INDICADORES DE SEGURANÇA
DO TRABALHO
Monitorar dados da operação deve ser rotina de um
gestor. Mas, para isso, é preciso saber quais são os melhores para cada setor
da empresa. Sendo assim, conheça os indicadores de segurança do trabalho mais
importantes e comece a acompanhar!
Você deseja reduzir os acidentes ocupacionais e
garantir que as melhores ações estão sendo aplicadas na sua empresa? Então,
deve ficar atento aos principais indicadores de segurança do trabalho.
Isso porque, com eles, você não apenas monitora e
reduz as ocorrências. Mas também acompanha uma série de fatores e pontos de
melhoria para manter-se em dia com as normas vigentes.
Pensando nisso, fizemos uma lista com 12 indicadores
de segurança do trabalho para você implementar agora mesmo.
Acompanhe!
O
que são indicadores de segurança do trabalho?
Os indicadores de segurança do trabalho são
ferramentas estatísticas que atuam na mensuração daquilo que tem impacto na
preservação da saúde e integridade física dos colaboradores.
Entre os parâmetros mais conhecidos está a ocorrência
de acidentes. Mas um bom planejamento e controle desses indicadores engloba
muitos outros KPI’s, que precisam ser acompanhados continuamente. Tendo em
vista que fazem parte da operação como um todo.
Nesse sentido, ao aplicá-los na rotina, é possível
identificar pontos de melhoria da segurança empresarial. Afinal, com base
nesses dados, é possível entender se as ações preventivas estão de acordo com
as necessidades da operação. Além de promover ajustes ou adotar novas
abordagens estratégicas se necessário, a fim de otimizar a execução do
trabalho.
Isso significa que o controle da operação fica muito
mais assertivo quando esses indicadores são utilizados. Eles garantem a segurança
das pessoas e ainda protegem a empresa contra multas e outros problemas
decorrentes de falta de cumprimento de normas técnicas.
Quais
são os principais indicadores de segurança do trabalho?
Dependendo do tipo da operação e das características
da própria organização, a empresa pode escolher um ou outro indicador para
acompanhar.
Porém, alguns deles são indispensáveis, seja qual for
essa configuração. Por isso, reunimos aqui os principais indicadores de
segurança do trabalho. A saber:
1.
Taxa de frequência de acidente
Embora seja o mais conhecido, é preciso mencioná-lo
nessa lista. Afinal, esse KPI pode apontar a necessidade de adotar medidas
específicas para otimizar a segurança em um determinado setor, cuja taxa esteja
alta.
Nesse sentido, quanto menor for o número total de
ocorrências, melhor. Você pode fazer essa análise por mês, trimestre, a cada
seis meses ou, ainda, anualmente. Tudo vai depender da necessidade da sua
operação.
2.
Taxa de gravidade dos acidentes
Algo que pode ajudar na definição da frequência da
análise acima é recorrer a um cronograma de acompanhamento de acidentes com
ferimentos, sem ferimentos e os “quase acidentes” – aquelas situações em que
eles foram evitados, mas que houve risco.
Se o total de acidentes está aumentando, então há
problemas que precisam ser solucionados o quanto antes. Quanto maior a
frequência, menor deve ser o intervalo. Pois significa que você precisa
estar sempre alerta para possíveis inconformidades, que têm mais chances de
acontecer, apesar de técnicas de prevenção.
Assim, avaliar os tipos de acidentes, bem como cruzar
informações entre gravidade e frequência, é imprescindível para uma boa
estratégia de indicadores de segurança do trabalho.
3.
Porcentagem de doenças ocupacionais
Quando o assunto é segurança do trabalho, é comum
lembrar-se primeiro dos acidentes que envolvem instalações e equipamentos,
cujos riscos são reais.
Porém, pensar em saúde também é pensar em doenças de
origem laboral. Ou seja, questões que vão desde a alimentação que é feita no
refeitório da empresa até eventuais problemas de estresse ou lesão por esforço
repetitivo.
Essa é uma ação que também é capaz de controlar
surtos, epidemias e riscos que envolvem vírus ou bactérias mais
prejudiciais.
É por isso que é necessário criar um indicador de
segurança para exames de saúde planejados em cronograma. Essa iniciativa
medirá a relação entre o número previsto de colaboradores que precisam fazer os
exames e o número daqueles que realmente o fizeram.
Com as avaliações em mãos, você consegue estabelecer
novas políticas ou rever processos pensando em prevenção.
4.
Horas perdidas por acidente ou doença
Um acidente ou uma doença, independentemente
da gravidade de cada um deles, representa um colaborador parado, seja por
alguns minutos ou vários meses.
Saber quantas horas de trabalho foram perdidas por
conta de problemas ajuda a organização a quantificar como a produção foi
afetada, bem como qual foi o desperdício gerado. Assim, fica mais fácil criar
políticas que evitem ocorrências.
5.
Produtividade da equipe
De forma complementar ao item anterior, outra forma de
acompanhar desperdícios, lentidão e retrabalhos é monitorar como a
performance de cada colaborador é afetada por aspectos que interferem na qualidade
de vida no trabalho.
Afinal, a motivação é um grande fator para um fluxo
operacional positivo e, consequentemente, para a elevar a
produtividade.
6.
Tempo médio para resolução
Quanto tempo sua operação leva para voltar ao normal
após uma situação de risco ou problemas relacionados à segurança? Esse é
um número que deve ser acompanhado a partir do momento em que a ocorrência é
relatada pela primeira vez.
Afinal, é com base nesse histórico que a empresa
poderá calcular quanto tempo demora para investigar e resolver problemas que
costumam surgir na operação, já tendo uma ideia de como proceder e quanto tempo
aguardar.
7.
EPIs distribuídos e utilizados
Embora pareçam o mesmo tipo de controle, são ações
individuais e que devem ser monitoradas de forma integrada. O fornecimento
de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) é obrigatório sempre
que a atividade envolve riscos que não podem ser evitados por medidas
preventivas de ordem geral.
Portanto, quantificar os EPI’s, bem como sua frequência
de distribuição e histórico de utilização, são importantes para assegurar a
empresa. Afinal, é preciso se certificar sobre a qualidade e estado de
cada item.
Já os EPI’s utilizados representam a métrica
de verificação de uso dos EPI’s por parte dos colaboradores. Não
apenas o recebimento, mas sim o uso de cada equipamento de forma
adequada.
Para que isso aconteça, a empresa tem o dever de
ministrar treinamentos sobre a manipulação correta de todo dispositivo de
segurança.
8.
Números de encontros da CIPA
Trata-se da Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes, que deve ser formada obrigatoriamente em empresas que possuem mais
de 20 colaboradores, independentemente dos riscos que existem no ambiente de
trabalho.
Esse grupo ajuda na criação e controle de ações
que promovem a segurança. Assim, quando não há reuniões regulares junto
à CIPA, os riscos aumentam, pois há falhas que apenas olhos treinados
conseguem identificar – sem que haja um primeiro acidente para alertar a
organização.
9.
Execução de manutenções preventivas
Quando o trabalho envolve a condução de qualquer
maquinário, também é preciso que a empresa se planeje quanto
às manutenções desses equipamentos.
Não apenas quando elas deixam de funcionar, o que é
mais oneroso e lento de se resolver, mas sim como medida de segurança para que
continuem operando normalmente – as chamadas manutenções
preventivas.
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