MODELO
DE PGR
Modelo de PGR – Programa de Gerenciamento de
Riscos
O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR)
carrega um nome autoexplicativo, pois é, justamente, um programa de
planejamento das organizações para gerenciar e controlar os riscos de segurança
que existem dentro delas.
Deste modo, as empresas estarão preparadas para agir
em meio a uma diversidade dessa natureza.
Quando pensamos em segurança no trabalho,
assumimos alguns riscos de acontecer acidentes químicos, físicos, ergonômicos e
biológicos.
Talvez esse artigo lhe interesse: o que são
Riscos Ambientais.
Logo, a instituição do processo
do PGR baseia-se na prevenção ou tomada de atitudes que possam
diminuir a ameaça.
Nesse documento, estarão relatados requisitos de
segurança que foram devidamente implantados pela empresa e devem ser
rigidamente respeitados pelas pessoas que a compõem.
Os processos serão definidos para minimizar a chance
de acidente e o controle poderá ser mais bem monitorado.
Quando um risco iminente parece ter surgido em um
determinado ambiente, é preciso compreender se aquilo que está prestes a
acontecer realmente se configura um risco e saber definitivamente do que se
trata.
Após isso, é necessário ter ferramentas de avaliação e
análise, com inúmeros critérios, daquela situação.
Assim, haverá a perspectiva e entendimentos do próximo
passo a ser tomado e se realmente será preciso uma grande comoção a cerca deste
acontecimento.
E, por fim, agir. Depois de analisar e discutir uma
melhor maneira de minimizar e controlar a situação deve-se aplicar o que foi
previamente decidido, de modo que essas ações diminuam o risco sem torna-se uma
grande ameaça.
Tomar
todas as medidas preventivas que forem possíveis
O importante para empresas é ir além da obrigação
legal de oferecer segurança aos seus funcionários, logo, todo e qualquer risco
deve ser levado em conta.
Da mesma forma, todos e quaisquer recursos que possam
eliminar a possibilidade de acidentes e trazer maior qualidade de vida no
trabalho se tornam essenciais.
É importante salientar que a imagem da empresa está
diretamente ligada ao modo como ela trata os seus funcionários.
Isso faz com que ela obtenha maior confiança e
credibilidade em meio aos seus públicos. Além de, claramente, oferecer maior
segurança e bem-estar ao seu colaborador.
Programa
de gerenciamento de riscos
Elaborando
o PGR
Para elaborar um Programa de Gerenciamento de
Riscos é necessário entender, primeiramente, quais riscos o ambiente de
trabalho pode trazer as pessoas que estão frequentemente expostas no local.
É necessário estabelecer as prioridades junto a um
cronograma; analisar quais são os fatores de risco e quão expostos estão os
trabalhadores.
Acompanhe o andamento das medidas que foram
previamente implementadas. Com isso, pode-se analisar se as metas da empresa
estão sendo alcançadas dentro do cronograma, o quão eficiente tem sido o
processo.
Também avalie e atualize o programa dentro do período
determinado por lei.
Estabeleça uma série de cuidados com atmosferas
explosivas, ventilação, organização do trabalho, deficiência de oxigênio,
proteção respiratória e os todos os outros já citados riscos físicos, químicos,
biológicos e ergonômicos.
Deve relatar os riscos que existem em trabalhos que
exigem exposição em lugares altos, profundos ou pequenos espaços confinados.
Para isso, define-se um plano emergencial com o a
obrigatoriedade de usar equipamentos de proteção individual.
Abaixo você vai encontrar um modelo de PGR:
Modelo
de PGR baixar aqui.
PGR
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO
EMPRESA:
TAL BOM, TAL FAZ
1.1.
Identificação da Empresa
Empresa: xxxxxxxxx
CGC: xxxxxxxxxx
Endereço: xxxxxxxxx
Fones: xxxxxxxxx
- Objetivo
e Apresentação do PGR
O Programa de Gerenciamento de
Riscos tem como objetivo a implantação de um programa que busca preservar a
vida e evitar danos físicos e psíquicos às pessoas, como também a necessidade
de se manter sob controle todos os agentes ambientais, com monitoramentos
periódicos, levando-se em consideração a proteção do meio ambiente e dos
recursos naturais. Evitar danos a propriedade e a paralisação no serviço.
Através da antecipação,
identificação de fatores de risco, avaliação e consequente controle dos riscos
ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, as
empresas poderão estabelecer critérios de pré-seleção de quais riscos ou de
quais medidas de controle serão mais adequados e propícios para sua realidade.
O
PGR objetiva o reconhecimento e a reavaliação dos riscos ambientais nos
diversos setores de trabalho da empresa, bem como o planejamento das ações
prioritárias visando a eliminação ou, pelo menos, a redução desses riscos.
2.1.
Etapas
da Estrutura do PGR
A
primeira etapa é aquela voltada a elaboração e implementação com a antecipação
dos riscos ambientais, o que chamamos de “prevenção” ou mesmo antevisão dos
possíveis riscos a serem detectados durante uma análise preliminar de risco de
uma determinada atividade ou processo.
A
Antecipação deverá então envolver a análise do projeto de novas instalações,
métodos ou processos de trabalho, ou de modificações daqueles já existente,
visando identificar os riscos potencias e a introduzir medidas de proteção para
a sua redução ou eliminação.
A
Próxima etapa do programa se refere ao reconhecimento dos riscos existentes nos
locais de trabalho:
- Estabelecimento de
prioridades, metas e cronogramas;
- Avaliação dos fatores de risco
e da exposição dos trabalhadores;
- Acompanhamento das medidas de
controle implementadas;
- Monetarização da exposição aos
fatores de risco;
- Registro e Manutenção dos
dados por, no mínimo anos e,
- Avaliação periódica do
programa.
As
alterações e complementações devem ser discutidas na CIPANIN.
O
principal objetivo da caracterização básica é tornar o profissional
familiarizado com o processo de trabalho, coleta de informações e identificação
dos riscos reais e potenciais, além de servir de subsidio para as avaliações
qualitativas e quantitativas.
As
avaliações qualitativas são aquelas empregadas para se obter resultados de como
o processo de trabalho está interagindo com os demais, qual implicação ou
efeito está gerando subentende-se aqui que está interação não é apenas
material, mas também humana.
Lembramos
que o ser-humano deve ser o principal beneficiado com essas mudanças e
alterações.
A
avaliação quantitativa é o subsidio primordial, para se obter o grau ou a
toxidade a que o empregado está exposto. Muitas vezes tais avaliações serão
necessárias para se determinar qual medida é a mais adequada a ase adotar.
A
próxima etapa, das medidas de controle, é aquela que visa eliminar, minimizar
ou controlar os riscos levantados nas etapas anteriores.
Adotar
medidas preventivas onde haja probabilidade de ultrapassagem dos limites de
exposição ocupacional e monitoramento periódico.
As
medidas de controle propostas devem ser sempre de comum acordo com os
responsáveis pela produção e os profissionais da área de Segurança e Medicina
do Trabalho.
O
monitoramento da exposição aos riscos, ao qual deverá ser feito pelo menos uma
vez ao ano, juntamente com o balanço anual do Programa de Gerenciamento de
Riscos, ou sempre que necessário, quando houver mudança de processo, de
equipamentos, maquinário e atividades.
O
PGR deve contemplar os seguintes aspectos:
v
Riscos
Químicos, Físicos e Biológicos;
v
Atmosferas
Explosivas;
v
Deficiência
de Oxigênio;
v
Ventilação;
v
Proteção
Respiratória;
v
Investigação
e analise de Acidentes Do Trabalho;
v
Ergonomia
e Organização do Trabalho;
v
Riscos
decorrentes do trabalho em altura, profundidade e espações confinados;
v
Equipamento
de Proteção Individual de uso obrigatório;
v
Estabilidade
do maciço;
v
Plano
de Emergência;
v
Introdução
de novas tecnologias.
2.2
Atividade Principal da Empresa
Aluguel de
Máquinas e Equipamentos para a indústria da construção civil.
2.2.
Setores Avaliados / Atividades
Produção
Þ
Mineração
Atividade exercida no subsolo, compreendido como
frente de serviços o escoramento, topografia de subsolo, perfuração, detonação,
carregamento do minério através de máquinas e correrias transportadoras e
manutenção de máquinas e equipamentos, divididos em, afiação de brocas,
manutenção de perfuratrizes pneumática, oficina de recuperação de peças,
mecânicos de manutenção de correias, mecânicos de MT 700 e perfuratrizes
hidrostáticas, borracharia de subsolo, equipes de apoio formada por motoristas
de jeeps, e equipe de ventilação (pedreiros e carpinteiros).
Þ
Oficina Mecânica
Automotiva
Serviços de montagem de manutenção de máquinas, caminhões e automóveis.
CAPITULO II
- Riscos
Ambientais
Consideram-se Riscos Ambientais, tudo que tem
potencial para gerar acidentes no trabalho, em função da sua natureza,
concentração, intensidade e tempo de exposição.
Dividem-se em Agentes Químicos, Físicos,
biológicos, ergonômicos e de acidentes.
Þ AGENTES FÍSICOS:
São representados pelas condições
físicas no ambiente de trabalho, tais como vibração, radiação, ruído, calor e
frio de acordo com as características dos postos de trabalho, podem causar
danos à saúde.
Muitos fatores de ordem física
exercem influencias de ordem psicológicas sobre as pessoas, interferindo de
maneira positiva ou negativa no comportamento humano conforme as condições em
que se apresentam. Portanto ordem e limpeza constituem um fator de influência
positiva no comportamento do trabalhador.
Por exemplo RUÍDO - certas máquinas, equipamentos e operações produzem
um ruído agudo e constante. Esses níveis sonoros, quando acima da intensidade,
conforme legislação especifica e de acordo com a duração de exposição no
ambiente de trabalho, provocam em principio a irritabilidade ou uma sensação de
audição do ruído mesmo estando em casa. Com o passar do tempo a pessoa começa a
falar mais alto ou perguntar constantemente por não ter entendido. Este é o início
de uma surdez parcial que com o tempo passará a ser total e irreversível.
Þ
AGENTE
QUÍMICO:
Podem ser encontrados na forma
gasosa, liquida e/ou pastosa. Quando absorvidos pelo organismo produzem na
grande maioria dos casos, reações diversas, dependendo da natureza, da
quantidade e da forma da exposição a substancia.
Por exemplo POEIRAS - São partículas sólidas dispersas no ar por ação
mecânica, ou seja, por ação do vento, de lixadeiras, serviços de raspagem e
abrasão, polimento, acabamento, escavação etc.
Dependendo do tamanho da partícula, podem causar pneumoconiose (caso da
sílica) e até tumores de pulmão (caso amianto). As poeiras mais grossas causam
alergias e irritações nas vias respiratórias.
Þ
AGENTE
BIOLÓGICO:
São microorganismos presentes no
ambiente de trabalho tais como: Bactérias, fungos, vírus, básicos, parasitas e
outros. São capazes de produzir doenças, deterioração de alimentos, mal cheiro
etc. Apresentam muita facilidade de reprodução, além de contarem com diversos
processos de transmissão.
Þ RISCO ERGONÔMICO:
É o conjunto de conhecimento
sobre o homem e seu trabalho. Tais conhecimentos são fundamentais ao
planejamento de tarefas, postos, e ambientes de trabalho, ferramentas, máquinas
e sistema de produção a fim de que sejam utilizados com o máximo de conforto,
segurança e eficiência. Os casos mais comuns de problemas ergonômico são:
Esforço físico intenso,
levantamento e transporte manual de peso, exigência de postura inadequada,
monotonia e repetividade.
AGENTE |
INFLUÊNCIAS |
Temperaturas Extremas |
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Ruído e Vibrações |
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Agentes Químicos |
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Iluminação e Cores |
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E musculatura
que comanda os movimentos dos olhos |
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Radiação Ionizante e Não Ionizante |
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Pressões Anormais |
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Agentes Biológicos |
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Poeiras Minerais |
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2. Reconhecimento e
Avaliação dos Riscos Ambientais no Setores
2.1.
Mineração/Subsolo
2.1.1. Frente de
Serviço
Compreende as seguintes etapas:
Escoramento de teto, perfuração de frente, detonação, transporte de materiais e
topografia de subsolo.
O transporte de materiais é feito através de máquinas carregadeiras
tipo MT 700 e correias transportadoras.
As atividades são executadas por funcionários devidamente habilitados e
treinados, em jornadas de 7,2 horas diárias de segunda a sexta-feira, estando
exposto aos seguintes agentes de risco:
a) FISÍCO:
·
Ruído:
Causados pelas perfuratrizes
pneumáticas - BBD, perfuratrizes hidrostáticas - PH, máquinas carregadeiras -
MT 700, exaustores de auxilio, jato de ar comprimido, transportadores de
correia, motores dos jeeps, e ruídos descontínuos de impacto e de explosão
causados pelas detonações. A medição dos níveis de ruído apresentam os valores
de 97 dB(A), para furadores de frente de serviço, furadores de teto e
auxiliares de 95 a 110 dB (A), em excesso na detonação, transportes de
materiais através de MT 700 97 dB (A), correias transportadoras a nível de 83
dB(A), para topografia de subsolo 75dB (A), nos pontos de transferência
(cabeçote) e cabistas 92 dB (A).
- Calor:
Em função da proximidade dos motores das máquinas e da própria temperatura externa o operador fica exposto ao calor.
·
Umidade:
A atividade é desenvolvida integralmente em subsolo, em ambiente de umidade média, onde ocorrem locais com escoamento de água do teto e de paredes. Ficando os trabalhadores expostos a umidade. O tempo de exposição ao agente de risco é a totalidade da jornada de trabalho de 7,2 horas diárias. A temperatura e a umidade são bastante satisfatórias, não oferecendo riscos.
·
Vibrações:
Decorrentes da operação dos martelos roto-percussivos pneumáticos - BBD o tempo de exposição é aproximadamente de 4 horas diárias, porém em pequena quantidade.
·
Iluminação
Inadequada:
Por se tratar de trabalho executado no subsolo, tanto nas galerias, quanto nas travessias a iluminação é sempre artificial e deficiente nas galerias de transito são instaladas luminárias florescentes. O nível de iluminamento é regular e nos locais de transito não habitual a iluminação é apenas obtida das lanternas individuais. O tempo de exposição ao agente é a totalidade da jornada de 7,12 horas diárias.
·
Probabilidade
de Incêndio ou Explosão:
Risco inerente à atividade no manuseio e uso de explosivos e iniciadores na atividade de preparação dos fogos de detonação e no transporte de dinamites.
·
Outras situações
de risco de acidentes:
A atividade apresenta agentes de
riscos de acidentes diversos como o desmoronamento de matações de pedras das
laterais ou teto das galerias, quedas (escorregões na lapa), choque elétrica,
queda ao transpor os exportadores de correia, queda ao apertar os parafusos de
teto, atropelamento por máquinas ou cabos, torções em função de atividades
exercidas em locais de transito difícil. O principal risco ocorre no início da
atividade quando se faz necessária a remoção de blocos de pedra do teto e das
laterais que tenha sido afrouxado pela detonação. O tempo de exposição ao risco
de outros tipos de acidentes é a totalidade da jornada de trabalho de 7:12
horas diárias.
b) QUIMICO
- Poeiras:
O impacto da broca na rocha causa
a fragmentação da mesma com geração de poeiras de Sílica (Sio2) e outros
minerais constituintes do minério como também nas detonações, no transporte de
materiais e nas transferências de um transportador para outro (cabeçotes).
A Sílica livre em granulometria
muito fina, na faixa de 5 a 10 mícron pode penetrar através das vias
respiratórias atingindo os pulmões, podendo causar a doença profissional
denominada pneumoconiose. Embora todas as medidas de eliminação de poeiras
tenham sido tomadas é necessário manter controle de risco, principalmente nesta
operação e perfuração da rocha. O tempo de exposição ao risco de poeiras de
Sílica em suspensão é equivalente ao tempo de operação das perfuratrizes na
frente, ou seja, de aproximadamente 4,50 horas diárias.
- Nevoa:
Em função da eliminação de poeira
gerada nas furações há o auxílio de água injetada nos furo, via perfuratrizes
mecanicamente ininterruptamente formando uma pequena névoa.
c)
ERGONÔMICO
- Exigência de postura inadequada:
A operação de guindaste existe a
utilização das mão e pés do operador para o acionamento, dos pedais e alavancas
direcionais o que facilmente leva uma situação de postura inadequada, como
também os operadores de martelo pneumático e auxiliares, por exigir a atenção voltada
ao teto podendo inclusive causar torcicolo.
2.2. Oficina de Lanternas
São instalações de controle de
uso, carregamento e manutenção em geral das baterias e acessórios das lanternas
de mineiros. Há riscos tais como: Poeiras, produtos químicos, ferramental
(estiletes), monotonia e repetividade.
a) FÍSICO
- Outras situações de risco de acidente:
A atividade apresenta o agente de
risco ferramental (objeto cortante) com o uso de estilete.
b) QUÍMICO
- Produtos Químicos:
Solução alcalina usado nas
baterias. O tempo de exposição é eventual, somente quando necessário a
reposição ou recarga das lanternas.
- Poeira:
Oriunda do trafego de caminhões
no pátio e nas estradas não pavimentadas e do transportador de correias, porém
em pouca quantidade.
c) ERGONÔMICO
- Monotonia e Repetividade:
Agente de risco inerente à
própria atividade, nas situações de serviços de cargas de baterias de
controle.
2.2. Oficina Mecânica
Automotiva
Serviços gerais de corte de
chapas, chapeação, lixação, esmerilhamento de peças e equipamentos, montagem de
máquinas e equipamentos e manutenção de equipamentos,
- FÍSICO
- Ruído:
Proveniente da operação, dentro do pavilhão, de máquinas operatrizes como
a lixadeira, esmeril manual, poli-corte, bigorna e outros. Ruído
descontínuo a níveis de 92 a 103 dB(A), com tempo de exposição eventual.
- Radiações
não ionizantes: Provenientes da solda elétrica e oxi-acetileno. O tempo de
exposição é eventual.
- Calor:
Oriundo dos motores das máquinas e do ambiente, ou seja, da temperatura
externa.
- Outras
situações de risco de acidentes: A operação de máquinas operatrizes,
ferramentas e equipamentos pesados, a proximidade de elementos móveis
durante a manutenção de outros setores apresenta riscos diversos de
contusões, cortes, batidas, quedas e ferimentos diversos. O tempo de
exposição é a totalidade da jornada de trabalho de 44:00 horas semanais de
segunda a sexta-feira.
- QUÍMICO
- Poeira
e fumos: Por ocasião do esmerilhamento de peças e fumos oriundo das
máquinas de solda e do trânsito dos caminhões nas estradas não pavimentadas
em volta do pavilhão. O tempo de exposição é eventual.
- ERGONÔMICO
- Levantamento
e transporte manual de peso: Agente de risco inerente a própria atividade,
por se tratar de manutenção de peças e equipamentos é inevitável mesmo com
o uso de carrinhos e talhas.
3 - Medidas Gerais de
Prevenção Adotadas Pela Empresa
3.1.RISCOS FÍSICOS
ü
RUÍDO
Os pontos críticos, de elevado
nível de ruído nos diferentes setores da mina, conforme descritos anteriormente
foram amplamente discutidos e avaliado, a possibilidade de enclausuramento dos
equipamentos se mostrou até o momento impraticável.
Visando
a redução dos níveis de ruído nos locais em que o enclausuramento da fonte é
impraticável vem sendo feita o enclausuramento do funcionário ou através do uso
de abafadores adequados, tipo concha ou plug que melhor se adaptaram às
condições de operação e conforto do pessoal, permitindo uma redução de
aproximadamente 25% do nível de ruído, de acordo com o fabricante.
Especificamente na operação de mineração do subsolo, passou a ser exigido a
partir de julho/97. O serviço médico da empresa adota o monitoramento através
de exames audiométricos periódicos para
todos os trabalhadores expostos
a níveis de ruído
acima do especificado pela norma.
ü
VIBRAÇÕES
Este agente de risco se apresenta nos setores
de frente de serviços causados pelos martelos roto-percussivos em pequena
quantidade e beneficiamento nos locais onde operam peneiras vibratórias e
outros equipamentos que produzem vibrações. Não foi encontrado nenhum meio de
eliminar este agente.
ü
RADIAÇÕES
NÃO IONIZANTES
Nas operações de solda elétrica e
corte com maçarico são cumpridas as normas de segurança para o uso de
equipamentos de proteção individual, quais sejam óculos e máscaras especiais de
solda, luvas de couro (raspa), avental de couro e polainas sendo substituídos
sempre que danificados, além de calçado adequado substituído a cada 120 dias.
Além do uso de exaustores para sucção da fumaça oriunda das soldas.
ü
CALOR
Em função da proximidade dos
motores das máquinas os operadores ficam expostos ao calor e da temperatura
externa, principalmente os serviços executados em locais confinados como o
subsolo. Para minimizar o calor são usados exaustores e ventilação artificial.
ü
UMIDADE
A única medida possível para
enfrentar este agente adverso inerente á própria atividade de mineração é o uso
de equipamentos de proteção individual (EPI) como botas de borracha, avental,
luvas de couro, luvas de PVC e capas de trevira nas atividades onde se fazem
necessárias e botas longas com calças impermeáveis para uso específico dos
bombeiros. Os EPIs são substituídos sempre que estiverem danificados ou no caso
das botas de borracha a cada 120 dias.
ü
ILUMINAÇÃO
INADEQUADA
A atividade mais afetada por este
agente de risco é a mineração em subsolo, já que nos demais setores a devida
manutenção de luminárias adequadas tem resolvido a questão. No subsolo são
instaladas luminárias fluorescentes de 20 volts nas galerias principais e são
fornecidas lanternas individuais adequadas de mineiros para o trânsito em
galerias secundárias e painéis de lavra. Na superfície conforme descrito
anteriormente devido a grande altura dos pavilhões fazem com que as luminárias
fiquem muito altas causando deficiência na iluminação.
ü
ELETRICIDADE
As atividades que envolvem
instalações e manutenção elétrica em qualquer setor são restritas a
trabalhadores treinados para tal fim. O uso de equipamentos de proteção
individual especiais para eletricidade são obrigatórios tais como, luvas
isolantes para controladores de cabos (cabistas) com proteção para até 2.500
volts sobreposta por uma luva de PVC contra abrasão, atrito e resíduos de
carvão, bastões isolantes e afins são sempre empregados quando os trabalhos
indicarem a necessidade de seu uso, ou seja em trabalhos com linha energizada.
Além da revisão diária nas redes e cabos pela equipe de manutenção elétrica.
Existe uma constante preocupação do Serviço de Segurança e da CIPAMIN no
sentido de alertar para qualquer situação de risco, como fios desencapados, instalações
precárias e similares.
ü
PROBABILIDADE
DE INCÊNDIO OU EXPLOSÃO
O uso e manuseio de explosivos e
iniciadores é uma atividade de alto risco, executada somente por pessoal
treinado para tal e orientados por procedimentos internos de segurança específicas,
tanto com relação ao transporte como aos procedimentos de iniciação dos mesmos.
Portanto somente aos detonadores compete utiliza-los e manuseá-los, porque
possuem “curso de Blaster”. Os locais de deposito de explosivos em subsolo são
sinalizados e possuem uma caixa metálica específica para armazenamento.
Os acessórios ficam armazenados
separadamente em outra galeria, sobre tablado de madeira, os dois insumos
somente se agrupam na hora da montagem na frente de serviço e somente na
quantidade de uso específica para aquela frente a ser detonada.
O aparato é de cor amarela, com
as inscrições do que contém. Não passa por estas travessas de galerias nenhuma
rede ou fio elétrico quer seja energizado ou não, também o transito de pessoas
ou máquinas não é permitido neste local.
Os “acessórios não elétricos” são
transportados da superfície para o subsolo por jeep específico e sinalizado,
separado da dinamite e os estopins são transportados pelos detonadores
(blaster) em bolsas de couro tipo sola branca curtida a cromo especificamente
confeccionadas para tal. A sobra dos estopins é trazida diariamente para a
superfície e levados novamente no dia seguinte.
Inclusive é expressamente
proibido fumar em subsolo ou portar qualquer tipo de iniciador de fogo, ficando
os serventuários expostos a fiscalização e vistorias.
Todos os envolvidos recebem
treinamento, instruções por escrito e assinam protocolo de recebimento.
Nos demais setores onde há o
risco descrito existe extintores de incêndio correspondente para cada tipo de
material utilizado, inclusive no jeep destinado ao transporte de explosivo. Nos
locais de mecânica e manutenção toma-se o cuidado de não acumular materiais e
estopas sujas de óleo e outros líquidos inflamáveis dando final adequado.
ü
ANIMAIS
PEÇONHENTOS
Agentes de risco inerente a
própria atividade, porém existe o uso de botas de borracha para minimizar o
risco.
ü
OUTRAS
SITUAÇÕES DE RISCO DE ACIDENTES
Em todas as atividades da
empresa, existe constantemente o risco de outros tipos de acidentes, não especificadas
nos itens anteriores. São situações imprevistas em que podem ocorrer
ferimentos, contusões e similares, em função de condições ou atos inseguros no
exercício das diversas atividades.
Tanto o SESMT como a CIPAMIN têm
trabalhado no sentido de antever tais situações de risco que, normalmente são
abordadas nas reuniões da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes na
Mineração e em treinamentos realizados de modo a minimizar as condições
inseguras. Ao longo dos anos foram realizados trabalhos de melhorias,
adaptando-as as normas vigentes. As atividades desenvolvidas na mineração
possuem agente de risco considerado de grau elevado, já que situações inerentes
à própria atividade executada na mina podem criar condições favoráveis a
acidentes de natureza grave.
Para o risco de queda ao passar
de um lado para o outro dos transportadores de correias, usa-se passarelas nos
terminais de transportadores (cabeçotes) e correias rebaixada de dois modelos,
um somente para pessoas e outro para caixas de explosivos.
Quanto aos escorregões na lapa
(chão da mina) é utilizado botas em bom estado, ou seja, são trocadas a cada
120 dias.
Quanto as quedas de pedra do teto
há escoramento de teto continuamente, até mesmo porque faz parte do sistema de
lavra e ainda como medida de prevenção há reforço no escoramento com prumos e
barras de madeira, toda vez que o teto apresentar fisicamente peso e/ou
rachaduras entre as cruzetas de madeiras do escoramento normal.
Os possíveis fogos falhados são
retirados dos transportadores de correias, diariamente ao final de cada turno
de produção, e depositado num recipiente apropriado, sinalizado e de
competência única e exclusiva da segurança (técnicos de segurança do trabalho),
sendo destruídos com segurança total. Havendo ou não este material o segurança
vai ao local verificar e ainda que não houver, tudo fica registrado em livro
próprio para o controle, que encontrasse na sala de segurança DHST. Esta
retirada e destruição sempre foi executado na empresa.
3.2. RISCOS QUÍMICOS
ü
POEIRAS
O combate às poeiras de sílica é
feito de forma combinada, através do uso da água e de um bom sistema de
ventilação da mina. Para o controle do pó gerado nas operações de furação a
empresa adota a injeção de água no fundo do furo, através de brocas já
adequadas para este fim. A injeção de água no furo é considerada como o mais
eficiente no controle às poeiras de sílica durante a furação, chegando a 97% de
eficiência segundo bibliografia técnica reduzindo praticamente a zero o risco
ambiental, o que é comprovado com a ausência de casos de pneumoconiose nos
exames radiológicos regulares entre os furadores nos últimos anos.
Testes realizados com amostrador
gravimétrico em minas da região, confirmaram também a eficiência do controle
das poeiras de sílica com o método de prevenção adotado.
Quanto as poeiras geradas pelas
detonações e no próprio manuseio do minério, estas não são significativas em
virtude da própria umidade da mina, situada na faixa de 90 a 98%. Mesmo assim,
adota-se a sistemática de molhar a frente desmontada (rafa) quando necessário.
Associado ao controle da sílica
pela injeção de água, o monitoramento do circuito de ventilação é sistemático,
com a utilização de ventiladores instalados estrategicamente em vários pontos
da mina. São empregados exaustores de 200 cv no circuito principal de
ventilação e exaustores de 10 cv como secundários, reforçadores localizados da
ventilação.
Além das medidas mencionadas de
prevenção coletiva, são fornecidas máscaras de proteção especiais contra
poeiras em quaisquer situações em que se faça necessário, de acordo com a
avaliação do serviço de segurança.
Quanto a poeira gerada pelo
tráfego dos caminhões em estradas não pavimentadas, a empresa utiliza um
caminhão pipa que molha as estradas diariamente durante toda a jornada de
trabalho.
Desta forma, assume-se que o
agente de risco ambiental de que se trata este item encontra-se perfeitamente
sob controle, não havendo necessidade de atuação sobre o mesmo.
ü
FUMOS
A minimização do risco é feita
com o uso de exaustores no caso das máquinas de solda e para os fumos gerados
pela combustão incompleta dos motores a diesel dos jeeps, foi substituído por
combustão a gás a princípio somente nos jeeps de apoio ao transporte de
subsolo, eliminando por completo os fumos oriundo dos jeeps.
ü
NÉVOA
Em virtude do uso de injeção de
água na furação de teto por martelos roto-percussivos à formação de pequena
névoa, visando a minimização do risco a empresa fornece aos serventuários desta
atividade máscara, luvas e avental evitando assim que a umidade fique
diretamente em contato com o corpo.
ü
GASES
Da mesma forma que no caso das
poeiras, a principal atuação na minimização do agente de risco de gases tóxicos
proveniente da detonação com explosivos é a ventilação geral diluidora e em
casos específicos de galerias sem retorno de ventilação (fundo de saco), o uso
de ventilação localizada com ventiladores de 10 cv injetando ar puro através de
tubos metálicos. Tal procedimento permite o retorno seguro à frente detonada,
nas situações especiais de risco são facilmente detectadas pelos operadores.
Ainda assim, as detonações são preferencialmente, executadas nos finais de
turno e na hora do café, eliminando a exposição dos operários aos agentes da
detonação. Além do uso de dinamite não glicerinado e o não uso de estopins,
utilizando-se o sistema de “acessórios não elétrico” para detonação do minério.
O presente programa de prevenção assume como
médio o risco ao agente em questão, já que todas as medidas são tomadas para
que haja uma diluição rápida dos gases e o mínimo de exposição dos operários ao
agente de risco. Para o controle eficaz é feito monitoramento com medições de
gases diariamente para cada turno, tendo assim um controle rigoroso de gases.
ü
PRODUTOS QUÍMICOS
A exposição a produtos químicos
ocorre nos setores de flotação (beneficiamento) por Cloreto de Zinco e na
oficina de lanternas por solução alcalina, logo é usado equipamento individual
de proteção como luvas de PVC , óculos e avental, na oficina de lanternas luvas e ventilação
natural.
3.3. RISCOS
BIOLÓGICOS
ü
VÍRUS,
BACTÉRIAS, FUNGOS E PARASITAS
A atividade de Medicina do
Trabalho em que se apresenta o agente de risco em questão é executada por
médico e auxiliara de enfermagem do trabalho, com formação para a prevenção de
acidentes com agentes biológicos, através da avaliação do caso e uso de
equipamento de proteção individual quando for necessário.
3.4. RISCOS
ERGONÔMICOS
ü
LEVANTAMENTO
E TRANSPORTE MANUAL DE PESO
Agente de risco conforme descrito,
proveniente do transporte de materiais diversos, tais como, material de
escoramento, dinamite, mangueiras de equipamentos pneumáticos, todavia não
são de peso
superiores a 30 kg,
sempre que exceder utiliza-se
jeeps devidamente apropriados para tal ou com auxílio de outro serventuário.
Além do uso de carrinhos transportadores, talhas manuais ou mecânicas e ponte
rolante nos casos de transporte de peças pesadas em determinados locais.
ü
POSTURA
INADEQUADA
Agente de risco inerente a
atividade de reconhecimento e avaliação dos riscos ambientais, além do mau
dimensionamento dos bancos de jeeps, fazendo com que os motoristas exerçam a
função em postura inadequada. Todas as máquinas perfuratrizes e MTs 700, foram
concebidas de forma a permitir o máximo de conforto aos operadores e o
acionamento é todo hidrostático para qualquer função nas mesmas.
ü
MONOTONIA
E REPETIVIDADE
Agente de risco inerente a
própria atividade em algumas funções, porém os serventuários executam as tarefas
intermitente.
4 - Equipamento de
Proteção - A Importância da Existência e do Uso
A importância da proteção
individual e coletiva está diretamente ligada à preservação da saúde e da
integridade física do trabalhador. E indiretamente ligada ao aumento da
produtividade e lucros para a empresa, através da minimização dos acidentes e
doenças do trabalho e suas consequências.
Paralelamente ao desenvolvimento
da Legislação sobre Segurança e Medicina do Trabalho, ocorre o da Engenharia de
Controle dos Riscos nos locais de trabalho.
Desta forma, livrar os locais de
trabalho de fatores de risco pode requerer estudos que vão desde uma extensa
revisão da engenharia de processo ou de métodos de fabricação até a escolha do
adequado método de movimentação e manuseio de materiais.
Por exemplo, reduzindo o ruído a
níveis aceitáveis, suavizando o funcionamento de uma máquina ou
enclausurando-a, é uma medida de engenharia superior em muito à de fornecer o
protetor auricular adequado ao trabalhador.
Analogicamente, os riscos que
apresentam os solventes, os produtos químicos, os vapores, os fumos metálicos,
devem ser controlados através do adequado sistema de ventilação ou do
enclausuramento total do processo.
Esta forma de proteção é mais
eficaz do que o uso de um respirador pelo trabalhador de deva atuar em um
ambiente com tais fatores de risco.
O protetor de uso pessoal,
depende, entre outros fatores, da disposição do trabalhador em usá-lo, o que,
pode gerar o não uso ou a retirada do mesmo após pouco tempo, tornando
ineficiente a proteção.
Somente em casos em que é
impossível eliminar uma causa de acidente ou doença de trabalho por uma revisão
de Engenharia, mediante proteção em máquinas, equipamentos ou locais de
trabalho, ou reduzindo o tempo de exposição após, névoas, fumos, vapores perigosos
ou ruídos excessivos, então o uso de equipamentos de proteção pessoal faz-se
indispensável.
5 - Tipos de
Equipamentos de Proteção
Distinguimos dois tipos básicos
de proteção: a individual e a coletiva.
5.1. PROTEÇÃO
COLETIVA
São as medidas de ordem geral
executadas no ambiente de trabalho, nas máquinas e nos equipamentos, assim como
medidas orientativas quanto ao comportamento dos trabalhadores para evitar os
atos inseguros e medidas preventivas de Medicina do Trabalho.
Exemplos de
Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC
- Sistemas de
ventilação;
- Proteção de
máquinas;
- Proteção em
circuitos e equipamentos elétricos;
- Proteção contra
ruído e vibrações;
- Proteção contra
quedas;
- Proteção contra
incêndios;
- Sinalização de
segurança;
- Normas e
regulamentos de segurança;
5.2. PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
É todo meio ou dispositivo de uso
pessoal, destinado a preservar a saúde do trabalhador no exercício de suas
funções.
- Exemplos
de Equipamento de proteção individual – EPI
- Proteção
para a cabeça: capacete, óculos, protetores faciais;
- Proteção
auricular: protetores de inserção e circumauxiliares;
- Proteção
respiratória; máscaras e filtros;
- Proteção
contra quedas: cintos de segurança;
- Proteção
do tronco: coletes e aventais;
- Proteção
para membros superiores: mangas e luvas;
À Proteção para membros
inferiores: perneiras caleiras, polainas, sapato de segurança, botinas,
botas.
5.2. EQUIPAMENTO DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Equipamento de proteção
individual é todo o meio ou dispositivo de uso pessoal, destinado a preservar a
saúde do trabalhador no exercício de suas funções. Pode-se classifica-los,
agrupando-os segundo a parte do corpo que devem proteger:
Þ
PROTEÇÃO
PARA CABEÇA
Por exemplo: capacetes, protetor
facial contra impactos e respingos, óculos de segurança contra impacto, óculos
para soldar, máscaras para soldar (solda elétrica), protetor auricular tipo “
plug”, protetor auricular tipo “concha”.
Þ
PROTEÇÃO
PARA MEMBROS SUPERIORES
Por exemplo: as luvas de raspa de
couro, luvas de lona, luvas impermeáveis (borracha ou plástico), luvas de
amianto, mangas de couro, mangas impermeáveis, dedeiras, etc...
Þ
PROTEÇÃO
PARA MEMBROS INFERIORES
Exemplo: os sapatos de segurança
comum e com biqueiras ou palmilha de aço, botas de borracha cano curto ou
longo, perneiras de raspa de couro.
Þ
PROTEÇÃO
DO TRONCO
Por exemplo: avental de raspa de
couro, avental de lona ou trevira, avental de amianto, avental plástico.
Þ
PROTEÇÃO
DAS VIAS RESPIRATÓRIAS
Destina-se a proteger e impedir,
que as vias respiratórias sejam atingidas por gases ou substâncias nocivas ao
organismo. Exemplo: máscaras semifacial, máscaras faciais, máscaras de filtro,
máscaras com suprimento de ar, máscaras contra gases.
Þ
CINTOS DE
SEGURANÇA
Destina-se a proteger o
trabalhador que exerce suas atividades em lugares altos, prevenindo possíveis
quedas.
6. Prática da Prevenção de Acidentes
A investigação de acidentes,
quando bem conduzida, é uma das boas fontes de informação para a segurança do
trabalho.
Os acidentes que mais interessa
investigar são os que causam lesões às pessoas;
Alguns erros de interpretação e
de avaliação não permitem que muitas pessoas reconheçam todas as vantagens das
investigações de acidentes;
As investigações de acidentes
devem ser processadas em seu ciclo completo, isto é, desde as primeiras
informações da ocorrência até a tomada de medidas para prevenir outras
ocorrências semelhantes;
As informações devem se iniciar
com as informações sobre as lesões, fornecidas pelo serviço médico e se
possível, com algumas palavras trocadas com o acidentado;
Além de dados pessoais e
profissionais relativos ao acidentado, dados relativos à lesão sofrida e outros
que identifiquem local, hora, etc. do acidente, devem constar do relatório as
causas apuradas e o que é mais importante, também as medidas tomadas para
prevenir outros casos semelhantes;
Controles estatísticos dos
acidentes devem ser mantidos, de preferência simples e com todos os dados
capazes de proporcionar motivação para a prática de prevenção de acidentes.
7. Análise dos
Acidentes
É fundamental diante de um
acidente ocorrido, a busca de suas causas e a preposição de medidas para que
acidentes semelhantes podem ser cuidados. Os acidentes de trabalho, quanto a
sua consequência, classificam-se em:
ü
ACIDENTES
COM AFASTAMENTO:
É o acidente que provoca
incapacidade para o trabalho ou morte do acidentado, podendo resultar:
ü
Morte;
ü
Incapacidade temporária e
ü
Incapacidade permanente (parcial ou total);
ü
INCAPACIDADE
PARCIAL E PERMANENTE:
É a diminuição, por toda a vida
para o trabalho.
ü
Ex. Perda de um dos olhos ou dedos.
ü
INCAPACIDADE
TOTAL PERMANENTE:
É a invalidez incurável para o
trabalho
ü
ACIDENTES
SEM AFASTAMENTO:
É o acidente em que o acidentado
pode exercer a função normal no mesmo dia do acidente, ou seja, acidente
capacitado.
8. Comunicação de
Acidentes
É obrigação legal, assim que
houver um acidente, o acidentado ou qualquer pessoa, fazer a comunicação do
acidente logo que se dê a ocorrência, convém lembrar que nem todos os acidentes
ocorrem no recinto da empresa. A empresa por sua vez faz a comunicação ao INSS.
O acidentado deve comunicar ao
SESMT a ocorrência, para que se possa tomar todas as providências legais e sua
investigação.
9. Registro de
Acidentes
Assim como nas empresas existem
preocupações com controles de qualidade, de produção, de estoques, etc., deve
existir também igual ou maior interesse com os acidentados. O acompanhamento da
variação na ocorrência de informação exige que se façam registros cuidadosos
sobre acidentes. Tais registros podem colocar em destaque a situação dos
acidentes por setores, por mês, função, idade etc.
Através dos registros, monta-se
as estatísticas de acidentes de que vem satisfazer às exigências legais.
Prevenir acidentes significa,
principalmente, atuar antes de sua ocorrência o que significa identificar e
eliminar riscos nos ambientes de trabalho.
10. Investigação de Acidentes
Uma das principais funções da
CIPA é prevenir acidentes. Porém quando estes ocorrem, cabe a CIPA estudar as
causas, circunstâncias e consequências, ou participar destes estudos.
OBJETIVO: Descobrir as causas, estudá-las e propor medidas que as
eliminem, evitando sua repetição.
10.1. Nas
Investigações Devemos Identificar:
AGENTE DO ACIDENTE - É a máquina, o local, o equipamento que se
relaciona diretamente com o dano físico que o acidente sofreu. Há 03 tipos de
riscos que podem ser agentes de acidentes:
- Riscos
locais: piso escorregadio;
- Riscos
ambientais: proveniente de agentes físicos, químicos, biológicos e
ergonômicos;
- Riscos
operacionais: ferramentas com defeito ou mal estado de conservação;
FONTE DE LESÃO: É o objeto, o material, a matéria-prima, a
substância, a espécie de energia que entrando em contato com a pessoa, provoca
a lesão. É o local da máquina que bate, numa parte do corpo do trabalhador. A
descarga elétrica, um respingo de ácido o estilhaço, o piso escorregadio, etc.
Na investigação do acidente, a
análise da causa da lesão terá muito valor, porque ficará muito fácil a
identificação dos atos inseguros cometidos ou da condição insegura existente.
MANUAL DE SEGURANÇA
“É importante que cada um faça
sua parte para que o ambiente de trabalho seja agradável e produtivo”.
1.CONCEITOS DE SEGURANÇA
Segurança no trabalho significa
estar livre de riscos inaceitáveis de danos.
2.RISCO O QUE É?
“É a possibilidade de perigo
incerto, mas previsível, que ameaça a pessoa ou coisa”.
Uma situação de risco pode causar
um acidente ou uma fonte com potencial de causar danos a saúde, a propriedade
ou ao meio ambiente. A combinação da probabilidade e consequência de ocorrência
(possibilidade) do evento perigoso.
Riscos devem ser eliminados,
neutralizando-se seus efeitos de todas as formas, porém o melhor caminho é
sempre aquele que atenda às necessidades dos trabalhadores e do seu patrimônio.
3.ACIDENTE DE TRABALHO
De acordo com a conceituação
legal, “acidente de trabalho será aquele que ocorrer pelo exercício do
trabalho, a serviço da empresa, provocando lesão corporal, perturbação
funcional ou doença que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou
temporária, da capacidade para o trabalho. ”
Sob o ponto de vista técnico “são
todas as ocorrências não programadas, estranhas ao andamento normal do
trabalho, dos quais poderão resultar danos físicos e/ou funcionais, ou morte ao
trabalhador e danos materiais e econômicos à empresa”.
Os acidentes do trabalho são
nocivos sob todos os aspectos em que possam ser analisados. Sofrem
consequências as pessoas que se incapacitam total ou parcialmente, temporária
ou permanentemente para o trabalho.
4.CAUSA DOS ACIDENTES
4.1 - ATOS INSEGUROS
São comportamentos emitidos pelo
trabalhador, que podem levá-lo a ter um acidente. É a maneira como as pessoas
se expõem, consciente ou inconscientemente, a riscos de acidentes.
ü
Os atos
inseguros mais comuns praticados são:
- Ficar junto ou
sob cargas suspensas;
- Usar máquinas
sem habilitação ou permissão;
- Lubrificar,
ajustar e limpar máquinas em movimento;
- Inutilização
de dispositivos de segurança;
- Não usar as
proteções individuais;
- Tentativa de
ganhar tempo;
- Brincadeiras e
exibicionismo;
- Emprego
impróprio de ferramentas;
- Manipulação
insegura de produtos químicos;
ü
São
causas frequentes de atos inseguros:
- Desconhecimento
dos riscos de acidente;
- Excesso de
confiança em si mesmo;
- Falta de
aptidão ou de interesse pelo trabalho;
- Atitudes
impróprias, tais como violência ou revolta; São
muitos os acidentes
- Incapacidade
física para o trabalho (idade); que tem
como principal causa
- Problemas
familiares, discussões com colegas; um ato inseguro praticado pela vítima
4.2 - CONDIÇÕES INSEGURAS
São aquelas que põem em risco a
integridade física e/ou a saúde dos trabalhadores ou a própria segurança das
instalações.
ü
Na construção e instalação em que se localiza a
empresa:
- Área
insuficiente;
- Pisos fracos e
irregulares;
- Excesso de
ruídos e trepidações;
- Falta de ordem
e limpeza;
- Instalação elétrica imprópria; Coisas abandonadas
no chão
- Falta de
sinalização; constituem sempre condições inseguras
ü
As condições inseguras mais frequentes são:
- Falta de
proteção em máquinas e equipamentos;
- Má arrumação e
falta de limpeza na área de trabalho;
- Passagens
perigosas obrigatórias para o pessoal;
- Iluminação
inadequada;
- Falta de
protetores individuais (EPI);
- Equipamentos
de proteção com defeito;
- Roupas não
apropriadas;
- Calçados
impróprios;
4.3 - CAUSAS DO
ACIDENTE
Em tese, 98% dos acidentes poderiam ser evitados:
Os acidentes geralmente ocorrem na seguinte proporção:
ü
Condições inseguras 18%
ü
Atos inseguros 40%
ü
Condições e atos inseguros 40%
ü
Atos incontroláveis 02%
5 - CIPAMIN -COMISSÃO
INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES NA MINERAÇÃO
É um grupo de pessoas,
representantes dos empregados e do empregador, especialmente treinados para
colaborar na prevenção de acidentes.
A CIPAMIN tem por objetivo observar e relatar as condições de risco no
ambiente de trabalho, visando a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do
trabalho na mineração, de modo a tornar compatível permanentemente, o trabalho
com a segurança e a saúde dos trabalhadores.
A meta da CIPAMIN é determinar a
participação dos trabalhadores no processo de prevenção que, através de suas
sugestões, têm a possibilidade de alterar sistemas e processos, sentindo-se
parte integrante das decisões da empresa.
6 - SIPATMIN - SEMANA INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO NA
MINERAÇÃO.
São campanhas de prevenção de
acidentes de trabalho elaboradas de forma educativa, a fim de criar ou reforçar
uma mentalidade preventiva. Com o objetivo de proporcionar um clima de
prevenção aos acidentes à todos os funcionários da empresa, buscando uma maior
conscientização de um modo geral.
O trabalhador que vive uma
campanha é influenciado por ela e adquire um maior grau de conhecimento,
reduzindo os acidentes e garantindo a integridade física do ser humano.
7 – BAFÔMETRO
Suplemento Trabalhista 075/99 – “
A utilização do bafômetro por empresas privadas não encontra nenhum impedimento
legal em nosso ordenamento jurídico, valendo o princípio “de que é permitido
aquilo a que não é proibido”, podendo assim, ser implantado tal sistema de
monitoramento em seus funcionários, principalmente naqueles que com o seu
trabalho são responsáveis por outras vidas (terceiros), o que é o caso de
motoristas, operadores de máquinas, tratoristas etc... No caso do teste do
bafômetro acusar um nível elevado de álcool no sangue, o empregado deve ser
suspenso imediatamente de suas funções. Se apanhado em estado de embriaguez,
configurar-se-á sua irresponsabilidade, sua imperícia e negligência, cabendo
sua dispensa por justo motivo. A recusa por parte do empregado em ser submetido
a tal teste, faz presumir sua ebriez. ”
O bafômetro é um aparelho que permite determinar a concentração de
bebida alcóolica em uma pessoa, analisando o ar exalado dos pulmões.
A concentração de álcool ou
hálito das pessoas está relacionada com a quantidade de álcool presente no seu
sangue dado o processo de troca que ocorre nos pulmões, isso se deve ao fato do
etanol ser totalmente solúvel em água. Após assoprar com força no canudinho, o
ar de seus pulmões é conduzido para um analisador contendo uma solução ácida de
dicromato de potássio. O álcool presente no “bafo”, é convertido em ácido
acético e pode ser detectado
O limite máximo permitido é 4 a 5 dg/l de sangue que corresponde a 0,20
a 0,25 mg/l de ar alveolar.
Condições do examinado: Não há
sinal clínico aparente, porém, as funções mentais começam a ficar
comprometidas, os gestos começam a sofrer perturbações, a sensibilidade visual,
a percepção das distâncias e das velocidades diminui. A taxa de álcool no
sangue varia de acordo com o peso, altura e condições físicas de cada pessoa.
Mas, em média, um indivíduo não pode ultrapassar a ingestão de 2(duas) latas de
cerveja ou 2(duas) doses de bebidas destiladas (cachaça, uísque, vodka) antes
de iniciar alguma atividade que exija suas faculdades mentais.
Penalidades:
1ª vez – advertência
2ª vez – suspensão de 1 dia
3ª vez - suspensão de 2 dia
4ª vez encaminhamento a direção.
8 - SESMT - SERVIÇO
ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO.
Especialistas em Segurança e
Medicina do Trabalho são profissionais qualificados e habilitados para
identificar riscos nos ambientes de trabalho, estabelecer técnicas para sua
eliminação e de uma forma geral, sugerir ações que possam prevenir acidentes e
doenças do trabalho. O SESMT é responsável tecnicamente pela orientação quanto
ao cumprimento das disposições contidas nas NR, aplicáveis as atividades
realizadas pela empresa, e também, pela promoção de atividades que visem a
conscientização, educação e orientação dos trabalhadores quanto as ações de
prevenção de acidentes, doenças do trabalho e atendimento a emergências.
9 - ORIENTAÇÕES
BÁSICAS AO FUNCIONÁRIO/COLABORADOR
1 – Constitui ato faltoso a
recusa do empregado ao cumprimento das Ordens de Serviço.
2 – É obrigatório o registro de
entrada e saída no cartão-ponto, no início e final da jornada de trabalho.
3 – É obrigatório zelar por todos
os equipamentos ou dispositivos de sinalização, proteção ou segurança
existentes na empresa pelos Avisos e Ordens de Serviço, bem como cumpri-los.
4 – É obrigatório o uso do
equipamento de proteção individual – EPI, capacete, botas de borracha, luvas
especiais para cada função, avental, protetor auricular, respirador, máscara e
óculos adequados para a respectiva função, que é fornecido gratuitamente.
5 – Avisar ao supervisor imediato
ou técnicos de segurança, sobre qualquer alteração no estado do EPI.
Obs.: Não trabalhe com EPI’s danificados, troque sempre que
necessário no Departamento de segurança. Não esqueça de levar o EPI danificado
para a substituição.
6 - Para qualquer tipo de função
no subsolo, deve ser usado os "PROTETORES AURICULARES".
7 – É obrigatório zelar pelo bom
uso das máquinas e equipamentos da empresa.
8 – É obrigatório manter o local
de trabalho limpo e asseado, use as lixeiras.
9 – Qualquer irregularidade que
envolver a segurança do pessoal ou do patrimônio da empresa deve ser
imediatamente comunicada ao superior imediato.
10 – É obrigatório, em caso de
acidente, independente da gravidade, informar ao superior imediato, para as
devidas providências.
11 – É obrigatório comunicar aos
seus colegas e ao superior imediato a existência de condições inseguras do
local de trabalho ou atos inseguros praticados por terceiros, a fim de que
sejam tomadas as providências cabíveis.
12 – Não é permitido fumar no subsolo e nem levar cigarros, isqueiros e ou
assemelhados, por determinação do DNPM.
OBS: Isqueiros somente com autorização para a função de detonador.
13 – Proibido cruzar correias
transportadoras em movimento, exceto onde houver passadores.
14 - É proibido o acesso de
pessoas não habilitadas às subestações, centro de força e transformadores de
potência, bem como fazer reparos em equipamentos mecânicos, elétricos,
hidráulicos ou pneumáticos.
15 – Em caso de reparos em
condutores elétricos o desligamento e religamento de disjuntores só poderá ser
efetuado por eletricista.
16 – Antes de operar qualquer
máquina ou equipamento, o operador deve certificar-se de que ninguém possa ser
acidentado pela mesma.
17 – É obrigatório manter a
proteção adequada de partes móveis das máquinas e equipamentos.
18 – É proibido subir ou descer
de qualquer veículo em movimento.
19 – É proibido a permanência de
pessoal em locais sujeitos a quedas de materiais.
20 – É obrigatório o
encaminhamento imediato para recarga dos extintores de incêndio, após sua
utilização.
21 – Não é permitido utilizar os
transportadores de correias em movimento, como meio de locomoção.
22 – Sempre que for transpor os
transportadores de correias utilize os passadores apropriados.
23 - É proibido manusear cabos
elétricos energizados sem o uso de luvas de proteção adequada à voltagem.
24 – É proibido transitar ou
permanecer em locais que não estejam devidamente escorados.
25 - Todas as ordens de serviço
já estabelecidas ou implantadas, permanecem em pleno vigor.
26 – Nunca faça nada na dúvida
para você e para outras pessoas. Certifique-se de que fez ou faz as coisas com
absoluta certeza e corretamente, dentro dos padrões de profissionalismo,
técnica e segurança, pois do seu trabalho depende diretamente a sua vida, a da
sua família, as de seus colegas de trabalho e a própria produção.
27 - Não faça uso de bebidas
alcóolicas e/ou outros tipos de entorpecentes quaisquer para não arriscar em
vir ao trabalho sob efeitos destes vícios maléficos, pois poderá criar
condições de sérios riscos de acidentes se assim você se portar.
28 - Acate as ordens do seu
Superior, Técnicos e Eng.ª de Segurança, em tudo o que se refere a possíveis
riscos de acidentes dentro e fora da sua função.
29 – Não confie a outras pessoas
detalhes de serviço os quais somente você poderá ter certeza absoluta de que
foi feito.
30 – Procure os técnicos de
segurança e engenheiro de segurança para lhe instruir sobre primeiros socorros,
principalmente a massagem cardíaca e respiração artificial.
31 – Procure ler os “ Quadros de
avisos da segurança”, porque neles há informações e solicitações importantes
para o desempenho dos trabalhos. Estes se encontram junto ao local do café para
conhecimento de todos.
32 – Procure conservar todos os
aparatos criados para auxilio de Segurança e Higiene, tais como: Macas, filtros
para água potável, placas de aviso, lixeiras, recipientes para deposito de
materiais diversos de apoio á produção, etc.
33 - Não é permitido trabalhar de
bermudas e sem camisa.
34 -Não usar ganchos que
sustentam os canos de ferro para passar os cabos elétricos. Deverá ser usado
ganchos individuais para este fim.
Obs.: Além destas normas aqui expressas, faça tudo o que estiver ao seu
alcance e que também for do seu conhecimento para o aprimoramento dos trabalhos
e para garantir a segurança e a integridade física de todos os serventuários.
Dê sugestões de como melhorarmos cada vez mais.
11 - NORMAS
REGULAMENTADORAS
11. 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS
A legislação brasileira define
direitos e deveres, tanto de empregados como das empresas. A Lei 6.514, de 22
de dezembro de 1977, da Consolidação da Leis do Trabalho.
O Artigo 157 refere-se a
competência das empresa e o artigo 158 discorre sobre a competência dos
empregados, onde diz que, é facultado a empresa punir o trabalhador, dentro dos
critérios legais, quando caracterizada a “recusa injustificada... à observância
das instruções expedidas pelo empregado” no que tange as “ precauções a tomar
no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais. ”
Quando a empresa não cobra de
seus empregados as suas responsabilidades, é cobrada pela legislação por ter
sido omissa, quando não negligente.
Conforme a lei, no que diz
respeito a direitos e deveres a NR1 - Norma Regulamentadora n.º 1 estabelece
obrigações de empregadores e de empregados, conforme ilustrado abaixo:
11.2 - Cabe ao empregador
a). Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares
sobre segurança e medicina do trabalho;
b). Elaborar ordens de serviço sobre segurança e medicina do trabalho,
dando ciência aos empregados, com os seguintes objetivos:
I -
Prevenir atos inseguros no desempenho do trabalho;
II -
Divulgar as obrigações e proibições que os empregados devem conhecer e
cumprir;
III - Dar conhecimento aos
empregados de que serão passíveis de punição, pelo descumprimento das ordens de
serviço expedidas;
IV - Determinar os procedimentos
que deverão ser adotados em caso de acidente do trabalho e doenças
profissionais ou do trabalho;
V - Adotar medidas determinadas pelo
Ministério do Trabalho - Mtb.
VI - Adotar medidas para eliminar
ou neutralizar a insalubridade e as condições inseguras de trabalho;
c) Informar aos trabalhadores:
I – Os riscos profissionais que
possam originar-se nos locais trabalho;
II – Os meios para prevenir e
limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa;
III – Os resultados dos exames
médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os próprios
trabalhadores foram submetidos;
IV – Os resultados das avaliações
ambientais realizadas nos locais de trabalho.
d) Permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a
fiscalização dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina
do trabalho;
11.3 - Cabe ao
empregado
a) Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre
segurança e medicina do trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo
empregador;
b) Usar o Equipamento de Proteção Individual – EPI fornecido
pelo empregador;
c) Submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas
Regulamentadoras – NR;
d) Colaborar com a empresa na aplicação das Normas
Regulamentadoras;
As empresas são responsáveis pela
adoção de medidas de eliminação ou, no mínimo, minimização dos riscos e devem
exigir dos seus empregados atitudes prevencionistas sob pena de, se não o
fizerem, responderem, civil e criminalmente, por omissão ou negligência. Esse
fundamento baseia-se nas questões do direito das relações de trabalho, ou seja,
direito contratual.
12 – PROCEDIMENTOS INTERNOS DE SEGURANÇA PARA O SUBSOLO
12.1- ESCORAMENTO DE TETO
O carvão pode ser extraído a céu
aberto ou em subsolo, através da mineração subterrânea, como é nosso caso. A
mineração da camada Barro Branco, Bonito ou Irapuá ocorre em camada horizontal.
Acima da camada de carvão temos o siltito, o arenito empilhados até chegar a
superfície. (Figura 01)
Quando abrimos as galerias para a
retirada do carvão, acontece a deformação do teto, que tende a fechar o espaço
vazio, podendo causar o fenômeno chamado subsidência, (ver figura 02). Por isso
precisamos escorar, formando uma sustentação do teto, através dos parafusos,
garantindo assim a segurança de todos.
Para retirar o carvão, é
necessário quebrá-lo em pequenos blocos, através do desmonte, utilizando
explosivos. Para o teto não cair, por causa do peso das rochas, é necessário
sustentar o teto.
12.1.1 - ESCORAMENTO
DE TETO COM PARAFUSO NORMAL
Uma das maneiras de sustentação
do teto encontrada, foi a colocação de parafusos fixados no siltito e arenitos.
Os parafusos usados na Mina do
Trevo e Mina Barro Branco da Carbonífera Rio Deserto Ltda. possuem comprimentos
diferentes, variando de 0,80 m a 1,70 m, de acordo com a formação geológica da
jazida, ou seja, variando conforme as condições do teto imediato (siltito). Os
parafusos são instalados no teto e fixados com cartuchos de resina, fazendo o
ancoramento.
O siltito por ser uma rocha de
pouca resistência, pode apresentar fraturas, logo a função dos parafusos é
“pregar” estas fraturas, colando os blocos de rocha formando uma viga rígida.
12.1.2 - INSTALAÇÃO
DOS PARAFUSOS
Antes de iniciar a colocação dos
parafusos, devem ser derrubadas todas as pedras frouxas com muito cuidado e o auxílio
de uma alavanca. Ao derrubar as pedras, coloque-se sempre sob a área já
escorada.
Com a ajuda do martelo de teto
“BBD” deve ser coloca do os parafusos, levemente inclinados. Os parafusos
normalmente são instalados com um cartucho de resina no fundo do furo, exceto
os casos especiais determinados pela engenharia ou planejamento da mina.
A sequência de
colocação dos parafusos deve ser a seguinte:
• Furar e instalar o 1º parafuso
• Furar e instalar o 2º parafuso
Quando terminar de misturar a resina do
segundo parafuso, o servente (auxiliar de teto) inicia os trabalhos de retirar
o batedor do primeiro parafuso instalado, e coloque a prancha, a chapa, arruela
e a porca, apertando o parafuso com o auxílio da chave de teto. As pranchas
deverão ter um aperto (torque), mínimo de 14 Kgf, sendo monitorado pelos
técnicos de segurança com auxílio do torquímetro.
A resina leva aproximadamente
1minuto e meio para secar.
Deve ser feito escoramento
especial nos casos em que houver presença de diques, falhas ou teto muito
fraturado.
Os arrombamentos (travessas)
devem ser escorados em primeiro lugar. Recomenda-se escorar os arrombamentos
durante o próprio turno, caso não seja possível, escorar no início do turno
seguinte. É uma situação de risco deixar arrombamento do escoramento para o
turno do dia seguinte. Nunca deixar um arrombamento sem escoramento de sexta
até segunda-feira.
Se o parafuso não der aperto pare
a operação, verifique o diâmetro da broca que deve ser 22 mm, e comunique o
encarregado.
12.1.3 - PARAFUSOS DE REFORÇO
De acordo com as condições
geológicas do teto imediato (siltito), é necessário fazer reforço no teto com
parafusos de 1,55m a 1,70m ou conforme determinação do planejamento da mina.
Esses parafusos devem ser instalados em locais específicos, ou seja, nos
cruzamentos, galerias e travessões, conforme determinação da engenharia. Os
parafusos de reforço são instalados com dois ou mais cartuchos de resina no
fundo do furo e devem ser posicionados conforme determinação da equipe de
planejamento da mina.
12.1.4 - USO DA
RESINA
O cartucho de resina utilizado é
muito importante na segurança do escoramento. A resina é uma massa usada para
fixar o parafuso na rocha. Por isso é necessário tomar alguns cuidados em
relação aos cartuchos de resinas.
1- A resina deve ser transportada e estocadas locais
apropriados para não ser danificadas.
2- As resinas com defeito, vazamentos ou com perda de massa, não devem ser usadas no escoramento de teto, podendo comprometer a segurança.
3- A resina deve ser instalada no fundo do furo, assegurando
a ancoragem na extremidade superior dos parafusos.
4- Quanto a mistura da resina deve ser dada atenção
especial. O tempo de mistura deve ser de aproximadamente 10 a 15 segundos, para
ocorrer a reação química com boa aderência, entre o parafuso e a rocha.
5- O parafuso corretamente instalado com resina deve dar o
torque, ou seja, é o aperto da porca no parafuso, fazendo com que a rocha seja
comprimida, unindo as camadas da rocha, obtendo uma viga rígida. A segurança do
escoramento depende, portanto, deste torque bem executado.
12.1.5 - CUIDADOS COM O MATELO – BBD
- Verificar
sempre a lubrificação do martelo, utilizar óleo especial de BBD.
- O
BBD deve ser posicionado sempre de pé, escorado na quadração ou no teto.
12.7 - REGRAS DE SEGURANÇA – FURADOR DE TETO.
01 - O uso do Equipamento de
Proteção Individual (EPI) para o serviço é obrigatório, protetor de ouvido,
luvas, avental além das botas de borracha e o capacete.
02 - Ao executar a furação
manter-se sempre protegido embaixo do
teto já escorado e revisado. Confira as condições das pedras e distância para
escoramento.
03 - Ao verificar qualquer
problema quanto a segurança no teto da galeria durante o escoramento, paralisar
o serviço e avisar o encarregado ou a segurança.
04 – A distância entre fileiras
de parafusos pode ser no máximo uma rafa. O número de parafusos por fileira
deve ser conforme determinação da equipe de planejamento da mina.
05 – Quando o seu escoramento de
teto ficar comprometido por quebra de equipamento e/ou falta de material de
escoramento, as outras atividades acima referenciadas somente poderão ser
efetuadas após regularização dos problemas.
06 - Não deixe seu equipamento (martelo),
mangueiras, jogo de brocas, chaves espalhadas ao final do turno, recolha tudo e
coloque num local seguro.
07 - Instrua sempre o seu
auxiliar para que siga também estas instruções e não deixar cruzetas,
parafusos, resinas, arruelas, chaves, alavanca e brocas espalhadas.
08 - Verificar as condições do
teto e laterais da galeria, alavanquear as pedras abertas.
09 - Não permita que máquinas e/ou outros veículos
passem sobre as mangueiras e materiais pertinentes ao escoramento.
10 - O furador deverá comunicar o
seu superior imediato, a segurança e/ou a engenharia, os locais que
apresentarem anormalidades no escoramento a fim de que sege instalado jogos de
madeira ou prumos ou mesmo reforçar com parafusos.
11 – É obrigatório o uso de água
nas operações de furação de teto.
12.2 - SÃO OBRIGAÇÕES DO AUXILIAR DE TETO.
01 – Derrubar com o auxilio de
uma alavanca, todas as pedras frouxas com muito cuidado antes de iniciar o
escoramento, ficando sempre na área já escorada.
02 – Dar aperto suficiente nos parafusos,
para que não venha a trincar a resina já endurecida.
03 – Recolher sempre os materiais
utilizados na sua função: mangueiras, cabos, parafusos, resinas, cruzetas,
chaves, alavanca e brocas ou qualquer outro material de escoramento.
12.3 - SERVENTE DE PRODUÇÃO/CABISTAS.
01 - Use sempre Equipamento de
Proteção Individual, capacete, botas de borracha, respirador, protetor
auricular, luvas para tensão até 2.500 voltes e luvas de PVC, para proteção da
primeira luva de borracha. Não trabalhe com botas furadas.
02 - Os supervisores de Produção
possuem os pares de luvas apropriados de reserva no painel para eventual
substituição.
03 - O cabo de alimentação
elétrica das máquinas Mt 700 e Perfuratrizes são os instrumentos de trabalho do
“Cabista”, portanto siga as instruções abaixo
3.1 - Controle os cabos das
máquinas sempre com as mãos, usando luvas apropriadas, em posição de pé e
afastado da quadração e/ou outra estrutura qualquer. Nunca deixe o cabo
encostar em qualquer parte do seu corpo.
3.2 - Antes de ligar e/ou
desligar o pino da tomada de energia, certifique-se de que o disjuntor esteja
desligado e confira o número da máquina com o pino da tomada.
3.3 - Ligue a máquina sempre na
tomada mais próxima do serviço, mantenha os cabos enrolados e longe da umidade.
3.4 - Cuidado para não deixar
cair o pino na água ou lodo, caso isto aconteça, peça ao eletricista para
revisar antes de ligar novamente.
3.5 - Antes de ligar o disjuntor,
certifique-se de que o pino esteja devidamente conectado na tomada de força.
3.6 - Não coloque a mão e/ou
encoste-se na máquina quando a mesma estiver ligada. Não permita que outras
pessoas encostem nas máquinas quando as mesmas estiverem ligadas.
3.7 – Oriente o operador na
limpeza do trajeto da máquina, evitando cortes no cabo elétrico.
3.8 – Ao final, de cada turno,
deixe o cabo enrolado próximo a máquina e a tomada da máquina em local seco e
seguro.
3.9 – Esteja sempre isolado do
cabo pelas luvas e pelas botas de borracha.
3.10 – Não permita que máquinas
e/ou outros veículos passe sobre as mangueiras, cabos elétricos e materiais.
3.11 – Sempre que precisar cruzar
o cabo na frente da máquina, utilize ganchos para pendurar.
04 – No caso do cabo elétrico
apresentar algum problema, tal como arrebentar, perder isolação e ou enfumaçar,
peça para o operador desligar a máquina e avise imediatamente o eletricista
sobre toda e qualquer irregularidade, atenção especial com as emendas nos cabos
das máquinas.
05 – Sempre que for executado
serviços de manutenção elétrica e ou mecânica nas máquinas desligar o pino da
tomada e trazer junto a máquina, não esquecer de conferir o número do pino.
06 - Não use os ganchos que sustentam os canos de
ferro para passar os cabos elétricos. Deverão ser colocados ganchos individuais
para este fim.
12.4 - SERVIÇO DE DETONAÇÃO:
12.4.1 - CARREGAMENTO DAS
FRENTES DE SERVIÇO:
Só poderá ser iniciado depois que as frentes
de serviço estejam completamente furadas.
1.1 – Verificar com o auxílio da espaceta, se todos os furos
estão limpos (desobstruídos).
1.2 – Carregar todos os furos da rafa explosivos e acessórios.
1.3 - Observar para que o cartucho escorvado fique virado para
o fundo do furo.
1.4 – Seguir rigorosamente a ordem de detonação dos furos com a
numeração dos “acessórios não elétricos”.
1.5 – Conectar os tubos dos acessórios “não elétricos” no
multiconector, observando para que nenhum fique desconectado.
1.6 – Colocar o estopim no multiconector, somente no ato da
detonação.
1.7 - Não utilizar estopim menor de 1 metro de comprimento.
1.8 - Se houver fogos falhados na
rafa, deve ser detonado antes de efetuar nova furação da rafa.
1.9 – Quando houver necessidade
de detonação fora do horário padrão da mina, dar preferência para galerias
próximas da saída de ventilação.
12.4.2 - RETIRADA DO
PESSOAL DA ÁREA A SER DETONADA
2.1- Como primeiro ato,
servindo como prévio aviso, o
supervisor de produção desligará
propositadamente, a correia transportadora de seu respectivo painel de
produção;
2.2 - Um dos detonadores,
devidamente uniformizado (com colete em "trevira reflexiva") e
portador de um apito "potente" iniciará o percurso contrário do
sentido do início da detonação passando por todas as galerias do painel,
avisando a todos que a operação de detonação irá iniciar-se, ainda assim, a
detonação só começará a ser feita
quando e se os dois detonadores estiverem juntos;
2.3 - Haverá, num raio visível,
na área de detonação dos respectivos
Painéis, um sinaleiro luminoso
intermitente (amarela ou vermelha),
para indicar de forma visual a todos os funcionários que será iniciado o
processo de detonação;
2.4 - Tomadas as citadas
providências, todo o pessoal serventuário das frentes de serviço já estará num
local devidamente seguro (mesa do café) fora da área de risco. Caso seja
necessário detonar fora do horário padrão, deverá ser tomada as mesmas
providências descritas acima, porém nem sempre será necessário desligar a
correia ou dirigir-se à mesa do café.
12.4.3 - DETONAÇÃO PROPRIAMENTE DITA:
3.1- Dois dos detonadores juntos
começarão a preparar as galerias já carregadas, colocando os estopins
espoletados no multiconector de cada rafa começando pelo sentido contrário a
ordem de queima. Acabando esta etapa, o detonador com apito, acompanhado do
outro detonador e o supervisor de produção, inicia a queima no sentido da
ventilação. Todos esses passos serão repetidos para as demais galerias
pertencentes ao painel de produção em questão, até a conclusão de todas as
galerias;
3.2- O supervisor de produção
acompanhará todo esse processo junto dos detonadores. Quando for detonada a
última galeria (rafa), o supervisor de produção seguirá imediatamente para a
mesa do café ou local determinado para o caso de detonação fora do horário
padrão, onde deverão estar obrigatoriamente todos os funcionários pertencentes ao
painel de produção em questão, para a liberação de todos.
04 –Mantenha seu ferramental, caixa de transporte de explosivo, espaceta, escadas, perfuradores, isqueiro, apito em perfeitas condições e organizados.
05 - AVISE: Eletricista, encarregado, técnicos e/ou
Engenheiro de Segurança, sobre perigos de eletricidade quanto a explosivos,
tais como fios, redes e cabos elétricos, quer energizado ou não por dentro da
casa de fogo e por cima da caixa de dinamite.
Obs.: As luminárias destas casas
de fogo deverão sempre estar no limite da cerca e os fios de alimentação
deverão sempre ficar desta para fora, nunca cruzando as mesmas.
06 - Não permita que estranhos à
profissão de detonador mexam em material explosivo de qualquer natureza. Afaste
sempre pessoal das proximidades das CASAS DE FOGO, de caixas de dinamite, da
caixa grande de dinamite, e as mantenha fechadas.
07 - Ao fazer
"CARREGAMENTO" e instalações de minas esteja sempre atento ao pessoal
para não haver eventual criação de riscos de acidentes.
08 - O sistema de “acessório não elétrico” por você
conhecido, é composto de um acessório da mais alta tecnologia, proporcionando as empresas
usuárias, alta produção e segurança. Contudo, trata-se de material explosivo e
deve ser manuseado como tal. Merece atenção diária e ininterrupta, pois poderão
haver falhas e com isso a criação de muitos outros riscos.
09 – No subsolo há diversas funções, porém grande parte do pessoal não compete manuseio de explosivos os seus
acessórios. Cabe a você detonador (blaster),
alertá-los e fazer tudo o que estiver ao seu alcance para evitar acidentes
envolvendo curiosos e outros menos esclarecidos.
10 - Explosivos, inflamáveis e
eletricidade não devem juntar-se desordenadamente.
11 - Analise bem a qualidade de
todos os produtos de uso para desmonte a, qualquer problema que encontrar,
refugue-os e comunique ao seu superior.
12 – Não deixar material
explosivo espalhado nas frentes de serviços, à espera do término das furações.
13 - Não permitir o uso das
caixas vazias de explosivo. Nelas poderá haver restos de explosivos com risco
de acidentes ou ainda, uma alergia por contato físico.
14 - Sempre que for transpor os
transportadores de correias, utiliza os passadores apropriados.
12.5 - BOMBEIROS DE SUBSOLO
01 - Não confie a outras pessoas
detalhes de serviços, os quais somente você poderá ter certeza absoluta de que
foi feito. Exemplo "DESLIGAR a CHAVE ELÉTRICA ou DISJUNTORES".
Para Segurança o Tempo é Agora
02 - Sempre que for mexer na
parte de manutenção ou transferência de bombas, acompanhe-se de um eletricista
para assegurar a segurança contra problema com eletricidade, que são causadores
de acidentes até mesmo fatais.
03 - Afaste-se de "Centros
de força, Transformadores, Explosivos e outros locais e/ou materiais que não dizem respeito a sua
função".
04 -
Analise bem a qualidade de todos os materiais de uso para a sua função,
e se estiverem com problema, refugue-os e comunique imediatamente o seu
superior.
05 - Verifique, juntamente com o eletricista os equipamentos pertinentes
ao bombeamento d’água - BOMBAS, CABOS,
CAIXAS CONTACTORAS, DISJUNTORES, FUSÍVEIS, CABOS E FIOS para não correr
riscos.
06 - Trabalhe sempre acompanhado
de um eletricista, principalmente nos turnos de horários cujos não há pessoal
na mina.
07 - Não use os ganchos que sustentam os canos de
ferro para passar os cabos elétricos. Deverá ser usado ganchos individuais para
este fim.
08 - Peça ao eletricista para conferir se não há fuga de corrente
elétrica nas bombas sempre que for efetuado troca e/ou pelo menos uma vez por
semana rotineiramente.
12.6 - ELETRICISTAS
DO SUBSOLO. PERIGO
01 - Mantenha seu armário, seu
ferramental a seus equipamentos de teste em perfeita ordem e prontos para uso.
02 -
Utilize a TOMADA FALSA SIEMENS ao fazer manutenção em máquinas que
utilizam este tipo de conexão ou desconectar o pino da tomada e trazer junto a
máquina.
03 - Não confie às outras pessoas
detalhes de serviços, os quais somente você poderá ter certeza absoluta de que
foi feito.
04 -
Evite cruzar redes elétricas que tenham aplicações elétricos. Diferentes
(Ex. Rede das máquinas com rede de iluminação).
05 - Não “ancorar” cabo das
máquinas (PH e MT) nos canos de ar ou água.
06 - Toda canalização metálica deverá ter um separador
isolante (capa PVC ou mangote) no trecho aonde houver rede elétrica cruzando
sobre a mesma.
07 - Nenhuma máquina poderá trabalhar sem a
proteção de mangote no cabo de entrada.
08 - Não passe redes, cabos, fios e extensões por dentro das CASAS DE FOGO. Fios de luminárias para tais locais deverão vir até o limite da repartição, pois a lâmpada deverá estar neste limite.
09 - Antes de instalar todo e
qualquer equipamento elétrico, verifique suas condições físicas de
funcionamento. Instale-os sempre em locais secos, livre de lama e de eventuais
choques por veículos e máquinas.
10 - Não permita que estranhos à
profissão de eletricista mexam em partes
elétricas. Afaste sempre o
pessoal das proximidades dos transformadores e de centros de força. Nestes
locais o acesso somente é permitido às eletricistas.
11- Ao fazer manutenção em
máquinas motivas, esteja sempre em sincronia com o operador da mesma para
evitar desencontro de informações e criação de riscos de acidentes.
12 - As redes específicas para
iluminação, máquinas e exaustores deverão ser distanciadas e distintas,
obedecendo critérios definidos pela SUPERVISÃO ELÉTRICA e não poderão sofrer
mudanças arbitrárias para não perder a padronização, já por todos conhecida.
13 - Procure ler os quadros de avisos da segurança
porque neles há muitos avisos importantes para o desempenho da sua função.
14 - Faça sempre a manutenção em redes, cabos e
fios do seu painel de produção e não deixe emendas e conexões sem o devido
isolamento, principalmente nos pontos de descarga dos TCs e nos de maior
trânsito de pessoal e passagem de caixas de explosivos.
15 - Em eletricidade não há as chamadas
gambiarras. O serviço deve ser de qualidade e feito certo desde a primeira vez.
O retrabalho pode custar vidas.
16 - Procure conservar a iluminação das mestres e
oficinas, para se evitar os riscos de acidente. Aprimore sempre está qualidade
de iluminamento no subsolo. Um ambiente bem iluminado é contribui na
identificação de riscos de acidente, pois o campo visual humano é bastante
amplo.
17 - No subsolo há diversas
funções e a maioria do pessoal não entende de eletricidade. Compete a você alertá-los sempre e fazer tudo
que estiver ao seu alcance para evitar acidentes com curiosos e menos
esclarecidos.
18 - Os Técnicos de Segurança e/ou a eng.ª de
Segurança estão à sua inteira disposição para lhe instruir sobre respiração
artificial e massagem cardíaca, para que você possa socorrer eventual
acidentado por choque elétrico.
Obs. Somente pessoas autorizadas podem efetuar
reparos elétricos.
12.7 - MOTORISTAS DE
JEEPS E MÁQUINAS
01 - Salvo quem
estiver dirigindo os referidos veículos, o modo de ir e vir até o seu local de
trabalho é andando.
02 - No máximo
poderá acompanhar o motorista de jeep uma pessoa no banco ao lado.
03 - Não é
permitido dar carona nestes veículos, principalmente na caçamba das máquinas.
04 - Comunique sempre ao seu superior sobre qualquer problema que estes veículos apresentarem.
05 – Não é permitido deixar pessoas não autorizadas
dirigir o referido veículo ou máquinas.
06 - NÃO É PERMITIDO DAR CARONA NESTES VEÍCULOS.
6.1 - O condutor do veículo será responsabilizado pelo
não cumprimento desta.
6.2 - No caso de alguém subir e não querer obedecer a
ordem de descer, o condutor deverá parar e comunicar ao mesmo que somente
colocará o veículo em movimento depois que o faltoso deixar o mesmo.
12.8 - OPERADORES DE
PERFURATRIZES - PH
01 - Verificar bem as condições da galeria que será
furada. Fure somente aquelas cujo escoramento estiver em condições, isto é,
devidamente escoradas e livre de pedras frouxas.
02 - Atente-se aos
furos da detonação anterior os
quais eventualmente poderão conter
explosivos não detonados (fogos falhados).
03 - Nunca aproveite furos não detonados
(falhados) para iniciar a furação. Em caso de haver fogo falhado, deve ser
detonado antes de efetuar a nova furação da rafa.
04 -Verifique bem antes de começar o trabalho de furação,
as condições da perfuratriz, sob todos os aspectos.
05 - Ao executar
qualquer tipo de manobra, quer de operação, quer locomoção, observe bem ao
redor para não causar acidentes com pessoal, redes de ar e água, redes elétricas,
exaustores, etc.
06 - Solicite aos
operadores das máquinas transportadoras de carvão (MT 700) para que efetuem a
limpeza, objetivando sua maior visibilidade, conservação da mangueira d’água e
cabo elétrico da perfuratriz.
07 - Ao parar a
máquina para reparos, tanto elétrico, quanto mecânico, desligue a máquina e
solicite ao auxiliar (CABISTA), desconectar
o pino da tomada de energia elétrica. Somente ligá-la sob solicitação do
Eletricista e/ou Mecânico.
08 - Não passar com a perfuratrizes sobre as mangueiras,
cabos e/ou qualquer objeto que esteja no trajeto, solicite ao seu auxiliar
(cabista) que afaste-os.
09 - Não deixe
ninguém apoiar-se na perfuratriz quando esta estiver ligada.
10 - Evite
exibicionismo com a máquina; seu objeto de trabalho.
11 – É obrigatório o uso de água nas operações de furação
de frente.
12.9 - OPERADORES DE MT
700.
01 - Certificar-se
com o Cabista, de que o disjuntor de proteção do cabo de alimentação da máquina
está desligado e que o plug está desconectado da tomada. Nunca entrar ou sair
da máquina sem fazer esta verificação.
02 - Como subir e descer corretamente da máquina:
a) Subir até a caçamba, sem apoiar-se no teto, nas
paredes ou na máquina.
b) Após estar
sobre a caçamba, pode apoiar-se na máquina e entrar.
c) Apoiar a caçamba no chão e desligar a máquina toda vez
que descer da máquina.
d) Após estar sobre a caçamba, descer da mesma sem
apoiar-se no teto, nas paredes ou na máquina.
03 - Ao mudar a
galeria de trabalho, verificar cabos elétricos no chão (lapa). Jamais passe com
máquinas sobre qualquer cabo elétrico, visto que estas utilizam blindagem
metálica nas rodas.
04 - Conserve as
galerias limpas e desimpedidas (sem pedras, cruzetas, etc....) Para maior conservação do isolamento do cabo
e maior visibilidade, além de dar melhores condições para seu cabista
trabalhar.
05 - Ao acionar ou manobrar a máquina, observe se não há
alguém por perto.
06 - Observar caixas de tomadas elétricas, exaustores,
painéis elétricos, etc, para não correr o risco de danificar os mesmos, com a
máquina.
07 - Qualquer sinal de passagem de corrente para a
carcaça da máquina, comunicar imediatamente o eletricista.
08 - Comunicar
também ao eletricista qualquer
anormalidade que eventualmente possa ocorrer com a parte elétrica da
máquina.
09 - Para sua
segurança, trabalhe com a máquina ligada na tomada mais próxima possível do
serviço, em caso de acidente, será mais rápido o desligamento. Sempre deixar o
cabo enrolado, evitando avarias.
10 - Não force em demasia o motor elétrico, quando entrar
na rafa, trabalhe simultaneamente com a embreagem e os comandos hidráulicos
para facilitar o enchimento da caçamba. A queima do motor poderá colocar
energia na carcaça da máquina, pondo em risco sua segurança.
11 - Não permita que ninguém se encoste na máquina, quando esta
estiver ligada.
12- Quando parar a máquina para reparos, tanto elétrico
quanto mecânico, desligue a máquina e mande o cambista desconectar o pino da
tomada e trazer junto a máquina, somente ligá-la quando o mecânico ou
eletricista solicitarem.
13– Manter sempre a máquina em boas condições de limpeza
e conduza-o para local seguro quando necessário para a manutenção elétrica e/ou
mecânica.
14– Deve ser comunicado ao encarregado, qualquer
anormalidade no desempenho da máquina, bem como conservar o cabo elétrico da
máquina.
15 - Não faça
brincadeiras e nem exibicionismo com a máquina.
12.10 - MANUTENÇÃO
MECÂNICA GERAL DE SUBSOLO
01 - Mantenha o seu ferramental em perfeita ordem e pronto
para o uso.
02 - Ao utilizar o guincho dos jeeps use a chapinha de
trava nas engrenagens do tambor.
03 - Ao mexer com encanamentos de ar e água e/ou qualquer
líquido ou gás, descarregue-o antes.
04 - Antes de conectar as redes citadas no item anterior,
fazer descarga nas mesmas para evitar entupimentos.
05 - Ao mexer com maçaricos e/ou máquinas de solda, peça
informação ao seu supervisor.
06 - Nunca abra tambores vazios de qualquer natureza com
oxi-corte, pois poderá criar gases com o calor e risco de explosão. No caso de
tambores da mina (de óleo) deixem as tampas abertas e enche-os com água.
07 - Ao fazer manutenção mecânica em máquinas e correias,
entre sempre em contato com o eletricista para certificar-se do desligamento
seguro (desconexão).
OBS.: No caso das máquinas transportadoras e
perfuratrizes, a visualização e certificação desta desconexão dos cabos de
alimentação elétrica compete ao próprio mecânico.
08 - Procure manter as peças trocadas num local
apropriado e avise os motoristas de jeeps para traze-las para a superfície e
entregar no almoxarifado.
09 - Ao transportar peças de correias tenha cuidado para
não se acidentar haja visto que elas são de formato e centros de gravidade
muito irregulares.
10- Sempre que houver avançamentos, recoloque novamente
as proteções das árvores de transmissões (engrenagens e polias).
11 - Cortar os parafusos cravados na lapa (todos) rente
ao chão para evitar tropeços por parte do pessoal e também furos nos pneus dos
jeeps e máquinas.
12 - Os passadores de correias (todos os tipos) devem ser
recolocados no mesmo dia do avançamento, para segurança de todos
(principalmente detonadores).
13 - Nunca ligue nenhum equipamento sem certificar-se que
pessoas e/ou outros estão fora da área de risco.
14 - Em parte elétrica, somente tem direito e o dever de
mexer, o próprio eletricista.
15- Em material explosivo somente tem o direito e o dever
de mexer, o próprio Blaster, portanto concentre-se somente aos seus afazeres.
16 -As macas para socorro estão sempre junto as casas de
fogo. Procure mantê-las neste local.
17 - Colocar proteções plásticas nos canos de alvenius 4”
e galvanizados 1” sob as redes elétricas.
18 – Desligar a chave elétrica de todo equipamento que
for efetuar reparo.
12.11 - MANUSEIO DE CILINDROS DE OXIGÊNIO E DE ACETILENO
12.11.1 - MANUSEIO DE
CILINDROS DE OXIGÊNIO
01 - Os reguladores a serem usados serão os mesmos desde
que estejam em perfeitíssimas
condições.
02 - Todos os engastes, porcas e roscas devem apresentar
excelentes condições de uso não se admitindo fios de roscas inclinados.
03 - Os manômetros de alta pressão deverão estar em
perfeitas condições e serem do tipo até 300 Kg/cm².
04 - Em nenhuma hipótese os reguladores deverão
apresentar passagem direta.
05 - ABRA A VÁLVULA DO CILINDRO LENTAMENTE, PARA MAIOR
SEGURANÇA.
06 - NÃO
armazene cilindros onde
possam sofrer pancadas
ou nas imediações de materiais
combustíveis.
07 - NUNCA
deixe que os
cilindros entrem em
contato com fios eletrificados,
ou equipamentos de solda
elétrica em funcionamento, ou com objetos que estejam
sendo soldados à eletricidade.
08 - NÃO DERRUBE os cilindros e nem os role pelo chão,
empregando-os como rolete ou suportes.
09 - SEMPRE FECHE as válvulas depois de usá-los.
10 - OXIGÊNIO não é ar é um gás.
11 - CUIDADO com óleos, graxas, gorduras e
materiais combustíveis,
principalmente com as mãos sujas de graxa.
12 - EVITE A TODO CUSTO contaminação dos cilindros com
óleos e graxas.
13 - AVISO: Nunca
use Oxigênio como ar comprimido para pistolas de pinturas, partida em motores
diesel, limpeza de recipientes, tirar pó de roupa devido seu alto custo, além
de prejudicar a pele.
14 - NUNCA USE martelo ou chaves para abrir válvulas de
cilindros.
15 - SEMPRE abra vagarosamente uma válvula e tenha sempre
um regulador de pressão instalado na saída de válvulas.
16 - NÃO ALTERE a cor
do cilindro, pois esta indica o tipo de gás nele contido. Esteja a par
das normas de pintura dos tubos.
17 - NÃO TENTE consertar a Válvula do tubo carregado,
deixe esse mister para o pessoal treinado nas Usinas de Oxigênio.
18 - NÃO TRANSPORTAR tubos (cheios ou vazios) sem a
respectiva tampa.
12.11.2 - MANUSEIO DE
CILINDROS DE ACETILENO
01 - CHAME o acetileno pelo seu próprio nome. Não se deve
chamar de gás, comumente. Misturas de
acetileno com ar entre 2,6 a 80 % são explosivas quando incendiadas.
02 - COLOQUE o cilindro sempre de pé.
03 - USE-O de
maneira normal. Através
de regulador. Nunca transfira o acetileno de um tubo para
outro.
04 - NUNCA se utilize de um cilindro que esteja vazando
acetileno. Se o acetileno vazar ao redor
do corpo da válvula quando esta estiver aberta, feche a válvula e aperte a
porca que retém a gacheta. Se isto não sustar, separe o tubo e avise a empresa
fornecedora.
05 - VAZAMENTO na válvula de segurança. Leve o cilindro
para local ventilado, livre de chamas e avise a empresa fornecedora.
06 - NUNCA DEIXE O ACETILENO escapar em recinto fechado.
07 - NÃO abra a válvula do cilindro de acetileno mais do
que volta e meia.
08 - SEMPRE que mais de 1/9 de capacidade de um cilindro
de acetileno for consumido na 1ª hora de trabalho, dois cilindros ou mais
deverão ser ligados em série, por meio de adaptações próprias.
09 - MANTENHA o cilindro longe de temperaturas
excessivas. (Estufas, fornos, sol excessivo).
10 - CUIDADO com o maçarico quando estiver usando.
11 - OS IMÃS ou barrigueiras nunca deverão ser empregados
na descarga dos cilindros. Use plataformas adequadas.
12 - OS CILINDROS não devem ser derrubados, rolados sobre
o seu corpo ou empregados como roletes, mas podem ser movimentados em pé,
rolando-os sobre sua base de apoio.
13 – PROCEDIMENTOS
INTERNOS DE SEGURANÇA PARA SUPERFÍCIE
13.1 -OPERADORES DE
MÁQUINAS CARREGADEIRAS, TRATOR ESTEIRA E FH.
01 - Use sempre protetor auricular seu Equipamento de
Proteção Individual e troque sempre que estiver danificado, no DHST-
Departamento de Higiene e Segurança do Trabalho.
02 - Mantenha conduta exemplar em seu trabalho. Execute-o
corretamente.
03 - Não faça brincadeiras e nem exibicionismo com a
máquina, seu objeto de trabalho.
04 - Toda vez que sair de sua máquina, deixe a mesma
desligada e com a caçamba apoiada no chão.
05 - Comunique sempre ao seu superior todo e qualquer
problema que estes veículos apresentarem.
06 - NÃO É PERMITIDO DAR CARONA NESTES VEÍCULOS.
6.1 - O condutor do veículo será responsabilizado pelo
não cumprimento desta.
6.2 - No caso de alguém subir e não querer obedecer a
ordem de descer, o condutor deverá parar e comunicar ao mesmo que somente
colocará o veículo em movimento depois que o faltoso deixar o mesmo.
13.2 - NORMAS
GERAIS
01 – Cinto de segurança – Será de uso obrigatório, sempre
que estiverem executando qualquer obra acima de 3 metros de altura do solo e
que não tiver proteção.
02 – Protetor auricular – Será de uso obrigatório sempre
que permanecer em locais onde o ruído for acima do limite permitido determinado
pela segurança.
03 – Capacete – Será de uso obrigatório sempre que
estiverem em qualquer área que tenha o risco de queda de qualquer material ou
no pátio do lavador.
04 - Calçado – Obrigatório o uso de calçado fechado,
inclusive os motoristas e operadores.
05 – Roupas – Deverão usar roupas adequadas ao trabalho.
Não é permitido o uso de bermudas e permanecer sem camisa no seu local de
trabalho.
13.3 - ELETRICISTAS DE
SUPERFÍCIE
PERIGO
01 - Mantenha seu armário, seu ferramental a seus
equipamentos de teste em perfeita ordem e prontos para uso.
02 - Utilize a TOMADA FALSA SIEMENS ao fazer
manutenção em máquinas que utilizam este tipo de conexão ou desconectar o pino
da tomada e trazer junto a máquina.
03 - Não confie às outras pessoas detalhes de serviços,
os quais somente você poderá ter certeza absoluta de que foi feito.
04 - Evite
cruzar redes elétricas que tenham aplicações diferentes
(ex. rede das máquinas com rede de iluminação).
05 - Toda
canalização metálica deverá ter um separador isolante (capa PVC ou
mangote) no trecho aonde houver rede elétrica cruzando sobre a mesma.
06 - Antes de instalar todo e qualquer equipamento
elétrico, verifique suas condições físicas de funcionamento. Instale-os sempre
em locais secos, livre de lama e de eventuais choques por veículos e máquinas.
07 - Não permita que estranhos à profissão de eletricista
mexam em partes elétricas. Afaste sempre o pessoal das proximidades dos
transformadores e de centros de força. Nestes locais o acesso somente é
permitido à eletricista.
08 - Ao fazer manutenção em máquinas motivas, esteja
sempre em sincronia com o operador da mesma para evitar desencontro de
informações e criação de riscos de acidentes.
09 - Procure ler os quadros de avisos da segurança porque
neles há muitos avisos importantes para o desempenho da sua função.
10 - Faça sempre a
manutenção em redes, cabos e fios do seu painel de produção e não deixe emendas
e conexões sem o devido isolamento.
11 - Em
eletricidade não há as chamadas gambiarras. O serviço deve ser de qualidade
fazer certo desde a primeira vez, o retrabalho pode custar vidas.
12 - Procure
conservar a iluminação para se evitar os riscos de acidente. Aprimore sempre
está qualidade de iluminamento. Um ambiente bem iluminado contribui na
identificação de riscos de acidente, pois o campo visual humano é bastante
amplo.
13 - Na superfície há diversas funções e a maioria do
pessoal não entende de eletricidade.
Compete a você alertá-los sempre e fazer tudo que estiver ao seu alcance
para evitar acidentes nos curiosos e nos menos esclarecidos.
14 - Os Técnicos
de Segurança e/ou a eng.ª de Segurança estão à sua inteira disposição para lhe
instruir sobre respiração artificial e massagem cardíaca, para que você possa
socorrer eventual acidentado por choque elétrico.
Obs. Somente pessoas autorizadas podem efetuar
reparos elétricos.
13.4 - MANUTENÇÃO
MECÂNICA GERAL
01 - Mantenha o seu ferramental em perfeita ordem e
pronto para o uso.
02 - Ao utilizar o guincho dos jeeps use a chapinha de trava
nas engrenagens do tambor.
03 - Ao mexer com encanamentos de ar e água e/ou qualquer
líquido ou gás, descarregue-o antes.
04 - Antes de conectar as redes citadas no item anterior,
fazer descarga nas mesmas para evitar entupimentos.
05 - Ao mexer com maçaricos e/ou máquinas de solda, peça
informação ao seu supervisor.
06 - Nunca abra tambores vazios de qualquer natureza com
oxi-corte, pois poderá criar gases com a caloria, cujo explodirá fatalmente. No
caso de tambores da mina (de óleo), deixem as tampas abertas e enche-os com
água.
07 - Ao fazer manutenção mecânica em máquinas e correias,
entre sempre em contato com o eletricista para certificar-se do desligamento
seguro (desconexão).
08 - Procure manter as peças trocadas num local
apropriado.
09 - Nunca ligue nenhum equipamento sem certificar-se que
pessoas e/ou outros estão fora da área de risco.
10 - Em parte elétrica somente tem direito e o dever de
mexer, o próprio eletricista.
11 – Desligar a chave elétrica de todo equipamento que
for efetuar reparo.
15 - NOÇÕES DE PRIMEIROS
SOCORROS
O primeiro socorro é a atenção imediata prestada a uma
pessoa, cujo o estado físico coloca em perigo sua vida, com a finalidade de
manter as funções vitais e evitar o agravamento de suas condições, até que
receba assistência qualificada.
15.1 - PARADA
RESPIRATÓRIA E CARDIÁCA
Se uma pessoa sofrer parada respiratória e não for
imediatamente restabelecida, morrerá.
Como detectar uma parada respiratória?
- Observe o
peito da vítima: se não mexer, houve parada respiratória.
- Se os lábios,
língua e unhas estiverem azulados (arroxeados).
O que fazer?
- Afrouxe as
roupas da vítima, principalmente em volta do pescoço, peito e cintura;
- Verifique se
há alguma coisa ou objeto obstruindo a boca ou garganta da vítima;
- Inicie a
respiração boca-a-boca que consistem em:
a) Deitar a vítima de costas e com os braços estendidos
ao longo do corpo;
b) Levantar o pescoço da vítima com uma das mãos e
colocar um apoio sob a nuca e fazer com que a cabeça se incline para trás
mantendo-a nesta posição.
- Puxar o queixo
da vítima para cima, de forma que sua língua não impeça a passagem de ar.
c) Para que o ar não escape pelo nariz durante a
respiração, feche bem as narinas da vítima, usando o dedo polegar e o
indicador. Coloque a boca com firmeza sobre a boca do socorrido e sopre até que
o peito se infle. Repita a operação aproximadamente 15 vezes por minuto se a
vítima for adulta e 20 vezes por minuto, se for criança.
d) Após restabelecida a respiração, vire a cabeça de lado
para que a vítima não se sufoque.
A parada cardíaca ocorre sempre que há uma parada
respiratória.
Como detectar uma
parada cardíaca:
- Se não
perceber batimentos cardíacos;
- Se não
conseguir palpar o pulso;
- se a vítima
apresenta acentuada palidez.
O que fazer?
- Aplique a
respiração boca-a-boca e
- Massagem cardíaca, da seguinte forma:
a) Deitar a vítima numa superfície dura e firme.
b) Apoie a palma de uma das mãos sobre a outra e coloque
sobre a parte inferior do tórax.
c) Faça a seguir uma pressão, utilizando o peso do seu
corpo, comprimindo o coração de encontro à coluna vertebral.
d) Para cada 15 compressões cardíacas, aplicar respiração
boca-a-boca soprando duas vezes a boca da vítima. Se for feito por dois
socorristas, o ritmo é de 5 massagens para uma respiração.
e) Continuar o exercício até a vítima voltar ao normal ou
até a chegada do socorro, se possível. Somente o médico pode diagnosticar a
morte de um indivíduo.
CUIDADOS:
- Nos
adolescentes, utilize apenas uma das mãos e nas crianças e bebês utilize os
dedos, para não ocorrer fraturas ósseas;
- Aja rapidamente, não espere ou procure ajuda. Cada segundo
é precioso.
- Mantenha a vítima aquecida e não a deixe sentar ou
levantar.
- Mesmo após normalizada a respiração, é necessário que a
vítima seja encaminhada para atendimento médico.
15.2 - PARADA RESPIRATÓRIA EM CASO DE GASES
VENENOSOS, OU FALTA DE OXIGÊNIO
- Remova a vítima para um local arejado e não
contaminado;
- Somente chegue perto, se tiver certeza de que
conseguirá remover a vítima do local, com segurança;
- Deverá ser usada proteção respiratória, a menos que a
remoção possa ser feita, prendendo-se a respiração enquanto estiver no local
contaminado ou sem oxigênio;
- Elimine, se possível a causa da contaminação;
- No caso de a parada respiratória ocorrer por gases
venenosos, a respiração artificial só deve ser feita através de equipamentos.
15.3 - CHOQUE ELÉTRICO
- Não toque a vítima até que ela esteja separada da
corrente elétrica ou que a corrente esteja desligada;
- Certifique-se que esteja pisando em chão seco, se não
estiver usando botas;
- Se você não souber desligar a chave geral ou a tomada
da corrente elétrica, utilize somente material não condutor de eletricidade que
esteja seco, como uma vara, uma tábua, uma corda ou um pano seco para afastar
ou empurrar o fio da vítima;
- Ao aproximar, procure chegar pelo lado que puder ficar
fora do alcance dos cabos elétricos, pois estes podem movimentar-se quando
estão energizados;
- Inicie a respiração boca-a-boca logo que a vítima
esteja fora do alcance da corrente elétrica.
15.4 - LESÕES ESQUELÉTICAS
- OSSOS E ARTICULAÇÕES
15.4.1 - LESÕES NA
ESPINHA (COLUNA)
- Se a vítima estiver consciente, solicite a movimentação
dos membros e verifique a sensibilidade, fazendo leves compressões em
diferentes locais;
- Caso a lesão seja no pescoço, coloque um calço, para
evitar o balanço da cabeça ou até mesmo envolva a cabeça numa toalha;
Sintomas apresentados:
- Dor intensa; -
Paralisia das pernas;
- Estado de choque; -
Formigamento nos membros;
- Paralisia dos dedos das mãos e dos pés; - Perda da
sensibilidade;
O que fazer?
- Manter a vítima agasalhada e imóvel
- Não mexa e não deixe ninguém tocar na vítima com
suspeita de lesão na espinha até a chegada do médico, enfermeiro ou técnico de
segurança;
- Identifique se existe hemorragia (que deve ser tratada
primeiro)
- Verifique a respiração. Se for necessário, aplique o
método boca-a-boca;
- Nunca vire uma pessoa com suspeita de fratura na
espinha sem antes imobilizá-la.
15.4.2 - CUIDADOS COM O
TRANSPORTE
- O transporte deve ser feito numa maca ou padiola dura;
- Durante o transporte em veículos, evite balanços e
freadas bruscas, para não agravar a lesão;
- Nos casos de suspeita de lesão na espinha, deite a
vítima de
Barriga para cima,
colocando, por baixo do pescoço e da cintura,
Um travesseiro ou
toalha dobrada, de forma que eleve a coluna
15.4.3 - FRATURAS
Nos casos de fratura a primeira providência a ser tomada
consiste em impedir o deslocamento das partes quebradas.
Existem dois tipos de
fraturas:
- Fechadas: quando o osso quebrou, mas a pele não foi
perfurada;
- Exposta: quando o osso está quebrado e a pele rompida.
Sintomas
- Dor;
- Hematoma e sensação de atrito;
15.5 - TRANSPORTE DE
ACIDENTADOS
Antes da remoção de um
acidentado é necessário tomar alguns cuidados:
- Controlar a hemorragia, se houver;
- Manter a respiração;
- Imobilizar os pontos suspeitos de fratura;
- Evite ou controle o estado de choque;
- A maca é o melhor meio de transporte;
Como levantar a vítima com segurança
Se o ferido tiver de ser removido antes de verificar se
existe alguma lesão, cada parte do corpo deve ser apoiada. O corpo tem de ser
mantido sempre em linha reta, não devendo ser curvado.
Como puxar a vítima para
um local seguro
Puxe a vítima pela direção da cabeça ou pelos pés. Nunca
de lado. Tenha cuidado de certificar-se de que a cabeça está protegida.
Ao remover um ferido para o local onde possa ser usada a
maca, adote o método de uma, duas ou três pessoas para o transporte da vítima,
dependendo do tipo de gravidade da lesão, da ajuda disponível e do local.
- Transporte de apoio;
- Transporte em “cadeirinha”;
- Transporte em cadeira;
- Transporte em braço;
- Transporte nas costas;
- Transporte pela extremidade;
- transporte de tábua com imobilização do pescoço
(suspeita de fratura na coluna).
O transporte de acidentados em veículos (ambulância ou
carro) também merece cuidados:
- Evite freadas bruscas e balanços contínuos que podem
agravar o estado da vítima;
- Lembre-se que o excesso de velocidade pode provocar
novas vítimas.
OBS: Não desloque ou araste a vítima antes
de imobilizar a fratura. Salvo se a mesma estiver em eminente perigo.
15.6 – CONVULSÃO
Convulsão é um ataque ou contração dos músculos.
Normalmente a vítima cai e agita o corpo com batimentos de cabeça, membros
inferiores e superiores, revirando os olhos e salivando abundantemente. Quando
isto acontecer, tome os seguintes cuidados:
1 - Evitar a queda da vítima.
2 - Colocar um pano entre os dentes para evitar que a
vítima morda a língua.
3 - Evite sacudir a vítima e nem dê vinagre ou álcool ou
outro produto para reanimação.
15.7 – FERIMENTOS
Quando ocorrer um ferimento deve-se tomar as seguintes
providências:
- Lavar as mãos com água e sabão para evitar infecção no
ferimento.
- Lavar o local ferido para evitar infecção.
- Secar o local com gaze ou pano limpo.
- Fazer um curativo para não deixar a ferida exposta.
– Transportar a vítima para um hospital.
15.8 - DOENÇAS
PROFISSIONAIS:
As doenças profissionais decorrem da exposição a agentes
físicos, químicos e biológicos que agridem contínua e intermitente o organismo.
É considerada como sendo aquela produzida ou desencadeada pelo exercício de
trabalho peculiar a determinada atividade.
15.9 - DOENÇAS DO
TRABALHO:
As doenças do
trabalho são resultantes de condições especiais de trabalho não relacionado em
lei e para as quais se torna necessário a comprovação de que foram adquiridas
em decorrência do
trabalho. É caracterizada como aquela doença adquirida ou desencadeada em
função de condições especiais em que o trabalho é realizado e como ele se
relaciona diretamente.
Portanto, no caso das doenças do trabalho, como nos
demais fatores de interferência da saúde, o trabalhador deve ser conscientizado
sobre a importância de preservar sua saúde.
16 - PLANO DE EMERGÊNCIA
- SUBSOLO
O objetivo do plano de emergência é preservar a vida
humana, evitando ou minimizando danos físicos e psíquicos às pessoas. Visa
também proteger a propriedade e evitar a paralisação da produção com graves
resultados econômicos e sociais. Portanto, quanto mais perfeita for a
planificação, mais significativos serão os resultados alcançados.
As fases do plano de
emergência são:
1 – Levantamento de riscos e proposição de medidas
preventivas
2 – Instalação equipamentos de combate ao incêndio,
formação de brigada
3 – Formação de equipes de abandono de áreas
4 – Instalação de material de primeiros socorros e
formação de equipes de atendimento urgência.
16.1 - VENTILAÇÃO DA
MINA
Para espaços confinados o volume de oxigênio deve ser de
20,9% e se manter constante.
Quando o volume de oxigênio for menor que 12,5%, o
ambiente é classificado como imediatamente perigoso à vida ou à saúde pela
deficiência de oxigênio.
No espaço confinado que contenha 16 a 20,9% de oxigênio,
é até possível permitir a permanência no local, sem a proteção respiratória,
desde que tomados alguns cuidados e se a redução de oxigênio é conhecida ou
controlada.
Medição de CH4 (metano)
e outros gases
1 - Alcançada a proporção de 1,0% de metano em subsolo,
dever-se-á imediatamente adotar medidas de alerta ao pessoal, com a tomada de providências urgentes
para a diluição do gás na mistura do ar;
2 - Alcançada a proporção de 2,0% de metano, o pessoal de
subsolo deve ser imediatamente evacuado
da mina, adotando-se as medidas necessárias à sua diluição através de
exaustores;
3 - A retomada das atividades de lavra somente será
procedida com teores de metano inferiores a 1,0%.
O que fazer?
- As medições de gás metano são feitas todos os dias nos
horários de produção nas frentes de serviço nos painéis, pelos técnicos de
segurança e registrado em livro de controle para posterior fiscalização; - - No
caso da ocorrência de metano à proporção de 1,0% em subsolo as atividades serão
imediatamente suspensas informando-se a chefia imediata e executando trabalhos
para reduzir a concentração, através de exaustores;
- Acima de 0,8% de metano no ar, será proibido desmonte
com explosivo;
-Todo o material com potencial inflamável será retirado
do subsolo transportado por jeepeiros treinados e descartados ou incinerados na
superfície.
- É proibido o estoque de produtos inflamáveis e de
explosivos próximos a equipamentos e instalações que envolvam eletricidade e
calor. Os depósitos de inflamáveis são estocados, isolados de outros materiais
combustíveis no subsolo, os explosivos somente poderão ser estocados nos paióis
apropriados já sinalizados, os óleos serão depositados na afiação de brocas e
oficinas de frente de serviço.
- Em caso de falta de energia na mina, não detonar.
- Na falta de energia por mais de 15 minutos todos devem
ir para a mesa de café.
- O encarregado ou o técnico de segurança de posse do
medidor de oxigênio deverá monitorar o local de trabalho e definir o tempo de
permanência dos funcionários no mesmo.
16.2 - DESABAMENTO
(CAIMENTO) NA MINA
- Avise imediatamente o encarregado, técnico de segurança
e engenharia fale com calma e clareza, procure na lista de telefones os números
dos ramais das pessoas citadas;
- Informe o local do caimento, número da galeria e do
painel;
- Se houve vítimas;
- Se houve danos a equipamentos ou máquinas;
- Desligue a energia elétrica, se houver cabos sobre o
caimento;
- Isole a área, para evitar curiosos no local;
- Se necessário, providenciar reforço com emadeiramento
no local;
- Se possível esperar, a chegada do engenheiro ou técnico
de segurança no local;
- Nunca haja sozinho, não tome atitudes que comprometa a
segurança de todos.
16.3 - PROCEDIMENTOS NA
PREVENÇÃO DE POEIRAS INFLAMÁVEIS
-Umidificação das rafas, através de mangueiras com água
nas frentes de serviço, sob responsabilidade dos encarregados;
- Umidificação dos pontos de transferência (cabeçotes),
pelo cabeçoteiro.
16.4 - ACIDENTE FATAL
- Avise a engenharia e os técnicos de segurança, fale com
calma e clareza. Para localizá-los consulte a lista de telefones que está junto
do aparelho;
- Informe o local do acidente, galeria e painel;
- Descreva o acidente se possível;
- Espere a chegada da engenharia ou técnico de segurança
no local;
- Não retirar a vítima do local;
- A engenharia ou técnicos de segurança devem comunicar
de imediato à autoridade policial competente, DRT, DNPM e Sindicato;
- O Técnico de segurança deve isolar o local diretamente
relacionado ao acidente, mantendo suas características até sua liberação pela
autoridade competente.
16.5 – INUNDAÇÕES
- Avise o encarregado, técnico de segurança ou engenharia,
fale com calma e clareza;
- Informe o local que está inundando, número da galeria e
do painel;
- Se houve vítimas;
- Se houve danos a equipamentos ou máquinas;
- Retire todo o pessoal da área;
- Desligue a energia elétrica, se houver cabos na área
inundada;
- Isole a área, para evitar curiosos no local;
- Nunca haja sozinho, não tome atitudes que comprometa a
segurança de todos.
16.6 - INCÊNDIO
Em caso de incêndios avise os brigadistas, que são: os encarregados, eletricistas, mecânicos, serventes de produção e técnicos de segurança. Avise a engenharia no RAMAL 216, explicando o ocorrido e local.
- Toda a área do incêndio deve ser abandonada;
- As pessoas devem se afastar do local do fogo sempre
procurando a entrada de ventilação da mina;
- A brigada não tem todos os recursos e não domina todas
as técnicas de combate ao fogo, portanto em caso de dúvida, deve ser chamado
imediatamente, o corpo de bombeiros. Solicitar através do ramal número 201 para
que o guarda acione o corpo de bombeiros.;
- Antes de se dar combate ao incêndio, deverão ser
desligadas as entradas de força;
- Quando da chegada do corpo de bombeiros, o técnico de
segurança ou os plantões da mina, devem explicar-lhes qual tipo de fogo, e
orientar os soldados sobre a área do incêndio;
- Em qualquer caso, deve ser mantido a calma, deve-se
atuar com serenidade e ninguém deve tentar o “heroísmo”.
O que fazer?
• Avisar o guarda da portaria que deverá ligar para os
bombeiros no telefone 193. Fornecer os seguintes dados ao corpo de bombeiros:
Nome da rua: Estrada
Geral Rio Jordão Baixo s/n Bairro: Rio
Albina, município de Siderópolis - próximo a Resicolor, primeira via de acesso
á esquerda após o trevo de chegada a Siderópolis. Informe seu nome e número
de telefone 435 3731 desligue e aguarde junto ao telefone a confirmação pelo
corpo de bombeiros.
• Cortar ou desligar a corrente elétrica da área
atingida.
• No combate ao fogo utilize os extintores conforme
disposto no local, iniciando o ataque o mais rápido possível.
• Retirar as pessoas que não possam ajudar, a fim de
evitar o pânico e as ações desordenadas.
17 - ATRIBUIÇÕES DA
BRIGADA DE EMERGÊNCIA
CHEFE - Encarregado - Assumir o comando geral das ações de
abandono da área, imediatamente após tomar conhecimento do perigo;
- Conversar com os auxiliares indicando quais atitudes
serão tomadas para aquela emergência;
- Verificar diariamente as saídas, e comunicar à
supervisão de qualquer condição que possa causar obstrução em caso de incêndio;
- Providenciar a distribuição das instruções que a
supervisão geral emitir, por escrito a todos os ocupantes do setor, e
certificar-se de que todos os novos admitidos sejam devidamente orientados, o
que será feito no treinamento admissional;
- Destacar, de imediato, outros funcionários para
serviços de emergência, tais como desobstrução de caminhos;
SUBCHEFE - Eletricistas
e mecânicos - A estes
profissionais, cabem as mesmas atribuições do chefe, na ausência deste, com a
mesma autoridade em tomar decisões e providências relativas ao abandono da
área;
- Por isso devem inteirar-se das atividades do chefe, que
o deve manter informado de todos os detalhes do plano e das modificações que o
mesmo venha a sofrer;
AUXILIARES - Serventes
de produção -
Orientar a direção de saída através dos locais pré determinados e apressar os
retardatários;
- Vasculhar rapidamente a área, para verificar se tudo
está em ordem, e ultimar qualquer providência necessária;
- Abrir as portas de saída de emergência e mantê-las
abertas durante o período de abandono da área, fechando-a, logo a seguir;
- Dispensar atenção especial às pessoas que, por qualquer
motivo, não estejam em condições de acompanhar o ritmo de saída;
- Vistoriar rapidamente o caminho a ser percorrido, a fim
de evitar imprevistos;
SERVIÇO DE SEGURANÇA - Técnicos - Verificar as vias de
saída, juntamente com os encarregados;
- Submeter a testes os componentes dos grupos, a fim de
avaliar seus conhecimentos sobre o plano de abandono, será registrada a
participação de cada colaborador através dos registros de treinamentos;
- verificar que os grupos de abandono de local e de
combate à incêndios, sejam independentes, e que cada um saiba o que fazer;
- Dar aos guardas instruções especiais e específicas de
modo que sejam evitados contratempos, em caso da presença necessária do corpo
de bombeiros em emergência e de autoridades policiais;
18 - EMERGÊNCIA -
AMBULÂNCIA
Em caso de emergência ou acidente, deve ser acionado o
jeep ambulância no RAMAL 228 -
Afiação de brocas.
Informe o local do acidente, ou seja, o painel e o número
da galeria. em seguida ligue para enfermaria no RAMAL 202 e informe o tipo de acidente ocorrido, para que o
enfermeiro tome as providências necessárias.
19 – PLANO DE EMERGÊNCIA
- SUPERFICIE
O objetivo do plano de emergência é preservar a vida
humana, evitando ou minimizando danos físicos e psíquicos às pessoas. Visa
também proteger a propriedade e evitar a paralisação da produção causa de
graves resultados econômicos e sociais. Portanto, quanto mais perfeita for a
planificação, mais significativos serão os resultados alcançados.
19.1 - INCÊNDIO
Em caso de incêndios avise os brigadistas, que são: os
encarregados, eletricistas, mecânicos, serventes de superfície e técnicos de
segurança. Avise a engenharia no RAMAL 216, explicando o ocorrido e local.
- Toda a área deve ser abandonada;
- A brigada não tem todos os recursos e não domina todas
as técnicas de combate ao fogo, portanto em caso de dúvida, deve ser chamado
imediatamente, o corpo de bombeiros;
- Antes de se dar combate ao incêndio, deverão ser
desligadas as entradas de força;
- Quando da chegada do corpo de bombeiros, é preciso
explicar-lhes qual tipo de fogo, ou seja, que tipo de material está queimando e
orientar os soldados sobre a área do incêndio;
- Em qualquer caso, deve ser mantido a calma, deve-se
atuar com serenidade e ninguém deve tentar o “heroísmo”.
O que fazer?
• Avisar o guarda da portaria que deverá ligar para os
bombeiros no telefone 193. Fornecer os seguintes dados ao corpo de bombeiros:
Nome da rua: Estrada Geral Rio Jordão Baixo s/n Bairro:
Rio Albina, município de Siderópolis - próximo a Resicolor, primeira via de
acesso á esquerda após o trevo de chegada a Siderópolis. Informe seu nome e
número de telefone 435 3731 desligue e aguarde junto ao telefone a confirmação
pelo corpo de bombeiros.
• Cortar ou desligar a corrente elétrica da área
atingida.
• No combate ao fogo utilize os extintores, iniciando o
ataque o mais rápido possível.
• Retirar as pessoas que não possam ajudar, a fim de
evitar o pânico e as ações desordenadas.
19.2 - ACIDENTE FATAL
- Avise a engenharia e os técnicos de segurança, fale com
calma e clareza;
- Informe o local do acidente, galeria e painel;
- Descreva o acidente se possível;
- Espere a chegada da engenharia ou técnico de segurança
no local;
- Não retirar a vítima do local;
- Comunicar de imediato à autoridade policial competente,
DRT, DNPM e sindicato;
- Isolar o local diretamente relacionado ao acidente,
mantendo suas características até sua liberação pela autoridade competente.
19.3 - EMERGÊNCIA -
AMBULÂNCIA
Em caso de emergência ou acidente, deve ser acionado a
ambulância no RAMAL - 4300 Enfermarias.
Informe o local do acidente, ou seja, o setor, o tipo de
acidente ocorrido, para que o enfermeiro tome as providências necessárias.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente Programa de Gerenciamento de Riscos, apresenta
as medidas tomadas pela empresa, com relação à prevenção de acidentes do
trabalho e melhoria das condições ambientais. Além das metas contidas neste
PGR, também serão tomadas medidas propostas nas reuniões da CIPAMIN - Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes na Mineração e medidas decorrente de vistoria
aos locais de trabalho realizado pelo SESMT.
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