quarta-feira, 29 de junho de 2022

 

 

 

 

INDICADORES DE SEGURANÇA 

DO TRABALHO 

 

 


 

Monitorar dados da operação deve ser rotina de um gestor. Mas, para isso, é preciso saber quais são os melhores para cada setor da empresa. Sendo assim, conheça os indicadores de segurança do trabalho mais importantes e comece a acompanhar!

 

Você deseja reduzir os acidentes ocupacionais e garantir que as melhores ações estão sendo aplicadas na sua empresa? Então, deve ficar atento aos principais indicadores de segurança do trabalho. 

Isso porque, com eles, você não apenas monitora e reduz as ocorrências. Mas também acompanha uma série de fatores e pontos de melhoria para manter-se em dia com as normas vigentes.

Pensando nisso, fizemos uma lista com 12 indicadores de segurança do trabalho para você implementar agora mesmo. Acompanhe!   

 

O que são indicadores de segurança do trabalho?  

 

Os indicadores de segurança do trabalho são ferramentas estatísticas que atuam na mensuração daquilo que tem impacto na preservação da saúde e integridade física dos colaboradores. 

Entre os parâmetros mais conhecidos está a ocorrência de acidentes. Mas um bom planejamento e controle desses indicadores engloba muitos outros KPI’s, que precisam ser acompanhados continuamente. Tendo em vista que fazem parte da operação como um todo. 

Nesse sentido, ao aplicá-los na rotina, é possível identificar pontos de melhoria da segurança empresarial. Afinal, com base nesses dados, é possível entender se as ações preventivas estão de acordo com as necessidades da operação. Além de promover ajustes ou adotar novas abordagens estratégicas se necessário, a fim de otimizar a execução do trabalho.  

Isso significa que o controle da operação fica muito mais assertivo quando esses indicadores são utilizados. Eles garantem a segurança das pessoas e ainda protegem a empresa contra multas e outros problemas decorrentes de falta de cumprimento de normas técnicas.  

 

Quais são os principais indicadores de segurança do trabalho? 

 

Dependendo do tipo da operação e das características da própria organização, a empresa pode escolher um ou outro indicador para acompanhar.  

Porém, alguns deles são indispensáveis, seja qual for essa configuração. Por isso, reunimos aqui os principais indicadores de segurança do trabalho. A saber: 

 

1. Taxa de frequência de acidente 

 

Embora seja o mais conhecido, é preciso mencioná-lo nessa lista. Afinal, esse KPI pode apontar a necessidade de adotar medidas específicas para otimizar a segurança em um determinado setor, cuja taxa esteja alta. 

Nesse sentido, quanto menor for o número total de ocorrências, melhor. Você pode fazer essa análise por mês, trimestre, a cada seis meses ou, ainda, anualmente. Tudo vai depender da necessidade da sua operação.  

 

2. Taxa de gravidade dos acidentes 

 

Algo que pode ajudar na definição da frequência da análise acima é recorrer a um cronograma de acompanhamento de acidentes com ferimentos, sem ferimentos e os “quase acidentes” – aquelas situações em que eles foram evitados, mas que houve risco.  

Se o total de acidentes está aumentando, então há problemas que precisam ser solucionados o quanto antes. Quanto maior a frequência, menor deve ser o intervalo. Pois significa que você precisa estar sempre alerta para possíveis inconformidades, que têm mais chances de acontecer, apesar de técnicas de prevenção. 

Assim, avaliar os tipos de acidentes, bem como cruzar informações entre gravidade e frequência, é imprescindível para uma boa estratégia de indicadores de segurança do trabalho.   

 

3. Porcentagem de doenças ocupacionais 

 

Quando o assunto é segurança do trabalho, é comum lembrar-se primeiro dos acidentes que envolvem instalações e equipamentos, cujos riscos são reais. 

Porém, pensar em saúde também é pensar em doenças de origem laboral. Ou seja, questões que vão desde a alimentação que é feita no refeitório da empresa até eventuais problemas de estresse ou lesão por esforço repetitivo. 

Essa é uma ação que também é capaz de controlar surtos, epidemias e riscos que envolvem vírus ou bactérias mais prejudiciais.  

É por isso que é necessário criar um indicador de segurança para exames de saúde planejados em cronograma. Essa iniciativa medirá a relação entre o número previsto de colaboradores que precisam fazer os exames e o número daqueles que realmente o fizeram. 

Com as avaliações em mãos, você consegue estabelecer novas políticas ou rever processos pensando em prevenção.   

 

4. Horas perdidas por acidente ou doença 

 

Um acidente ou uma doença, independentemente da gravidade de cada um deles, representa um colaborador parado, seja por alguns minutos ou vários meses.  

Saber quantas horas de trabalho foram perdidas por conta de problemas ajuda a organização a quantificar como a produção foi afetada, bem como qual foi o desperdício gerado. Assim, fica mais fácil criar políticas que evitem ocorrências.  

 

5. Produtividade da equipe 

 

De forma complementar ao item anterior, outra forma de acompanhar desperdícios, lentidão e retrabalhos é monitorar como a performance de cada colaborador é afetada por aspectos que interferem na qualidade de vida no trabalho. 

Afinal, a motivação é um grande fator para um fluxo operacional positivo e, consequentemente, para a elevar a produtividade.   

 

6. Tempo médio para resolução 

 

Quanto tempo sua operação leva para voltar ao normal após uma situação de risco ou problemas relacionados à segurança? Esse é um número que deve ser acompanhado a partir do momento em que a ocorrência é relatada pela primeira vez. 

Afinal, é com base nesse histórico que a empresa poderá calcular quanto tempo demora para investigar e resolver problemas que costumam surgir na operação, já tendo uma ideia de como proceder e quanto tempo aguardar.   

 

7. EPIs distribuídos e utilizados 

 

Embora pareçam o mesmo tipo de controle, são ações individuais e que devem ser monitoradas de forma integrada. O fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) é obrigatório sempre que a atividade envolve riscos que não podem ser evitados por medidas preventivas de ordem geral. 

Portanto, quantificar os EPI’s, bem como sua frequência de distribuição e histórico de utilização, são importantes para assegurar a empresa. Afinal, é preciso se certificar sobre a qualidade e estado de cada item. 

Já os EPI’s utilizados representam a métrica de verificação de uso dos EPI’s por parte dos colaboradores. Não apenas o recebimento, mas sim o uso de cada equipamento de forma adequada.  

Para que isso aconteça, a empresa tem o dever de ministrar treinamentos sobre a manipulação correta de todo dispositivo de segurança.  

 

8. Números de encontros da CIPA  

 

Trata-se da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, que deve ser formada obrigatoriamente em empresas que possuem mais de 20 colaboradores, independentemente dos riscos que existem no ambiente de trabalho.   

Esse grupo ajuda na criação e controle de ações que promovem a segurança. Assim, quando não há reuniões regulares junto à CIPA, os riscos aumentam, pois há falhas que apenas olhos treinados conseguem identificar – sem que haja um primeiro acidente para alertar a organização.    

 

9. Execução de manutenções preventivas  

Quando o trabalho envolve a condução de qualquer maquinário, também é preciso que a empresa se planeje quanto às manutenções desses equipamentos.  

Não apenas quando elas deixam de funcionar, o que é mais oneroso e lento de se resolver, mas sim como medida de segurança para que continuem operando normalmente – as chamadas manutenções preventivas.  

 

 

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