Sua
empresa está pronta para situações de emergência?
Como a sua empresa lida com cenários emergenciais
importa muito, A nova NR 1 determina alguns cuidados de emergência. Conheça
mais um pouco sobre nesse artigo.
Mesmo que a empresa tente prever e prevenir todas as
situações de risco, até pela impossibilidade de a empresa prever tudo o que
pode dar errado, é preciso estar preparado para atuar num cenário de caos! É
importante considerar que as vezes os sistemas operam e interagem de maneiras
que não eram esperadas ou planejadas durante o design e implementação. E desse
funcionamento inesperado podem ocorrer as emergências.
A
NR 1 DESCREVE A PREOCUPAÇÃO COM OS SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
Vejamos o que a NR 1, no item 1.5.6.2 descreve para os
cenários de resposta a emergências:
Os procedimentos de respostas aos cenários de
emergências devem prever:
a) os meios e recursos
necessários para os primeiros socorros, encaminhamento de acidentados e
abandono; e
b) as medidas necessárias
para os cenários de emergências de grande magnitude, quando aplicável.
Como podemos perceber, a NR 1 está mais preocupada com
situações de emergência de grande magnitude, mas creio que devemos ir além
disso. Até porque pequenas emergência (em altura, espaço confinado e outros)
são muito mais frequentes do que as de grande magnitude.
A
EMPRESA DEVE ESTAR PREPARADA PARA QUAIS CENÁRIOS DE EMERGÊNCIA?
É impossível dar uma resposta pronta para essa
questão. A melhor forma de saber que tipo de emergência pode ocorrer no
ambiente de trabalho é observar o ambiente de trabalho, e o ambiente onde a
organização está instalada.
– Emergências do trabalho:
normalmente são locais, ou seja, não afetam a empresa toda. São aquelas que
acontecem por causa do trabalho, por exemplo, queda de nível, queda no nível,
vazamento de amônia, cortes, amputações, perfurações, incêndio, desmaios, etc.
– Emergências ambientais:
normalmente são territoriais, ou seja, afetam a empresa toda e a vizinhança.
Não possuem ligação com o trabalho, mas com o ambiente onde a empresa está
instalada, por exemplo, inundações, desabamentos, descargas atmosféricas,
deslizamento de terra, incêndios de grande proporção, etc.
Seja qual for o contexto da emergência, a organização
precisa estar pronta para dar uma resposta adequada. E para ajudar nessa
questão, veja as dicas abaixo.
DICAS
PRÁTICAS PARA SE PREPARAR PARA CENÁRIOS DE EMERGÊNCIA
– Entenda o contexto do
trabalho: Em vez de primeiro cavar fundo em um problema ou ocorrência para
tentar identificar a “causa”, olhe para o sistema mais amplamente para
considerar as condições e interações do sistema, que podem gerar situações de
emergência.
– Considere as surpresas:
Examine como os distúrbios se propagam pelo sistema. Procure por influências e
interações entre subsistemas que podem não ter sido consideradas conectadas, ou
não foram esperadas ou planejadas durante o design e implementação.
Nem
sempre os projetos conseguem prever as dificuldades de funcionamento do
sistema, esteja alerta!
– Envolva os líderes: é
importante desenvolver nos líderes a competência de perceber o que pode dar
errado, e que estejam aptos a falar sobre os riscos e situações de emergência.
O líder deve ser líder nas horas boas, mas também nas difíceis.
– Treine o trabalhador
para que saiba o que fazer em caso de emergência: a NR 1, no item 1.4.4,
descreve que todo trabalhador, ao ser admitido ou quando mudar de função que
implique em alteração de risco, deve receber informações sobre os procedimentos
a serem adotados em situação de emergência.
– Treine as equipes que
lidam com riscos: se na empresa há trabalho em altura, os trabalhadores devem
ser treinados não apenas a evitar a queda, mas também a fazer o resgate, ou
seja, saber o que fazer em caso de queda. O mesmo se aplica a espaços
confinados, trabalhos com agentes químicos, etc.
– Treine as brigadas: não
se trata de treinar as equipes de brigadistas apenas para o risco de incêndio,
se trata de entender qualquer situação de risco que possa haver, e ter equipes
prontas para atuar nela.
– Tenha um plano escrito:
o plano de resposta a emergências deve conter os procedimentos e responsáveis
para ação em qualquer situação de emergência.
Para elaborar um plano mais coerente tecnicamente,
vale a pena observar a legislação de resposta a emergência do Corpo de
Bombeiros do seu estado, diretrizes da Defesa Civil, FISPQ dos produtos
químicos, e outras diretrizes parecidas.
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