quarta-feira, 26 de outubro de 2022

 




 

A VIDA É A MELHOR ESCOLHA: NOVO TEMA DA CAMPANHA SETEMBRO AMARELO® 2022

 



 

Quero Conhecer os Cursos

 

Desde 2014 a Associação Brasileira de Psiquiatria - ABP, em parceria com o Conselho Federal de Medicina - CFM, realiza no Brasil a campanha Setembro Amarelo® com o objetivo de prevenir e reduzir os números de suicídio. A iniciativa chega em seu oitavo ano, trazendo um novo mote: 'A vida é a melhor escolha'. A campanha acontece durante todo o mês, mas o dia 10 deste mês é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.

No Brasil, os registros de casos de suicídio se aproximam de 14 mil por ano, ou seja, em média 38 pessoas por dia tiram a sua própria vida, o número é alarmante. Segundo a Organização Mundial da Saúde - OMS, são registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo, sem contar com os episódios subnotificados, pois com isso, estima-se mais de 01 milhões de casos. No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja, em média 38 pessoas cometem suicídio por dia.

Embora os números estejam diminuindo em todo o mundo, os países das Américas vão na contramão dessa tendência, com índices que não param de aumentar. Sendo assim, disseminar conteúdos orientativos para toda população é imprescindível para ajudar a diminuir esses números.

'Precisamos orientar para conscientizar, prevenir e no mês de setembro concentramos os nossos esforços e vamos para a prevenção efetiva do suicídio. A morte por suicídio é uma emergência médica e pode ser evitada através do tratamento adequado do transtorno mental de base', afirma o presidente da ABP, Dr. Antônio Geraldo da Silva.

Durante o mês de setembro, a ABP prepara diversas ações para conscientizar sobre o tema como eventos online, iluminação de espaços públicos e monumentos com a cor da ação, campanha nas redes sociais, além de disponibilizar cartilhas informativas no site, materiais gráficos e ficar disponível para toda a imprensa que desejar realizar matérias sobre o tema.

 

A vida é a melhor escolha!

 

Todos nós devemos atuar ativamente na conscientização da importância que a vida tem e ajudar na prevenção do suicídio, tema que ainda é visto como tabu. É importante falar sobre o assunto para que as pessoas que estejam passando por momentos difíceis e de crise busquem ajuda e entendam que a vida sempre vai ser a melhor escolha.

Quando uma pessoa decide terminar com a sua vida, os seus pensamentos, sentimentos e ações apresentam-se muito restritivos, ou seja, ela pensa constantemente sobre o suicídio e é incapaz de perceber outras maneiras de enfrentar ou de sair do problema. Essas pessoas pensam rigidamente pela distorção que o sofrimento emocional impõe.

Se informar para aprender e ajudar o próximo é a melhor saída para lutar contra esse problema tão grave. É muito importante que as pessoas próximas saibam identificar que alguém está pensando em se matar e a ajude, tendo uma escuta ativa e sem julgamentos, mostrar que está disponível para ajudar e demonstrar empatia, mas principalmente levando-a ao médico psiquiatra, que vai saber como manejar a situação e salvar esse paciente.

 





 

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O QUE É UMA QUEDA DE OBJETOS?

 



A Queda de Objetos acontece em diversas formas, tamanhos e pesos, e podem ocorrer por uma variedade de razões diferentes.

Os incidentes de Queda de Objetos no local de trabalho se enquadram em uma das duas categorias: estática ou dinâmica.

Quedas de Objetos em condição Estática incluem objetos fixos que caem da altura sem força externa aplicada, muitas vezes como resultado de corrosão, má manutenção ou luminárias instaladas incorretamente.

Quedas de Objetos em condição Dinâmica acontecem devido à força externa aplicada.  Isso pode incluir objetos que caem de esteiras transportadoras, itens portáteis, como martelos que são derrubados pelo pessoal, ou acessórios como luminárias ou alto-falantes que são desalocados devido a vibração, impacto ou ventos extremos.

Um incidente com Queda de Objetos ocorre quando danos no equipamento, ferimentos de pessoal ou fatalidade são causados por um item que cai de alguma altura.

Esses incidentes ameaçam não apenas a segurança do pessoal, mas também equipamentos críticos na zona de impacto potencial.

 

Por que as Quedas ocorrem?

 

Em locais em instalações onshore e offshore, fatores como má conservação, condições climáticas adversas, exposição à radiação UV, equipamentos móveis e vibrações fortes fazem com que as luminárias e estruturas corroam e se soltem, criando uma ameaça significativa quando procedimentos de prevenção contra Queda de Objetos não são seguidos.

Esses riscos também podem ser agravados por erros humanos.  O pessoal que trabalha em altura corre o risco de deixar cair equipamentos como ferramentas portáteis e se esses objetos caídos atingirem outro trabalhador na parte inferior, podendo causar lesões ou uma possível fatalidade.  A queda de ferramentas e equipamentos portáteis no local de trabalho é uma ameaça proeminente em inúmeras indústrias em todo o mundo.

As indústrias offshore enfrentam condições particularmente de teste devido aos ventos fortes, corrosão pela água salgada e mares agitados.  Riscos adicionais são impostos durante operações rotineiras, como a Transferência de Tripulação, onde os navios ‘impulsionam’ a infraestrutura do local, e há um aumento da movimentação de pessoal e equipamentos.

O erro humano durante a operação de guindastes e outros procedimentos de movimentação de carga é outra fonte de risco, que pode não só resultar diretamente em incidentes de Queda de Objetos, mas também levar a impactos com luminárias e equipamentos que podem consequentemente cair. Isso destaca a necessidade de equipamentos de prevenção e de ferramentas contra Queda de Objetos com um bom custo-benefício.

 

Indústrias

 

Em várias indústrias, o desafio de mitigar os riscos de Queda de Objeto está sendo enfrentado de forma admirável, muitas vezes diante de uma pressão financeira considerável.

As soluções têm sido adotadas em todo o mundo por mais de 300 empresas líderes em setores de Petróleo & Gás, Mineração, Marítimo, Geração de Energia, Energia Eólica Industrial e Offshore como um esquema eficaz de prevenção contra Queda de Objetos.

No entanto, ainda há trabalho a ser feito para garantir que as melhores práticas de Prevenção contra Queda de Objetos não sejam apenas seguidas rotineiramente, porém perseguidas de forma proativa.

 

Mitigando o Risco de Queda de Objetos:  Gerenciamento de Queda de Objetos

 

Gerentes de Projetos e Equipes de HSE que não investem na tecnologia de prevenção adequada contra Queda de Objetos arriscam não apenas a segurança de seu pessoal, mas também a estabilidade financeira e a reputação de seus negócios.

É possível evitar danos de alto custo à reputação corporativa e às finanças, bem como evitar a perda potencial de vidas ou danos graves de técnicos ou contratados.  As empresas podem fazer isso implementando um programa abrangente de prevenção contra Queda de Objetos e instalando soluções robustas de mitigação.  Ao mitigar proativamente o risco de Queda de Objetos, as empresas podem se diferenciar e obter uma vantagem comercial.

Continua trabalhando com Prestadores de Serviços e Operadores para desenvolver a mais avançada tecnologia de prevenção contra Queda de Objetos sem sacrificar a qualidade e a eficiência de custos.

 

Produtos e Equipamentos de Prevenção de Quedas

Explore nossas soluções de prevenção contra Queda de Objetos

 

Barreiras

Descrição: A Barreira é um sistema de prevenção de queda de objetos que funciona como uma barreira de proteção contra queda, reduzindo assim, o risco de danos a pessoas e equipamentos críticos causados por itens que possam cair de pontos mais altos.

 

Redes

Descrição: As redes sempre foram uma solução de segurança amplamente adotada e confiável, envolvendo e amarrando equipamentos suspensos com segurança para evitar objetos que possam cair e a própria queda de objetos. As novas Redes são um aprimoramento do alcance inicial, com recursos adicionais para aumentar ainda mais os níveis de segurança que as Redes oferecem.

 

Rede de Segurança de Perímetros para Helidecks

Descrição: A Rede de Segurança de Perímetros se conecta à estrutura externa existente do helideck, impedindo que equipamentos e pessoas caiam. Feita de aço inoxidável de nível marinho e com até 25 anos de vida útil, a Rede de Segurança de Perímetros é adequada para helidecks em qualquer ambiente.

 

Bolsas

Descrição: As bolsas são dispositivos de segurança projetados para proteger itens portáteis usados ​​em altura (como rádios bidirecionais, detectores de gás portáteis, latas de spray em aerossol e multímetros).

 

Barricadas

Descrição: A Barricada é um sistema de gerenciamento de segurança no local de trabalho. A Barricada é o único sistema versátil e totalmente personalizável projetado para ser instalado em qualquer tipo de acesso e área de trabalho.

 

Acessórios

Descrição: Projetados para uso em ambientes offshore e onshore adversos, os acessórios fornecem soluções específicas para aplicações para reduzir os riscos de queda de objetos.

 

 





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terça-feira, 25 de outubro de 2022

 




TRABALHOS EM ALTURA NO MUNDO E SUAS NORMATIVAS

 



Qual importância das normativas para trabalhos em altura?

 

As normas são leis utilizadas para padronizar, e indicam um padrão de qualidade. Seguir as normas de publicação da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas é importante para não existirem conflitos e a padronização ajuda ainda na comparação de pesquisas relacionadas a um mesmo assunto. As normas são um meio seguro de garantir a vida dos trabalhadores e a responsabilidade dos empregadores. Infelizmente no ramo de trabalho em altura (linhas de vida) mesmo com as normativas, mais de 60% das empresas brasileiras não seguem padrões de qualidade e normativos para atender seus clientes com proficiência e segurança.

 

Abaixo apresentamos as principais Normativas do Mundo e do Brasil.

 


NORMAS EUROPEIAS de LINHAS DE VIDA e PONTOS DE ANCORAGEM

 



EN795 – Protection against falls from a height – Anchors devices – Requirements and testing.

Define os requisitos técnicos colocados em dispositivos de ancoragem. Este padrão indica quais cargas as soluções de prevenção de quedas horizontais devem suportar e como elas devem ser testadas e certificadas. A EN 795 distingue cinco tipos de dispositivos de ancoragem, de A a E. Esta Norma não considera aplicações multiusuário. A proteção contra quedas possui uma ampla gama de sistemas de prevenção de quedas certificados pela EN795:

 

2012. EN795:2012

Tipo A: O tipo A referisse a ancoragens únicas. Pontos de ancoragem tipo olhais ou dispositivos de ancoragem no geral. 

 

EN795:2012

Tipo B: O tipo B refere-se a pontos de ancoragem temporários. Podendo ser tripés, anéis de fita, sistemas de ancoragens móveis, etc. 

 

EN795:2012

Tipo C: O tipo C refere-se a sistemas flexíveis horizontais, como linhas de vida de cabo de aço, em que a inclinação não ultrapassa 15°. As linhas de vida verticais são regidas pela Norma Europeia EN 353. 

 

EN795:2012

Tipo D: O tipo D refere-se a sistemas rígidos, geralmente sistemas em pórticos ou trilhos. 

 

EN795:2012

Tipo E: O tipo E refere-se a sistemas temporários que são estabilizados usando contrapesos. Esses não são contemplados na norma brasileira e nem muito comum de encontrar. 

 

EN/TS16415:2013 – Personal fall protection equipment. Anchor devices. Recommendations for anchor devices for use by more than one person simultaneously

Esta especificação técnica certifica dispositivos multi-utilizadores, ou seja, dispositivos de ancoragem que permitem que mais de um utilizador esteja conectado ao mesmo tempo. Como é sugestivo os trabalhos em altura serem feitos com duas ou mais pessoas simultaneamente, esta norma é específica para isso. É importante o trabalho em conjunto devido a possibilidade de alguém passar mal ou até quem sabe cair. O ideal é ter alguém fazendo o acompanhamento de baixo, e se possível em contato com rádio comunicador com os trabalhadores que estão em risco de altura. 

 

EN355:2002 – Personal protective equipment against falls from a height. Energy absorbers:

Especifica os requisitos técnicos para os absorvedores de energia. Absorvedores de energia em conformidade com esta norma Europeia podem ser integrados p.e. com uma corda de conexão (EN354), um cinto completo ou usado em combinação com um deles. 

 

EN358:2003 – Personal protective equipment for work positioning and prevention of falls from a height. Belts and lanyards for work positioning or restraint:

Aplica-se a cordas destinadas a fins de posicionamento ou imobilização no trabalho em altura. Cordas de posicionamento são também comumente aplicadas quando o utilizador trabalha com método por restrição. 

 

EN361:2003 – Personal protective equipment against falls from a height – Full body harnesses:

Descreve os requisitos técnicos para os cintos tipo paraquedista de corpo inteiro. 

 

EN362:2005 – Personal protective equipment against falls from a height. Connectors:

Especifica requisitos para mosquetões usados em proteção individual contra quedas em altura. Todos os mosquetões de alumínio e aço para trabalho em altura devem ser certificados pela EN 362. Diferentes mecanismos de bloqueio e tamanhos estão disponíveis. 

 

EN363:2008 – Personal fall protection equipment. Personal fall protection systems:

Esta norma descreve configurações típicas de trabalhos em altura com restrição, com sistemas antiqueda, e de posicionamento em trabalho em altura. 

 

EN517:2006 – A EN 517 define o requisito técnico para ancoragens de segurança em coberturas.

Esta norma indica quais as cargas que as ancoragens de segurança devem suportar e como devem ser testadas e certificadas. Só se aplica a ancoragens que também sirvam para fixar passadiços ou escadas temporárias. Se o ponto de ancoragem for exclusivo para retenção de queda, consulte a EN 795.

 

Normas americanas de LINHAS DE VIDA e PONTOS DE ANCORAGEM

 

OSHA 1926.750 

– Scope, Application and Definitions Montagem de Aço

– Regulamentações de segurança e saúde para construção.

Esta norma é semelhante à nossa NR18 do Brasil. 

 

OSHA 1926.502

– Fall protection systems criteria and practices. Critérios e práticas dos sistemas de proteção contra quedas. 

 

OSHA 1926.750 – Duty to Have Fall Protection 4

Esta seção estabelece os requisitos para os empregadores fornecerem sistemas de proteção contra quedas. Toda a proteção contra quedas exigida por esta seção deve estar em conformidade com os critérios estabelecidos em 1926.502 desta subparte. 

 

OSHA 1910.140 – Personal fall protection systems.

Sistemas de proteção individual contra quedas Escopo e aplicação. Esta seção estabelece critérios de desempenho, cuidado e uso para todos os sistemas de proteção individual contra quedas. O empregador deve garantir que cada sistema de proteção individual contra quedas usado para cumprir esta parte deve atender aos requisitos desta seção. 

 

ISO 10333: 2002 Personal fall-arrest systems

A 10333 especifica requisitos, métodos de teste, instruções para uso e manutenção, marcação, rotulagem e embalagem, conforme apropriado, para linhas de vida autorretráteis, incluindo linhas de vida autorretráteis que têm uma instalação de resgate integral.


·       Part 1: Full-body harnesses

·       Part 2: Lanyards and energy absorbers

·       Part 3: Self-retracting lifelines

·       Part 4: Vertical rails and vertical lifelines

·       Part 5: Connectors which incorporate a sliding-type fall arreste 

 

Normas Internacionais em Geral de Linhas de Vida e Pontos de Ancoragem CANADÁ CSA Z259.13-04 Flexible Horizontal Lifeline Systems SINGAPURA SS 528 


·       Part 1: 2006 Personal fall-arrest systems – Full body harness SS 528 

·       Part 2: 2006 Personal fall-arrest systems – Lanyards and energy absorbers SS 528 Part

·       Part 3: 2006 Personal fall-arrest systems – Self-retracting lifelines SS 528 

·       Part 4: 2006 Personal fall-arrest systems

 

Vertical rails and vertical lifelines incorporating a sliding-type fall arrester AUSTRÁLIA / NOVA ZELÂNDIA National Standard for Construction Work [NOHSC:1016(2005)] AS1657:2018 Fixed Platforms, Walkways, Stairways and Ladders AS/NZS 1891.1 


·       Part 1: Safety Belts and Harnesses AS/NZS 1891.2 

·       Part 2: Horizontal Lifeline and Rail Systems AS/NZS 1891:3 

·       Part 3: Fall Arrest DevicesAS/NZS 1981.4

·       Part 4: Selection, Use and Maintenance of Industrial Fall Arrest Systems and Devices AS2625 Safe Working in a Confined Space AS/NZS 4488 Industrial Rope Access SystemsAS/NZS 5532 Manufacturers requirements for single point anchors 

 

Normas Brasileira de Linhas de Vida e Pontos de Ancoragem

 


 

NR35 – Trabalhos em Altura “35.1.2 Considera-se trabalhos em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda…” 

NR35 – Trabalho em AlturaAnexo I – Acesso por Cordas; 

NR35 – Trabalho em AlturaAnexo II – Sistemas de Ancoragens; 

NR18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Construção Civil 

NR06 – Equipamentos de Proteção Individual; 

NBR16325 - Parte 1: Dispositivos de ancoragem tipo A, B e D; 

NBR16325 - Parte 2: Dispositivos de ancoragem tipo C; 

NBR15836:2011 – Equipamento de proteção individual contra queda de altura – cinturão de segurança tipo paraquedista; 

NBR14626 - Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Travaqueda deslizante guiado em linha flexível; 

NBR14627 - Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Travaqueda guiado em linha rígida; 

NBR 14628 - Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Travaqueda retrátil; 

NBR14629 - Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Absorvedor de energia; 

NBR15837 - Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Conectores; 

NBR 15986 - Cordas de alma e capa de baixo coeficiente de alongamento para acesso por corda – Requisitos e métodos de ensaio; 

NBR15835 - Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Cinturão de segurança tipo abdominal e talabarte de segurança para posicionamento e restrição; 

NBR15834 - Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Talabarte de segurança; 

NBR15475 - Acesso por cordas – Qualificação e certificação de pessoas; 

NBR15595 - Acesso por cordas – Procedimento para aplicação do método; Conte com a ATLAS SAFE.

 

 

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INSPEÇÕES DE LINHAS DE VIDA

 



Todos os anos é obrigatório a inspeção anual das linhas de vida, e as empresas acabam não realizando devido aos custos excessivos não programados e perdem a garantia do sistema. Além disso existem manutenções necessárias anualmente nessas linhas de vida. Pequenos reparos para garantir a integridade física do sistema e garantir a funcionalidade que é SALVAR VIDAS! Aqui lhe trazemos algumas dicas do que inspecionar em sua linha de vida, mas vale lembrar que é necessário a contratação de empresa especializada/profissional capacitado para melhor inspeção do sistema e emissão do Memorial Descritivo de Inspeção. 

 

ESQUEMA DE INSPEÇÃO ANUAL OBRIGATÓRIA DE ACORDO COM NBR16325 

 



As inspeções devem feitas através de check-list referente a integridade física do sistema e check-list referente ao documental, analisando o atendimento mínimo as normas vigentes aplicáveis (NR35 / NR18 / EN795 / NBR16325).

 

Diante das inspeções, cada sistema será categorizado em três possibilidades: 

 

APROVADO – Linha de Vida apta a ser utilizada – sem nenhuma patologia em sua integridade física e em conformidade documental com os requisitos mínimos solicitados na NBR16325; 

 

QUARENTENA – Linha de Vida necessitando de pequenos reparos (quando identificado a quarentena, forneceremos o diagnóstico de adequação) – com pequenas patologias que não interferem na sua resistência ou que precisam de atualizações documentais; 

 

REPROVADO – Linha de Vida declinada, deverá ser substituída por uma nova instalação – com patologias que colocam em riscos os fatores de segurança, podendo acontecer o rompimento do sistema, a quebra dos materiais ou estrutura, ou que não obtenha nenhuma documentação comprovando sua funcionalidade.

 

O que deve ser inspecionado na integridade física do sistema?

 

– Olhais de Ancoragem; 

– Grampos; – Cabos de aço; – Fixações; 

– Postes/Suportes; 

– Absorvedores de energia; 

– Etc (esticadores, indicadores de tensão); 

 

Esses são os principais componentes encontrados nas linhas de vida tipo C, excluso a sapatilha que não tem interferência na capacidade de carga/ruptura do sistema. Não incluso também os componentes auxiliares: Troles de movimentação, polias, trava quedas retrátil, trava quedas cabo de aço ou varas de manobra. Inspeção visual dos materiais a serem inspecionados: Olhal / Ponto de Ancoragem: 

 

Em linhas de vida podemos presenciar com uso de pontos de ancoragem, quando instalada com pontos os mesmos devem seguir os requisitos da NR18 com as gravações: CNPJ, Capacidade de Carga, Fabricante, Tipo de Material, Rastreabilidade, Normas Aplicáveis, Pictograma informações fornecidas.

 

As linhas de vida também podem ser instaladas com Dispositivos de Ancoragem, cujo devem conter as mesmas informações do ponto de ancoragem, sendo em sua estrutura ou placa de sinalização ao lado do dispositivo. Porém devem alguns itens extras como número da NBR16325, número máximo de pessoas conectadas, modelo ou código do produto.

 

Fique atento para pontos de ancoragem que não são compatíveis com linhas de vida:

 

- pinos esportivos, chapeletas tipo argola, porca olhal

- içamento de máquinas, chapeletas esportivas.

 

Analise da Integridade física:

 

·       Fissuras;

·       Oxidações;

·       Torções;

·       Soldas;

·       Tipo de Material;

·       Gravações;

·       Compatibilidade da Ancoragem x Fixação x Estrutura;

 

Grampos: Analise da Integridade física:

 

·       Fissuras;

·       Oxidações;

·       Trincas

·       Verificar se são grampos pesados conforme indica na NBR16325, seguir os parâmetros da NBR11099 e NBR11098;

·       Posicionamento correto dos grampos;

·       Espaçamento correto dos grampos;

 

Cabos de aço: Analise da Integridade física:

 

·       Fissuras;

·       Oxidações;

·       Torções;

·       Cortes;

·       Trincas;

·       O ideal é ser cabo de aço de 6×19 AA;

·       Verificar compatibilidade do Vão x Altura do local – devido catenárias;

·       Os cabos de aço deverão ser sempre de diâmetro maior ou igual a 8 mm;

·       Patologias do cabo de aço: alma saltada, gaiola de passarinho, perna de cachorro, ruptura das pernas, esmagamento, rompimento, rabo de porco;

 

Fixações: Analise Integridade Física:

 

·       Oxidações – Barra Roscada, Porcas e Arruelas;

·       Torções;

·       Cortes;

·       Trincas;

·       Verificar em projeto/memorial o tipo de chumbador químico utilizado;

·       Verificar profundidade do furo – ideal de 12 cm á 14 cm;

·       Quando instalado sistema sanduichado – verificar torções na barra roscada;

·       Verificar trincas em volta da fixação;

·       Verificar fatores de distanciamento de bordas e cisalhamento;

·       A barra roscada mínima é de M12;

 

Sugestão: Não é viável instalações com uso de parabolts para área industrial devido a vibrações no local e baixa vida útil de fixação. 

 

Postes/Suportes: Analise Integridade Física:

 

·       Fissuras;

·       Oxidações;

·       Torções;

·       Cortes;

·       Trincas;

·       Verificar altura do poste em relação aos requisitos de FATORES DE QUEDA;

·       Verificar tipo de material do poste, o mesmo deve ser galvanizado a fogo ou INOX para garantir que não haja oxidações;

·       Verificar distanciamento das fixações em relação a estrutura;

·       Verificar se existe teste de laboratório ou teste mecânico das peças;

·       Verificar se existe projeto de fabricação;

·       Verificar no Memorial se a capacidade de carga é eficiente as cargas exercidas na linha dimensionada;

 

Absorvedores de Energia: Analise Integridade Física:

 

·       Fissuras;

·       Oxidações;

·       Torções;

·       Cortes;

·       Trincas;

·       Verificar qual o fator de absorção do sistema;

·       Verificar se existe teste de laboratório ou teste mecânico das peças;

·       Verificar se existe projeto de fabricação;

·       Verificar movimentação das molas ou sistemas de absorção;

·       Verificar se existem gravações com a capacidade de absorção do sistema;

 

Não confie em absorvedores de energia com gravação de 1.500 kgf. Empresas que estão no mercado colocam essa gravação devido ao que diz a norma em referência a ancoragens, porém as cargas no momento de queda podem chegar até 3.000 kgf. Ou seja, absorvedores sem testes e que não atendem realmente para o que foi fabricado. 

 

SOLICITE OS TESTES DE LABORATÓRIO AO FABRICANTE 

 

Além de todos os itens físicos que devem ser inspecionados, deve se inspecionar o documental das linhas de vida verificando se contêm em seu Memorial Descritivo de Instalação os seguintes fornecimentos:

 

– ART (Atestado de Responsabilidade Técnica);

– Método de Utilização do Sistema;

– Memorial de Cálculo das Linhas de Vida;

– Cálculo da ZLQ (Zona Livre de Quedas);

– Resistencia Mecânica dos materiais instalados; – Projeto executivo “as build”;

– Relatório fotográfico de instalação;

– Restrições de trabalho;

– Laudos mecânicos, fichas técnicas e certificações dos materiais;

– Rastreabilidade das linhas de vida e ancoragens;

– Treinamento de utilização do Sistema;

 





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