Janeiro Branco alerta para
a importância da saúde mental
O
mês da prevenção e cuidado da saúde mental no Brasil deve seguir como um alerta
para as pessoas ficarem mais atentas não apenas com doenças como depressão e
transtornos de ansiedade, mas também com as Síndrome de Burnout
O
primeiro mês do ano chega junto com a campanha do Janeiro Branco, que
tem como objetivo convidar as pessoas a refletirem sobre a saúde mental.
Em 2020, a concessão de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez decorrente
de transtornos mentais e comportamentais bateu recordes. Segundo dados da
Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, foram mais de 576 mil
afastamentos, uma alta de 26% em relação a 2019. As dificuldades são várias:
inadaptação ao home office, acúmulo de tarefas profissionais e domésticas,
endividamento, incertezas sobre o futuro, ansiedade, depressão e síndrome do
pânico, entre outras.
O
mês da prevenção e cuidado da saúde mental no Brasil deve seguir como um alerta
para as pessoas ficarem mais atentas não apenas com doenças como depressão e
transtornos de ansiedade, mas também com as Síndrome de Burnout, que é
considerado pelo Ministério da Saúde um distúrbio emocional com sintomas de
exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de
trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade.
A
partir do dia 1 de janeiro de 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) vai
oficializar a síndrome de Burnout como “estresse crônico de trabalho que não
foi administrado com sucesso”. Com isso, o Burnout passa a ser tratado de forma
diferente e as empresas precisam ficar atentas para esse risco.
Segundo
o sócio fundador da Warana Treinamentos e Consultoria e especialista
em desenvolvimento humano, Jonas Duarte, é imprescindível criar um ambiente de
trabalho saudável para que as pessoas tenham uma convivência melhor. “É
necessário que os colaboradores tenham abertura para dar ideias do que é
preciso para terem um ambiente de trabalho mais harmonioso e saudável. Além
disso, o erro não pode ser visto como algo condenatório e, sim, como
oportunidade de aprendizado. O líder precisa olhar para o funcionário
individualmente e entender o ser humano por trás do crachá e, na medida do
possível, oferecer uma estrutura personalizada. “, explicou.
Para
a Head de Treinamento e Desenvolvimento da Warana, Bruna Munhoz, a ideia é
que a Psicologia Positiva previna em casos de Burnout. “Ela ajuda as pessoas a
se conectarem com o seu propósito. Uma vez que eu trabalho em contato com os
meus pontos fortes e talentos, naturalmente eu vou estar desenvolvendo algo que
me faz bem e que eu gosto de fazer. Então, isso acaba diminuindo um potencial
pico de estresse que a pessoa possa ter.”, destacou.
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