PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES
POR QUEDAS | TRABALHO EM ALTURA
Os mecanismos criados pela NR 35 definem os requisitos e as
medidas de proteção dos trabalhadores que ganham a vida em altura. A atividade
exige três fatores básicos ao profissional: condicionamento físico, psicológico
e conhecimento técnico.
O fato é que, quanto maior a altura, consequentemente maior será o risco
de acidentes. Nesse cenário, conheça as principais causas de incidentes por
quedas.
Falta de planejamento
O princípio básico da atividade consiste na análise prévia do local
de trabalho, bem como as atividades que ali serão exercidas. Quando esses
pontos não são observados corretamente, coloca-se em risco a segurança do
profissional e de toda a estrutura.
Essa etapa deve ser realizada tanto pelo empregador como pelo próprio
trabalhador. Devido à sua experiência com o trabalho, o colaborador que realiza
as atividades em altura consegue ter uma maior percepção sobre os possíveis
riscos e, por isso, a perspectiva dele deve ser levada em consideração.
Falta de treinamento adequado
Ainda hoje existem no Brasil trabalhadores que exercem ilegalmente a
profissão que lida diretamente com o trabalho em altura. De acordo com a NR
35.3.2, “considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que
foi submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária
mínima de oito horas”.
Uma vez qualificado por uma empresa reconhecida pelo MTE, o profissional
pode aprimorar ainda mais suas habilidades realizando treinamentos de
reciclagem. É função do empregador fornecer os programas de capacitação e
treinamento aos colaboradores.
Falta ou uso inadequado de equipamentos
de segurança
Seja para proteção individual ou coletiva, a utilização de equipamentos
é uma exigência da legislação para atividade em altura. A falta ou o uso
inadequado dos mesmos representam grave risco à saúde do trabalhador. Vale
ressaltar que os equipamentos devem estar certificados e precisam estar em bom
estado.
Não basta somente o uso dos equipamentos. É necessário que durante as
capacitações e treinamentos, o trabalhador aprenda a lidar com este tipo de
aparelhagem tanto no momento de seleção, de inspeção e de conservação quanto as
limitações para o seu uso.
Excesso de trabalho
A carga excessiva de trabalho ainda é uma realidade no país. A atividade
em altura exige condicionamento físico por parte do trabalhador. Para
estar apto a exercer suas atividades, é preciso que o tempo de descanso seja
respeitado.
O condicionamento físico e psicológico é fundamental para que o trabalho
em altura seja exercido. Como, muitas vezes, tratam-se de condições extremas, o
trabalhador precisa estar em dia com sua saúde e mentalmente estável.
Excesso de confiança
Da mesma forma que o medo pode ser um limitador para atividade,
o excesso de confiança pode levar perigo ao próprio profissional e
aos colegas. O relaxamento natural após uma falsa sensação de controle na
atividade pode fazer com que ocorram acidentes de trabalho.
Por mais que o trabalhador execute as atividades há muitos anos, quando
falamos em trabalho em altura, é preciso que cada dia seja encarado como o
primeiro. A checagem dos equipamentos e das suas condições de uso, os exames
regulares e as atualizações em cursos e treinamentos se fazem necessárias para
não colocar o trabalhador em risco.
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