os processos no local em questão: ao analisar um ambiente,
é preciso compreender quais são os tipos de trabalho desenvolvidos no local.
Por exemplo, uma sala com uma porta e uma janela que abrigue cinco computadores
terá uma avaliação diferente da mesma sala se nela forem manuseados produtos
químicos. Cada sala deve ser analisada individualmente.
Identifique
quais são os agentes de risco: produtos químicos,
poeira, barulho excessivo, más condições de luminosidade, todos esses são
fatores de risco à saúde e que precisam ser contemplados no Mapa de Risco. O
trabalhador deve saber, antes de entrar no recinto, quais são os riscos que o
esperam.
Identifique
quais medidas precisam ser tomadas: identificar os riscos e
não agir para minimizá-los tem pouca serventia. Utilize essas informações para
descobrir quais são os EPI’s e EPC’s necessários para aumentar a prevenção no
local e reduzir os riscos à saúde e à segurança do trabalhador.
Observe
indicadores de saúde: nem sempre os riscos de um ambiente estão
aparentes. Alguns deles se manifestam com o tempo e é preciso analisar o
histórico de saúde dos trabalhadores para compreendê-los. Por isso, observe
esses indicadores, cruze dados e tome medidas, se necessário, para minimizar
esses problemas.
Representação
por círculos e cores
A forma padronizada de representar os riscos de um
ambiente é por meio de círculos coloridos. O tamanho do círculo indica o grau
de risco enquanto as cores indicam os tipos de risco presentes no ambiente.
Quanto
ao grau de risco, os círculos podem ser:
Pequeno: com
cerca de 2,5 cm de diâmetro, eles indicam risco pequeno ou risco médio já
protegido;
Médio: com
cerca de 5 cm de diâmetro, eles indicam risco que gera relativo incômodo, mas
passível de ser controlado;
Grande: com
cerca de 10 cm de diâmetro, eles indicam risco que pode matar, mutilar, gerar doenças
e que não contam com mecanismos de redução, neutralização ou controle.
Já
os tipos de risco são representados por cores. São cinco grupos:
verde (riscos físicos), vermelho (riscos químicos), marrom (riscos biológicos),
amarelo (riscos ergonômicos) e azul (riscos de acidentes). Confira o
detalhamento deles na tabela abaixo:
…..
Percebeu qual é a importância de ter um Mapa de Risco
na sua empresa? Se a sua companhia ainda não conta com essa ferramenta, além de
estar em desacordo com a legislação, ainda oferece riscos para os seus
trabalhadores. Consulte a equipe de especialistas do e protege e
saiba como regularizar a situação.
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