DDS:
COMO FAZER ISSO FUNCIONAR NA SUA EMPRESA
O Diálogo Diário de Segurança, chamado carinhosamente
de DDS, é uma das principais ferramentas da Segurança do Trabalho na busca por
evitar acidentes.
Utilizado com frequência (ou pelo menos deveria, pois
chama-se “diário”) requer algumas habilidades específicas para que possa
cumprir seu papel, afinal, não é tão fácil prender a atenção do pessoal durante
10 ou 15 minutos todo santo dia.
Eu sei que em algumas situações não há disponibilidade
para o diálogo ser diário, e acaba rolando o “DSS” (Diálogo Semanal de
Segurança), mas isso não diminui a importância desta ferramenta. Aliás, pelo
contrário, pois o diálogo passa a ser mais “raro” e precisamos otimizar aquele
tempo.
Mas calma que é exatamente por isso que trouxemos este
conteúdo, fica com a gente e acompanha as dicas que trouxemos. Vamos lá?
Utilize local adequado.
DDS é um tipo de treinamento onde os colaboradores
devem prestar máxima atenção no conteúdo ministrado. É ideal que seja feito no
“habitat natural” da equipe, em seu setor de trabalho. Caso não seja possível,
utilize uma sala ou recinto que comporte o pessoal. Por se tratar de um
treinamento importante e muito curto, evite locais com ar condicionado ligado e
luz apagada.
Fale para o seu público.
Utilize linguagem condizente com o público que está
lhe assistindo. É isso que vai fazer total diferença no trabalho a ser
executado. Eles precisam entender e compreender o que está sendo dito, senão, é
tempo perdido e trabalho jogado fora. Comunicação assertiva é responsabilidade
do emissor. Faça-se entender!
Postura.
Evite imprimir temas prontos para fazer leitura. Caso
imprima, utilize como base. Estude o que você imprimiu e fale com propriedade.
Leia apenas em último caso. Uma notícia, uma história ou algo que foge do seu
entendimento, mas que seja fundamental que o pessoal tome conhecimento. Evite
falar olhando pra cima, pra baixo ou pro nada. Olho no olho passa confiança e
credibilidade, “encare” os colaboradores cobrando atenção deles naquele
momento.
Incentive a participação de todos.
Alguns vão querer participar mais, outros menos, mas é
importante deixá-los falar para que sintam que possuem voz ativa. O nome da
ferramenta é “diálogo” e não “monólogo”. Traga o pessoal pra palestrar, faça-os
falar. Uma boa sugestão é fazer com que alguns também ministrem DDS de vez em
quando, sob sua supervisão. Quem ensina precisa aprender antes, portanto, esta
participação vai otimizar o aprendizado deles também.
Ouvimos falar sobre DDS desde a época do curso
técnico, mas o que vejo, de um modo geral, é que as empresas utilizam esta
ferramenta apenas para cumprimento de protocolo. Passam uma lista de presença e
não dão tanta importância ao resultado, o que vale é “provar que o DDS
aconteceu”.
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