HIGIENE OCUPACIONAL:
O QUE É E PARA QUE SERVE?
Para as pessoas que não estão muito familiarizadas com
o termo, provavelmente a primeira coisa que vem à mente quando escutam ou leem
“Higiene Ocupacional” é sobre limpeza no trabalho. No entanto, é importante
deixar claro que não é esse o caso. Mas, então, o que seria a tal Higiene
Ocupacional?
Definição
de Higiene Ocupacional
A Higiene Ocupacional, também conhecida como Higiene
do Trabalho e Higiene Industrial, é uma ciência que tem como
objetivo reconhecer, avaliar e controlar os riscos ocupacionais nos
ambientes de trabalho. São agentes ambientais que podem causar doenças e
danos à saúde dos trabalhadores.
Diferença
entre Higiene Ocupacional e Segurança do Trabalho
Uma dúvida que acaba surgindo: Diferença entre Higiene
Ocupacional a Segurança do Trabalho. Portanto, é interessante destacar que a
Higiene do Trabalho lida com os riscos do ambiente de trabalho na avaliação
propriamente dita de tais riscos – ainda mais se podem dar origem a doenças
ocupacionais. A Segurança do Trabalho engloba todas as etapas de prevenção e
controle de riscos, na qual a Higiene Ocupacional é uma parte.
Quais
são as fases da Higiene Ocupacional?
Como
dito antes, a Higiene Ocupacional visa prevenir, reconhecer, avaliar e
controlar os riscos ocupacionais, sendo divididas nas seguintes etapas:
1. Antecipação aos riscos:
nessa primeira fase, é fundamental realizar a avaliação de riscos potenciais e
tomar medidas preventivas antes que quaisquer processos industriais sejam
implementados ou modificados.
2. Reconhecimento dos riscos:
aqui deve-se dar início à avaliação qualitativa em relação à identificação dos
agentes físicos, químicos e biológicos presentes no ambiente de trabalho que
possam causar danos à saúde e integridade dos trabalhadores. Um estudo deve ser
realizado sobre as matérias primas, produtos e serviços, métodos e
procedimentos de rotina, processos, instalações e equipamentos.
3. Avaliação dos riscos:
a avaliação quantitativa dos riscos começa nesta etapa, levando em conta os
limites de tolerância previamente estabelecidos pela NR 15 -Norma
Regulamentadora 15 do Ministério do Trabalho. Limite de tolerância:
“Concentração ou intensidade, máxima ou mínima relacionada com a natureza e o
tempo de exposição ao agente, que não causará danos à saúde do trabalhador
durante sua vida laboral.”
4. Controle dos riscos:
por fim, a última fase está ligada à eliminação ou mitigação dos riscos
ocupacionais que foram antecipados, reconhecidos e avaliados no ambiente.
O
que são agentes de riscos ocupacionais / ambientais?
Os agentes de riscos ocupacionais podem ser divididos
em cinco categorias: agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de
acidentes presentes no ambiente de trabalho. São agentes que podem
provocar danos à saúde e à integridade do trabalhador de acordo com a sua
natureza, concentração, intensidade e tempo de exposição.
ü Agentes de Riscos físicos:
são os criados por máquinas ou condições físicas do ambiente ocupacional.
Exemplos: ruídos, vibrações, radiações ionizantes e não ionizantes, frio,
calor, pressões, umidade.
ü Agentes de Riscos físicos: são
os criados por máquinas ou condições físicas do ambiente ocupacional. Exemplos:
ruídos, vibrações, radiações ionizantes e não ionizantes, frio, calor,
pressões, umidade.
ü Agentes de Riscos químicos:
são riscos derivados de substâncias químicas em estado líquido, sólido ou
gasoso e, caso absorvidos pelo organismo, podem gerar reações tóxicas aos
trabalhadores. Exemplos: poeiras, gases, neblinas, fumos. Névoas, vapores,
substâncias ou produtos químicos em geral.
ü Agentes de Riscos biológicos:
os agentes de riscos biológicos podem causar doenças devido à contaminação e
pela natureza da atividade. Exemplos: vírus, bactérias, protozoários,
parasitas, fungos e bacilos.
ü Agentes de Riscos ergonômicos:
aqueles que podem gerar distúrbios psicológicos e fisiológicos, provocando
alterações no organismo, distúrbios ou lesões musculoesqueléticas e alteração
emocional. Exemplos: esforço físico intenso, levantamento de peso, postura
inadequada. Situações de estresse, longas jornadas de trabalho e em período
noturno, controle rígido de produtividade. Monotonia e repetitividade, rotinas
intensas, etc.
ü Agentes de Riscos mecânicos ou
de acidentes: por último, esses acontecem em função de
condições físicas do ambiente de trabalho que podem colocar a saúde e
integridade do trabalhador em risco. Exemplos: máquinas e equipamentos sem
proteção ou com defeito, ferramentas inadequadas ou defeituosas, iluminação com
problemas, eletricidade, trabalho em altura, etc.
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