quarta-feira, 25 de maio de 2022

 

 

 

 

MAPA DE RISCO

 

 


 

O acidente de trabalho é caracterizado por ocorrências, inesperadas ou não. Que, dessa forma, interferem no andamento normal do trabalho e da qual resulta qualquer tipo de lesão no trabalhador e/ou danos materiais.

 

Legislação

 

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), os casos de afastamento por acidentes trabalhistas são grandes e as más práticas de segurança e saúde do trabalho fazem com que o custo anual com esse tipo de problema seja entorno de 4% do PIB global. O Brasil é, de fato, a quarta nação do mundo que mais registra acidentes durante atividades laborais. Isso se comprova, uma vez que, somente entre 2012 e 2016, foram registrados 3,5 milhões de casos de acidente de trabalho em 26 estados e no Distrito Federal.

 

Por lei, as empresas são obrigadas a garantir a segurança de seus funcionários. E segundo especialistas, a grande maioria dos acidentes de trabalho no Brasil poderiam ser evitados e é, portanto, responsabilidade da empresa promover ações que ajudem a prevenir esse tipo de problema.

 

Como evitar acidentes de trabalho

 

Um ponto de partida para evitar os acidentes de trabalho é reconhecer as condições de trabalho e o local onde este é praticado. A partir de visitas periódicas ao dia a dia de trabalho, podem ser identificadas áreas de riscos. Isso gera insumo para construção de um Mapa de Risco do ambiente de trabalho.

 

Assim sendo, o Mapa de Risco é representação gráfica, sobre a planta baixa, do conjunto de fatores presente nos locais de trabalho que podem acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores (acidentes e doenças de trabalhos). E é, portanto, uma das melhores ferramentas de prevenção de acidentes

 

O que devo considerar em um Mapa de Risco?

 

Inicialmente é importante salientar que um Mapa de Risco deve estar de acordo com diversas normas nacionais que abordam esse assunto. Desde formatações padronizadas até pequenas peculiaridades de cada empresa, o Mapa de Riscos necessita estar sempre atualizado. Pois uma pequena mudança em seu sistema produtivo pode alterar a dinâmica dos potenciais riscos ao trabalhador.

 

Além de ser obrigatório, sua realização deve ser feita pela CIPA. Que tem que a fazes sob orientação do SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho) ou de empresas especializadas de consultoria, segundo consta na NR 5 (Norma Regulamentadora).

De toda forma, alguns pontos que são sempre importantes de serem levando em consideração são:

 

1. Análise crítica

 

Primeiramente, realize análises críticas da sua área de produção e áreas de trabalhos. Lembre-se que essas análises precisam ser feitas periodicamente já que os espaços se transformam e riscos podem ser sanados ou surgirem novos.  

 

2. Relevância de cada risco

 

Ao se construir o Mapa de Risco do ambiente é necessário, usando a notação correta, classificar os riscos encontrados e suas respectivas intensidades. Pois dessa forma é possível direcionar seus esforços de remediação para as áreas mais sensíveis.

 

3. Conscientização

 

Separar um tempo para conscientização dos colaboradores da sua empresa sempre é válido. De nada adianta o conhecimento centralizado que um mapa de risco pode proporcionar, se os seus colaboradores de fato não sabem como interpreta-lo e se proteger.

 

4. Equipamentos de Segurança

 

Também é importante estabelecer as melhores medidas de prevenção dos riscos listados. Desde uso de EPIs e sinalização do local até alterações de técnicas, maquinários e layout. Embora, seja válido ressaltar que devesse estabelecer prioridades para as alterações necessárias.

 

 

 

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