quinta-feira, 25 de agosto de 2022

 




 

HIGIENE OCUPACIONAL: 

O QUE É E PARA QUE SERVE?




Para as pessoas que não estão muito familiarizadas com o termo, provavelmente a primeira coisa que vem à mente quando escutam ou leem “Higiene Ocupacional” é sobre limpeza no trabalho. No entanto, é importante deixar claro que não é esse o caso. Mas, então, o que seria a tal Higiene Ocupacional?

 

Definição de Higiene Ocupacional

 

A Higiene Ocupacional, também conhecida como Higiene do Trabalho e Higiene Industrial, é uma ciência que tem como objetivo reconhecer, avaliar e controlar os riscos ocupacionais nos ambientes de trabalho. São agentes ambientais que podem causar doenças e danos à saúde dos trabalhadores.

 

Diferença entre Higiene Ocupacional e Segurança do Trabalho

 

Uma dúvida que acaba surgindo: Diferença entre Higiene Ocupacional a Segurança do Trabalho. Portanto, é interessante destacar que a Higiene do Trabalho lida com os riscos do ambiente de trabalho na avaliação propriamente dita de tais riscos – ainda mais se podem dar origem a doenças ocupacionais. A Segurança do Trabalho engloba todas as etapas de prevenção e controle de riscos, na qual a Higiene Ocupacional é uma parte.

 

Quais são as fases da Higiene Ocupacional?

 

Como dito antes, a Higiene Ocupacional visa prevenir, reconhecer, avaliar e controlar os riscos ocupacionais, sendo divididas nas seguintes etapas:

 

1.   Antecipação aos riscos: nessa primeira fase, é fundamental realizar a avaliação de riscos potenciais e tomar medidas preventivas antes que quaisquer processos industriais sejam implementados ou modificados.

2.   Reconhecimento dos riscos: aqui deve-se dar início à avaliação qualitativa em relação à identificação dos agentes físicos, químicos e biológicos presentes no ambiente de trabalho que possam causar danos à saúde e integridade dos trabalhadores. Um estudo deve ser realizado sobre as matérias primas, produtos e serviços, métodos e procedimentos de rotina, processos, instalações e equipamentos.

3.   Avaliação dos riscos: a avaliação quantitativa dos riscos começa nesta etapa, levando em conta os limites de tolerância previamente estabelecidos pela NR 15 -Norma Regulamentadora 15 do Ministério do Trabalho. Limite de tolerância: “Concentração ou intensidade, máxima ou mínima relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará danos à saúde do trabalhador durante sua vida laboral.”

4.   Controle dos riscos: por fim, a última fase está ligada à eliminação ou mitigação dos riscos ocupacionais que foram antecipados, reconhecidos e avaliados no ambiente.

 

O que são agentes de riscos ocupacionais / ambientais?

 

Os agentes de riscos ocupacionais podem ser divididos em cinco categorias: agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes presentes no ambiente de trabalho. São agentes que podem provocar danos à saúde e à integridade do trabalhador de acordo com a sua natureza, concentração, intensidade e tempo de exposição.

 


ü Agentes de Riscos físicos: são os criados por máquinas ou condições físicas do ambiente ocupacional. Exemplos: ruídos, vibrações, radiações ionizantes e não ionizantes, frio, calor, pressões, umidade.

ü Agentes de Riscos físicos: são os criados por máquinas ou condições físicas do ambiente ocupacional. Exemplos: ruídos, vibrações, radiações ionizantes e não ionizantes, frio, calor, pressões, umidade.

ü Agentes de Riscos químicos: são riscos derivados de substâncias químicas em estado líquido, sólido ou gasoso e, caso absorvidos pelo organismo, podem gerar reações tóxicas aos trabalhadores. Exemplos: poeiras, gases, neblinas, fumos. Névoas, vapores, substâncias ou produtos químicos em geral.

ü Agentes de Riscos biológicos: os agentes de riscos biológicos podem causar doenças devido à contaminação e pela natureza da atividade. Exemplos: vírus, bactérias, protozoários, parasitas, fungos e bacilos.

ü Agentes de Riscos ergonômicos: aqueles que podem gerar distúrbios psicológicos e fisiológicos, provocando alterações no organismo, distúrbios ou lesões musculoesqueléticas e alteração emocional. Exemplos: esforço físico intenso, levantamento de peso, postura inadequada. Situações de estresse, longas jornadas de trabalho e em período noturno, controle rígido de produtividade. Monotonia e repetitividade, rotinas intensas, etc.

ü Agentes de Riscos mecânicos ou de acidentes: por último, esses acontecem em função de condições físicas do ambiente de trabalho que podem colocar a saúde e integridade do trabalhador em risco. Exemplos: máquinas e equipamentos sem proteção ou com defeito, ferramentas inadequadas ou defeituosas, iluminação com problemas, eletricidade, trabalho em altura, etc.

 

 


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