EPI
PARA TRABALHO EM ALTURA - TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER
Sabe quando você está na sacada de um prédio super
alto, olha lá para baixo e sente aquele frio na barriga? Pois bem, só isso já seria
o suficiente para demonstrar a importância do EPI para trabalho em altura,
não é?
Afinal, se sentimos algum nível de incômodo, é porque,
certamente, o cérebro identifica o tamanho do risco que pode estar correndo
caso caia dali.
Logo, é fundamental que profissionais que atuam em
locais assim tomem as devidas precauções e usem os equipamentos de segurança
adequados para que possam se proteger.
Por isso, neste post, vamos te mostrar tudo o que você
precisa saber sobre os EPIs indispensáveis às atividades em altura.
Então, fique por aqui até o final e descubra como
evitar acidentes — inclusive fatais — e prejuízos como multas e processos
judiciais.
Por
que os EPI’s são importantes no trabalho em altura?
Não é difícil prever que o trabalho em altura é considerado
um dos mais arriscados. Isso porque, o menor descuido pode causar uma
queda fatal, levando o profissional a óbito ou pelo menos causando sérias
lesões.
De tal forma, para que isso seja evitado, a utilização
de EPI (Equipamento de Proteção Individual) se faz imprescindível.
Bem como estabelece a NR-35, elaborada para
garantir a segurança em qualquer atividade executada acima de 2 metros de
altura da base principal, algumas medidas de proteção devem ser adotadas.
Em outras palavras, alguns requisitos para o trabalho
devem ser atendidos, como por exemplo, capacitação e treinamento dos
trabalhadores e planejamento e uso sistema de proteção contra quedas.
Será
que EPI bom é EPI barato?
Medidas de controle de risco devem ser adotadas a
partir de muito planejamento e obedecendo, de forma rigorosa, às exigências
feitas pelo setor de Saúde e Segurança do Trabalho.
Assim sendo, o investimento em equipamentos como
talabarte, cinto de segurança e trava quedas é o primeiro passo para lidar com
a seriedade que o assunto exige.
Além disso, não basta sair comprando o equipamento de
segurança mais barato e achar que a proteção oferecida aos colaboradores será
efetiva.
O que deve ser feito, porém, é certificar-se de
que cada item tenha sido fabricado adequadamente. Ou seja, é essencial
buscar fornecedores confiáveis, bem avaliados e que realmente sejam referência
no mercado.
E para ter certeza de que o EPI para trabalho em
altura é realmente de boa qualidade, a NR-6 estabelece que ele só pode ser
disponibilizado para venda se possuir o Certificado de Aprovação (CA), expedido
pelo Ministério do Trabalho.
Quais
são os principais EPIs para trabalho em altura?
Como vimos até aqui, para que os critérios
estabelecidos na NR-35 possam ser cumpridos e, consequentemente, a segurança
dos funcionários possa ser garantida, o uso de EPIs para trabalho em altura não
pode ser deixado em segundo plano.
Mas quais serão os equipamentos que não podem
faltar de jeito nenhum, que são os elementares para executar o trabalho em
altura?
Acompanhe
a seguir:
Cinturão
de segurança tipo paraquedista
Também conhecido simplesmente como cinto paraquedista,
o acessório é fundamental quando a intenção é oferecer segurança ao trabalho em
altura.
Isso porque, o dispositivo é preso ao corpo e nele é
conectado um “mosquetão”, o qual tem a sua outra extremidade ligada a algum
local fixo. Como isso, o trabalhador não corre o risco de sofrer uma queda
livre, pois fica pendurado pelo cabo.
Talabarte
contra queda
O talabarte também é um equipamento que funciona como
um “conector” e pode ser de dois tipos diferentes:
Talabarte
I (ou Y)
Recomendado para trabalho em altura com a finalidade
de reter a queda do profissional. Apesar disso, o item permite o deslocamento
horizontal e vertical em sistema de ancoragem.
Talabarte
de Posicionamento
Indicado para trabalho de posicionamento (como o nome
indica), onde seja necessário atuar com as mãos livres.
Travaqueda
O travaqueda é um EPI para trabalho em altura que
permite ao colaborador uma movimentação maior e mais precisa. Seu principal
objetivo é travar o cinturão para conter deslocamentos bruscos em caso de
queda.
Aqui,
também existem dois principais modelos:
Travaqueda
deslizante
Recomendado para deslocamento ao longo de uma linha de
ancoragem, acompanha o profissional sem exigir sua intervenção manual e
proporciona a movimentação vertical.
Trava
queda retrátil
Indicado para o trabalho em altura onde exista a
necessidade de deslocamento horizontal, além do vertical. Bem como o tipo
anterior, oferece travamento automático em caso de queda.
Existem
equipamentos adicionais para trabalho em altura?
Agora que você já conhece os principais EPIs exigidos
para qualquer tipo de atividade em altura, é hora de conhecer alguns dos itens
complementares, que já costumam ser necessários mesmo quando o serviço não
envolve altura.
Confira:
1.
Capacete com jugular
Sem dúvida, um dos equipamentos de proteção mais
comuns, o capacete protege, por exemplo, contra impactos de objetos que
possam cair na cabeça. Quando o trabalho é em altura, o EPI deve ser com
jugular para evitar sua queda.
2.
Óculos
Os óculos são indicados para preservar os olhos e
a visão em serviços com exposição a raios solares, projeção de partículas,
luminosidade intensa, produtos químicos, radiações ultravioleta e/ou
infravermelho.
3.
Luvas de segurança
A fim de oferecer maior segurança e evitar
lesões durante o manuseio de equipamentos e ferramentas, as luvas protegem
as mãos contra perfurações, agentes químicos e corrosivos, choques elétricos,
materiais cortantes, entre outros.
4.
Calçados de segurança
Por fim, outro EPI muito relevante é o calçado de
couro com biqueira de aço, o qual protege os pés contra colisão frontal, queda
de objetos e perfurações. O item serve ainda para dar mais aderência à
pisada, evitando escorregões.
Qual
a importância da equipe de Segurança do Trabalho?
Embora a importância do EPI para trabalho em altura
(tanto quanto em outras atividades) já esteja evidente, devemos finalizar este
post ressaltando a necessidade de contar com profissionais competentes de
Segurança do Trabalho.
Afinal de contas, são eles os responsáveis por fazer
valer as determinações das normas regulamentadoras dentro de uma empresa e,
mais do que isso, fiscalizar a qualidade dos equipamentos e como estão sendo
usados pelos colaboradores.
Logo, contar com uma equipe especializada no
assunto, com experiência de mercado e elevada capacidade técnica faz toda
diferença nas medidas de prevenção de acidentes.
Portanto, contrate uma empresa capaz de eliminar
riscos, proteger a vida do seu time e o seu patrimônio contra prejuízos de
todos os gêneros!
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