terça-feira, 9 de novembro de 2021

 



Noções básicas de combate a incêndio.



Extintores de Incêndio, Brigada de incêndio e Atmosfera Explosiva

 

Desde quando o homem descobriu o fogo, ele o tem utilizado para a realização de diversas funções e atividades, sempre oferecendo benefício, evolução e progresso para a humanidade.


Entretanto, esse mesmo fogo, quando não é mantido sob controle, sentimos os seus efeitos destruidores, denominado incêndio. Os incêndios podem desencadear diversos prejuízos tanto materiais quanto riscos à vida.

 

Para que um incêndio seja iniciado, é preciso que os reagentes envolvidos (comburente e combustível) estejam em condições favoráveis para que essa reação possa acontecer. A energia para que a reação seja iniciada é chamada de energia de ativação, e é originada através das fontes de ignição. O calor de reação é a energia que se ganha ou se perde quando ocorre uma reação.

 

Assim sendo, a prevenção de incêndio é a aplicação de normas e leis de prevenção. No Brasil, está descrita na Normas Regulamentadora 23 do Ministério do Trabalho, além de Leis Estaduais e Municipais, sendo essas uma importante ferramenta que tem sido utilizada para evitar os acidentes envolvendo fogo.

 

A prevenção de incêndios envolve as edificações e sua ocupação, o controle de manutenção de máquinas e equipamentos em geral e sistemas elétricos, controle de materiais combustíveis e inflamáveis, instalação de sistemas e equipamentos que permitam o combate rápido a princípios de incêndio, treinamento de pessoas no uso desses equipamentos e nos procedimentos de abandono das edificações sinistradas.

 

Ações de prevenção de incêndios

 

Dentre as ações de prevenção de incêndio, pode-se destacar algumas simples que podem evitar desastres:

A proibição do fumo em locais onde existam grandes quantidades de materiais combustíveis;

Não armazenar materiais, sem que haja ordem e limpeza no local;

Utilizar a desenergização do ambiente, ao final do expediente, de todos os equipamentos elétricos utilizados em todos os setores da empresa;

Proibir a utilização de derivação tipo “T” e “extensões” elétricas, que são totalmente condenadas pelas normas técnicas e responsáveis por grandes incêndios;

Manter produtos voláteis, como álcool de cozinha e fósforos longe do alcance de crianças, em local ventilado e afastado de fontes de calor.

 

Noções sobre técnicas de prevenção e combate a incêndios

 

As medidas de prevenção e combate de incêndio estão ligadas a elementos de precaução contra o princípio de um incêndio. As medidas de proteção, são divididas em proteção passiva e proteção ativa, sendo elas destinadas a proteção da vida humana e dos bens materiais dos efeitos nocivos do incêndio que possa ocorrer em algum tipo de edificação. Portanto, as técnicas de prevenção de incêndio:

 

• Visam a extinção inicial do incêndio;
• A limitação do seu crescimento e propagação no e entre edifícios;
• A precaução contra o colapso estrutural;
• A evacuação segura do edifício;
• A rapidez, eficiência e segurança das operações de combate e resgate.

 

Por exemplo, para a prevenção de acidentes provocados por incêndio é preciso que as edificações sejam construídas de forma tal que ofereça total segurança para os seus ocupantes. Para essa situação, foi criada a NBR 14432, que em uma situação de incêndio não haja problemas na estrutura do prédio.

 

Vale ressaltar, entretanto que, para cada tipo de edificação deve ser desenvolvido um plano de segurança específico. São esses cuidados que irão evitar a ocorrência de incêndio, e caso ele ocorra, sua intensidade, duração, risco e gravidade seja o mínimo possível.

 

Outras exemplos de NBR’s desenvolvidas como forma de prevenção de incêndio são:

 

ü NBR 5667 – sistema de hidrantes;

ü NBR 9077 – Saídas de Emergência em Edificações;

ü NBR 10897 – Proteção contra Incêndio por Chuveiro Automático;

ü NBR 10898 – Sistemas de Iluminação de Emergência;

ü NBR 11715 – extintores de incêndio com carga de água;

ü NBR 11742 – portas corta-fogo para saída de emergência;

ü NBR 12615 – Sistema de Combate a Incêndio por Espuma.

ü NBR 12692 – Inspeção, Manutenção e Recarga em Extintores de Incêndio;

ü NBR 12693 – Sistemas de Proteção por Extintores de Incêndio;

ü NBR 13434 – Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico

ü NBR 13714 – Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio

ü NBR – 14276 – Brigada de incêndio.

ü NBR – 17240 – sistema de detecção e alarme automáticos de incêndio;

 

Lembre-se de sempre analisar as Normas Estaduais e Municipais quanto a prevenção e combate a incêndios, elas podem ser mais restritivas que a nacional, nunca menos.

 

Triangulo do fogo

 

O triângulo do fogo é uma representação gráfica dos três elementos necessários para o surgimento e manutenção da combustão. Os três lados, que representam os três elementos, do triângulo do fogo são:

 

Ø Combustível: é o material que pode entrar em combustão. Os exemplos mais comuns de combustíveis são: madeira, papel, pano, certos metais, tintas e estopa;

Ø Comburente: é qualquer substância capaz de oxidar um combustível numa reação rápida e exotérmica, o comburente mais conhecido é o oxigênio;

Ø Temperatura de ignição: é a temperatura que provoca a combustão/ queima do combustível.

 

O combustível e o comburente estão sempre juntos na natureza faltando para a combustão, a existência da temperatura de ignição.

 

Esses três elementos, fazem parte do Triângulo do Fogo que em conjunto com a reação em cadeia, considerado o quarto elemento mantêm, a chama acesa.

 

Porém, se algum, destes elementos, for retirado como veremos a seguir não haverá, mais combustão e assim o fogo cessará.

 

Existem 4 Classes de incêndios, que em conjunto com o conhecimento do triângulo do fogo ajudam a entender como evitar e combater cada classe de incêndio.

 

Classes de Incêndios

 

Classe A

 

Ø Característica: fogo em materiais sólidos;

Ø Como queima: em superfície e em profundidade;

Ø Após a queima: sobram resíduos, brasas e cinzas;

Ø Extinção: pelo método de resfriamento ou por meio do abafamento com jato pulverizado.

 

Classe B

 

Ø Característica: fogo em combustíveis líquidos inflamáveis;

Ø Como queima: em superfície;

Ø Após a queima: não deixa resíduos;

Ø Extinção: pelo método de abafamento.

 

Classe C

 

Ø Característica: fogo em materiais e equipamentos energizados;

Ø Extinção: por meio de agente extintor não condutor de eletricidade, e jamais por extintores de água ou espuma;

Ø Prevenção: é preciso desligar o quadro de força para ele não se tornar um incêndio de classe A ou B.

 

Classe D

 

Ø Característica: fogo em metais pirofóricos, como alumínio, magnésio, antimônio e outros. É difícil de ser apagado;

Ø Extinção: por abafamento;

Ø Prevenção: nunca utilizar extintor de espuma ou água.

 

Combate ao Fogo

 

Existem 3 métodos de combate ao fogo que vamos conhecer a seguir:

 

Ø Abafamento: consiste na retirada ou redução do teor de Oxigênio no local da combustão. É o método mais eficaz no combate ao incêndio classe B. No caso de líquidos, muito aquecidos, é necessário o resfriamento posterior, evitando nova ignição. No abafamento pode ser utilizado um cobertor ou algum objeto, que abafe a combustão, o mais indicado é a utilização dos extintores de espuma. Com isso conseguimos retirar o comburente, no caso o oxigênio, e consequentemente eliminar o incêndio.

 

Ø Isolamento: Neste método buscamos desagregar o combustível do processo de combustão com o objetivo de o fogo não passar para outras áreas ainda não afetadas. Deve-se garantir não haver risco de explosão ou início de ignição antes de realizar a remoção do combustível que não está em chamas.

 

Ø Resfriamento: Ele consiste na redução da temperatura da área afetada pelas chamas evitando assim se chegar ao ponto de fulgor do material em combustão. O ponto de fulgor é a menor temperatura em que um corpo aquecido se inflama pela presença de uma chama externa. Quando jogarmos água em um incêndio estamos resfriando, retirando o componente calor e eliminando o agente ígneo, pois não temos mais a temperatura de ignição necessária para a reação em cadeia que mantem o fogo vivo.

 

NR 23

 

A Norma Regulamentadora 23 – Proteção contra Incêndios é uma norma com apenas 5 itens, segue transcrição:

 

23.1 Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndios, em conformidade com a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis.

23.1.1 O empregador deve providenciar para todos os trabalhadores informações sobre:

·       utilização dos equipamentos de combate ao incêndio;

·       procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança;

·       dispositivos de alarme existentes.

23.2 Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de emergência.

23.3 As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída.

23.4 Nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à chave ou presa durante a jornada de trabalho.

23.5 As saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de travamento que permitam fácil abertura do interior do estabelecimento.

 

Curso de Brigadista

 

O brigadista de incêndio é aquele profissional devidamente capacitado para atuar na prevenção e combate de incêndios. Ele é treinando para atuar em situações emergenciais, operando equipamentos de combate a incêndios, auxiliando no plano de abandono, identificando produtos perigosos e reconhecendo seus riscos ou prestando os primeiros socorros, atendendo assim a legislação existente de forma a contribuir na preservação da vida e do patrimônio.

 

Prevenção e Combate ao Incêndio

 



Extintores de incêndio: os extintores são aparelhos portáteis, de utilização imediata, para serem usados em princípios de incêndios, são fabricados em diferente tamanhos e indicados segundo suas características, para uma ou mais classe de incêndio. Quando instalados devem estar visíveis, desobstruídos e sinalizados, além de serem inspecionados constantemente.

 

Quanto as inspeções, elas devem ser realizadas:

 

ü Semanalmente: deve ser verificado o acesso, a visibilidade e a sinalização.

ü Mensalmente: é verificado se o bico ou a mangueira estão obstruídos. Observar a pressão do manômetro (se houver), o lacre e o pino de segurança.

ü Semestralmente: é preciso verificar o peso do extintor de CO2 e do cilindro de gás comprimido, quando houver. Se o peso do extintor estiver com 90% do especificado, ele deve ser recarregado.

ü Anualmente: é necessário verificar se não há dano físico no extintor, avaria no pino de segurança e no lacre. O extintor deve ser recarregado anualmente.

 

A cada cinco anos o equipamento deve ser inspecionado por empresa especializada.

 

Os extintores deverão ter lugar fixo de onde serão retirados somente por três motivos: para exercícios e treinamentos, para manutenção e para o uso em caso de incêndios.

 

Veremos agora os agentes extintores mais comuns, que são substâncias empregadas para extinguir a combustão:

 

Os extintores normalmente recebem o nome do agente extintor que empregam e possuem em seu corpo rótulo de identificação. O rótulo traz informações sobre as classes de incêndio para os quais o extintor é indicado e suas instruções de uso.

 

Inicialmente vamos analisar os Extintores de Pó Químico Seco, conhecidos como PQS.

 

Os agentes extintores são o Bicarbonato de Sódio ou de Potássio ou o cloreto de potássio. O extintor de pó químico age formando uma nuvem sobre a chama visando a exclusão do Oxigênio, eliminando assim o fogo por abafamento.

 

Temos também os extintores de pó químico conhecidos como ABC, a base de fosfato monoamônico, que além de serem recomendados para incêndios classes B e C, como os extintores PQS comuns, também é recomendado para a classe de incêndio A.

 

O agente extintor mais abundante na natureza é a água, nos extintores são armazenados em forma pressurizada, assim estes extintores são conhecidos como AP, ou Água Pressurizada e o agente propelente é o Gás Carbônico.

 

O fogo é então eliminado principalmente pelo resfriamento do material devido a capacidade da água de absorver grande quantidade de calor.

 

A espuma é mais uma das formas de aplicação da água, pois, constitui-se de um aglomerado de bolhas de ar ou gás envoltas por películas de água, porém esta forma de aplicação da água faz com que o principal meio de extinção do fogo seja o abafamento.

 

Como último exemplo de agente extintor temos o Gás Carbônico, que também é conhecido como dióxido de carbono ou CO2. Ele é um gás mais pesado do que o ar, sem cor ou cheiro, não condutor de eletricidade e não venenoso, apesar de ser asfixiante.

 

O gás carbônico age principalmente por abafamento, e por não deixar resíduos nem ser corrosivo, é um agente extintor apropriado para combater incêndios em equipamentos elétricos e eletrônicos sensíveis.

 

Veremos agora uma tabela relacionando estes agentes extintores com o processo de extinção, o elemento retirado, a classe de incêndio e o combustível. Esta Tabela essa disponível para download.

 

Na tabela podemos analisar todos os elementos atuantes e a relação entre os agentes extintores e as classes de incêndio.

 

Para incêndios classe A, onde o combustível são madeiras, papeis, plásticos, tecidos, entre outros, utilizamos extintores onde o agente é a água, ou os extintores conhecidos como ABC.

 

Para os incêndios de classe B, que são incêndios de líquidos inflamáveis podemos utilizar extintores de espuma, pó químico e de CO2.

 

Preferencialmente deve-se utilizar o extintor de espuma para líquidos inflamáveis.

 

Para os incêndios de classe C, que envolvem equipamentos energizados podemos utilizar extintores de pó químico e de CO2.

 

Recomenda-se a utilização do extintor de CO2 evitando danos ao mesmo.

 

Por fim, para incêndios da classe D utilizamos outro tipo de extintor, o de pó químico específico.

 

Abordaremos agora o passo a passo de como manusear um extintor de incêndio, além dos procedimentos a serem seguidos em caso de incêndio.

 

Como manusear um extintor.

 

1)  Primeiro deve-se retirar o aparelho do suporte levando-o até o local do fogo.

2)  No segundo passo é preciso romper o lacre puxando e torcendo o pino de segurança.

3)  Depois, deve-se retirar a mangueira ou difusor do apoio e direcionar para a área do incêndio.

4)  Por fim, o quarto passo é acionar o gatilho até o fim do curso atacando o fogo em sua base.

 

É importante destacar que ao usar o extintor deve haver uma distância de segurança em relação ao incêndio observando se existe algum risco.

 

Nesta situação, vemos que foi respeitada uma distância de segurança, lembro que esta distância é relativa pois, ela pode variar de acordo com cada situação de incêndio.

 

Neste caso específico, devemos nos preocupar além de outros riscos com o risco de explosão do carro próximo ao fogo.

 

Para se definir a distância devemos observar alguns riscos como o de queimadura, explosão, desmoronamento, intoxicação ou asfixia devido a fumaça ou a gases liberados na combustão, entre outros riscos.

 

Veremos agora alguns procedimentos indispensáveis que devemos ser seguidos em caso de incêndios.

 

Em qualquer situação de incêndio o primeiro passo é manter a calma, não corra, grite ou provoque tumulto. Depois acione o alarme. Após acionado o alarme aplique os conhecimentos adquiridos buscando apagar o fogo caso o incêndio esteja em fase inicial. Na situação em que o fogo não é mais controlável abandone o local e acione o corpo de bombeiros, não utilize os elevadores e lembre-se de manter as portas destrancadas.

 

Caso haja fumaça excessiva caminhe próximo ao chão ou utilize um pano úmido, no nariz.

 

Por último é sempre bom lembrar que a sua vida é mais importante do que objetos ou bens materiais, logo não procure resgatá-los em caso de incêndios.

 

Terminamos aqui nossa aula sobre os extintores e seus agentes extintores, relacionamos cada extintor com o incêndio específico e as medidas a serem tomadas em caso de incêndios.

 

 

Prevenção e Combate ao Incêndio

 


Vamos estudar o tema atmosferas explosivas, com a qual iniciaremos nossa aula. Nessa aula falaremos também sobre as brigadas de incêndios.

 

Atmosferas explosivas consistem em uma mistura de substâncias inflamáveis na forma de gás, vapores, poeiras, ou fibras com o ar, sob condições atmosféricas na qual após se atingir o ponto de ignição, a combustão se propaga rapidamente em toda a mistura provocando a explosão. Simplificando: é uma área onde existe a possibilidade de ocorrer explosões.

 

Observe que não foi mencionado substancia sólida e nem liquida inflamável, pois a atmosferas explosivas refere-se a substancias suspensas no ar.

 

Vejamos agora uma representação gráfica de uma atmosfera explosiva, um tanque de combustível. É um local sujeito a “probabilidade” da formação de uma atmosfera explosiva, pois o combustível pode liberar gás inflamável na atmosfera interna do tanque. O calor de uma simples lanterna para verificar o nível de combustível pode causas uma explosão, pois, como sabemos, quando os três elementos: comburente, combustível e agente ígneo são encontrados simultaneamente, temos a explosão.

 

O local onde existe a probabilidade de formação ou existência de uma atmosfera explosiva deve ser classificada e sinalizada.

 

Os principais pontos para a classificação das áreas são:

 

ü Verificar a presença ou possibilidade de presença de substâncias inflamáveis: gases, vapores, poeiras e fibras.

ü Verificar as características das substâncias presentes como:

 

ü O limite de inflamabilidade ou Limite explosivo que são, os limites de concentração de vapores inflamáveis entre os quais uma mistura gasosa é explosiva ou inflamável.

 

Uma mistura abaixo do limite inferior é dita “pobre” e uma mistura acima do limite superior é dita “rica”. Tanto a mistura “rica” como a “pobre” estão fora dos limites para poderem queimar ou explodir. A mistura pobre não possui combustível suficiente e a mistura rica falta oxigênio para a combustão.

 

Por fim, deve-se verificar os equipamentos e instalações com atenção especial, como por exemplo, a ventilação que influencia na concentração da substância.

 

Observe este quadro, nele relacionamos locais industriais e urbanos onde podemos encontrar combustíveis capazes de criarem atmosferas explosivas em diferentes locais exemplificados.

 

Os gases e vapores industriais geram riscos de explosões nas indústrias de tintas, químicas, de petróleo dentre outras.

 

 

No meio urbano encontramos gases que podem causar explosões em postos de gasolina, distribuidoras de Gás de Cozinha, hospitais e etc.

 

Outros locais onde há riscos de explosões na presença de poeiras são as indústrias alimentícias, farmacêuticas e de madeira.

 

As fibras industriais também podem gerar riscos de explosões como exemplo, nas indústrias têxteis, de papel e celulose e de cereais.

 

Para nos proteger contra estes riscos de explosões podemos seguir alguns procedimentos e também contar com as brigadas de incêndios que falaremos logo mais.

 

Como sempre o primeiro passo é cortar o mal pela raiz, ou seja, impedir a formação de atmosferas explosivas. Substituir o uso de um líquido inflamável por outro não inflamável é um exemplo de como evitar o surgimento de atmosferas explosivas.

 

Melhorias na ventilação e a análise da concentração de gases inflamáveis, com detectores portáteis ou fixos.

 

 

Outra possibilidade de prevenção é a inertização, ou seja, diminuir a concentração de oxigênio, no local em que haja riscos de explosão.

 

No caso do risco inerente de explosão deve-se operar nestas áreas com o mínimo de trabalhadores possível, respeitando todas as normas.

 

Agora um pouco sobre as brigadas de incêndio. Elas têm um papel importantíssimo tanto na prevenção quanto na remediação dos incêndios.

 

A brigada de incêndio é um grupo de pessoas, previamente treinadas, organizadas e capacitadas dentro de uma organização, empresa ou estabelecimento com a função de realizar atendimentos em situações de emergência.

 

Em geral, estão treinadas para atuar na prevenção e combate de incêndios prestação de primeiros socorros e evacuação de ambientes.

 

As Brigadas de Incêndio serão exigidas, conforme legislação, em diversos locais comerciais, industriais ou residências multifamiliares.

 

Para isso, é necessário observar a NBR 14276, as leis federais, estaduais e as legislações realizadas pelo Corpo de Bombeiros, verificando assim a necessidade de criar uma brigada.

 

É importante ressaltar que cada Estado tem uma forma de dimensionamento de sua Brigada. Tanto a lei mais geral quanto a estadual estão baseadas na NBR, entretanto a legislação estadual é um pouco mais restritiva em alguns Estados, podendo mudar alguns requisitos.

 

Vamos ver agora algumas das principais atribuições de uma brigada de incêndio:

 

ü Conhecer o plano de emergência contra incêndio do local;

ü Avaliação dos riscos existentes;

ü Inspecionar as rotas de fuga para quando houver algum evento, não ocorrer nenhuma adversidade,

ü Inspecionar os equipamentos de combate a incêndio e primeiros socorros.

 

 

 

 

 

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