DESCUBRA
COMO FAZER UM PLANO DE EMERGÊNCIA PARA A EMPRESA!
Imprevistos acontecem, mas quando se está preparado
para eles, os danos podem ser bem menores. Assim, um plano de emergência é
essencial para se resguardar dos efeitos de possíveis acidentes.
Saber o que fazer em situações críticas e inesperadas
pode ser a diferença entre a solução e o desastre. Desse modo, é preciso estar
preparado para enfrentar desafios que as vulnerabilidades existentes por vezes
provocam.
O
que é o plano de emergência?
Cada empresa, em função das atividades que desenvolve
ou do local onde está instalada, se encontra sob determinados riscos de
acidentes ou de imprevistos. Esses, por sua vez, podem ser identificados e
avaliados com o intuito de prover as iniciativas e os recursos necessários para
seu enfrentamento.
Essa é a maneira de se pensar no assunto e de se
preparar para saber o que fazer quando acontecer um imprevisto. Esse trabalho
preventivo, quando consolidado em uma organização e transformado em um
documento orientador para as ações pertinentes, constitui o plano de emergência
da empresa.
Tal documento indica tudo o que deve ser feito,
apontando os riscos internos e externos e as iniciativas que são necessárias
antes, durante e após cada evento.
Essas medidas envolvem, entre outras, a capacitação
dos colaboradores, a disponibilidade de recursos e os procedimentos que deverão
ser adotados. A partir dessas orientações, toda a empresa se prepara para
quando a emergência surgir.
É preciso levar em conta que o plano deve ser
exercitado de modo que todos saibam como agir. Por sua vez, alguns
colaboradores terão um papel a desempenhar em uma emergência e devem conhecê-lo
muito bem.
Qual
o objetivo desse plano?
Quando se fala de plano de emergência, é muito comum
fazer referência a um plano de combate a incêndios. No entanto, é claro
que um incêndio não é a única emergência que pode ocorrer envolvendo a empresa
e a realidade está bem distante disso.
Na verdade, há uma falha de prevenção quando se impõe
limites dessa natureza, deixando de abordar mais amplamente as fragilidades
existentes. Um plano de emergência deve avaliar qualquer situação de risco
significativa para a organização e seus trabalhadores.
Desse modo, sua finalidade é a proteção da vida dos
colaboradores da empresa, assim como do patrimônio e do meio ambiente.
Quando
bem elaborado, seus principais objetivos podem ser assim relacionados:
· identificar
os principais riscos e vulnerabilidades existentes internamente e no entorno;
· apontar
as ações que devem ser tomadas nas emergências que elenca;
· sensibilizar
todo o corpo de colaboradores para estar sempre preparado;
· capacitar
os colaboradores para as ações de emergência;
· possibilitar
um nível de segurança capaz de ser mantido e operacionalizado;
· dispor
de pessoal, recursos e meios para as iniciativas pertinentes na ocorrência de
imprevistos;
· limitar
os efeitos negativos de imprevistos e contingências.
Quando
ele é indicado?
Sempre! Não há circunstância em que o plano de
emergência não seja indicado ou seja dispensável. Dessa forma, sua elaboração e
implantação devem ocorrer já, se ainda não foram providenciadas.
Nesse sentido, é preciso levar em conta que
emergências e imprevistos surgem a qualquer momento e, portanto, o plano deve
estar sempre disponível e atualizado. Aliás, a necessidade de permanente
atualização é indispensável.
Afinal, novas suscetibilidades podem aparecer na
própria empresa ou em suas proximidades. Por exemplo, um novo processo de
produção pode ter sido implantado recentemente com riscos diferentes daqueles
antes existentes.
Da mesma forma, novas abordagens preventivas mais
eficientes podem estar disponíveis e, nesse caso, poderiam ser incorporadas às
iniciativas emergenciais planejadas pela empresa. Além disso, toda vez que
mudanças significativas acontecerem na empresa, é preciso revisar o que foi
planejado para emergências.
Leve em conta que, para planos de emergência contra
incêndio, existe legislação aplicável. Assim, em nível nacional, deve ser
observada a NBR 15219, da ABNT, enquanto que, para o estado de São Paulo,
também se aplica a Instrução Técnica nº 16/2018, do Corpo de Bombeiros.
Como
elaborar um plano de emergência?
A decisão de implementar um plano de
emergência na empresa deve resultar principalmente da conscientização de
seu uso como um instrumento de prevenção. Ao mesmo tempo, deve ser considerada
a sua real implementação, uma vez que não teria sentido limitá-lo a algumas
páginas guardadas em uma gaveta.
Essencialmente,
a elaboração de um plano de emergência comporta 5 fases principais:
· identificação
e avaliação das vulnerabilidades;
· avaliação
dos recursos necessários;
· definição
da composição do plano;
· implementação
do plano;
· revisão
e atualização permanentes.
A
seguir, veja, de forma detalhada, cada uma dessas etapas.
1.
Identificação e avaliação das vulnerabilidades
O primeiro passo consiste no diagnóstico de
vulnerabilidades existentes internamente na organização, assim como
externamente, em suas proximidades. Essa fase é realizada por meio de um
levantamento de possíveis situações de risco e condições que poderiam
favorecer a ocorrência de acidentes.
Uma vez relacionados os diversos pontos que poderiam
gerar emergências, cada um deles precisa ser avaliado quanto às possíveis ações
para serem eliminados. Com isso, já se conhecem os riscos de situações
inesperadas e o que fazer se ocorrerem.
2.
Avaliação dos recursos necessários
Tomando por base os riscos e vulnerabilidades
identificados, deve-se avaliar a necessidade de ferramentas, instrumentos e
materiais para as respectivas soluções emergenciais. Ao mesmo tempo, é preciso
deixar explícito onde estão esses recursos e como acessá-los em uma
contingência.
Por vezes, essas soluções não são instrumentais, mas
operacionais ou estruturais como uma saída de emergência ou o botão de
acionamento do alarme de incêndio. Em qualquer caso, é preciso considerar a
capacitação para utilização dos recursos que forem disponibilizados.
3.
Definição da composição do plano
Identificados os riscos e definidos os recursos
necessários para a solução da emergência, deve ser organizado o plano. Nessa
fase, é essencial uma planta baixa das instalações para a localização de
passagens, saídas, recursos disponíveis e qualquer outra informação relevante,
além do mapa de risco de cada área.
Além disso, é imprescindível que todos os envolvidos
saibam quem deve acionar quem, ou seja, para determinada situação, qual é a
responsabilidade de cada um. Os exercícios e treinamentos posteriores
darão maior precisão a essa fase com o aprimoramento do plano.
4.
Implementação do plano
Uma vez pronto, a implantação do plano deve iniciar
com a capacitação, primeiramente, dos que estão diretamente envolvidos. Esse
cuidado deixará claras as funções de cada um, ao mesmo tempo em que ampliará a
precisão de ações importantes com a participação gradativa de mais pessoas.
Em seguida, os trabalhos de comunicação interna e
externa, de orientação e treinamento e de esclarecimento de detalhes
passam a ser permanentes e periódicos. A coordenação com socorros externos deve
ser organizada para não haver falhas nos acionamentos quando necessários.
5.
Revisão e atualização permanentes
Sempre que houver alteração nos processos, mudanças
estruturais e inclusão de novos colaboradores, o plano de emergência deve ser
revisto. Assim, sua atualização é permanente e com periodicidade pelo menos
anual.
Um plano de emergência, portanto, deve ser bem
planejado e muito bem divulgado na empresa. Além disso, todos precisam ser
treinados para qualquer demanda emergencial que surgir. Considere, portanto, a
assessoria de uma empresa experiente e habilitada, com vistas a garantir um
plano de emergência que alcance os resultados necessários.
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