O
NOVO RIG:
DICAS
TÉCNICAS ATUALIZADAS
Enquanto o RIG continua a evoluir, todas as dicas
técnicas associadas também evoluíram. Abaixo está uma visão geral das últimas atualizações
das dicas técnicas para o RIG.
1.
USOS BÁSICOS PARA O NOVO RIG E COMPARAÇÃO COM O RIG ANTIGO
Essas novas dicas técnicas resumem todos os possíveis
usos para o RIG, especificando as tolerâncias de desempenho para cada tipo de
uso (limite de peso, diâmetros de corda compatíveis, normas...). Para casa uso,
é apresentada uma tabela que fornece informações comparativas entre o RIG novo e o antigo.
O RIG é um descensor autoblocante / dispositivo de
rapel que pode ser usado tanto no cinto quanto na ancoragem.
Diferenciação
entre os modelos do RIG
Descensor
de Acesso por Corda
O RIG pode ser usado por uma pessoa de até 150 kg, ou
por duas pessoas em uma situação de resgate, de até 200 kg com fricção
adicional.
A ponta livre da corda pode correr tanto na placa
lateral reforçada, quanto no canal de fricção, dependendo do diâmetro da corda,
da preferência do usuário, da posição do mosquetão de frenagem e da mão...
POSICIONAMENTO
NO TRABALHO, POSIÇÃO DE MÃOS LIVRES
O sistema AUTO-LOCK
do RIG 2018 automaticamente bloqueia a carga e retorna a alavanca para a
posição de bloqueio. Antes de soltar a corda, o usuário deve garantir que a
alavanca retornou adequadamente para a posição de bloqueio.
OCASIONAL
ESCALADA EM CORDA
Dois métodos possibilitam uma rápida ascensão na corda
para precisamente de posicionar na estação de trabalho.
DESCENDO
COM O RIG CONECTADO NA ANCORAGEM
Com o RIG
na ancoragem, uma pessoa pode ser descida até a estação de trabalho, ou uma
pessoa ferida pode ser evacuada. A corda deve passar por um redirecionamento na
ancoragem.
O usuário nunca deve soltar a ponta livre da corda
enquanto estiver operando a alavanca. (No RIG
2018, o usuário pode soltar a corda após ter certeza que a alavanca
automaticamente retornou para a posição de bloqueio. No RIG anterior a 2018, o usuário não pode soltar a corda até ter
posicionado a alavanca na posição B (posicionamento no trabalho).
Durante longas descidas e/ou com cargas pesadas, a
velocidade deve ser reduzida para evitar o aquecimento excessivo do
equipamento.
ASSEGURANDO
COM O RIG CONECTADO NA ANCORAGEM
O RIG na ancoragem permite assegurar uma pessoa que
está usando outro sistema de progressão.
O usuário nunca deve soltar a ponta livre da corda. O
usuário deve sempre deve manter folga na corda entre o RIG e a ancoragem, para reduzir o risco de queda.
ASSEGURANDO
UM ESCALADOR USANDO A TÉCNICA DE LEAD CLIMBING
Para acesso desde baixo, o RIG permite o asseguramento de um escalador lead, que conecta
a corda nos pontos de ancoragem intermediários enquanto escala.
O assegurador pode controlar a descida do escalador
abrindo o manípulo, sem soltar a ponta livre da corda.
2.
POSICIONAMENTO NO TRABALHO: DEIXANDO AS MÃOS LIVRES
O Sistema AUTO-LOCK
da versão 2018 do RIG
automaticamente trava a carga e retorna a alavanca à posição inicial.
3.
RESULTADOS DE TESTES PARA O RIG
Veja as certificações e outros resultados de testes
para o novo RIG, assim como as
últimas informações sobre o RIG Antigo.
Testes
estáticos e dinâmicos no RIG
Os testes a seguir foram realizados em laboratórios,
com equipamentos e cordas novas, certificados pelas normas atuais. Os
resultados dos testes são fornecidos apenas para informação: eles podem ser
diferentes com equipamentos e/ou cordas que estão gastas pelo uso, ou com
outros tipos ou modelos de corda.
A.
Testes no RIG 2018
A1:
TESTES ESTÁTICOS NO RIG 2018
Testes de tração lenta feitos em diferentes cordas; o
valor medido é a carga pela qual a corda começa a deslizar no dispositivo.
A2:
TESTES DINÂMICOS NO RIG 2018
Testes de travamento de queda feitos durante as
certificações EN 12841, EN 341, EN 15151
e NFPA, e testes adicionais da para cobrir situações excepcionais. Nota: todos os testes que foram realizados
não são mencionados aqui, apenas foram citados aqueles que produziram
informações pertinentes sobre a utilização do RIG.
Teste
da certificação EN 12841 – Dispositivo em 1 m de corda, queda
de 1 m em um longe de corda dinâmica de 1 m x 11 mm
Teste
da certificação EN 341 – queda de 60 cm em 4 m de corda
Teste
da certificação EN 15151 e testes adicionais da Petzl – queda de 2 m em 1 m de
corda
Teste
da certificação NFPA com massa rígida.
Testes
adicionais da Petzl com manequim e cinto – queda de 60 cm em 3 m de corda.
Teste
da certificação NFPA com massa rígida.
Testes
adicionais da Petzl com manequim e cinto – queda de 60 cm em 3 m de corda.
B.
Arquivo: Testes no RIG < 2018 (anterior a 2018)
B1:
Teste dinâmico no RIG 2018
Condições
do teste:
Comprimento
da corda: 1 m
Massa:
100 kg
Os valores apresentados são médios; eles variam
dependendo dos modelos de corda utilizados.
B2:
Teste estático no RIG < 2018
Estes
testes foram realizados usando uma tração lenta.
B3.
Assegurando com o RIG < 2018, dispositivo na ancoragem: 150 kg
Situação
de uso extremo:
Testes com quedas de fator 0,3 foram realizados com
uma massa rígida de 150 kg: queda de 1 em 3m de corda nova. A massa pode ter
diminuído após o teste. As forças de impacto obtidas nestas quedas estão
entre 6 a 7kN, devido ao deslizamento da corda no dispositivo (em cordas
kernmantel com baixo alongamento). Esses resultados são ligeiramente mais altos
em cordas estáticas (por exemplo cordas certificadas pela NFPA Technical Use):
de 0,5 kN a 1 kN.
O deslizamento na mão de bloqueio da corda é de mais
de 100 cm. Estes testes mostraram a importância de limitar a folga na corda e
de SEMPRE manter uma pegada firme na ponta livre da corda. Segurar a ponta
livre da corda possibilita que o deslizamento no dispositivo seja minimizado.
4.
RESGATE COM DESCIDA ACOMPANHADA COM O RIG
No caso de uma emergência no trabalho, uma solução
para evacuação rápida para uma única vítima é uma descida acompanhada,
realizada por um colega de trabalho.
O RIG pode ser utilizado para controlar uma descida de
2 pessoas, com uma carga de no máximo 200 kg. Para um melhor controle, a corda
deve passar por um mosquetão de fricção.
O
resgatista transfere o peso da vítima para o descensor do resgatista, e então
controla a descida.
Exemplo
de uma técnica para transferir o peso da vítima:
5.
ESCOLHA DO MOSQUETÃO PARA CONECTAR UM DESCENSOR COM PATILHA DE SEGURANÇA (I’D
S, RIG, STOP...) AO CINTO
Fatores-chave
e riscos
Quando a corda está tensionada, o mosquetão e o
dispositivo são mantidos na posição por causa da tensão.
Mas quando a corda não está tensionada, o dispositivo
e seu mosquetão podem se mover e ficarem posicionados incorretamente. Portanto,
há um risco de atrito com a trava, ou de uma sobrecarga entre o dispositivo e o
ponto de ancoragem do cinto.
Os
riscos mais importantes a se considerar
Recomendações
sobre o mosquetão e acessórios
· Use
um mosquetão Am'D e uma barra de posicionamento CAPTIV
· Escolha
um Sistema de trava adequado ao seu uso
Por
que esta escolha?
Am’D
A assimetria do formato D possibilita uma boa
distribuição da carga e ajuda a resistir à cotação do mosquetão. Para esse uso,
há somente um dispositivo para conectar, então uma ampla abertura e uma grande
capacidade não é necessária.
CAPTIV
· Em
dispositivos com patilha de segurança, a corda pode ser inserida sem retirar o
mosquetão, então é possível fixar o dispositivo no mosquetão com a barra
CAPTIV.
· O
CAPTIV limite o risco de posicionamento incorreto do mosquetão.
· O
mosquetão é mantido na posição escolhida pelo usuário, por exemplo com a trava
na placa móvel lateral do I’D.
· O
risco remanescente de fricção entre a trava e o ponto de ancoragem do cinto
deve ser monitorado pelo usuário. A importância é maior ou menor, dependendo da
situação e do sistema de trava usado.
Precauções
de uso
· Regularmente
verifique se o mosquetão permanece com carga no eixo principal, especialmente
quando ele é recarregado após ter sido descarregado.
· Com
um mosquetão de travamento automático, cerifique a cada abertura e fechamento
se a trava está completamente fechada.
· Instale
o mosquetão com a trava voltada para si, (no lado da placa móvel lateral), para
evitar pressões acidentais na trava pela estrutura, em caso de passagens
apertadas ou movimentos falsos.
· Evite
qualquer pressão ou fricção que possa danificar ou abrir a trava, e/ou causar a
abertura do gatilho.
· No
trabalho, utilize um segundo sistema de asseguramento, além do seu sistema de
progressão.
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