O
QUE É PLANO DE RESGATE PARA TRABALHO EM ALTURA?
Para manter a manutenção das estruturas
prediais, é importante contar com a colaboração dos profissionais que trabalham
em altura, seja para hidráulica, seja para rede elétrica, limpeza ou pintura. No
entanto, em prol da segurança, é preciso tomar algumas medidas preventivas, e o
plano de resgate para trabalho em altura é uma delas.
O uso de EPIs ajuda a reduzir os riscos de acidentes,
mas não os elimina por completo. Desse modo, o plano de resgate é necessário
para os casos em que essas eventualidades acontecem. Essa medida está
estabelecida pela NR-35, que aborda os requisitos mínimos de proteção
para a realização do trabalho em altura.
Para entender mais sobre esse assunto, continue lendo
o artigo e veja o conceito de plano de resgate para trabalho em altura, sua
importância e como realizar. Acompanhe!
O
que é plano de resgate para trabalho em altura e para que isso serve?
Embora muitas empresas tenham boas políticas de
prevenção, elas não eliminam por completo as possíveis eventualidades que podem
acontecer no trabalho. Diante disso, as normas e leis preveem que as empresas
disponham de um plano de resgate para elaborar ações e reduzir os
danos das situações em que o acidente já ocorreu.
O plano de resgate para trabalho em altura compreende
estabelecer sistemas de resposta para casos de emergências, incluindo descrição
do planejamento, identificação de riscos e acompanhamento, organização e
atuação da equipe, a fim de assegurar a saúde e a segurança dos que integram a
atividade direta ou indiretamente.
Como
o plano de resgate funciona?
De modo geral, as quedas são analisadas como o tipo
mais comum de emergência no trabalho em altura, mesmo utilizando o protocolo
padrão de segurança. Assim, o resgate de um trabalhador acidentado não deve ser
demorado a ponto de que ele sofra possíveis lesões, como por exemplo síndrome
da suspensão inerte, visto que os próprios equipamentos de prevenção utilizados
para trabalho em altura podem proporcionar perigo ao colaborador.
Para exemplificar, imagine um trabalhador que sofre
uma queda de um edifício, mas, devido ao uso do cinto, fica um longo período
suspenso. Infelizmente, isso pode fazer com que ele tenha problemas de circulação
sanguínea para respirar, como informado anteriormente, uma síndrome de
suspensão.
Nesse caso, é preciso saber como proceder e retirá-lo
de lá o mais breve possível e de modo eficiente, sendo necessário ter um plano
de resgate prévio, além de profissionais treinados para isso, a fim de garantir
a segurança no trabalho. Assim, mesmo com o problema em questão, o plano de
resgate permite diminuir a propagação de danos à estrutura e à integridade
física dos trabalhadores.
Por
que ter um plano de resgate para trabalho em altura?
Mesmo que os colaboradores tenham em mente que é
preciso manter o local de trabalho seguro para evitar qualquer tipo
de acidente, nem sempre os meios utilizados os isentam de uma ocorrência.
Às vezes não é possível impedir uma queda — seja por
mau uso dos dispositivos, seja por problemas na plataforma —, mas o cinturão
pode evitar que o funcionário sofra risco de morte. Porém, como já menciona,
ele poderá ficar suspenso em um local de difícil acesso.
Por isso, é fundamental que a empresa dê atenção e
realize um plano de resgate para trabalho em altura, a fim de saber, de
antemão, como proceder diante de cada caso.
Quais
são as consequências de não realizar o plano?
Empresas que não têm um plano de resgate podem ter
como resultado situações de desamparo e desespero diante de uma emergência.
Além disso, na tentativa de resgatar o companheiro de trabalho, outros
colaboradores, por não conhecerem meios efetivos de realizar o procedimento,
podem colocar a sua própria vida em risco.
Para evitar passar por esse cenário, é importante
entender como montar um bom plano de resgate para trabalho em altura, além
de contar com equipamentos de qualidade e uma equipe devidamente treinada.
Atualmente temos uma norma ABNT NBR 16710 de 2020 como parâmetro técnico a ser
seguido para planos e formas de resgates.
Como
montar o plano de resgate?
Para montar um plano de resgate para trabalho em
altura, primeiramente é preciso verificar todo o ambiente de trabalho. Após
levantar e conhecer os supostos riscos, chega o momento de criar estratégias
para saber como proceder em caso de queda.
Essa etapa só poderá ser realizada depois que o local
for mapeado, analisando a exposição dos riscos e os trabalhadores envolvidos, a
fim de obter os meios para efetuar o resgate. Posteriormente, chega a hora de
colocar o plano em ação, sendo que uma das possibilidades em reter a queda do
colaborador é a instalação de redes no local.
No entanto, há outras formas de agir, como mostramos
na sequência.
Manter
os EPI’s de segurança
Todos os equipamentos de proteção individual
(EPI) devem estar próximos e acessíveis, pois, para cada tipo de resgate,
a agilidade é um fator diretamente ligado à prevenção de danos à vida do
profissional. Assim, para um procedimento de salvamento rápido e eficaz, cada
ambiente deve estar equipado com os acessórios que são essenciais para casos de
emergência.
Estabelecer
rotas de fuga
A rota de fuga e saída de emergência é outro ponto que
deve ser estabelecido, acessível e bem visível no ambiente de trabalho. Também
devem estar disponíveis as instruções de como acionar os alarmes e o telefone
do Corpo de Bombeiros.
Providenciar
simulações
Na hora de uma emergência, é comum as pessoas
rapidamente se aglomerarem para tentar ajudar, o que pode acabar piorando a
situação. Diante disso, cabe ao gestor juntamente com o profissional
de segurança do trabalho escolher os colaboradores com o perfil mais
adequado para essa função. A fim de que as interpretações do plano de resgate
sejam feitas corretamente e haja boa comunicação diante da dificuldade, é
fundamental realizar simulações e treinamentos constantes.
Com uma equipe de profissionais capacitados, é
possível obter um bom plano de resgate para trabalho em altura no qual seja
possível evitar acidentes que tragam consequências graves e o colaborador possa
receber atendimento o mais rapidamente possível. Assim, a equipe não será pega
de surpresa e saberá como agir de maneira segura.
Agora que você já sabe como proporcionar uma maior
segurança para os seus trabalhadores, que tal continuar a se manter informado
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